Poema palavras

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Eu - Te vi - Tão bela

Em um grito cantante
Alvejado de pura alegria
Te vi
Como necessitava te ver
Em total alegria...
Espelho ou cristal
Não importa
Te vi
Sem as luzes das maquiagens
Em pura verdade
De teu resplendor
Teu belo sorriso
Escolhido por mim...
Jamais impeças
O teu perfume de flor
Tu és linda
Agora me permita o olhar
O que fora meu
Em nossas primaveras
Assim suaves eternamente...
Amo
Teus gestos maduros
Onde o amor se compôs
Desejo te a paz
Ainda que a caminha seja extensa
Diante dos espelhos...
Em corpo maduro
Escrito no ar
Não te escondas mais
Em Ti tudo primoroso...
Apenas esconda-te
De meus abraços
Pois meus braços são solidão...
Lá fora a noite se faz
O sereno da paz
Derrama-se
Sobre nossos carinhos
A lua sempre risonha
Irradiando luz
E eu aqui enamorado
Sem ter
Para onde ir.

Jmal

2013-01-24

A Procura da Paz

Deitado eu estou
Viajando na minha imaginação
Criando um novo mundo
Onde eu posso encontra-la.
Do nada e de repente
Tudo começa a desmoronar
Minha visão perfeita se torna obscura
Um ódio toma conta de mim
O sol já não brilha mais
Á nuvens escuras em toda parte
Rios de sangue.
Eu tento me livra desse pesadelo
Mas não consigo
Algo bloqueia minha passagem para o mundo real.
Não tem jeito
O mundo era perfeito com você
Mas o ódio veio e acabou com tudo.
Então me levanto
Caminho ate o ultimo andar
Olho ao meu redor
Não sinto mais o ar suave como antes
Vejo poluição em todo canto.
Á barulho em todo lugar.
Você me deixou
Não ha mais motivo para vive nesse mundo
Onde não te encontro.
Esqueço-me de tudo e vou
Enquanto estou caindo
Passa por mim
Cada momento da vida
O porquê disso tudo.
Olho para baixo
Uns vinte metros para morte
Peço a Deus pela ultima vez
Senhor acabe com essa guerra,
Tire o ódio do coração das pessoas
E traga de volta a paz.
Então fecho meus olhos
E sinto paz pela última vez.

Fim da tarde, aquele frio no estômago,
Aquele sorriso do nada,
Sei que já irei vê-lo.
Fico muito lisonjeada.

Meu sentimento apaixonado...
O meu amor na minha frente .
Olho em seus olhos
Que me reflete alegremente.

Aquele abraço deleitoso
Onde o mundo para de girar...
Flutuamos livremente
E daí sabemos que o “amor está no ar”.

Ah... Querido, que contato afável.
Defronto-me com o sossego de minh’alma.
Quero isso por muitos anos. Dizer-te que te amo,
Ficarmos na paz e dissimular na tua calma

Beleza em ti que lhe sobra
Vontade que se repõe a cada momento
Me perco em suas curvas que mais parecem ondas sobre o vento
Fissura que eu tenho em não querer me encontrar

Sua pele morena cheirando a desejo
E sempre que te vejo
Almejo sua boca
A beijar-te sem parar

Não te quero agora,nem amanhã e nem depois
Meu desejo é atemporal
Te quero apenas o suficiente
O suficiente para preencher a alma e a minha mente

"Me chamem de louco....
Prefiro enxergar de forma clara a minha loucura,
Do que estar cego na sua falsa sanidade!"

Botafogo:
Terra de todos os avós,
Mas que se fôda
Pois os meus não estão lá

De repente eu abri os olhos e todas as coisas mundanas e universais
Começaram a olhar pra mim e me disseram:
Hei, fala sobre mim, escreve sobre min.
De repente eu não sou humano e sim um maquinário da arte
De repente eu sou prepotente e orgulhoso, mas de repente não
Então comecei a escrever um monte de bobagens
Pra quem sabe alguém algum dia chame de arte.

FOME

Eu Sinto Fome de Preparo
Sou um faminto radical
Mendigo por frases de efeito
e Propaganda Visual

Eu Leio Jornais de Empregos
Vejo a Coluna Social
Eles nadando em meus desejos
E eu refêm do Essencial

O meu espírito Carece
De algum Circo Material
Pois repetindo me abastece
da Ilusão de ser igual

Eu Sinto Fome de Existência
Na Sociedade Vertical
Onde não tenho ingerência
Nessa história o seu final

Em marte perdi, em mar te achei


Me prendi na tua órbita
E agora não consigo te esquecer
Você de marte com tua gravidade
Puxou e não sei soltar
Mas aos céus quando não há luz
Quando é denso como um buraco negro minguante
Sei que em nova te perdi

Então naveguei nos oceanos e estrelas
Nos rios dos sóis e das águas
Procurando teu brilho
E em mar te achei
No sono profundo da noite crescente em claro
Peço para a supernova me guiar
Pra novamente sua cheia luz alcançar

ELE

O momento em que eu sinto
O arrepio sufocante entrando em meu corpo
A minha mente gira e transborda loucura
Meu olhos exalam fúria, sonho morto

É eu sei, é paranoia
Não, a vida que é uma paranoia
É uma maçã podre, lugar de estórias
Um cristal escuro, um relógio sem ponteiro

Mas a questão do arrepio
Do toque à um canto afinado
Me leva a um questionamento tão vil
Ele aparece em diferentes estágios?

Em segundos ele arranca a pele com um sopro
Da emoção ao pensamento flutuante
Do medo ao frio do inverno
É aí que ele e a morte viram amantes.

