Poema que Fala do poema
"Não ouça a voz do seu coração.
-Coração não fala!
Ouça sim, a voz do seu pensamento!"
☆Haredita Angel
-Gente Sociável, vai aonde não quer ir...
-Faz coisas que não quer fazer...
-Fala o que não sente com gente que nem gosta...
-Sou índia!
☆ Haredita Angel
Um minuto...uma pausa...um instante...
Encontremo-nos com a nossa alma...
Quem sabe ela nos fala, se já fomos "nós mesmos" em algum tempo ou lugar...!
☆Haredita Angel
Despedida
Há momentos na vida, que não dá prá calar!
A boca fala o que a alma sente,
e grita todo o horror da dor...
As correntes se rompem...
Os sentimentos transbordam diluídos em lágrimas...
Magoa-se, quem nos endureceu o coração...
Perde-se quem na verdade nunca se teve...
Luz, que não reluz...
Vida, que não se refaz...
Parto, partida, ida, sem volta...
Adeus, até nunca mais!
☆Haredita Angel
É proibido desistir de tudo o que você mais quer.
Respira fundo, fala com Deus e vai;
-Vai na crença...
-Vai na raça...
VAI!
☆Haredita Angel
"Preste bem atenção
naquilo que te irrita
pois fala do teu Eu.
Tudo é espelho!"
☆Haredita Angel
11.12.2022
"Sonho que sonho...
Melodia que componho...
Medo medonho,
de te encontrar e não
saber falar TE AMO!"
Haredita Angel
02.11.20
"Não sou muito boa em calar
os meus sentimentos.
Minha alma tem boca e fala desavergonhadamente!"
Haredita Angel
19.04.21
DEIXA IR
Tem momentos na vida que o destino fala mas alto do que a nossa vontade e o nosso querer. Queremos muito algo em nossa vida mas nunca chega, e o dia que chega vai embora , demorou mais do que quando chegou, que loucura é o destino e a vida.
Agora que ta saindo, deixa ir...
Se não soube se manter, deixa ir...
Se não sabe cuidar, deixa ir...
Deixa ir , deixa ir....
Não se lamente, chore, sofra mas deixa ir ...
Porque a teoria é lógica , se esta indo e porque não tinha como ficar, ou nem era para chegar, porque para ficar tem que haver o maior dos sentimos : amor...
Se nao tem amor, deixa ir...
É simples assim
PROFESSORINHAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A dose certa de afeto
na fala mansa e pautada,
extrai o pólen mais doce;
mais delicado e secreto
que a professora conduz...
... ... ...
Que vai na luz de seus olhos
dentro dos olhos em flor...
... ... ...
Achando amor e aconchego,
são feito balas de neve,
açúcar fino e suspiro,
nos doces dons que remetem...
... ... ...
Professoras derretem no céu-da-boca...
REFLEXÃO ANTI-JOGO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Só se fala em vencer; chegar na frente; fazer a diferença... temos que aprender a empatar; chegar junto; fazer a igualdade.
PALAVRA FÉRTIL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Fala branda e pausada chega e pousa;
logo adentra os ouvidos desarmados;
ousa mais, vai mais fundo e se aconchega
onde o chão dos sentidos é mais fértil...
Grito, não; grito é fala de festim;
chega e sai sem cumprir o bom papel;
rouba o sim, mas o sim é negativo;
é artigo ilegítimo e não dura...
Os arroubos nos tiram de quem somos,
nossos pomos forjados apodrecem
sobre galhos doentes; ressequidos...
A palavra que chove de mansinho,
tece ninho; põe ovos; dá ninhada;
tem raiz; alicerce; consistência...
INDIOMA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Brasileiro fala
corretamente.
Pra ser franco e direto.
Se considerarmos
que o idioma
de nossa gente
é o português incorreto.
MALÍCIA ÉTICA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sempre fale bem daquela pessoa que você sabe que fala mal de você. Não faça isso por bondade, mas por malícia, mesmo. Malícia ética de quem sabe que o tempo e as comparações de comportamentos desenharão seu prestígio; sua boa imagem. Ao mesmo tempo a maledicência, por si só, corroerá por completo a falsa fina estampa de quem a exerce. Você não precisa fazer nada para se defender. A própria convivência de seus afetos com os maledicentes derrubará todas as máscaras.
AS PRIMEIRAS PALAVRAS
Demétrio Sena, Magé – RJ.
O pirralho do vizinho demorou bastante a falar. Começou com mais de três anos. Mas era uma criança esperta. Começou logo a brincar na rua e sabia brincar de tudo. Jogava bola, jogava pedra em cachorros e gritava mais alto que todos os meninos.
Quando iniciou as falas, ficou muito tempo com um vocabulário escasso. Além disso, falava tudo truncado. As duas primeiras palavras que aprendeu a falar, não saíam de sua boca. Ele sempre as dizia em alto e bom som. Às vezes em separado, e às vezes tão juntas, que pareciam a mesma palavra. Levei meses para saber o que significavam pôia e calalo. Não houve dicionário que decodificasse para mim. Procurei em tudo quanto é canto, e nada. Nenhuma fonte. Nenhuma pessoa soube me dizer.
Só tive como saber o que eram pôia e calalo, no dia em que o moleque levou um tombo e a mãe correu, em desespero, para socorrê-lo com álcool iodado. Quando a pobre mulher passou o álcool no joelho ferido do menino, rapidamente compreendi o que pesquisei por tanto tempo, sem nenhum resultado. Também percebi que nunca estive só em minha ignorância com relação ao vocabulário estreito e complexo da referida pestinha. Em especial, no tocante ao mistério dos dois inseparáveis e distintos vocábulos.
Todos ficaram visivelmente assustados e boquiabertos com a imediata compreensão das tais palavras complexas, ao escutarem os gritos desesperados do menino: “Chega, mãe! Chega, mãe! Essa Pôia tá doeno pla calalo!”.
Há quem me dera pudesse falar de ti,
como quem fala de um amor correspondido,
com a segurança e estabilidade de um porto,
que está sempre no mesmo lugar.
Faça-me sorrir, fala-me de amor
Há raras coisas imutáveis e poucas verdades absolutas, o resto são apenas crenças espalhada ao vento, como se fossem aquelas.
Há outras verdades que a desilusão pode extirpar, como se nunca tivessem existido e quando pronunciadas, nos soa aos ouvidos como poesia, como a beleza das flores que murchamda noite pro dia, entre elas está o amor que por, às vezes, não ser correspondido como um simples sorriso, nos faz pensar que não existe.
Talvez não exista, tão real quanto o ar, o sol ou a luamas, mais sutil, como asflores que precisam ser regadas, quase todos os dias.
Há tantas outras coisas que não existem e seguimos repetindo, falando, curtindo, como um intervalo entre um ano e outro e tantas datas que, se não fosse pelo calendário do comércio, já teriam sido ceifadas pelo esquecimento.
Na letra da música "Joana Francesa", de Chico Buarque diz "Mata-me de rir, fala-me de amor", como um desabafo de alguém que perdeu a fé ao fazer tantos votos ou promessas e não alcançar o seu pedido.
O amor é tão inexistente quanto todas as formas de fé e ainda existe, embora seja mais falado do que vivido.
O amor é tão real quanto a vida que flui como um rio, independente dos nossos desejos.
O amor existe e brota onde quer, o que o faz perecer é o gênero humano, ao permitir que a descrença e o egoísmo transforme o solo fértil num lugar árido, onde não germina coisa alguma.