Poema que Descreva uma Pessoa
O que é pra sempre?
Quem é capaz de medir?
O pra sempre é tempo ou desejo?
Não me interesso em saber.
O inesquecível basta.
Então deixe-me fazer uma massagem em você, e se deixar eu vou
Ser ombro onde você pode chorar,
assim, vou cuidar de você, mesmo sem você notar,
e vou estar por perto sempre que precisar.
Nem precisa chamar!
Não apago teu rosto, apenas fecho nosso álbum depois de marejar as vistas de saudade.
Não apago teu rosto. Para isso teria que apagar a poesia dos meus olhos.
E fechando os olhos não apago teu rosto. Como reflexo de tal ação meus lábios balbuciam teu nome.
Os que viram os céus não podem se calar, mesmo sabendo que palavra alguma dará conta da beleza contemplada.
A fantasia colore nosso mundo
faz nossas mentes brilharem
Nossos corações sentirem
Nossos sonhos vivem
junto com tudo
Não espere que um
adolescente seja
adulto, apenas
deixe ele melhorar
no tempo dele,
ajude ele, porque na
maior parte do
tempo, os
adolescentes
sentem e precisam
de apoio, como
qualquer um :)
Se ame. Porque se tem uma coisa que eu sei, é que as pessoas não precisam mudar, cada uma tem suas próprias habilidades, e
cada um está ótimo do jeito que está
melhorar x mudar
Eu não funciono se eu for obrigada.
Ou pressionada. Eu
preciso de
liberdade,
espaço e
independência,
Se não, só me
resta a bagaça
Como esquecer:
Faça uma loucura intensa ( mas não mortal)
Depois, chore, sorria, sinta com Força!
E finga que nada disso aconteceu
Se foque TOTALMENTE em seguir em frente e fazer o que te faz bem
Quando eu flerto no espelho
O mundo para nesse pequeno momento
É ver beleza no rosto, olhos, cabelos
É sorrir feliz e sem jeito
Começo a gostar do que eu vejo
É leve, e divertido
Flertar comigo no espelho
Voltar ao passado, nem sempre é ruim
Pois as vezes só voltando pra trás
Pra descobrir o que estava na frente do meu nariz
Como enlouquecer- tutorial
É impossível escrever pelo menos uma frase quando tudo está de pernas para o ar, mas cá estou meus amigos, provando mais uma vez que depressivos sabem escrever.
As ideias vêm e vão, não vejo nada, não escuto nada, apenas uma música brasileira fazendo eco na cabeça por conta de malditos vizinhos. Vozes dizem o que fazer a todo momento – Vá na cozinha e dê um fim a isso tudo. – É o que elas dizem. Acatar ao seu comando? Não. Sentir a cabeça doer e o coração arder dia após dia parece ser uma alternativa bem melhor segundo a vontade alheia. As vozes estão fazendo enlouquecer, odiar, maltratar. As vozes matam, machucam e o cheiro do cigarro é cada vez mais forte.
O paraíso em alguns minutos, a água escorre e vai embora igualmente as ideias, são os únicos momentos de paz. Um milhão de coisas, elas batucam a cabeça e tomam a mente. Quando se está cansado o corpo manda deitar e não deita, o cérebro é mais divertido e gosta de ficar lembrando de alguns momentos do passado, uma dica: não são momentos legais. Sem pé nem cabeça vive o homem, andando para lá e para cá de acordo com as regras do capitalismo, nem um momento de paz. Barulhos e zoadas giram a cabeça e fazem o silêncio parecer sexy.
Pessoas não existem, eles deixam tudo triste quando vão embora. É melhor alguns minutos no paraíso do que ver tudo ficando cada vez mais cinza, mas o cinza é legal, ele faz as coisas ficarem claras. E esse, meus amigos, é mais um dia da menina feliz.
Chove bastante aqui dentro
Venta forte
Inverno-me.
Ao invés de praguejar
Varro as folhas caídas
Agradeço o beijo da brisa
E tento preservar os galhos
Até o meu próximo florescer.
Os poetas escrevem sobre verbos que perdem sua função, ficando inanimados, diante de certos substantivos próprios.
