Poemas sobre a praia onde o mar inspira versos
Praia
Fico em dúvida se a prefiro com Sol ou com Lua
Acho que a Lua
O Sol combina mais com a natureza
E a Lua combina com uma noite estrelada
E também com os nossos pés andando na areia gelada.
Agora só,
Eu mentalizo apenas eu e você
Numa praia deserta e escura
Estamos montando uma fogueira
Pois é inverno
Como está frio, você me abraça
Não há palavras para descrever nossos sentimentos
Apenas encoste seu coração no meu e sinta
O quanto eu amo você.
Ontem atirei para o mar uma mão cheia de areia fina da praia...
Cada grão é um sentimento de amor puro por ti...
Se o mar me entregar apenas um grão teu eu serei o homem mais feliz do mundo...
O sonho
…
O amor
O beijo
O carinho
O romance
Os apaixonados
Correndo na praia
As ondas
As brincadeiras
A angústia
O despertador
O barulho
O despertar
Triste Guarujá.
Boa parte do prazer de olhar o mar, andar no calçadão da Praia de Pitangueiras e curtir essa beleza com que o Guarujá foi presenteada por Deus está se perdendo pelo desprazer de sentir o cheiro de fritura emanado dos carrinhos de comidas, que são verdadeiros restaurantes nas areias.
Esse cheiro se espalha pela areia e atinge os prédios que são barreiras que impedem a dissipação.
Uma ligeira olhada mostra que se vende de tudo na praia sem o menor controle.
É triste olhar para cadeiras e guarda-sóis velhos, rasgados e desbotados, bicicletas largadas na areia, barracas de todos os tipos, de sermos obrigados a que conviver com atendentes mal vestidos que cheiram bebida barata, carros velhos e podres estacionados de qualquer maneira na avenida da praia, e finalmente saber, que tudo isso nos é impingido por pessoas privilegiadas por alvarás distribuídos sem critério, transferências e licenças obtidas por favores políticos e perceber nitidamente que jã não basta dizer que Guarujá não é a mesma.
Está irreconhecível e tristemente nivelada tão por baixo que certamente provocará com o tempo novo êxodo que vai rebaixar ainda mais a outrora Pérola do Atlântico.
DOIS
Tenho expressão de batata frita
E com uísque, à beira da praia
Nos meus olhos o pensamento fita
O que de infindo, não se esvaia.
Previsível que sou, dois tentos
Profundos, entre tangências vãs
Meu neurônio é dos mesmos ventos
Dourados lidos, de todas manhãs.
Barco encalhado
que morre perdido
atolado na praia,
molhado, saudoso ,
sozinho, amargurado
vivemos e morremos
como este barco encalhado
na praia na escuridão do vazio.!
Não me suporto sem ti ...
Lembro-me como se fosse hoje ...
Naquela praia arretada ....
Tu eras a minha rainha encantada ...
Que embalava meus olhos extasiados de tanto te querer
O teu vestido, que lindo
De um azul reluzente ....
Me deixava ardente....
De tanto te desejar !!!!
Aquele decote provocador...
Que brotava... tanto amor ...
Me excitava .. Nas minhas entranhas !!!
Uma vontade indomável de ti !!
Dançando como uma princesa.. quanta beleza ......
dali saltitava !!!!
Te juro .... Hoje maduro ....
Não te esqueço
Pois naquela noite ...com apresso ...
Te desejei tanto .... E tanto ...
Que nunca mais fui embora de ti !!!
E depois de tantos e tantos anos ...
Juntos e sempre ... Nós dois ...mas um só !!!
Com um piscar de olhos ..
Tu me diz sem contornos
Nesses teus lindos adornos
Que não me quer mais....
E vás embora!!!!!
Por favor ,Não saia da minha vida !!!!!
Pois não me suporto sem ti!!!
Sentada na praia, ouço as ondas do mar
como se fosse um murmúrio,
um grito,uma dor, um suspiro,
do fundo deste mar infinito que é
esta nossa alma aflita de sofrimento
sentido, calado ,onde perdemos a razão,
o sentimento, o desespero,
dos murmúrios do nosso corpo,
arde como o fogo que nos
consome na mais vasta solidão,
escuridão fechada a sete chaves
onde as chaves perdidas neste
mar profundo e mais tenebroso medo que
temos de perder a alma de nós próprios
Sentada na praia ouço
as ondas do mar,uma melodia
como se fossem anjos a cantar,
bendito Deus que nos deu
uma alma,um coração,uma razão,
uma vida,um amor,uma família
filhos e irmãos para amar..bendito Deus .!
Além do nosso horizonte
E quando
Nas noites de verão
A gente andava
Descalços na praia
Molhando nossos corpos
No quebra-mar
Sonhando com um horizonte
Onde iríamos nos amar...
Eram tantas as fantasias
Que a gente se permitia
Sonhar...
Onde foram parar
Os desejos loucos
Os planos traçados
De ficarmos bem
Os sorrisos soltos
Transformados em gargalhadas
Pelas bobagens que falávamos
Ah meu amor...
O vento se encarregou de soprar
Para além do horizonte
Que ousamos tentar alcançar
Todos os nossos planos
Todos os nossos sonhos
Que friamente se acabaram
Numa noite fria de inverno
Quando já não mais andávamos
Descalços na beira do mar
Doce novembro chegando, mais um ano indo sim…
Areia branca da praia, lua ardente marfim.
Ouço ondas e risos, lua prateada de cor.
Há clausuras interiores, mas também ainda há versos para flor...
Vagueio sem destino...
é de noite,olho a praia,
e o meu pensamento vagueia,
a pensar em ti,como eu gosto observar-te,
tocar-te,beijar-te,acariciar-te,amar-te,
sinto a brisa fresca no meu rosto.
Oiço as ondas e vagueio de novo,
que saudades do teu sorriso,das tuas mãos,
do cheiro da tua pele,do gosto da tua boca,
dos teus abraços e do teu aconchego,
de falar,de rir,do silêncio,do teu olhar.
Sinto a areia nos meus pés,
dou por mim a rir à gargalhada,
com o ar mais feliz do mundo,
a pensar nos nossos momentos,
nas nossas conversas e da tua voz,
vagueio com destino, é de noite.
DISTRAÇÃO.
Como me divirto...
amo,
brincar onde existe você.
Numa praia,
conto conchas e desenho teu nome.
O sol corre,
fugindo humilhado pelo brilho maior,
calor sem pudor,
radiante esplendor.
Então, findando o crepúsculo,
salpico estrelas em seus cabelos
numa noite azul.
Laço a lua,
e a trago para iluminar seu sorriso.
Em gotas de orvalho,
vejo o brilho do seus olhos.
Invento orquestra de grilos,
holofotes de vaga-lumes e um
enorme palco de flores
onde danças só pra mim.
Em meus delírios a faço bailar,
solta, leve como pluma,
ritmada em silvos de colibris.
Toco,
numa sedosa e delicada pétala vermelha,
como seu corpo fosse,
e a trago a mim
para colher teu perfume
e sentir tua presença.
E,de uma forma singela,
simples,
me faço feliz,
na tua presença ausente.
RECADO AO UNIVERSO
Eu quero viver contigo
na praia ou no campo,
pelo resto da vida.
Ah! eu quero tanto!
Faremos os nossos pratos
vegetarianos, plantaremos flores
e morangos, limparemos
carinhosamente o nosso recanto.
Eu quero despertar
e te acordar com beijos e
lhe servir a salada de frutas,
para dizer no teu ouvido,
veja: a cortina romântica
de rendas, alega que o Sol
está carente e quer ser elogiado.
Então, na praia deserta,
vou cobrir os teus pés
com os búzios que viajaram tanto.
Só então beijarei teus delicados tendões.
Ao meio dia
após um banho refrescante,
te matarei de rir,
mordendo-te as ancas rosadas pelo Sol,
e no restante da tarde, após
ter avermelhado suas coxas divinas
com mordidas mil,
vou surfar em suas costas
no entanto, se quiseres, eu serei
a prancha e, serão tantas
as ondas, que adentraremos
vivos no paraíso, como
o êxtase do surfista que fez um "tubo".
Mas consequentemente
chocados pelo impacto da luz
e do sopro de vento,
seremos arremessados,
desfalecidos no nosso leito.
Por sorte nossos enormes cães,
farão sentinela,
para que tenhamos um
sono bem merecido,
até o Sol se despedir satisfeito.
Ser carioca
É gostar da vida
Gostar de ir a Praia
Gostar de ter amigos
Conhecidos de ontem são irmãos de sangue hoje
Vizinho é companheiro de casa
Sorriso é companheiro de Infancia
Ser carioca é ser maneiro
Encontros marcados são os de momento
Ir ao barzinho jogar conversa fora
É a religião
Falar de futebol é a política
Ser carioca é amar a vida
É amar o amor sobre todas as coisas
Ser carioca ..... Ô carioca .... Só nós é que sabemos, pois para nós a vida é amar muito e viver todo o momento !!!!!
Pessoas e desejos são como onda,
eles vêm e vão.
Aos poucos, abrasam a praia,
formam sulcos na areia,
e é ali, naquele vão, onde eles veem
uma ostra ou água-viva escondida.
E é aí que começam a perceber
que da situação passageira, oscilante
ainda existe algo concreto, possível de ser remexido.
E então, o que fazer?
Tapar, esquecer que a fissura existe
ou escavar, em meio ao conhecido desconhecido
e talvez até perseguir as ondas outra vez?
PRAIA
Encontra-se aprendiz como eu?
Fará sentido qualquer hora
escrevendo todo tempo
Ah! Essa arte de poetar não tem preço
é como numa praia
enquanto ondas quebram
rimas se juntam
Poesia gostos di(versos)
sigo muito à vontade...
Ah! Escrever, mosto prazer!
O povo quer saber de pão e circo,
de jogo de futebol, trio elétrico,
de praia, de carnaval,
e festas em geral
Ler-te
Se um dia,
chegar a revelar-te tal poema,
lerás:
que a lua é laranja
e a praia é pra dois,
que o queixo tem furo
e os olhos externos redondos,
que os lábios são alças
e as mãos soberbas,
que as pernas são longas
e os dedos famintos,
que os cabelos são náilons
e o cheiro é de rosa,
que o mundo começa com Jota,
de Júlia e juntos.
Nada de novidade!
Mas lerás o que meus olhos já lhe ensinam:
admirar o profundo tal poema
em pessoa.