Poema palavras
A MUSA
A musa sempre abusa
da erudição,
ao descrever ao poeta,
um poema ou canção.
Vai alem do que pretende
do que espera a emoção,
ela diz de forma clara
que deseja ser razão.
Mas o poeta iludido
se trai por contradição,
pensa que ama poesia
quando ao certo o que queria
era fugir da perdição,
Ser escravo da beleza,
mas seu ato de nobreza
dispensa a resolução,
escreve o que não entende,
muito menos compreende
de onde vem a inspiração.
Interpretando um poema
O autor e a dor
Dor apenas dor
Esperança de vida
Em uma vida invivida
Vem o Socorro do alto
Na voz inaudível a docemente mostrar
Eu estou aqui e não te abandonarei...
Sempre estive aqui...
No meu barco o Norte aponta o Porto Seguro
É hora de seguir
"O tempo é Senhor do Universo".
Poema, o sentido da vida.
Nascemos, crescemos, vivemos e morremos. Nessa breve existência chamada vida, ela tem um sentido que só pode ser vivido e compreendido, quando nos abrimos para Aquele que criou todas as coisas. Quando abrimos o nosso coração, e buscamos a cada novo sentimento, a cada nova emoção uma razão para essa vida não ser em vão.
Essa é a razão, de nunca perdermos a esperança que brota de cada sorriso, de cada lembrança e de cada emoção. De quem nunca se cansa de buscar um sentindo para essa vida muitas vezes árida e sofrida, mais que mesmo assim não deixar de manifestar em cada realidade a sua graça sem igual e sem par.
Pois, o segredo de viver e compreender o sentido dela, é viver a cada dia a sua simplicidade e singularidade, e cada beleza, e em cada detalhe. Sabendo que não existe preço que pague viver a expressão da sua perfeição em cada realidade sempre buscando conhecê-la, e vivê-la sempre em uma perfeita humildade.
Então conheceremos os seus mistérios e as suas verdades, e em cada novo abrir dos nossos olhos, e pulsar do nosso coração veremos que vivê-la jamais será em vão. Mesmo sorrindo ou chorando, ela continua nos encantando e nos deslumbrando a cada nosso amanhecer.
Meu par
Eu o poema
Você o futebol
Eu a lua
Você o sol
Eu o sorriso
Você o olhar
Eu o medo
Você o mergulhar
Eu o sonho
Você a esperança
Eu o abismo
Você a mudança
Eu a cortina
Você o horizonte
Eu a dúvida
Você a ponte
Eu a estrela
Você o universo
Eu a escrita
Você meu verso
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 11/04/2022 às 10:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
Cada poema
neste tempo
estranho tem
sido de minha
exclusiva
responsabilidade,
Todo o dia um
desentendimento
diferente vem
me corroendo
na integralidade:
Porque recobrar
um pouco de
lucidez para
uns parece um
crime de verdade.
O diálogo com
a minoria opositora,
Parece até que
abriu a famosa
'Caixa de Pandora',
Depois de tantas
farpas trocadas
lá para trás;
Tem sido tanto
tumulto que se
esqueceram
de libertar
até os Generais.
Não que eu aceite
o rumo dos fatos,
Embora não tenha
Sei que não tenho
autoridade para
falar porque se
trata de uma
Pátria que nem é
um pouco minha;
Busco só entender
o quê se passa
por crer que
insistir em cultivar
a hostilidade vai
levar uma Nação
inteira na desgraça.
Da música um poema
Quantas músicas se encaixariam?
Acredito que várias significariam
Delas, risadas teriam
Pensamentos, viriam
O que lembro bem, foi como tudo começou
Até um poema brilhou
Não foi publicado e guardado, ficou
O sentimento despertou
Da certeza que eu tinha
Era que a história continuaria
Que contigo eu ficaria
Ou até namoraria
Sem muita expectativa
Só certa de que existia planos pra uma longa vida
É sim, expectativa!
Queria ser exclusiva
E ter uma perspectiva
Misturo letra com letra
pensando ser um poema
até com alguma estética
para não criar problema
Sou ou não poetisa?
já nem sei a verdade
a minha vida desliza
já passei bem da metade
Gosto muito da escrita
clássica e da popular
as vezes a alma grita
e ninguém vem escutar
Deixo para lá o problema
saio devagar e sempre
nunca entro em dilema
e gosto de toda gente
Se eu virei trovadora
só o tempo dirá
e embora ele corra
tempo sempre dará
Se você a trova leu
muito eu agradeço
é como um carinho seu
mas nem sei mereço
Gotas de água fazem rimas de harmonia num poema esculpido com fios de seda. É a Natureza a fazer poesia!