RENITENTE - 20/12/2014

Sei que meu tempo de viver é sem contornos.
Não há retornos e nem desvios pra recomeçar.
Tudo começa em direção a um fim, o limiar.
Um processo que nos conduz como obrigações,
onde o princípio é uma juventude efêmera,
que não dura, somente perdura como saudades.
Um sentido momentâneo, que é reto e finito,
pois só nos cobra o preço da ida renitente
por crer numa eternidade que jamais teremos.
O novo sempre vence quando for aventureiro,
porém sempre é derrotado quando for ciente.

Ter ciência é entender que existe um limite.
E esse limite não é uma barreira que proíbe,
mas sim uma constância que divide pra separar,
o bem que avança, do mal caminho que desvia.
Tudo tá prescrito na origem, no fator elo
onde a preponderância governa forte e sagaz.
Assim,o encanto, a gratidão e a reciprocidade,
são como mágicas que embelezam a nossa vida,
porque nos permite conceber o amor como fuga,
diante de tantas adversidades e más ambições.
Todos temos sempre os mesmos objetivos finais.
Afinal quem nunca desejou a felicidade eterna.

Somos seres humanos buscando o idealizável,
querendo soluções finais, a verdade absoluta,
mas pecando em achar que há um lider supremo
que tem todas as respostas porque é onisciente.
Muitos perdem sua liberdade e capacidade real,
em nome de uma ilusão que jamais o facultarar.
Repudiar alegações e denominações é a essência
que necessitamos pra derrubar os impostores,
com seus históricos mirabolantes e santificados!

Texto de Almany Sol, para Pensador Uol

Só penso em você

Tantas coisas para pensar
E a única que penso é você
Tantas pessoas para amar
E a única que amo é você

Quero tentar, falar de outro alguém
Mas não vou conseguir, falar de ninguém
Por você meu coração vai gritar
Depois de derreter na magia do seu olhar

Se apaixonar é errar
Mas não importa o que vão falar
Pois você é a única pessoa que:
Eu quero e vou, para sempre amar.

Só de pensar que já acreditei em você me da angústia, raiva, vontade de vomitar.
Só de pensar que tu vais amar outra em meu lugar.
Ah! Mas sejamos sinceros, você nunca me amou, eu que sempre amei por dois.

Mas um dia a gente cansa.

⁠Nós nos amamos
Nos amamos muito.
Nós acabamos nos machucando
Brigas e intrigas
Eu fui o culpado...
Talvez por não saber ter paciência
Por não conseguir te entender,
Talvez por ser egoísta
Por não saber lidar
Ou simplesmente por você ser demais
Demais para um simples amante como eu.
Eu só quero seu perdão
Para que minha alma descanse em paz
Em profunda escuridão

⁠⁠Não fique triste por sentir solitário.
Pois, estrelas habitam
num céu obscuro
E mesmo perante a solidão
As observarmos brilharem
Dentre sua própria luminosidade.

⁠Me indicaram comprimidos
Pois demais já tinha sofrido
E aqui tinha sentimentos comprimidos
Já fazia tempo que não me via sorrindo

Sinto que esses comprimidos vão me aprisionar
Não queria a eles recorrer
Porém como desta dor irei me libertar...
Para onde irei correr?

Por que continua a me torturar?
Por que não para de doer?
Por que não consigo mais chorar?
Já não aguento mais toda essa dor que não para de me corroer.

⁠Você acredita em Destino
Eu, em probabilidades

Você acredita em amor a primeira vista
Eu acredito no amor dessa cidade

Você acredita em Deus
Eu, na singularidade

Você acredita em anjos
Eu não confio nas minhas amizades

Nós não somos iguais

Apenas menos diferentes



Eu acredito em você
E o mundo não acredita na gente.

Quem és tu ó morte?

⁠Quem és tu ó morte?
Que faz olhos chorar
Boca a gritar
Sonhos a dissipar

Quem é você ó morte?
Que aterroriza a vida
Que faz aumentar a dor
Causando imenso temor

Quem é você ó morte?
O desconhecido inesquecível
O desejo que consome
O choro sem consolo


Quem és tu ó morte?
Da doença a podridão
Que não há abraço que acalente
Nem palavras que alimente (o coração)

Chego a conclusão ó morte!
Não há o que dizer por exatidão
Só o silêncio em meios a tristeza
O caos na dor da perca
Que consumirá toda nação.


Ajuda-me

Eu quero calar o meu ego
Eu desejo tomar decisões
Não quero ficar em cima do muro
Por favor não me tire a razão

Preciso de repostas
Para acalmar o meu coração
São tantas incertezas
Sufocando as emoções

Olhos lacrimejando
Palavras vazias
Dores no peito
Sem alegria

Doença da alma
Parando o meu ser
Só desejo nesta vida
O direito de viver

Não me cale a boca
Não me negue o meu falar
Gritar liberta a alma
A prisão não é o meu lar

⁠Componho na noite

Nada mais faz sentido
Se não te trago comigo
Como noite sem luar
Meus olhos vivem para te amar
Como o dia sem sol
Os meus pés
Correm para te encontrar
Como o raiar do dia
Teus sorrisos
Me causam alegrias
Oh doce canção
Que componho sem cantar
Minhas mãos em punhos recitam
Sem parar
Como tortura sinto no corpo
A ausência do seu calor
Desejo que sinta também
O desespero desta minha dor
Grito e ninguém escuta
A solidão me atormenta
Só quero os seus abraços
Para me abraçar
Carinhos para completar
O doce mistério que é te amar