Poema para a Queima das Fitas
Eu sou água corrente.
Sou fogo que queima ardentemente.
Por dias sou carente, mas te ter me deixa contente.
Eu queria poder ter alguma escolha
queria poder tirar essa dor que te queima
que me queima
e incendeia tudo
Um beijo molhado é fogo que queima;
Um abraço apertado é calmante para a alma e desassossego para o corpo.
Manter as chamas acesas é pura bobagem quando se tem extintores capazes de conter incêndios atuais e iminentes.
Você é diamante bruto que não quis ser lapidado.
Você é fogo que queima, porém, sem ferir na essência.
Você é vulcão adormecido recém despertado...
Se faz também, luz na noite escura, no desamparo, a paz, doce acolhimento raro.
Você vem da raiz. Para te entender é preciso ir fundo.
Privilégio de quem sente a sua intensidade, a sua verdade.
Você que só quer ser feliz, não precisa conquistar o mundo.
Basta te alimentar com amor, ser teu e te encantar pela eternidade.
Você que não tem pudores, que se entrega inteira.
Você só quer viver, descobrir e se revelar.
Você que na maior parte do tempo leva a vida na brincadeira,
É forte, é madura, se me perco e te procuro, você é porto seguro.
Você que me encanta, me chama e me balança.
Você que estrangula o pecado, vive o impossível.
Você que me lê, me traduz e me alcança.
Essa é você, minha fantasia, minha alegria indescritível .
O sol brilha,mas,
O sol queima
queira ou não
a vida é assim,
como uma fogueira
O sol traz a luz,mas,
Ele vai embora e
te deixa na escuridão
a vida é assim
queira ou não,
é como a segunda-feira
Meu corpo queima, arde em brasa
Sinto um desejo insano de sua presença
Seu perfume e do toque de sua pele na minha
Te quero me invadindo, acariciando meu corpo
Arranca de mim essa roupa e me faça sua
Prove do meu veneno
Engula o meu antídoto
Seja por essa noite parte de mim
Até que o amanhecer decida por nós
Chama
Chama
Que eu vou
Chama
Que aquece
Chama
Que eu sou
Chama
Que queima
Chama
Não vou
Chama
Que apague!
Chama
Não ouço
Não chama
Esquece
O fogo queima
Enquanto o fogo queima,
Mudo assisto a tudo.
Vejo gente má!
Estou em fogo cruzado...
Momentos de incerteza,
Não sei o que eu faço.
Penso em coisas inválidas,
E a noite está chegando,
Não quero saber de nada...
Será o fim do mundo?
Ou ações incorretas,
Dessas gentes estúpidas,
Que agem desesperadas...
Uma coisa eu acho que sei!
Vai ser o fim da estrada,
Para o bem ou para o mal...
Poesia escrita por ocasião do incêndio de ônibus, provocado por traficantes, na cidade do Rio de Janeiro em 2010.
Nossos fantasmas são como o Fogo que queima desde o nosso nascimento até mesmo no coração mais frívolo. Desanimando e influenciando a paralisia do nosso melhor.
Usados como medos e alimentando nossas limitações como uma arma rumo ao lado negro, rumo ao pior.
Mas quando seu caminho é marcado por camadas e chamas sucessivas de traição, perdas e decepção, o melhor a fazer é exorcizar seus demônios, e deixar-se guiar como um pássaro rumo ao voo. Mas você nunca estará totalmente curado, pois a verdade absoluta do exorcismo causa amarras e cicatrizes em seu coração. Ninguém escapa do passado. Estamos todos juntos, porem sozinhos.
Com aspecto de devoção e piedade não exorcizamos nossos fantasmas mais adoçamos o demônio.
- Se chove lá fora, queima aqui dentro! – Já dizia a Patrícia Marx numa das suas músicas que, por sinal, eu gosto bastante.
E tem épocas na vida que é assim mesmo. Chega a chover tanto, a ponto do mundo aparentar estar por um fio, e no entanto, aquela chama resiste firme e forte lá dentro do peito.
