Poema palavras
Palavras foram ditas.... nem precisava, nossos olhares diziam tudo...
Você estava de passagem, eu estava no caminho. Você escolheu seguir sozinho, do seu jeito, e me manteve cativa no seu aparente interesse por mim. Então eu fui com você até um tempo e voltei para minha vida.
Você viu e sentiu minha essência física, e não se deu tempo para conhecer minha verdadeira essência, meu ser, o que verdadeiramente sou... e tampouco deu tempo para eu te conhecer.
Caminhos cruzados, relações impossíveis? Talvez para você. Eu estava preparada, aberta, sincera e dei o meu melhor...
Se você decidiu assim, se você já era assim, se você é assim, apenas de passagem, então se você não é a pessoa especial que eu queria conhecer, deixo você ir porque nossos caminhos separam-se aqui...
As palavras faladas de alguns pensadores são como o vento,
Elas não podem ser vistas,
Mas podem ser sentidas.
Não tenho um tom,
Não tenho palavras,
Não tenho acorde que me socorra agora.
Só tenho você, amor, agora. (Deus) ❤
Vem e me inspira, passa e arrepia.
Me somem os pensamentos.
Chegam as palavras e tomam minha mente.
Fico de lado, escuto sua voz.
Faço reverência!
Me arranca um suspiro, uma lágrima, um sorriso.
Torce a caneta e carimba o papel,
Um desabafo, uma história, um delírio.
Eternizar a emoção que me reflete,
A traços descompassados que ninguém precisa entender.
Mas acha graça.
Vá-se embora.
Reluz.
Amassa e joga fora.
Uma pintura é como você
Nem mais de mil palavras podem te descrever.
Você é muito mais do que você pensa...
Então nunca desapareça.
Sem vc o mundo perdeu a cor,.
O sol perdeu o calor.
As palavras tornaram se sem nexo.
Os abraços são vazios.
Os sorrisos só enteite de um rosto triste.
Me perdi no meio de tantas letras,
me acovardei entre muitas palavras,
o certo é ser um herói ao expressar,
e me tornar um vencedor por meios de,
virgulas, pontos, acentos e travessões.
Saul Freitas
23 de maio de 2014 às 15:26 ·
(Saul Belezza - Aprendendo um novo ABC)
OUÇO A MELODIA DAS PALAVRAS
As qualidades sonoras das palavras são inegáveis; seus poderes, indiscutíveis. E seus rítimos são diversificados, sedutores e, para todos os gostos.
A musicalidade que procede das palavras é doce e audível; às vezes amarga e pode ferir os ouvintes. Mas no geral acalanta as almas e enche o mundo de beleza. Quando bem ordenadas.
Busco constantemente, nas palavras, os sons que me fazem bem ou me aprazem. Nelas, ouço os ruídos do meu corpo, em movimento ou inerte.
No momento em que tudo se cala a minha volta, lá estão elas se fazendo ouvir. Nas batidas e no compasso do meu coração.
Somente por um pouco de tempo; depois se vão de mim, cumprir outras funções. Sonorizar outros ares e cair na graça de outros ouvidos. Até que em outro momento as ouvirei em novas versões. As palavras são vivas e mutantes: umas vão e outras vêm.
No enredo de minha história, o som das palavras me acompanha. E quando as escrevo e leio em alta voz, canto com elas a melodia do amor. E em grande estilo me refaço e me revejo como um cantor.
O timbre das palavras e a modulação da voz, de quem as cantam, me acalmam imensamente.
A música está presente em minhas narrativas e tiro proveito disso, quando as ouço em minha escrita.
Portanto prosseguirei ouvindo belas canções das palavras que cruzam meu caminho. Ao serem rebuscadas ou, vindo a mim, espontaneamente.
(22.05.18)
Sintonia
Quando
As palavras
Em sintonia brotam
Do âmago,
O que se lê, escuta...
Fala-se
São linhas lindamente
Sublinhadas de Amor.
E o luar está lindo, amor...
Invoca a poesia
Poe palavras na gente
Palavras cheias de um amor imensurável
De uma ternura cheia de afetos
De gentilezas sem fim...
...Cheiros de jasmim
Margaridas nos cabelos
e beijos silenciosos
e calmos nos lábios...
Noites frias são assim
Ressuscitam saudades
e vontades...
Muitas
Tantas
Saudades de ti.
Só palavras
Sem ar e sem chao
Vomitando palavras,
cheias de sentimentos,
Nunca em vao,
Nem vao,
só vem como os passaros,
Que se voltam ao horizonte,
As palavras como agulha,
com descuido ela rasga,
em maos boas custura,
Uma reza,
Um ritual,
Palavras que vem e que vai,
Palavras,
Ditas ou nao ditas,
Sao só palavras,
Nao tem tristeza,
muito menos alegria,
palavras sao ditas,
sem sessar,
nem por um dia,
Nem noite,
A palavra mais bela que existe,
Creio,
Ainda nao foi dita.
LOUCURA
Insignificante, porém insano.
Palavras que restrugem em minha mente, meu infortúnio diário, meu inferno pessoal.
Questionários, dúvidas do amanhã e martírios do ontem.
Exclamados e interrogados, investigados e julgados.
O simples porém, da insanidade humana, suas tribulações ditas dia pós dia, ano pós ano, em toda sua insignificante existência.
Pois o ontem será dito hoje, e do amanhã será feito o agora.
