Poemas sobre a praia onde o mar inspira versos
Poesia para Nana Gouvea
Nana, me ama, Nana Gouvêa
Gouvêa, na praia da Barra é a verdadeira sereia
A mais bonita do mundo, qualquer outra fêmea se chateia
Você é mais gostosa que mingau com aveia
Alongando-se no parque, basta Nana
Os braços esticados, numa pose soberana
As pernas pro ar como uma deusa indana
Olhando assim, queria ser até a grama
Quando falo de encanto, falo de Gouvêa
Deitada na praia quando o sol te brônzea
De cabelos bagunçados ou quando penteia
Caramba! fica linda até botando uma meia
Você veio de outro planeta Nana?
Não que você seja uma marciana verde com barbatana
Mas que parece que sua beleza me parece sobre humana
Nana, você é uma dama, seu rosto é delicado como porcelana
Parece uma princesa mesmo na sujeira urbana
Pra me descrever seus encantos, me levariam uma semana
Desde pequeno meu corpo diz: Nana
Nas revistas 'Glamour' e 'Fama'
Eu via você e me endurecia a banana
Eu era criança e você Gouvêa
Perto de você, qualquer uma era uma feia
Ficava mais animado do que lobisomem em noite de lua cheia
Gouvêa, Nana, o amor dessa mulher vale mais do que qualquer grana
Quando vejo você, meu corpo nunca se engana
Meu sonho é te olhar e você me dizer que me ama
Feliz Ano Bom
Quero praia, sol mar,
Natureza, cachoeira, banho gelado.
Quero loucura de um trânsito chato, cansaço, esgotamento, descanso.
Quero música tocando no rádio, uma vitrola, alguns discos.
Quero amigos por perto, um novo amor descoberto...Amar, amar e amar...
Quero amor fraterno, amor conexo, amor desconexo,
Confusão de sentimentos (sim, é bom!), clarear de idéias numa tarde qualquer.
Quero aulas de danças, um novo idioma, uma bússulo, um binóculo,
Aventura certeira, viagens sem programar, som do piano, gaita, violino, ballet, guittara, contra baixo,coral, tango, jazz, blues, mpb e a tão sonhada Ópera!
Quero estudar, aprender, estudar, aprender e, quem sabe, ensinar.
Quero Deus ao meu lado, lágrimas colhidas pelo trono, sorrisos de gratidão lançados.
Quero trabalho! Expectativa, projetos, desafios, conquistas,
Sentimentos de missão cumprida, novos horizontes, caminhos abertos...um adeus!
Quero no fim dizer: Valeu a pena, que venha o próximo ano!
Fui caminhando sozinha pela areia da praia, observando o mar, as ondas e o horizonte. Foi passando um filminho pela cabeça, coisas da minha vida, sobre minha infância, adolescência , sobre os amores não correspondidos, os não recíprocos, e aqueles que só de pensar tiram um belo suspiro que vem da alma…
Ah como vivi, rir muito, brinquei bastante, tive meus momentos de loucura, os de nostalgia, aquele momento com as amigas e até aquele dia em que resolvemos jogar tudo para o alto. a
Tudo que passei e vivi me transformou no que sou hoje e isso é bom pois a gente aprende com a vida e com as pessoas que nem tudo é tão belo e nem tão triste, as coisas simplesmente acontecem na medida certa. Nem todos são como parecem, e nem sempre o que vemos é a aquela tal realidade.a
A passei por momentos lindos e incríveis, mas confesso a vida também me mostrou uma lado triste e complicado dela e se não fosse alguns familiares e amigos talvez hoje não estivesse aqui. Mas valeu a pena pois eu aprendi e sei que ainda tenho muito o que aprender, mas o essencial é saber que nessa caminha que muitas vezes parece que fazemos só como a minha caminhada pela praia, existe alguém do nosso lado aquele que está sempre torcendo por nós independente de tudo e todos.
Chegou, posou os delicados pés na fina areia da praia; sandálias pretas ao lado de sua sombra esculpida pelo sol e cravada na areia. Resolveu sentar-se para se permitir maior contato com a terra; as ondas quebravam e as espumas feitas por elas tocavam os rosados e delicados dedos de seus pequenos pés.
Lisos fios de cabelo dançavam desarmoniosamente bem: seguindo aos desejos do vento. O sol estava a se pôr e seus raios entrelaçavam-se nos cabelos de cor mel. O silêncio beijava os seus rosados e carnudos lábios e tudo era paz de espírito.
“ATER DO CHÃO”
Sentei-me sobre a pedreira da praia.
Aonde a onda vem cantar
Teclando coma saudade
Em companhia da solidão do mar.
Meus pés tocam a areia branca do chão
Olhar perdido na imensidão
A beleza inunda-me
De longe avisto um vulto que vem
É alguém em busca de alguém.
Aproxima-se como brisa
Com sutileza e cabelos ao vento
Assim chega meu príncipe
Nada de cavalo branco
Ou conto de fada
Apenas vem prá me fazer amada.
Simplesmente deixa na areia suas pegadas
Nenhuma palavra
Teu olhar no meu olhar
Sua boca na minha boca
teu coração no meu coração
tuas mãos nas minhas mãos
Foi assim que aconteceu
Como as palavras descreveu
Sem omitir nada fui despertada
Voou pelo espaço como bolha de sabão
Acordei chorando.
ATER DO CHÃO.
(CLEONICE AP.IORI ROSA)
Quando escrever minha biografia
Não me esquecerei os detalhes da fotografia
Estarei numa praia, olhos no mar
Contemplando os pássaros a voar
Os momentos de frio e solidão
Saboreando o amargo da traição
Reconstruirei o ego fragmentado
E lembrarei os amigos ao lado
Anjos que me fazem rir até chorar
Mas também parceiros quando eu errar
Trazem consigo o poder de me transformar
Por um minuto numa estrela do luar.
'O Pescador'
Longe daqui existe
Areia branca numa praia deserta
E um mar salgado e triste.
Ali se perde entre as flores
Que as ondas formam no mar
Um jovem rebelde de 17 anos.
Você pode ver se tentar
Uma cruz fincada na areia
Quando a maré baixar.
Águas tristes de tantos olhos
Misturadas a triste água do mar
Tentando entender...
Que as ondas são o cobertor
De quem saiu de casa pra ser pescador
E do mar não voltou nunca mais.
Nadou ao encontrou de Deus
E agora descansa em paz.
Em noites de luar
O mar todo se agita e se espreguiça
Esperando alguém que não vai pescar.
Sua família, seus amigos
Conservam ainda a esperança
Olhando as ondas no mar
E muitas vezes esperam
Esperam porque amam demais.
Esperam ouvir os passos seus na areia
O seu sorriso a sua voz o seu cantar.
Esperam quem saiu de casa pra ser pescador
E do mar não voltou nunca mais.
Nadou para junto de Deus
E agora descansa em paz.
SIMPLES
Eu não construo poesia
Como quem faz uma casa de praia
Ela se arma onde bem quis.
Na aparência como se vê no espelho.
Esqueci-me das palmeiras de babaçu
Postas na área de entrada
Fazendo um caminho
Que por airoso fica na areia.
Nunca premeditei uma poesia
Como quem virtualisa um amor alado
Desengonçado e trabalhoso.
Como o que sentiu fazer
A primeira maravilha do mundo.
Nunca imaginei a poesia
Como quem idealiza um amor
Não amo as poesias que faço.
Antes, às vezes as odeio e rejeito.
Elas me consomem tudo, o tempo,
Toda afeição de que tenho, traço.
As poesias que têm saído
De meus inventos,
Das rimas que persigo, imerso
Vem do universo.
Vem como chuva
Vem como anjos que voam ao léu.
Praia de Jacarapé
Abro uma garrafa de Vinho às outras mergulho no Rio frio.
Não possuo intimidade com o Mar de Inverno, não aquela que ser cria com o tato...
Fico intimidado por suas águas cinzas, frias...
Sua Mística Sombria possui uma Sensualidade que é captada apenas pelo medo!
O Mangue que me observa de boca aberta em min desperta uma estranha sensação em comunhão com esse sentimento transformo palavras em ungüento para aqueles lazarentos que nos corpos levam as chagas da Solidão!
O MAR
O controle do homem não cessa mais na praia. Ele deixou a sua marca no mar, uma marca feia. Repulsiva. Como ondas do mar lançam a lama e a sujeira de seus excessos. Espumam seus próprios atos vergonhosos, e os lançam a vista de todos. Esquecem que os oceanos são uma chave para a vida desse planeta.
