Poema palavras
Moço, eu só queria te lembrar das minhas palavras pelo ar,
que te faziam tão feliz com um sorriso de matriz,
no teu olhar eu via o esboço de um rapaz meio que bobo,
apaixonado pelo acaso que me dizia estar pirada.
Enquanto eu dizia ser a pessoa errada pra você.
Mas moço, não pense que eu sou louca, por te fazer pensar assim,
pensar que o mundo gira enfim em torno de alguém como a mim.
Moço, a quanto tempo não lhe escrevo passei por cima dos meus desejos,
mas estou aqui para lhe lembrar, das minhas palavras pelo ar,
que te faziam tão feliz com um sorriso de matriz,
queria muito me esquecer do pesadelo de sofrer,
daquele tempo que te perdi pois não pude resistir.
Moço, tentei suprir os desafios de uma vida quase que inimiga,
tentar andar solenemente pelo deserto de almas carentes,
e quando olhei estavas la e eras tão doce no teu olhar,
moço só não podia esperar que tua voz não iria soar,
pois estavas longe na multidão porém tão perto do meu coração.
Mas moço, não me abandones nessa parada, pois eu sei que estou pirada,
só não queria algo fugaz e sim ser amada por este rapaz.
Então nos esbarramos...
E a gente brinca de fazer Poesia.
Nesse pingue pongue de palavras,
Nossas Almas Poéticas se encontram,
Corações intensos trocam batidas descompassadas,
Mas a Vida Real chama...
E nos despedimos com uma troca de olhares
feita através de palavras... Palavras Mágicas,
daquelas que soam como um Toque suave no rosto.
E então cada um segue o seu caminho...
Porque a Vida Real não espera...
Olhando pra você
Eu posso perceber
Que nada acabou
Nesses olhos castanhos
Ainda existe amor
Nada é por acaso
Se não eu não estaria aqui
E você não estaria ouvindo essa canção
Canção na qual
Eu fiz para você
Pensando em tudo aquilo
Que eu queria te dizer
Frases e canções
Palavras e versos
Você se encaixa
No meu universo
Frases e canções
Palavras e versos
Você se encaixa
No meu universo
Você é a canção
Que eu quero ouvir outra vez
É o sonho esperado toda a noite
Noite na qual é vazia sem você
Sem você
Frases e canções
Palavras e versos
Você se encaixa
No meu universo
Frases e canções
Palavras e versos
Você se encaixa
No meu universo
Não diminuam seu próprio valor,
comparando-se com outras pessoas.
Somos todos diferentes. Cada um
de nós é um ser especial. Não fi-
xem seus objetivos com base no que
os outros acham importante. Só vocês
estão em condições de escolher
o que é melhor para vocês próprios;
➤ Dêem valor e respeitem as coisas
mais queridas ao seus corações.
Apeguem-se a elas como a própria
vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixem que a vida escorra
entre os dedos por viverem no passado
ou no futuro. Se viverem um
dia de cada vez, viverão todos os dias
de suas vidas;
➤ Não desistam quando ainda são capazes
de um esforço a mais. Nada
termina até o momento em que se
deixa de tentar. Não temam admitir
que não são perfeitos;
Não temam enfrentar riscos. Correndo
riscos é que aprendemos a ser
valentes;
➤ Não excluam o amor de suas vidas
dizendo que não se pode encontralo.
A melhor forma de receber amor
é dá-lo. A forma mais rápida de fi-
car sem amor é apegar-se demasiado
a si próprio. A melhor forma de
manter o amor é dar-lhe asas;
➤ Não corram tanto pela vida a ponto
de esquecerem onde estiveram e para
onde vão;
➤ Não tenham medo de aprender. O
conhecimento é leve, um tesouro
que se carrega facilmente;
➤ Não usem imprudentemente o tempo
ou as palavras. Não se podem recuperar;
➤ A vida não é uma corrida, mas sim
uma viagem que deve ser desfrutada
a cada passo;
➤ Lembrem-se: ontem é história, amanhã
é mistério e hoje é uma dádiva.
Por isso se chama “presente”. Vivam
o presente com muita energia!.”
... Quando você se entrega na relação e o teu parceiro simplesmente olha como se nada do que tens feito tivesse importância.
