Poema Quase de Pablo Neruda
Que Deus lhe dê a graça de chegar ao lugar mais bonito que já é seu, mas que você ainda não conheceu porque precisa ir até lá...
O homem, o indivíduo humano, é o portador do conhecimento efetivo. O conhecimento enquanto bem social é apenas conhecimento potencial, é coleção de registros e convenções que, para tornar-se conhecimento efetivo, deve ser efetivado, atualizado na consciência do indivíduo vivente.
- Você tem alguma ideia do quão feliz você me faz sentir? - Ele murmurou.
- Sim… Eu sei exatamente. Porque você faz o mesmo a mim.
Eu precisava de ficar pregado nas coisas vegetalmente e achar o que não procurava.
Ninguém determina do princípio ao fim o caminho que pretende seguir na vida; só nos decidimos por trechos, na medida em que vamos avançando.
O fato de que sou escritora: uma mulher escritora, não uma dona-de-casa que escreve, mas alguém cuja existência, em sua totalidade, é comandada pelo ato de escrever.
...E ela virá me abrir a porta como se fosse uma velha amante. Sem saber que é a minha mais nova namorada...
Dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.
Escrever a própria essência, é contá-la toda, o bem e o mal. Tal faço eu, à medida que me vai lembrando e convindo à construção ou reconstrução de mim mesmo.
Se o escultor despreza a argila, terá de modelar o vento. Se o teu amor despreza os sinais do amor a pretexto de atingir a essência, o teu amor não passa de palavreado
Há momentos em que a luz miúda nos revela muito mais que mil holofotes. Chega de vida complicada. Eu preciso é de simplicidade!
Só no plano do indivíduo autoconsciente é que o conhecimento pode adquirir validade: só na consciência individual vivente se realiza a prova apodíctica, só o indivíduo tem acesso efetivo às verdades universais, enquanto a coletividade deve se contentar com fórmulas mais ou menos convencionais — ou consensuais — de uma verdade meramente potencial.
Escrevia-a com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio.