Poema palavras

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Palavras

Palavras foram feitas para expressar
Expressar sentimentos e vontades
Expressar Amor e Bondade
Palavras Sinceras de verdade

São criadas pela mente
Expressadas pela fala
Escritas com Amor
Eternizadas por quem Amou

Com ela tocamos o Coração
Com ela nos comunicamos
Com ela nós expressamos Amor

Amor que maltratou
Que Julgou e Acabou
Amor que se Eternizou

Inserida por JosephL

FADOS E BECOS

O corpo adivinha as sensações já vividas
Experimenta as dores profundas e velozes
A carne tem um fraco pelas orgias da noite
Sou levada pela saudade cravada em mim

Sente-se dor nos ossos, tudo que não vivi
Vislumbrei-me em fado nos becos noturnos
De tramas, de mentiras, de olhares já tóxicos
Lua de desejos sob a penumbras madrugadas

Saudade da solidão, noturnas noites diluídas
Gelo esgotado nas gandaias dos sonhadores
Raiadas nos olhos, sono pelo avesso espelho
Luzes frias, som em fúria, de um sino tocado.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Umas vezes ouvi essas palavras, "você se vê fazendo o certo e faz o certo".
Tenho certeza que se tivesse ouvido essas palavras antes teria vivido bem melhor.
Teria sido uma boa motivação pra mim, pois as vezes morremos algumas vezes quando queremos morrer . A natureza é mais esperta do que se pensa e aos poucos vamos perdendo e perdendo...
Perdemos nossos amigos e paramos pra pensar, ( que diabos estou fazendo nesse mundo), mas agora olho pro meu filho e vejo um motivo pra viver então essas palavras caem melhor do que qualquer outra que já disse pro meu filho. Hoje me vejo fazendo o certo e faço o certo.!

Inserida por arkankus

É A SOLIDÃO


A solidão é ouvir o ranger dos dentes
No próprio sangue entre a carne crua
É ouvir o som quente a correr nas veias

A solidão é sentir o vento no rosto
O seu perfume no ar acariciar a pele
Como se o ópio penetra-se no corpo

A solidão é sentir a carne já devoluta
Num deserto sem pudor, rasgar a pele
Sem, sem nome, sem carne, sem sangue

É a solidão que toma emprestado o corpo.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

HÁ DIAS

Há dias......há dias....
Que tudo parece impossível
Indefinido, longínquo
- E no fundo triste
A única salvação possível
- É sempre a mesma
Rasgar um belo sorriso
- Qualquer um
Deixar que ele nos leve
- Para o dia de amanhã
Que será certamente
- Muito melhor
Porque nós sabemos que há momentos
Na nossa vida que trocaríamos
Todas as palavras do mundo
- Por apenas
Um único abraço silencioso
" O vosso certamente "

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

LOUCAMENTE

Fora de mim num
- Desassossego permanente


Desassossego em desapego
- Total desalinho


O meu corpo manifesta-se
- De variadas formas


Em sombras permanentes
- Talvez entenebrecido


Tolda as minhas loucuras
- Há muito dementes.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

SOBREVIVER

Nas paredes de pedra calcária da entrada
Esvoaçamos já pelas escadas de fragas
Acorrentamos os nossos nomes na hera
Inventamos traços onde nós nos amamos

Concordamos nas palavras como se fossem
De um último adeus, de um último comboio
Que partiu para longe sem, sem ti, sem mim
Janela de casa que dava para o florido jardim

Sente-se o cheiro de alcatrão numa velha canção
Ignoramos as sombras fingindo as mentiras soltas
Como uma voz que sussurra na secreta passagem
Olhar das minhas pálpebras num belo vestido roxo

Sobrevivemos a tudo a todos com coragem infinita.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Vontade, determinação e capacidade
é um trio poderoso de palavras mágicas,
que podem te impulsionar e te levar ao Sucesso!

Inserida por RosangelaZorio

Passou por mim
Deixou rastros.
Olhei de lado, vi palavras,
Senti escorrer nos ouvidos meus.
Bateu sono, vontade...
Acordar e adormecer
Ter você do meu lado
Abri meus olhos, escancarei.
Nossos olhos se tocaram
Trocaram olhares,
Silêncio ecoou.
Despertou desejos
Saudade,
Me aconchegou no teu abraço
Me deixou no teu colo
Me levou...
Jogou-me em teus braços
Adormeci nos sonhos,
Vivi de amor !