Sempre a mesma coisa e ele enfraquece.
Ele cansa de ser o amante que surpreende e não é surpreendido.
Talvez não sejas criativo ou as coisas que ele tem feito não sejam importantes para você.
Nota: todo aquele que ama, quer ser amado também.
Talvez não saibas retribuir as coisas que ele tem feito, mas posso garantir que um dia ele se cansará de você...
TRANSPARENTE
Andamos talvez a morder as palavras
No dia a dia, desfeito tédio das noites
Em tempestades particulares já nossas
Grito nos escombros em verdes sulcos
Ramos inclinados escondidos esticados
De joelhos sozinha, parece já assustador
Banho solitário no toque suave do vento
A harmonia dorme o pensamento abatido
Deleito-me nas palavras, escritas na pele
Procurando um abrigo para a minha solidão
Desnudo-me no meu intenso sentimento
Zelando o mar repleto de muitas emoções
De um ser que vive na felicidade do amor
Andamos a morder as palavras no dia a dia
Sentimento tão transparente aos teus olhos
Tu consegues desnudar-me o corpo, a alma.╰☆╮
Em meus escritos, tens você.
Pois, sem você,
as palavras não encaixariam,
a concordância não teria furos,
amar seria vago.
Escrevo para ti que és a razão de tudo.
FRÁGIL CORPO
Apesar da nossa morte em ruínas
No peito acabou a ilusão na exaltação
Onde o meu frágil corpo ficou vazio
Preciso voltar escrever um poema
Antes que a noite escura chegue
E me faça um relatório de todas
As recordações que guardo na mente
Antes que o sono da morte cale para
Sempre a minha boca e meu meigo olhar
Preciso escrever o poema da minha vida
Antes que seja tarde e que a escuridão chegue
E que a morte venha e o meu corpo fique frio.
ÁGUIA NO PARQUE
A águia prossegue o seu voo
Exibe os seus braços esfacelados
Voa entre a nossa Bandeira no parque
Gira em círculos, no seu espaço
Com agitação da dor entre as asas
Voa entre as arvores do parque
Eduardo Sétimo na cidade de Lisboa
Lentamente volta para o ninho
Danificado pelo bicho homem
O aroma intenso no parque no verão
Que esta a morrer, as horas a encolher
Sente-se já frio nos pés, como as folhas
Secas no chão os sentimentos congelam
De tanta nostalgia, nas memórias de infância
A águia voa, como é bom, olhar para ela
Navega através das nuvens, das arvores
No encanto dos meus cabelos brancos
Num declínio infeliz dos meus olhos
Já se sente o aroma das castanhas
Das florestas, dos nossos castanheiros
De repente senti-me num pomar
Cheias de belas maçãs de varias as cores
O tempo é interrompido pela nossa calçada
A Portuguesa adornada com musgo
Os dias passam, as estações do ano também
Permanecendo as memórias no vento
Do voo da águia ferida pelo bicho homem
No parque Eduardo Sétimo em Lisboa.
TEIA DO DESTINO
Já enfrentei o meu sol talvez divino
Olhar sagrado onde o corpo arde
Despida com o tempo que cansa
O sino que vem desta pobre alma
Onde o vento leva no ar as cortinas
Rasga as paredes como teia do destino
Por temor impede que brote o sangue
Envolto nas chamas de um belo sonho
Perdi o rastro de alguém que cortasse
Desatasse o orgulho de um ser covarde
Com muita sutileza desarma o coração
Dessa nudez que o cego não vê e teme
Sobre uma estante de medos de sangue
Que se revela ao toque do sino da igreja
Pecado de um passado aparece mais forte
Invencível teia em qualquer época do ano.
VERBOS
Os sentidos verbos escondiam-se entre a erva
Espessa, alta, fresca e verde, do nosso jardim
As pétalas das rosas brancas escondiam-se entre
As letras das palavras da velha escondida casa
Os pontos escondiam-se entre as vírgulas dadas
Pelas gotas da chuva que já caiam intensamente
Os porquês, escondiam-se entre perguntas feitas
Pelas crianças de tão inocentes que ainda eram.
