Poema palavras

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Lá nos confins do infinito
além dos desertos sagrados
erguem-se aguas furtadas
nas frias montanhas do tempo
crescem os jardins celestes
no entardecer das estrelas
nascem as flores silvestres
e ficam os solos agrestes
chovem gotas milenáres
eclodem os corpos estrelares
dessa holifica criação
surge a maçã de Adão

Inserida por bruno1011

Que os demónios infernais
fluorescam no infinito
nestas trevas abismais
onde jaz o descrito
no sangue que aqui escorre
nadando na negra morte
aprofundada essa sorte
das trevas que aqui moram
que ficam e assim demoram
vibrando no vil pecado
nas sombras aqui fechado
num frigido mar salgado
completamente isolado
abismalmente afogado
num sentimento gelado.

Inserida por bruno1011

Ouço sem o teu saber
sentindo o teu sentir
tão forte este fluir
o deste teu existir
ainda sabendo que
talvez nunca, amor
sabendo tu desta dor
uma dor, que não acaba
um barco que não naufraga
neste meu mar que sufoca
um silencio que me esmaga
e um frio que me racha
gelando e assim quebrando
este amor que se afoga
que hoje por ti chamando
esse amor já implora.

Inserida por bruno1011

Nada resiste no nada
nas profundezas sem ti
despida na alvorada
dos tempos em que te vi
naquela velha estrada
infinita no passado
esquecida e desvelada
em traços da noite escura
sombria e nebulada
onde te vi assustada
fria e desamparada
por esta vida largada
agora que a ti tenho
prometo por minha vida
pra sempre minha querida
nunca mais serás ferida.

Inserida por bruno1011

15 de Dezembro

Hoje é um daqueles dias
Que o sol brilha mais forte
Mudam do sul para o norte
As estrelas por suas vias
Cada ano cheio de alegrias
Coração descompassado
Feliz por ter você do lado
Relembro seu nascimento
Movido pelo sentimento
Dentro do peito arraigado

Inserida por SinvallSimoes

Súplica do Natal

Na noite santificada,
Em maravilhas de luz,
Sobem preces, cantam vozes
Lembrando-Te, meu Jesus!

Entre as doces alegrias
De Teu Natal, meu Senhor,
Volve ao mundo escuro e triste
Os olhos cheios de amor.

Repara conosco a Terra,
Angustiada e ferida,
E perdoa, Mestre Amado,
Os erros de nossa vida.

Onde puseste a alegria
Da paz, da misericórdia,
Desabam tormentas rudes
De iniquidade e discórdia.

No lugar, onde plantaste
As árvores da união,
Vivem monstros implacáveis
De dor e separação.

Ao longo de Teus caminhos
Sublimes e abençoados,
Surgem trevas pavorosas
De abismos escancarados.

Ao invés de Teus ensinos
De caridade e perdão,
Predominam sobre os homens
A sombra, o crime, a opressão.

Perdoa, Mestre, aos que vivem
Erguendo-Te a nova cruz!
Dá-nos, ainda, a bonança
De Tua divina luz.

Desculpa mundo infeliz
Distante das leis do bem,
Releva as destruições
Da humana Jerusalém...

Se a inteligência dos homens
Claudicou a recaiu,
A Tua paz não mudou
E ao Teu amor não dormiu.

Por isso, ó Pastor Divino,
Nos júbilos do Natal,
Saudamos a Tua estrela
De vida excelsa e imortal.

Que o mundo Te guarde a lei
Pela fé que nos conduz
Das sombras de nossa vida
Ao reino de Tua luz!...