Laura viu o mar pela primeira vez. O que ela poderia dizer sobre o mar?
O que eu poderia escrever a respeito? Procurei na minha memória visões, depoimentos, vivências... Pensei em Carlos Drumond de Andrade em Copacabana vendo o mar... O mar de Rubem Braga... O mar que trouxe Neruda ao Chile e depois o deixou na costa, e o oceano o golpeava com espumas e o vento negro de Valparaíso o enchia de sal sonoro... Agora...
Encontrei um mar desaparecendo da face da terra. O mar se transformou num depósito de lixo. Esgotos sanitários, resíduos químicos de fábricas, e as águas carregadas de pesticidas que escorrem das terras agrícolas, tudo isso segue em direção dos oceanos via barcaças, rios e tubulações. O homem trata os oceanos como gigantesco esgoto. Os banhistas enfrentam inúmeras doenças no banho de mar, ao caminhar na praia ou, recebem todo lixo de volta nos peixes que comem. E ainda perguntam de onde surgem tantas epidemias. Parece muito? Isso não é nada. Respire fundo. Devemos muito desse ar inalado aos oceanos, especificamente as algas fornecem cerca de 90 por cento do oxigênio que respiramos. Os oceanos desempenham um papel crucial no clima global e nos ciclos da chuva. Caiu a ficha? Embora se ouça em uníssono: “Que tempo louco”. Quem?
Chegará o dia em que ninguém mais ousará dizer: “Vou ver o mar"
Esta noite
Como num passo de dança
Fomos a praia e nas dunas
Ao som do mar com um brilho no olhar
Vimos a lua e as estrelas a brilhar
No seu brilhar viajamos
Um oceano ultrapassa-mos
Beijos envia-mos e trocamos
Sentidos e suaves como uma brisa
Autor
Pedro Rodrigues
Queria um tempo, um curto tempo
Em um lugar distante;
Uma praia deserta;
Uma floresta longe;
Uma lugarzinho mágico;
Pra descansar meu mundo;
Pensar em alguns momentos
E sonhar com meus momentos;
Momentos de uma "Sonha Alice",
Mas meus momentos...
Madrugada de sereno,
Calma e fria.
Corpo Surrado,
Como a areia na praia,
Pisada, ondeada,
Espera por um novo dia.
Não preciso de casa na praia,
De carro importado,
E nem de mulher gostosa...
Só preciso de VOCÊ
Pra torna minha vida amorosa.
Preciso de ar, respirar, sentir a brisa leve e mansa
Sinto-me como a onda ao tocar a praia
Quero ser como esta areia que voa em direção do que vem
Sem pressa de alcançar aquilo que nem escolheu...
Coração de ouro
E cada vez que eu estou pensando em você de uma praia distante
Eu vou enviar todas as minhas promessas através do mar
E enquanto estamos separados
eu vou carregar a maravilha que você me deu
Eu vou usar o seu coração de ouro
Nada no mundo me preparou para, seu coração.
E não ha nada no mundo que eu ame mais que o seu coração, que seu coração de ouro.
O vento canta,
Ovento canta
Na palmeira da praia
Onde á tarde o sol desmaia
devagar e fecha os holhos para dormir.
o vento canta na vela do meu pequeno barco
Que desliza sobre as ondas
Com o meu grande amor a sorrir.
O vento canta nas asas dos albatrozes
Ouvem-se as vozes ao longe dos homens que veem do mar.
DESGOSTO
Não gosto da praia, porque nela
Sinto o nojo da vaidade humana.
Todas aquelas pessoas preocupadas
Com o nu do corpo
Enquanto o mar
Vomita intensamente.
Enfim...
O mar é salgado
E eu gosto de doce
O mar é revoltado
E eu a revolta
O mar usa a força porque lhe falta inteligência
E eu uso a inteligência porque me falta força
O mar faz a natureza brotar das profundezas
E eu faço a natureza brotar do concreto
E no fim
O mar fica lá, preso em sua própria fúria
Como enfeites de vitrine barata.
Enquanto eu enceno o simples da vida
Sem regras ou planos previamente assinados.
Não nadei para morrer na praia,
Nem tampouco corri para perder as pernas,
Não sonhei para não realizar.
Se nada do que planejei aconteceu
Foi simplesmente um fato...
Para provar que nem tudo dar certo
Às vezes nem o que planejamos.