PONTOS, VÍRGULAS
A dor do meu peito mastiga todos os livros de poesia
O amor que sentia lambia as palavras entre os pontos
A saudade lembra-me as vírgulas escondidas das letras
A dor do meu peito já comeu todos os livros de amor
SEMENTE DE LUZ
A morte veio, chegou no dia em que deu à luz
As lágrimas do seu rosto eram o seu único alento
Ela estava mergulhada na terra seca como uma
Difícil semente de um amor tão belo e sensível
Afinal somos feitos para lembrar e sermos lembrados
Para chorarmos, fazer chorar quem mais amamos
Tal como sermos enterrados ou enterrar os mortos
Escondemos a nossa alma queimada de tanta dor
Num jardim de anseio que foi futuro ou passado
Onde temos medo da face da morte que nos rodeia
Dá-me o céu verde das tuas rosas com borboletas
Nesse último dia em que leva o fôlego do seu amor
Um ser pequenino e doce, para o colocar no paraíso
Onde brotou a vida, brota agora a morte neste dia tão Especial, repleto de tanta dor, apenas resta no seu peito
A morte semente de luz eterna na sua alma pequenina.
ASAS DE ANJO
A escuridão não o deixa sobreviver nesta noite
Ele quer muito viver, quer ficar para ver a luz
Dói quer olhar, mas cego já se encontra o pobre
A ferida no seu corpo é causada pelo brilho da luz
Dilacera a vaidade inútil, num corpo já esquecido
Já gasto, perdido onde refina a sua própria cor
Com o sol a bater no rosto pretende esconder-se
É na escuridão interior, sente clamor pelo coração
Sente a sua santidade vandalizada num altar oculto
De todas as coisas belas que viveu e já não pode ver
Abriga a dor nos seus braços, nunca recusou nada
Sofre de injúrias, de tormentos sem arrependimentos
No corpo sente o fôlego do cruel do insano futuro
Temido por todos na sua existência, sob as suas asas
A escuridão quer mantelo protegido da luz que é o seu Castigo, pobre anjo até da pena de todos os tormentos
Que passa no corpo, na alma só pede a Deus que o tire
Da escuridão em se encontra, abriga a sua dor no terço
Tentativa de não voltar a cair na vaidade das suas asas
Tenta seguir em frente, flagelado nas cicatrizes deixadas.
O guia celeste, a alma reflete, não sei se aparece, no momento de prece
então espere, saiba aguardar, tua vida, tua história irão desenrolar, não deixa os pensamentos te afogarem, use uma boia, que te puxe para a superfície dos egos humanos, nessa vida, só vai conseguir voando.
Seja um pássaro, seja um gavião, seja uma astronave seja um furacão, destrua todas as possibilidades, mais construa em dobro, prepare o teu futuro para o começo do mundo novo.
SALGADO MAR
Era um pensamento
Uma doce carícia
Era um doce sentir
Um beijo já dado
Mas com sentimento
Tornou-se silêncio
Dado a paixão
Ao nosso amor
Como o mar
Que bate na costa
Com as ondas
Ardentemente
De tantos beijos
De salgado mar
Com toques calmos
Dados na nossa alma.
FELIZ
A tempestade fura
O pensamento
A rosa exala
A memória
O céu estrelado
Da mil tempestades
A voz não apaga
O canto do amor
O sol ilumina
Como a aurora
A lua de luz
Na primavera doce
Nesta melodia
Só quero é ser feliz
Desisti de chorar torto
por um amor louco, pirado
desisti de dá abrigo a minha loucura
que se dane,
que se molhe na chuva
que queime no sol,
que grite aos ventos...
desisti de me machucar
de mendigar risos,
palavras.
Se é para doer que doa
se é para engasgar
engasgue,
não vou dá mais guarida
não vou mais alimentar,
dá agua, comida...
que morra esse amor doente.
Leônia Teixeira
AREIA
Sentimentos perfumados em papel molhado
De algumas coisas que ficaram já perdidas
Na areia submersa de um mundo imaginado
Dos passos dados arrancados na suas ondas
Graças de sonhos que os deixei esquecidos
Fantasma de asas entre as palavras germinadas
Na pálpebra das lágrimas para tecer o passado
Coração estilhaçado perfumado na sincera alma.