Poema palavras

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Se quiser estar perto, fique perto. Se quiser beija-lá, beije-a. Se quiser sussurrar palavras fofas em seu ouvido, sussurre. Não sabe ainda o quanto doloroso será se vier a perdê-la.

No mundo da emoção as palavras-chaves são "treinamento" e educação". Você precisa treinar sua emoção para ser feliz. Você precisa educá-la para superar perdas e as frustrações. Caso contrário, sua emoção nunca será estável e nem capaz de contemplar o belo nos pequenos eventos da rotina diária.

Compreendiam exatamente o sentido lógico das palavras que diziam, mas sem ouvir o murmúrio do rio semântico que corria através dessas palavras.

Milan Kundera
KUNDERA, Milan. A insustentável leveza do ser. São Paulo: Companhia de Bolso, 2008.

Que as nossas palavras, nossos gestos, nossas ações façam a diferença na vida das pessoas. Porque essa vida só tem sentido se for realmente para fazer o bem.

Por mais que eu viva, não sei engolir palavras duras. Descobri que minha pele não aceita esse tipo de coisa. E por mais que eu seja forte, preciso admitir, não sou forte o suficiente para abraçar um mundo sujo. Gosto de gente clara. Sinto as pessoas, de longe. Não nego que me engano - ou que insisto em me enganar. Eu e minhas segundas chances. Já viu isso? Dou segunda chance para quem mal conheço, mas me castigo até o fim por deslizes em chãos escorregadios…

Agir é aprender a conhecer a si mesmo. As opiniões formuladas são palavras vãs, desde que não sejam sancionaldas pelo ato.

Posso contar nos dedos quantas pessoas realmente são importantes na minha vida. Mas faltam palavras para explicar a falta que elas me fariam.

O mundo não precisa de melhores mestres, nem de melhores palavras, mas de melhores atitudes!

...toda realidade depende de fundamentos morais. Em outras palavras, que este é um universo moral, e que há leis morais suportando o universo tanto quanto leis físicas.

"Em vão me tento explicar, os muros são surdos."
"Sob a pele das palavras há cifras e códigos."

altam palavras, descrições, canções. Falta tanta coisa para sentir o que um dia sentimos. Falta coragem de assumir, coragem de esquecer, coragem de fazer diferente mesmo quando o que se sente continua igual. E hoje, ao pensar no que escrever eu só consigo me lembrar de uma frase: “Te amo tanto, tanto, tanto que te deixo em paz.” E sei que você vai ler, e vai me dizer que leu e vai me perguntar se era pra você. E mais uma vez vai me dizer que não quer me machucar. E eu vou entender. Não vou cobrar nada porque já fomos longe demais. E no fundo eu só quero que você guarde um pouco mais. E que daqui a muitos e muitos anos nossa memória consiga se lembrar dos nossos jeitos, sorrisos e momentos. Que o tempo nos permita alguns reencontros sem culpas porque é bom sentir sempre mais uma vez. Porque mesmo a gente voltando para outros abraços só o nosso valerá a pena. —

Não espere. Promessas, vão e vêm. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos, se realizam, ou não.

Nem acredites se pensas que te falo: palavras são meu jeito mais secreto de calar.

No meu trabalho, como escritor, eu só fotografo, em palavras, o que vejo. […] Meus dias, meus anos, minha vida viu altos e baixos, luzes e trevas. Se eu escrevesse só e continuamente da “luz” e nunca mencionasse o outro, então como artista eu seria um mentiroso.

Tudo o que podemos dizer sobre nossas vidas segundo me parece não passa de palavras.

A paixão exige gritos; o amor, porém satisfaz-se com palavras, enquanto a simpatia pode ser silenciosa.

Há muita coisa a dizer que não sei como dizer. Faltam as palavras. Mas recuso-me a inventar novas: as que existem já devem dizer o que se consegue dizer e o que é proibido. E o que é proibido eu adivinho. Se houver força. Atrás do pensamento não há palavras: é-se. Minha pintura não tem palavras: fica atrás do pensamento. Nesse terreno do é-se sou puro êxtase cristalino. É-se. Sou-me. Tu te és.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Toda alma é música que se toca... descobri que posso fazer música com palavras. Assim, toco a minha música.

São as palavras e as fórmulas, mais do que a razão, que criam a maioria de nossos julgamentos.

Eu queria escrever um livro. Mas onde estão as palavras? esgotaram-se os significados. Como surdos e mudos comunicamo-nos com as mãos. Eu queria que me dessem licença para eu escrever ao som harpejado e agreste a sucata da palavra. E prescindir de ser discursivo. Assim: poluição.
Escrevo ou não escrevo?

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.