Poema Primavera
Vem! Somente vem.
Onde estás oh musa inspiradora?
Onde estás oh primavera?
Venha para bem perto de mim,
Para que possa sentir o seu cheiro interminável
Oh! Meu doce Jasmin
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa viver os tempos não vividos
Vem para que eu possa ouvir a sua voz melódica a murmurar em meus ouvidos
Vem para bem perto de mim
Para que possas inspirar-me a escrever rimas soltas,
Sonetos ou até mesmo rimas emparelhadas
Vem para bem perto de mim,
Para que eu possa ver os teus brilhantes olhos que iluminam os meus passos quando me inspiro e transpiro
quando suspiro e expiro
Quando solto poesias e rimas
Vem até mim,
Para que eu possa tocar o seu corpo africano até ao anoitecer,
Quiçá até ao amanhecer,
Porque contigo quero adormecer
Vem meu amor,
Porque quero estar contigo,
Após o amanhecer,
Até o entardecer.
Vem,
Porque eu te amo.
Conto do Desmantelo Azul
Uma vez, durante a primavera, eu vi o mar. Era fim de tarde, eu era criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro, no horizonte, do céu azul com um mundo de espelho azulado com moldura azul-dourada invadiu meus olhos, arrebatou minha alma. Nunca nada mais enxerguei.
Uma vez, durante a primavera, ouvi o mar. Era fim de tarde, eu criança era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro do marulho azul com o silêncio azulado do infinito estourou meus tímpanos, ensurdeceu minha alma. Nada nunca mais ouvi.
Uma vez, durante a primavera, cheirei o mar. Era fim de tarde, criança eu era, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro da maresia de azul salgado com o aroma celeste de um céu azulado quase noite entranhou-se pelas minhas narinas, embrenhou-se em minha alma.
Nunca mais nada cheirei.
Uma vez, durante a primavera, degustei o mar. Era fim de tarde, era eu criança, pouco mais de seis anos. Foi a primeira, foi a última vez.
O encontro de minha doce inocência com o azul salgado segredo das águas engravidou meu peito, emprenhou minha alma. Nada nunca mais provei.
Hoje, toda tarde, sento em frente ao mar, e uma suave fluida mão anil acaricia minha pele instantes antes de meu corpo se diluir na brisa marinha e meus poros explodirem em azul ao serem penetrados pela alma do mundo.
Ainda há lindas e verdes montanhas
ao longe, sob luzes de primavera,
por trás delas, certamente
há belezas e se tecem quimeras
Há tempestades de intenso pó
nos desertos onde reina o estio,
mas há o céu profundo bem acima,
enfeitando de azul o infinito vazio
Há noites sombrias em florestas
d'alma, ali murmuram brisas em sentimentos,
sorrisos, lágrimas, abraços e descompassos
nos laços de todos os reais momentos
Em sintonia com todo o belo universo
reina em cada um a verdade concreta,
a eterna procura pelo melhor de si e do outro,
porque amar, do ser humano é a meta !
"A cada nova primavera que completamos,
É um ano a mais que ganhamos,
É também a chance de sermos melhores como seres humanos dotados de sentimentos".
Não basta fazer o ninho
Sob a soleira da melhor das casas
Se quando chega a primavera
O passarinho bate as asas
E ao raiar do primeiro dia
A sua ausência se torna alegria
Não basta a presença de um sorriso
É preciso sempre alguma coisa a mais
O melhor remédio
Também tem hora certa pra ser ministrado
E quando o momento passa
Pode acontecer de tornar-se um veneno
O passarinho simplesmente
Percebe
Que o ninho não mais possui
Aquela graça
Que o quis fazer ficar.
Edson Ricardo Paiva,
21/04/2018
Minhas frases Escolhidas
Esperança é árvore florida, frondosa em plena primavera,
com promessa de muitos frutos no outono!
Somos o que somos ou gostaríamos de ser?
O espelho é parceiro ou vilão?
Melhor se desacomodar e não apenas refletir, mas "ser pra valer"
(pra espelho nenhum botar defeito)!
Merecimentos são conquistas de evolução e sacrifícios e não apenas de jugo próprio!
Evite que ao desejar o bem a alguém,
seja apenas retribuição,
mas adicione o mel de seu jeito e gestos!
Imaginar-se superior à despeito de profissões, bens, credos... é pura balela,
seja igual perante os iguais que eternamente desigual então serás!