Inserida por LeoniaTeixeira

LUZ DO SOL

Como na manhã que brilha a luz solar
Ao amanhecer eu te darei a minha vida
Onde de luto esta o meu pobre coração
Deixei as minhas flores num túmulo roxo

De olhos abertos, no limiar do teu desejo
Eu sou a escrava, dos meus sofrimentos
De lágrimas nos olhos do esquecimento
Na sepultura do desejo, rasgo a mortalha

Como uma lâmpada acesa de óleo reflexos
Brasas de raízes, oliveira de madeira verde
De pérolas, do mar de uma viagem longa
Luz sol quente de ti, de mim, a cada manha.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Mil palavras e uma vida
Um pensamento para dissertar
Várias letras em um só verso
Muitas idéias para rimar
Uma caneta e um papel em branco
E uma vida para registrar
O tempo voa está falando
Que a poesia irá terminar

Inserida por Adalbernardes

Palavras
Todas grifadas
Todas faladas
Todas usadas
Todas estudadas
Todas marcadas
Todas engraçadas
Todas guardadas
Todas acabadas
Todas sem mágoas
No meio do nada

Inserida por Adalbernardes

Todas as palavras tem o quê de indagação
Todas as palavras tem o quê de exaltação
Mas apenas uma palavra tem a resposta de todas
O significado profundo da existência
Dentro do Eu Superior Divino
Aonde se inicia e se encerra
A Palavra única e exclusiva
De Jesus,O Pai Eterno!

Inserida por SamuelRanner

TERRA QUENTE FRIA

Estas fragas da serra que eu tanto amo
Estas estevas que me aquecem o peito
Este ar que os meus pulmões respiram
Esta terra que vive agarrada a minha pele

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

ARDÓSIA DE FISGAS

A ardósia é cega de palavras
No crepúsculo dos teus sonhos
Despida de letras em corpo nu
Comi, bebi, do teu belo corpo

Amei, desejei também ser amada
Na entrega de quem já me amou
Que conseguiu ler as minha páginas
Do que sou, cheia de sentimentos

Com a humildade de todo o meu ser
É não querer, viver só, por viver
Numa necessidade louca de amar
Fisgas de tantos loucos momentos.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

O VENTO

É só o vento que me traz todos
Vestígios que me lembram de ti
O mar fala no horizonte já vago
O nevoeiro tece nuvens macias

Os suspiros de cores de aromas
Relata o inverno a tentar despertar
Não chove lá fora, chove dentro
Do peito profundo talvez molhado

De tantas memórias tuas já perdidas
Esquecidas de mim num sopro gelado
Para salvar a minha alma em ruínas
Afastei-me de todos os nossos silêncios.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

MORTALHA NAS ONDAS DO MAR
I
O mar de mortalha, embalada por gemidos
Que rasgas a carne de uma dor, dilacerante
Embalsas, todas as dores, entre murmúrios
Desfalece, misteriosamente num total afligir
II
Martírio transfigurado já pela sua angústia
Sombra das noites pesadas de tanta agonia
De tanto pavor da morte, desaparecia longe
Madrugada desses pensamentos impacientes
III
Os corvos voavam ao seu redor já famintos
Enroscados a sua negra fria mortalha de dor
Desespero, na agonia da carne que se dilacera
Entre gemidos de chagas abertas sangue podre
IV
No chão que a carne se rasga, que se despedaça
Soberbo sol, assombro das lágrimas recalcadas
Dolorosa alma torcida num espasmo de angústia
Amargamente numa aflitiva treva de dilaceramento
V
O mar observara tudo, descida subterrâneos fatais
Era uma mortalha para tantos homens um túmulo
Criptas infernais onde trêmula derrama a sonolenta
Claridade de augúrios medonhos, indefiníveis sem
VI
Nomes nos túmulos tapados pelas ondas do mar - - Contemplativo.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Jeito

O meu jeito sem jeito
Da boca as palavras não saem direito
Murmuram em meu peito

Ah... como queria eu.

Queria que as palavras saíssem com jeito
Jeito fácil, jeito simples
Sem muita sofisticação ou requinte

Que apenas saíssem... de seu jeito!.

Inserida por MatheusHDiogo

PAUSA DE VERBOS

I

Não nego que me entrego sempre
Que cheguei ao ponto do insano
Procuro refúgio nas ondas do mar
E é na loucura que no mar navego

Se o tempo insiste em levar-me
Perdi-me intoxicado na dura vida
Mergulho no vento, pó sem horas
Cada dia é estranho, já sinto na pele

II

Os meus medos costumam voar
Só queria ser, um poeta irreverente
Eu entrego-me, mas nunca me nego
Num sensível sorriso já permanente

Já que algumas vezes ele quis ficar
Mas o amor morre nos meus versos
Sem tecer uma única palavra minha
Sento-me descalça na calma varanda

III

De uma outra linguagem da nostalgia
Em vez de ir, quero ver tudo a passar
Ocorre-me, então, com alguma certeza
Não é uma questão de palavras soltas

Antes de fechar as noites vazias no mar
Desfaço no meu peito, fragmenta tarde
Onde tropeço com minhas asas violeta
A passear, meia-noite numa pausa verbos.

Inserida por IsabelRibeiroFonseca

Eu bebo tuas palavras
Canto teu sorriso,
Como tua voz.
Tudo em mim vem de você !

Inserida por LeoniaTeixeira