Poema Primavera
As quatro estações do ano
É no outono da vida que a gente lembra, que já se foram a primavera e o verão e que o inverno se aproxima.
Das possíveis comparações, já passamos pelas cores alegres e fortes, já deixamos as temperaturas amenas, já erramos e tivemos as nossas chances de aprender para acertar.
Agora partimos para um certo recolhimento, as feições se tornam mais sérias, mesmo que a gente não queira e tente disfarçá-las.
Cada estação tem as suas belezas, mas é importante que a gente esteja vestido de acordo e esteja sempre preparado para uma retirada rápida e estratégica.
Quando o jovem erra a gente perdoa e diz que foi um engano. Quando um velho erra a gente diz que repetir os erros é burrice.
E, a qualquer tempo, para um coração gelado pode aparecer um casaco antigo, esquecido em algum canto da memória.
Encontrei um resto de primavera passada...Tentando viver dentro de você... Encontrei também, você culpando o mundo por todo seu sofrer...
Um coração fechado que não quer mais amar... Um céu de estrelas se formando bem diante de teus olhos fechados que morrem pela ingratidão daquela pessoa que não quer te valorizar... Que este amor que sente...
Mantenha o sonho em seu caminho!
E não uma amargura absurda de quem não enxerga um palmo diante do nariz...
São paixões cegas que não mostram a real pessoa que você pensa amar...
Acredito piamente que o nome dela é primavera...
Quimera? Não, não, se for, é o absurdo mais lindo, mais forte, ao mesmo tempo mais doce que minha vida já viveu para ver...
Quem?
Aquela mulher? Sim, ela mesma!
Que passa o ano inteiro segurando as pontas daqui, dali...
E ainda assim, está sempre a sorrir,
E ainda assim, está sempre a florir,
Cuja flor, a mais valiosa que já vi...
Cuja cor, é furta cor...
A cor de todas as mulheres!
Amor de primavera
(Marcel Sena)
Amor de primavera
Lembranças de uma triste quimera
Amor que vem, amor que vai
Num cuspido estranho logo se desfaz
Tórrido amor sarcástico
Amor desenfreado,
Um híbrido bastardo.
Agora despenca outrora capenga.
Hoje é luz, seduz.
Amanha destoa numa névoa repousa
Esbraveje, pestaneje se chicotei.
Ignore, finge que adora.
Minta, iluda, coma a carne crua
Amor de primavera, flutuando num barco a vela
Destino destemido, buraco negro, algo desconhecido.
Serão os elísios? ou Aqueronte?
Moeda de ouro, leve no bolso.
Lembranças o barqueiro não carrega
Então esqueça... Beba... se drogue
Pegue seu chicote
Amor de primavera s... La ele repousa
Lugar inóspito, gélido e quente.
Sereno e estridente
Descanse já é tarde
Congelado e queimado pra eternidade.
by: Marcel Sena
RECORDAÇÕES
Vento traz de longe o perfume
qual lembrança da primavera antiga,
o amargo gosto do beijo
a rosa de pétala ferida.
Vento traz de longe a folha
que o outono maltratou,
o incenso amargo
de promessas de amor.
“Primavera de amor” Poema!
Ah! Quem me dera que isso, como outrora, ainda nos comovesse!
Ah! Quem me dera que ainda juntos pudéssemos agora ver o desabrochar da primavera!
Saíamos como os pássaros e a aurora...
Sobe o luar ver o orvalho molhar o chão...
Sobre os troncos sentávamos sorrindo...
Teu sorriso maroto e olhar de menino.
Com cheiro de rosa recendia...
O desejo e beijos de fogo palpita.
Então eu o via...
A alma da terra gorjeava e ria...
Nascia a primavera...
E um grande amor nos com sumia.
O brilho do amor estava nela
Os raios de sol em cada manha
A primavera aflorando sua pele
A vontade de voar ao vento
Liberdade em pensamentos
O querer e poder dos sonhos
A plenitude de tudo aquilo
Que não foi dito ou planejado
A doce ternura no amanhecer
O perfume dos desejos
Um gesto de amor.
Canção e Primavera
Tem uma canção que fiz pra ela,
ah! quem me dera a primavera,
por mim cantasse esse amor.
Com as suas flores perfumadas,
oferecendo pra minha amada,
o que o meu coração calou.
É que eu sou tão desafinado,
e quando estou emocionado,
gaguejo mudo de temor.
Mas se o desabrochar de primavera,
encanta tanto os olhos dela,
quem sabe perfumando a canção,
ao sons das cores a florir,
o meu amor,
minha canção quisesse ouvir,
olhando pros meus olhos a sorrir.