Côncavo e o convexo não se contrapõe,
mas se encaixam na perfeição de seus traços, linhas e nuances!
Nada há de bom e melhor que não possa, mais ainda melhorar, você decide!
Desde quando você nasceu o mundo já não é o mesmo,
conta sempre com sua luz e amor!
Primavera de ilusões
Desce o sol sobre o solstício da mãe primavera
Um anjo palhaço voa, à anunciar novos sonhos
Ilusões para empurrar, no mar o barco à vela.
Utopias e devaneios de poetas tristonhos...
Terras do sem fim, ai de mim que as conheço!
Ai do meu poema que viu, e ouviu as verdades...
A dor que ignoraram, as senti e sinto__ Padeço!
Quando a ventania usurpou-me, má, as vontades
E de todas as incertezas desta vida. Sã loucura...
Das solidões que invadem as almas nas madrugadas
A minha é aquela que para a qual não houve cura.
Mas danço ainda o bolero dos que fingem alegria
E fingindo permito que a noite abra suas asas...
E a noite não tem luar. Eu, nem amor ou poesia.
perdido de amor
Quando uma madrugada de inverno, se encontra
Com uma manhã de primavera
Tudo se faz novo e tudo aquilo que esperamos vêm
Tudo é cheio de vida
O sereno dos meus olhos, tornam-se remédio orvalho
Pra curar as feridas da terra, flora e fauna
Vamos substituir, os caros tapetes de lã de camelo(s)
Pelos tapetes lindos verdes dos montes ao derredor
A primavera, aqueceu com sua mão, a mão fria do inverno
Que já encontra-se aquecido e não mais
Quer ser inverno e se encontra perdido de amor
Em pouco tempo, seus jardins suspensos, ficaram festejantes
Com a chegada amiga e amada dessa estação
Que me renova e aplaca
Todo o indesejado
Com flores e néctares
Em frutas; e frutos suculentos
E com o amor, livre, eterno, fiel
(edson cerqueira felix)
Anjos que adormece ao vento da primavera.
Na verdade até através do luar.
Repentinamente tua voz vaga por minha vida.
Transpassando o éden da essência.
Que desvenda a ascensão imaculada.
Do teu ser para sempre na eternidade.
O espírito que busca salvar o teu ser
Espalhado pela imensidão o fruto de seu ventre.
Brando na tristeza do amor.
O amor chegou em uma tarde de inverso — ou era primavera! Não me lembro bem. Aqui no espaço a gente não tem muita noção de calendário. Ele chegou e foi se assentando perto da lareira. Perguntou-me se já o conhecia pessoalmente ou só tinha ouvido falar. Respondi que algum tempo atrás eu o tinha visto de longe.
— Foi rápido — disse. Você sorriu para mim e passou como um vendaval.
Falei ainda que aquele sorriso havia me provocado um turbilhão de pensamentos e que imediatamente cai doente de paixão por uma pessoa que sorria igual. E que até guerra eu havia declarado por aquela paixão.
O amor me olhou com cara de quem não gostou do que tinha ouvido. Seria ciúmes da paixão ou realmente o amor era da paz? Aí eu disse para ele ficar tranquilo porque isso já fazia tempo e eu tinha me curado da cegueira da paixão.
— Ainda bem — disse ele se ajeitando próximo ao fogo. E de olhos cansados, ainda sorriu lindamente: — É porque sou muito ciumento, se é isso que você quer ouvir. E adoro guerras também...
Percebi que o Amor também tinha senso de humor. Não era aquele sentimento chato que eu achava que conhecia. Era tímido. Educado. Distraído, mas de uma inteligência de outro mundo. Falava doce e de vez em quando, gargalhava-se, trazendo todas as estrelas para dentro de seu olhar. Ficou a tarde toda comigo conversando, sorrindo e dizendo poesia. Isso mesmo, o amor só fala em poesia.
Leandro Flores
Julho de 2013
Um filho é um poema
É uma primavera a florescer
Todas as manhãs
A perfumar todos os dias
Um verão das mais belas poesias
E um luar que renova os meus sonhos.
Ele veio de mansinho,
como uma suave brisa
em uma tarde de primavera
trazendo consigo um perfume
de aroma inconfundível
Seu nome?