E se um único vestígio de insanidade há de ser compreendido como loucura, a loucura será a forma concreta do nosso ser.
O simples fato do amanhã estar em meus pensamentos distantes, faz dos fatos passados que iniciaram minha história não serem nada a mais do que apenas lembranças.
Tão vagas, mas mesmo assim preenchidas.
Complexo, mas dito. A insignificância de um simples fato, tão visto, mas por poucos comentado por medo do julgamento do próximo.
Dito como loucura, mas visto como insanidade, é o simples fato da existência de um ser que está cansado de se manter em silêncio.
Desistimos do sonho de ontem, mas buscamos o de amanhã, sendo louco, insano ou apenas mal compreendido.
Vejo meus amigos se indo aos poucos, enquanto minha alma se esvai entre dúvidas e incertezas, me deixando encurralado em meio a imensa escuridão.
Nada mais me importa!
A ânsia de passar adiante por meio de palavras, historias que fazem seu coração sentir, e algumas vezes se tocar de comportamentos ruins é grande, é um querer explicar pro mundo, como uma mãe ensina seu filho, "faça o que falo e não o que faço". Existe um amor no ensinar, um não querer ver o próximo errar os mesmos que nós.
As vezes temos comportamentos ruins sem poder explicar, o chamado "instinto animal" que nos faz pensar somente em nós mesmos, como se fossemos o centro do universo, e o pior de tudo é que esse sentimento de egoismo, não é consciente, não somos soberbos no pensamento, só agimos como tal, e quando nos damos conta, já magoamos alguém em que temos amor. Nesse momento, ao invés daquele coração de mãe professora, abaixamos os olhos, como quem diz:"o que foi que eu fiz? por que não pensei antes de falar?" e a unica coisa que acontece é uma paralisia no corpo todo que não nos deixa agir, novamente digo sobre a soberba imposta por um subconsciente ridículo que nos impede de agir ao menos para um pedido de desculpas...
Com tudo isso, eu pergunto: O que queremos ensinar então, se nosso instinto animal vive nos pregando peças, se o nosso medo de aparecer de cara limpa e levantar os olhos rendidos para um pedido simples de desculpas, querendo colocar o amor em primeiro lugar ainda nos mantém paralisados?
Li um dia "A palavra é prata, o silencio é ouro". Tomemos isso como um ensinamento, não meu, pois ainda estou aprendendo, mas um ensinamento divino, que com certeza irá reformular nosso subconsciente sem que percebamos e que não nos deixará mais na mão, nos fazendo chegar na etapa da tal paralisia corporal...
Querem me incomodar
Tentam me ver gritar
Sou como uma pedra
Palavras não me tocam
E dentro há um vulcão
Pronto a estourar
Queria estar tranqüilo
A TUA DOR, IRMÃO
Doem-me todas as palavras
No teu corpo de solidão
Enquanto a madressilva me sorri.
A Liberdade de um grito
Cravado em mim
Que desconheço.
Doem-me inclusive as sílabas
Dos teus lábios de silêncio
Em redor da enseada.
Doem-me castiçais de prata
Transbordando corvos feridos,
E sementes que jamais germinarão.
Dói-me este pão de cada dia
Irmão,
A tua fome que encerro em mim,
O teu frio que me rasga por inteira.
Dói-me este sangue de traição,
Esta ânsia de jasmim,
Este beiral de pardais,
Pedaço de ti.
Dói-me a luz da cidade desperta.
Mata-me o desassossego do fado
Que me liberta e santifica
Num altar de cravos e madrugada…
…e finalmente já exausta de mais um hino à tua, nossa Dor
Meu irmão,
Todas as palavras me doem,
Seja qual for o Caminho!
© Célia Moura – Do livro “Enquanto Sangram As Rosas…
A coisa que mais me enoja num escrito é o autor que não escolhe as palavras pela precisão com que correspondem ao objeto descrito, mas pela impressão emocional que, em total prejuízo da exatidão descritiva, deseja despertar no leitor. Esse procedimento é ainda mais perverso e revelador quando se trata de termos técnicos que, por possuírem significados convencionais bem definidos, só se prestam a essa operação mediante distorções forçadas que denotam precário domínio do idioma. [...] O estilo é o homem, mesmo quando a criatura em questão tem, de homem, pouco mais que o rótulo taxonômico.
Esse tipo de eloquência, que é menos canina do que simiesca, nunca funciona, exceto ante plateias previamente dessensibilizadas para as propriedades do idioma.
Ante plateias normais e cultas, ao contrário, a precisão é a condição primeira e indispensável da força persuasiva.
GRITO LITERÁRIO
Na minha cabeça.
Palavras e letras. Misturam-se.
Sem parar, minha arma.
É o livro na mão.
A amizade
O que eu expresso nas palavras
É a mas pura sinceridade
Quando eu falo em amor
Eu incluo a amizade
A amizade é sinônimo
De alegria e prazer
É afago verdadeiro
Que eu sinto por você
Sua amizade é importante
Ser sua amiga é bem melhor
Essa amizade é sincera
E com você não fico só
Você é mas que uma amiga
Somos irmãs de coração
vai durar eternamente
Essa nossa união
Sinceramente aqui falando
Essa amizade é positiva
Por você eu faço tudo
Daria até a minha vida
Minha amiga, minha amiga
Essa é a realidade
De amor e muito amor
A amizade é amizade.
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