É uma estranha espera silenciosa por algo que nem ao menos podemos definir, ainda. É um querer ainda sem feições. Uma lembrança ainda sem cheiro. Um mundo inteiro de possibilidades, aguardando apenas o tempo natural do florescimento humano de forma individual.
Ás vezes penso que se apaixonar é como passar diante de um outdoor de uma construtora, e se encantar com um imóvel ainda na planta. E a partir daquela simples ilustração, idealizar todo um mundo movido a esperanças recém saídas do forno.
E que se ver amando – e tendo a graça de ser amado(a) em resposta – é como finalmente ter as chaves na mão, colocá-la na fechadura, girar a maçaneta, dar o primeiro passo casa a dentro e então poder dizer, com toda a satisfação do mundo, que aquele sonho se tornou realidade. Que a sua vida recomeçou daquela porta a dentro.
E que o futuro que nos aguarde, porque há muito a ser feito e que aqui estamos, prontos para o que for preciso.
Aí vem novamente aquela doce passagem do tempo. Mas agora sob a proteção de um lar que aquece o nosso prazer de estarmos vivos e, agora, juntos, enquanto nos resguardamos – por vezes de nós mesmos – dos tantos excessos que cometemos também sem percebermos.
E então na segurança da escolha por sermos e continuarmos como unidade, transformamos todo o possível desequilíbrio, em energia linear. Abreviando as dores inevitáveis, enquanto prazerosamente ampliamos nossa coleção de pequenas - e doces - alegrias diárias.
Sentados à mesa, cruzadas as pernas,
Cruzam-se os olhares...
O café, quente, queima a boca, cai na roupa,
Queima a gente...
Bebem-se aos goles, aos poucos,
Tão loucos...
Olhe em volta, tudo parece estranho e falso
Mesmo sendo real não traz compaixão
Minha pele queima e meus ossos viraram pó..
Meu corpo é tomado pela raiva e isso doi
Olho em volta e me sinto numa gaiola camuflada de ar..
Vocês acham que estão livres,
Mas não..
Segure minha mão,
Entrelace seus dedos entre o meu e vamos fugir..
Talvez seja melhor.
Olhe em volta e não respire, as prisões se quebrarão, assim poderemos fugir.
Pegue as pedras e jogue no amor, ele é a camuflagem do sofrimento
E hoje eu só quero paz..
Saudade é uma dor inexplicável, se sente mesmo não estando distante, queima como fogo em meio as lenhas, deixando somente as cinzas, literalmente cinzas!
É um corredor estreito sem elevadores, becos e vielas sem destino,somente os pesamentos perdidos longe da fisionomia perfeita.
Fisionomia perfeita qual será ela?
Pois tudo muda a todo tempo e toda hora, menos o gosto amargo da saudade que se sente!
Duas e meia.
Não vou atribuir à má sorte este ardor.
A beira da estrada o sol queima sem pesar.
São apenas duas e meia e calor,
Piso solo quente pra a areia me castigar.
Pra alma não há árvores sombrias
Nem portas pra ventilar.
Prevalecem às tristezas sobre as alegrias
E tempestades dignas de penar.
Elevo-te ao ponto mais alto vida,
Sorria-me ao menos em alguns segundos.
Vejo a esperança tingida
Afundando sonhos e mundos.
Azula-me céu límpido de raios acalorados
Este sol perpassa meus íntimos desejos.
Onde estão as nuvens densas enamoradas,
Que trarão chuvas abundantes de festejos?
Nascemos portando a luz,
Mas as vezes deixamos a poeira ofusca-la.
A lampada não queima,
Isso nunca...
Um incenso queima.
A gata de porcelana pisca o olho
lá na estante.
E a vida segue com meu estômago
me lembrando do almoço.
QUE AMOR É ESSE?
Os olhos brilham feito estrelas
o sorriso muda tudo
e corpo queima em lembrar.
Que amor é esse?
que chegou tão repentino
e tirou tudo do lugar
fazendo bagunça,
arrumando,
acalamando enfim.
Que amor é esse?
arde feito ferida
amansa feito melodia.
Joga-me em saudades
depois sacia
acalmando o coração.
Que amor é esse?
grita em desespero
querendo ser mostrado
depois esconde-se
cala-se
espera...
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