A pontuação é quem o ajuda no discorrer de suas histórias . A exclamação é quem diz;
- tem uma emoção sendo contada.
O “pão nosso de cada dia” não é uma oração que visa o pão como um bem próprio, mas, sim um pedido de socialização deste pão.
Um pão que não deveria ser só meu ou estar apenas em meu poder já que o pão e o pai, como diz na própria oração, deveria ser nosso.
Pedir apenas o pão de cada dia é uma denúncia clara que o Cristo é contra o acúmulo de bens.
Vc não ver
Mas eu me corto todo dia pensando em te ter
E vai doer
Mas dói bem menos do que isso que sinto por vc
Eu estou desesperado
Prestes a me jogar do telhado
Mas antes decidi te escrever
Pq sei que um dia vc ainda vai me querer
Tá passando td na minha cabeça agora
E que tenta me fazer mudar de opinião
Mas eu já tô morto
Não tem explicação
Não sei se foi as estrelas
Ou a constelação inteira
Tentando me fazer desistir
Mais o que eu queria era ter vc aqui
Antes de cometer essa loucura
Que parece mais uma aventura
Queria te dizer:
I died for you!
Como árvore permaneço no mesmo lugar
resistindo as intempéries das estações.
Resoluto e ao mesmo tempo submisso às
novidades de cada novo amanhecer.
As pragas até queimaram minhas folhas,
mas não deixei atingirem meus frutos.
Minhas raízes estão ainda mais fincadas
minha copa a cada dia menos utópica.
Após me restabelecer decidi que vou morrer
de finitude, não de fatalidade.
Minha esperança é que o vento leve
partes saudáveis de mim e polinize um
futuro que não verei.
Sou um amontoado de pedaços, onde moram partes que não nasceram em mim e hoje florescem em um corpo que é, de algum modo, meu. Tenho um pouco de todos e todos têm um pouco de mim, vejo-me espalhado.
Esse eu sem nome, essa parte que nasceu em mim e agora habita em outro corpo, ainda sou eu. Desgasto-me com velocidade absurda, meus fragmentos se espalham por toda parte. Sinto-me completo somente quando estou disperso.
Como um galho arrancado da árvore e plantado em nova terra. Como a árvore que viaja através de suas sementes, eu vivo nas entranhas alheias.
Assim, quem busca a perfeição humana se perderá, pois não há encaixes perfeitos em pedaços distintos.
Não derramem lágrimas onde descanso,
Pois não estou lá, não sou apenas pó.
Sou o sussurro do vento nas árvores altas,
Sou o brilho das estrelas na noite calma.
Sou a melodia suave da chuva ao cair,
Sou o calor do sol que abraça o dia.
Quando sentirem falta da minha presença,
Basta olhar ao seu redor, e lá estarei.
Em cada riso, em cada abraço apertado,
Em cada brisa que acaricia o rosto amado.
Não derramem lágrimas onde descanso,
Pois meu espírito vive na eternidade do amor.
Viver por vezes parece ser apenas adiantar o trabalho do dia seguinte. No domingo, já estamos pensando na segunda-feira, na terça-feira, já estamos de olho na quarta-feira, e assim por diante, sempre um passo à frente do dia presente. Com tanta antecipação, acabaremos vivendo um mês a menos.
Nossa mente, assim como a vida, é uma tecelã desatenta que não distingue entre fios de ouro e fios de sombra. Ela não seleciona memórias como boas ou más; simplesmente as deixa dançar ao sabor do vento da lembrança. Daí o perigo de se viver de amanhã.
O tempo, esse trapaceiro imprevisível, teima em desafiar nossas noções de permanência, sempre nos lembrando de sua natureza efêmera. No entanto, no meio desse emaranhado de efemeridades, o amor emerge como um oásis de eternidade. É nele que residem todas as histórias que o tempo já arrastou consigo, como conchas preciosas depositadas na praia do coração.
Sempre que puder desperdice simpatia, pois é o amor que empregamos no cotidiano dos nossos dias que nos fará celebrar não apenas o tempo que já vivemos, mas também o tempo que ainda teremos para tecer novas memórias e se encantar com suas infinitas possibilidades.