Amor adolescente
quente
ardente
doente
sufocante
arrepiante
que dói no peito
que faz do ser um menino
perdido de paixão
afoito pela loucura
apaixonado pela doçura
doando a própria alma
pedindo a própria cura
para ter aquela menina
pequenina menina
uma sina,
que sina divina...
Onde estarás?
Cada dia, cada instante
Te recordo...
Como aquela primavera
Quando eras flor pequena
Que julgava ser mulher
Por vez primeira
Me pergunto:
Se foi o amor que nos juntou...
Já não te recordas?
Se soubesse em silêncio
Que te quero tão bem
Cada dia um pouco mais
Onde estarás, onde estarás?
Se depois de conhecer
Outros amores
Que passaram por tua vida
De repente tu percebes
Que era eu quem mais queria.
Se depois de tanto tempo
Tu também me necessitas
Eu queria que soubesse
Que te quero cada dia
Um pouco mais...
Onde estarás, onde estarás?
Responda com amor
Tira do meu peito esta dor. ❤
ELA
Querer bem é realmente sentir e desejar que no teu caminho,
A Primavera de Aquário faz-se viva todos os dias!
Gostar de alguém simplesmente por querer que seja feliz!
Seja por onde for seu caminho...
As pessoas são porque são...
Metamorfoses encantadas, cada qual com sua beleza, com seu perfume.
Repleta de cores como flores na Primavera de Aquário.
Gostar é aceitar a totalidade, a imparcialidade, a subjetividade do outro ....
Doar-se... sem esperar nada em troca.
Gostar é deixar a singularidade, virar pluralidade, ser único e múltiplo ...
É respeitar a essência.
Afinidades sem sombras.
Gostar é ter paciência,
Fica complicado, mas é fácil, ...
Gostar é deixar que o outro apenas seja!
Dimi
Primavera de Fevereiro
No ápice do desalento
Uma luz de esperança
Me convida para a dança
Traz à tona um novo sol
Fronteiras quebradas
Pelo piscar de uma tela
Aproveitando-se dela
Seduzindo meu olhar
Em milhões de desavenças
Nem em sonhos aguardava
Que um dia haveria de ser
A água que me faltava
A qual refresca minha alma
E me queima por dentro
Com o fogo do apreço
Com o fogo do desejo
O ar gélido da manhã
O ar quente de teu hálito
A sonoridade da tua voz
Tão suave como o aroma do hibisco
Puxando-me para seus beijos
Salvando-me do abismo
Acolha-me em seus braços
Faça-me tua, faça-me viva
Reprisando como um velho filme
Inquebráveis palavras de conquista
"Amo-te como tu me amas"
O eterno sopro de paixão
CORRENTE
Aplique-se em trabalho virtuoso,
na luz da primavera, o tosco Marcos
zanzando pela Lapa, aos pés dos arcos,
recebe por conselho de um idoso.
Cagou para o conselho valoroso,
beijou a vida de um viver anarco,
remou contra a maré, furado barco
achou de o recrutar, desventuroso.
De déu em déu esteve sem paragem,
a cada porto foi mais tosco sendo,
e o porto calendário na contagem.
Mas, no inverno, de frio estremecendo,
falou “busque a virtude” o néscio Marcos
vendo um rapaz aos pés dos mesmos arcos.
Marcos Satoru Kawanami
.
Eu quando chego a janela
Me lembro sempre dela
Ah....aquele olhar
Aquele amor de primavera
Queria tanto estar com ela
Foi apenas uma quimera
Senti uma dor no peito
De um grande amor desfeito
Deu vontade de chorar
Um dia, talvez já refeito
Pensar em em te encontrar.
HORÁRIO DE VERÃO...
Uai, não sei não
Essa gente inventa,
Assim não prospera.
Em plena primavera!
Vejo nisso mais um pouco
de Pão & Circo pro povo
Políticos, ladinos, "latrinos"
Só em causa própria legislam.
Trabalham quase nada,
Dilapidam o Tesouro Nacional
Ao primeiro feriado, sempre pontual
aos bandos, se mandam.
Lotam aeroportos, usam e abusam
mordomias, salas vips
restaurantes chiques
tudo pago pelo Contribuinte.
Se nem mesmo pagam a gasolina
por que exigir propina?
Com toda certeza, esse tipo de gente
Nasceu numa fétida latrina.
Acorda, América Latina
Desperta, meu povo
É preciso começar
tudo de novo.
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