Poema para um Filho
Quero dar a meus filhos bastante dinheiro para que possam fazer o que quiserem, mas não dinheiro o bastante para que não façam nada.
Não devemos moldar os filhos de acordo com os nossos sentimentos; devemos tê-los e amá-los do modo como nos foram dados por Deus.
Em época de paz, os filhos enterram os pais, enquanto em época de guerra são os pais que enterram os filhos.
Os filhos são educados como se fossem ficar toda a vida filhos, sem nunca se pensar que eles se tornarão em pais.
As tias, as mães e as irmãs têm uma jurisprudência particular com os seus sobrinhos, os seus filhos e os seus irmãos.
Em princípio, não há nada que as mães desejem mais para os filhos do que vê-los casados, mas nunca aprovam as mulheres que eles escolhem.
Na verdade, poucos filhos são semelhantes ao pai; / a maioria é inferior, poucos são melhores que ele.
Um pai pode negligenciar seu filho, irmãos e irmãs podem se tornar inimigos inveterados; maridos podem abandonar suas esposas, e esposas os seus maridos. Mas o amor de uma mãe resiste a tudo.
Meus filhos discordavam de mim toda hora, graças a Deus! Eu não punha objeções nenhumas a que fossem desobedientes. Os pais deviam lembrar-se de que, além de serem pais, são também o osso em que o cachorrinho pode afiar os dentes.
O erudito é como o corvo que alimenta os seus filhotes vomitando o que comeu. O pensador é como o bicho da seda, que não nos dá folhas de amoreira, mas seda.
Aquele que tem mulher e filhos entregou reféns ao destino; é que eles são um obstáculo aos grandes empreendimentos, quer sejam virtuosos ou mal formados.