FLOR PELEGRINA
E eu que não sei quase nada
sobre as flores de outrora
da primavera que trazes
pluriflora, aflorar.
Na noite de partida, o teu pólen
que brilha na brisa da noite
convida-me a um momento de
embriagues, nem pensei
parei, fiquei, gostei...
Admirei! Observei, fixei
meu olhar discreto em teus movimentos
teus gestos, em teu balançar
encheste meu copo com o mel
de teus olhos, me convidaste a ficar.
Entorpecida pelo luar
e tudo que a noite nos dá
me seduz, me conduz
com suas folhas a me abrigar
tudo preenchido está, e nada está vazio
preciso do teu corpo quente, estou sentindo frio.
Me envolver me elucidar, em meio a tuas pétalas
viajar, afagar e te degustar
deixa chover, deixa ventar, deixa faltar
só quero te sentir, sim, vamos nos torturar
pois a noite ainda dura
e agora sempre durará.
Em suas raízes desprendidas
aguardei a sua despedida
flor nativa, querida
não estais fixada em nenhum lugar
sei que continuas a peregrinar
o mundo é teu, flor Jucá.
Hoje, finalmente acordo
E percebo algo diferente.
Não por ser mais uma bela manhã de primavera,
Estação mais florida do ano,
Nem por acordar em mais uma bela manhã e
Ter mais um novo dia para ser vivido,
Mas sim,
Por encontrar em alguém,
O que há tempos não encontro, à fonte.
A muitos procuro,
Ouve sofrimentos,
Derrotas...
Entretanto ao meu despertar em meio à
Flores de pastos e bosques,
Encontrome num ambiente límpido
E arborizado,
Onde passaros cantam,
Borboletas bailam,
E o vento refresca...
Então finalmente reflito,
“Não havia fonte a ser encontrada,
Pois já achara".
Dê-me tuas mãos
Dê-me tuas mãos
É só o que lhe peço,
Tão lindas e suaves
Como a primavera que se aproxima.
Empresta teu toque
É só o que lhe imploro,
Deixa eu sentir uma vez mais
Tua pele rasgar a minha como seda.
E teu cheiro tomara conta de meu quarto,
E eu rogo para que nunca saia de mim,
Pois a doçura de teus gestos já não cabe
Em meu olhar, é preciso de tempo,
De todo o possível, para poder lhe amar.
Flor da Primavera
O doce de tão doce, amargo se tornou.
A chuva fria, fina, lava a alma,
os olhares não negam,
o fim se aproxima, a flor da primavera morre.
O toque no vazio, o corpo presente o pensamento ausente,
o sol não ilumina a lua não brilha,
o beijo não mais me alucina.
Sem norte, sem rumo, sem pudor,
assim fica um homem sem amor,
Sem teu amor.
Ela
E lá estava ela,
Bela como todo esplendor,
De uma linda primavera,
Sua feminilidade esta a flor da pele.
Olhar radiante,
Como o mais belo raio solar,
E dela, apenas dela,
A beleza se sobre sai.
Como uma leve brisa
Passa e me distrai,
Magnetiza, hipnotiza,
Com todo seu carisma.
E todos os versos que faço
São dela, todos para ela,
Pois é dela meu encanto,
É por ela que eu sonho tanto.
Se você, como eu ( quem dera)
também quisera,
não me deixasse à espera
ia ser primavera
e não só sonhos e quimeras;
Amor deveras!
Se você quiser como eu quero, com esmero
só um pouquinho mais,
tristezas não mais...
são meras
são meras
são meras.
Se você quiser como eu peço,
nada mais eu peço.
Quem dera...
quem dera...
quem dera...
Bela Primavera
***
- Com o chegar da primavera, há uma imensidão de cor, a vida vira emoção, decorada de paixão com toque de amor.
***
- Um amor maravilhoso, que exala seu perfume, o perfume dos desejos, e o despertar dos ciúmes.
***
- Primavera encantadora;
- Primavera deslumbrante;
- As noites são mais felizes para os eternos amantes.
***
- Nos dias de Primavera os jardins todos florescem as esperanças se renovam e a magia da natureza acontece.
***
- E o vento matinal, vai chegando de mansinho, beijando todas as flores, uma a uma com carinho, lançando o pólen ao ar para depois fecundar, novas plantas vão gerar e seguir os seus caminhos.
***
- Primavera linda Primavera a mais bela das estações, onde o poder do criador fala a todos corações.
Myro Lopez
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