Poema que Fale da Vida
DOCE MATURIDADE
Quando a gente amadurece,
Quase nada mais importa...
Quer-se apenas, o ar pra respirar,
O sol pra se aquecer,
O nascer de mais um dia,
A hora pra comer
Um copo d água pra beber...
Quer-se que o dia termine
Quer-se ver o crespuculo vespertino
Deseja -se um bom sono,
Deseja -se ter um bom sonho...
Quer-se que o dia comece.
Almeja-se o sucesso dos filhos
Almeja-se curtir os filhos dos filhos
Almeja-se partir antes de todos...
E despedir-se com legados.
Quando se amadurece,
Sabe-se que nada se leva
E o que se deixa, é treta...
Nas mãos dos outros
Não vale o tanto que se queria.
Quando se amadurece...
Deseja-se descansar
Pensa-se na eternidade
Com uma paz na alma...
Pensa-se com calma.
As horas passam,
E a gente espera...
Espera-se o quê?
Régis L. Meireles
E que venham
Novas alegrias,
Novas oportunidades,
Novas conquistas,
Novos amigos...
Que seja um ano de paz!
Têm pessoas que te abraça, te beija e ainda diz que ama, mas pelas costas fala mal de você.
O que é isso?
- Falsidade.
Dormi e sonhei
com uma doce realidade
Acordei
Foi apenas um sonho
A realidade não é doce
Doce é a vida
com suas agruras e venturas.
Ver o belo é simples
Tão simples que passa desapercebido
Um entardecer
As cores do céu
As sombras
A vida.
Areia, água, céu, pessoas e prédios.
Uma ponte no meio, uma pitada de enquadramento, e a foto está pronta.
A receita da vida também é assim, pegue as coisas que tem e distribua de forma adequada e tudo ficará melhor. Querer incluir coisas que não dispomos torna tudo mais triste.
Em uma rua deserta vejo pessoas
que amam verdadeiramente o próximo,
perdoam sem resquícios de magoa,
amam sem egoísmo, sem ciúmes doentios,
ficam felizes ao ver o próximo feliz, porque,
se alegrar com a alegria do outro
é o ápice da evolução humana.
Trabalhar para poder usufruir a vida, essa é uma meta de todos.
Apenas trabalhar sem tempo para nada, única opção de muitos.
Conseguir uma boa qualidade de vida, realidade de poucos.
Caso queira saber-
Tenho que cair na real,
Ver que tudo já acabou,
Ver que tudo aquilo que a gente viveu, já passou.
Passou e tenho quase certeza que não volta mais,
E lá na frente, quando lembrar-me de ti, poderei sentir paz
Éramos ligados por esse amor que hoje em dia já não cresce,
Mas é normal, a conexão as vezes enfraque.
Essa letra pode ser triste ou feliz, dependendo de como vais entender,
Mas o real motivo dela é falar que não consigo te esquecer.
Olho fotos e sorrio
por um breve momento,
até que a realidade me bate e mostra como aquilo agora é meu tormento.
Sinceramente não sei mais
O que vou fazer,
Sonhamos sonhos estúpidos que sabemos que não vão acontecer.
As nuvens andam,
O sol parece que não.
Tudo isto gira...
Sem eu ter uma razão.
Brilha forte, o sol,
E este me ilumina,
Questiono-me porquê.
Se calhar é cedo,
A vida é uma menina.
O tempo passa a voar,
E eu vou ficando atrasado.
As nuvens começam a descarregar,
Para que eu fique constipado.
Pareço uma nuvem que satura,
E dos poemas faço a precipitação.
Contudo, sou apenas um Homem que atura
Sem ter uma razão.
Enfim...
Gostava de viver!
Mas sobreviver é única opção.
Gostava de viver da razão,
Sobreviver é com o coração.
Se imagina cria
Números são bens materiais
Que todos tendem colecionar,
Tenho efeitos colaterais
Pois a vida pode não tardar.
Tudo é invenção,
Tudo é por intenção.
Com nada era perfeito
e com pouco "conceito".
É efeito de quem imagina,
Criadora da evolução,
Até sou a favor desta doutrina,
Não chegando ao ponto de ser Poluição.
Não tenho números, tenho letras.
Mas estas são pra mim,
Textos preencham gavetas,
Números não, enfim.
Vale
Uma vida vale!
Vale o sorrir, vale o amar
Vale beijar, vale abraçar.
Vale o que vejo e o que apenas sinto.
Vale o viver, vale o infinito!
Ausência
Separada, apartada...
Cada caminho trilhado leva a nada.
Afastada, desconectada...
Cada dia vivido é sempre, pra alguém, o fim da estrada.
O cenário montado.
Quanta gente lado a lado.
(Des)conhecidos sofridos...
Cada um seu papel a sério sabe... deve ser levado.
A peça continua...
Embora muitos já tenham dela se ido.
Indiferença... não faz a menor diferença.
A minha... a sua presença.
Se você no palco está... se eu no palco estou...
Ou... se já tenhamos embora ido...
Ninguém nota a nossa ausência.
Não há lugar pra vida onde há morte
De brilho destituída... sem vida.
Pálida, álgida... linda e mórbida... da vida subtraída.
Coração de gelo não mais se enternece com seu triste apelo...
Coração vazio – de vida –, desabitado...
Coração despedaçado.
Ele aqui onde se diz que a vida... num vácuo, na verdade,
Está a seguir só, mórbido... desesperançado...
Sua mão ao tocar a dela... como mil vezes antes, tremeu.
Cadê aquela corrente elétrica a que estavam acostumados?
A falta de vida... o poder da morte... quem a escafedeu?
Toca ele mais uma vez seus lábios de carmim... tantas vezes beijados...
Sente-os desbotados... não se movem... comprovam: está tudo acabado.
`Pobre moço triste’ - uma voz sussurra...
Ah Camões! Teu verso aqui cabe tão bem...
Oh! “Alma minha gentil que te partiste...’ por que partiste!?
Nunca antes havia achado a vida tão triste.
Nunca tinha vivido uma vida tão escura.
Um vento gélido soprou...
A morte o que da vida levou?
Um calor que não mais existe...
A morte o que da vida deixou?
Ele mórbido, entorpecido... de toda vida esquecido....
Segue a continuar... completamente sem sentido.
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida... (...)
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Até quando, meu Deus?
Até quando, meu Deus? E tenho feito esta pergunta, desde quando eu nasci.
Vejo a vida como se ela fosse um filme ou uma novela. Tudo parece ser muito repetitivo ou cansativo.
Vejo as pessoas como se fossem personagens, passando por inúmeras fases... Vivem os seus dramas e vinganças, suas paixões, alegrias e tristezas, constantes ou não... Amores, idas e vindas, glórias e derrotas, realizações e frustrações.
Tudo o que um ser humano vive na própria pele, enquanto está encarnado. Me canso, ao assistir o meu próprio filme, novela ou teatro... Assim como me canso... ao assistir o filme da vida alheia também.
Mas, na simplicidade da vida, eu sempre encontro uma certa beleza, um certo encantamento... e isso me transmite paz.
Se não é complicado, difícil, se flui apenas... é algo belo, transcendental!
A besta humana, quando não complica a vida... faz brilhar a sua essência divina, assim como o sol faz, todos os dias... ao nascer...
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