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Casimiro Cunha psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Natal é o maior dos dons,
Nas celestes alegrias,
Que nos ensina a ser bons
Com Jesus todos os dias.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Casimiro Cunha psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Natal! Barcarola em prece...
Revelação!... Maravilha!...
Na Manjedoura que brilha
Ganha a paz vida e louvor...
É a glória de Deus que desce
Envolvente, bela e pura...
E a Terra põe-se à procura
Do Reino de Luz e amor.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito João de Deus psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Encontro Divino

Na bênção do Natal,
quando o aprendiz desditoso
contemplou toda a luz
que o Mestre lhe trazia
a Terra transformou-se
aos seus olhos em pranto.
Renovado a feliz
reconheceu que a lama
era adubo sublime;
Notou em cada espinho
uma vara de flores
e descobriu que a dor,
em toda parte, é dádiva celeste.

Assombrado,
viu-se, enfim, tal qual era,
um filho de Deus-Pai
ligado em si à Humanidade inteira.

Descortinou mil sendas para o bem
no chão duro que lhe queimava os pés.
Encontrou primaveras
sobre o frio hibernal
e antegozou colheitas multiformes
na sementeira frágil e enfermiça.

Deslumbrado,
sentiu, nas flores, estrelas mudas,
nas fontes, bênçãos do céu exilados no solo,
e nas vozes humildes da natureza
o cântico da vida
a Bondade Imortal.

Abrira-se-lhe n'alma o Grande Entendimento...
Não conseguiu articular palavra
à frente do mistério.
Somente o pranto
de alegria profunda
orvalhou-lhe o semblante em êxtase divino.

E, desde então,
passou a servir sem cessar,
dentro de indevassável silêncio,
qual se o Mestre e ele se bastassem um ao outro,
morando juntos para sempre,
à maneira de duas almas
vivendo num só corpo
ou de dois astros
a brilharem unidos,
em pulsações de luz,
no Coração o Amor.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Rodrigues de Abreu psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Cada vez que o Natal volta de novo
A contar e fulgir,
Cristo retorna ao coração do povo,
aclarando o porvir.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Amaral Ornellas psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Natal!... O mundo é todo um lar festivo!...
Claros guisos no ar vibram em bando...
E Jesus continua procurando
A humildade manjedoura do amor vivo.

Natal! Eis a Divina Redenção!...
Regozija-te e canta renovação,
Mas não negues ao Mestre desprezado
A estalagem do próprio coração.

Chico Xavier
Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB.

Nota: Texto do espírito Cármen Cinira psicografado por Chico Xavier.

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Inserida por pensador

Caminhe até onde o mundo deixar,
Sonhe até onde puder imaginar
Sendo assim morrerá em paz
E se orgulhará de tudo que ficou para traz

Inserida por pqptelo

O CHEFE E O SÚDITO

O tempo passa, a raiva não,
Pergunto Deus, Qual solução?
Pra fugir desse inferno, onde um homem de terno,
Aprisiona minhas forças e coração.

Aproveita do meu suor pra construir seu império,
Que é repleto de ouro, mas com a pobreza de um cemitério,
Onde sua família não vive, mas sobrevive,
As custas da ira, de um demônio interno...

Trabalhar é uma coisa, ser escravo é diferente,
Se queres construir algo, faça agora no presente,
Para que no futuro, seu filho possa viver,
E não sobreviver do que tu não pode comprar...

O amor, esse sim se conquista,
Não ha dinheiro que pague essa sensação benquista,
Que alegra a todos, e irradia felicidade,
Por onde passar, e em qualquer outra cidade...

Desse mundo não se leva títulos, dinheiro e ambições,
Por isso sempre viva, pensando nos corações,
Dos que vivem a sua volta, pra que a revolta nunca exista,
E tu insista sempre em busca de soluções...

Soluções essas que não mudam todo o mundo,
Mas pode mudar o mundo dos que vivem ao seu redor,
Filhos, primos, pais, tios, irmãos e avós,
Que se orgulharão em ter você como parente,
Que sempre presente, transborda paz e calor,
Que o dinheiro nunca compra, aliás, compra uma paz ilusória,
Que mesmo contraditória, causa perda de valor...

O súdito finalmente se libertou,
As amarras de si arrancou,
E as jogou para o alto de uma montanha,
Que o levará ao topo, fazendo o que se ama...

O chefe? Esse sim pirou, tentou incriminar o súdito
Com uma armadilha que criou,
Sua tentativa foi falha, ele não passa de um canalha,
Que desprezou seu valor...

Inserida por IsaacSantiago

Passado aquele...
O tão temido e arruinado passado
Tantas lembranças que tento apagar
Tantos atos que não ouso recordar

Quero apenas me livrar para não me arruinar
Não pensavas que me arrependerias tanto
De algo que fiz sem pensar
E lembrar agora me faz mudar

Quero novos rumos para tomar
Novas histórias para contar
Coisas novas para pensar
E quem sabe um dia essa dor aliviar

A culpa não vai passar
Mas não vou me condenar
Cada ato que fiz vai me melhorar
E me fazer pensar que tudo
Tudo um dia há de mudar

Inclusive as pessoas a me condenar
Aprenderes que todos um dia vão errar
E devem se perdoar por saber
Que a dor ensina a chorar
E que o tempo ensina a amar

Inserida por marilia88

Ter o dom,ou a estranheza de pensar
E se aprofundar em cada detalhe dos arredores
Ouvir e sentir os Sons da poluição
E me arder os ouvidos
com a rotina incerta de meus pensamentos

Cada detalhe me prende de alguma forma
As luzes da cidade não são muito observadas
Mas eu as conto e observo
Como se fossem estrelas no céu

Todos os ares que por lá passam
São lembrados por mim
E de alguma forma eu os recordo
Como se fossem experiências de vida

Para alguns pareceria nojento
Lembrar do gosto de ferrugem
Que ficou em meus dedos
Quando toquei os corrimões do parque

Mas para mim,isso é poesia
Os gostos dos ares
E o rangido dos pés na calçada
Como as pessoas são distraídas
Não, eu que sou observadora
Ou somente louca poetiza

Inserida por marilia88

Todo dia eu sabia
Que a tua Alma viria
Me encontrar quando o sol saía
E a noite caia

A lua me visitava
E eu dizia que te amava
Cada vez que eu falava
Uma estrela passava

Em noite de lua cheia
A chuva acompanhava
O rumo da estrela
E do poema que eu recitava

Os versos do vento
E as rimas da brisa
Chamavam a sua Alma
Para a leve dança da vida

Inserida por marilia88

"Haa...se tu soubesses o quanto meche comigo
Vem pra cá, posso te mostrar coisas incríveis
Vamos viajar,para lugares desconhecidos
Quero me aventurar com você, por esse mundo tão bonito

Deite-se aqui
Coloca um som da Lana pra tocar
Pegue um bom vinho
Vamos viver essa noite"

Inserida por naclara

Linda e fina
Desde pequenina
Calma como um lírio
E doce como uma rosa

Floresce na primavera
Que prima linda que me viera
Melhor amiga de Alma
Irmã de peito
A flor que me acalma

Floresce até na água
No mar,na ilha
Como eu te amo prima bela
Marília

Até o final contigo estarei
Você me apoiou
Quando mais precisei

Passaram-se tantas coisas
Tantos anos se tem por vir
Mas você minha prima
Eu quero sempre aqui

Inserida por marilia88

Fosse eu um poeta genuíno,
Da linhagem nobre dos versos,
Lhe teria escrito um hino,
Com algozes mais perversos.

Na espera dum sono denso,
Mero espectro d’escritor,
É o que sou ao bom senso,
Palavras cunhadas com a dor.

De espreita nesta mente,
É o descaso bem latente,
D'amizade outrora ardente,
Restou o veneno da serpente.

Não se vive um só momento,
Primo o simples e duradouro,
Não o encanto tremendo,
Dos abraços curtos de ouro.

Inserida por JaelsonOS

'-' Ame seu olhar, ame seu pensar,
ame seu querer, ame seu falar,
ame toda gente, ame sem parar,
ame teu sorriso que é lindo de se olhar,
o amor só é tudo pra quem sabe amar.

Inserida por GadielCarneiro97