© Ana Cachide
Antes que eu me vá te deixarei mais uma música
Antes que eu me vá te escreverei mais um poema
Antes que eu me vá acharei mais um modo de te "desconcertar"
Antes que eu me vá deixarei algo para de mim você lembrar
E quando eu me for e só sobrar essas coisas pequenas
Saberá que de mim ficou Só oque valeu a pena
Do meu modo subjetivo, e talvez imprevisível.
Quando eu me for, verá que tudo que te dei foi Só o imprescindível.
De Poema em Poema -
Fui de poema em poema
à procura da razão
que me fazia ter por tema
a dor, a morte e a solidão.
Mas os versos não sabiam
o porquê dessa loucura,
só falavam, só diziam,
sempre cheios de amargura.
Digo aos gritos sem pudor
que meus versos são um pranto!
Mas o porquê de tanta dor,
tanta morte no seu canto?!
Talvez devesse procurar
a razão dessa agonia,
não nos versos, a chorar,
mas em mim, no dia a dia...
deixo a flor
a carta
a memória
deixo o poema
esculpido
em dor
deixo o início
o fim
a história
deixo tudo
e não me deixo
vou
Janeiro e Sol -
Janeiro, manhã cedo,
o Sol invade o horizonte
e a noite traz o medo
num poema dissonante.
Janeiro, tarde fria,
copas sem ramagem
vem a noite, vai o dia
e o amanhã é só miragem.
Num silêncio que me abriga
em tarde de mil escolhos
se é Janeiro alguém me diga!
E num Inverno que castiga
é Janeiro nos meus olhos
tão cansados pela Vida!
Um poema à oração
.
oração é equilíbrio,
oração é esvaziamento
oração é alimento
oração é discernimento
-
oração é semente,
oração é colheita
oração é entendimento
oração é experiência.
-
não há melhor demonstração de amor,
do que orar por alguém
não há melhor demonstração de espera
do que a espera em oração
a oração rompeu o eu,
rompeu o tempo,
rompeu distancia
e sentimento
quem ora, espera
quem ora, vai à luta
quem ora, pratica!
quem ora, vive o impossível.
MEU POEMA PREDILETO
O azul, a lua enfeita;
Cena feita de outrora.
Afloram horas de saudades,
Das auroras e dos poentes,
Lourejantes, em carmesim.
De tanto olhar para o céu, enfim,
O céu olhou para mim.
Percorri décadas de poesias!
Quadrinhas, sonetos, trovas,
Concretas, líricas,
Dramáticas e épicas,
Muitos metros metrificados,
Redondilhas maiores, menores,
Amores em versos espalhados!
Das rimas ricas que ouvi na vida,
Das vidas que vi nas rimas,
Em uma coletânea completa,
Esquecidos, todos os dilemas,
Abstraídos, todos os problemas,
Vem o mais belo dos poemas,
Chegou a Cora, a minha neta.
Sérgio Antunes de Freitas
23 de novembro de 2022
O VAGA_LUME SEM NOME
Poema de Félix di Láscio
O Vaga_lume
Sem nome
Clareia toda cidade .
O Vaga mundo
Tem nome,
E tem muita vaidade.
__Que tal chamá _livro claridade?
POEMA " ESPÍRITO EXCEPCIONAL "
Tantos mundos que me habitam!
Tantas vidas numa só que sou eu
Tantos rostos me preenchem
Alguns, que de mimos me enchem,
Outros a quem meto dó
Os meus lemas diários, fico só,
Bem melhor meu maior querer;
Todos fazem o meu mundo ser
Somos amor profundo
Que um dia deixamos o mundo
Futuro por viver o instante
Ausente eterno no mundo
Carente de gente como agente...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
SEM TÍTULO
Ora, pronto.
Justo a mim, coube ser eu: um poema sem título!
"SEM TÍTULO!" - já está me retirando algum prêmio sem eu nunca ter ganhado um.
Ora, sem título. Sem título não dá direção! Sem título pode ser... qualquer coisa!
Qualquer coisa que não tenha título, domínio, vida, cor.
Sou sem.
Queria ter um título bonito como os outros poemas têm.
"Carrossel", e a tratativa seria sobre, o giro da morte. O lento e colorido toque
suave da vida em Paris que te mata em praça pública.
Quem sabe, "Pégaso", e recitaria sobre um romance onde seus cabelos escuros me
lembravam a constelação que meu avô me mostrava enquanto um cheiro doce de bolo
quente de cenoura com cobertura açucarada de um chocolate pretíssimo (como era
possível aquilo? tal como a constelação, e seus cabelos...) invadia nossos
narizes, meu e de meu avô, apontados pra Pégaso.
"Sol". E escreveria qualquer besteira quente, laranja, tropical, caribenha com
alguma decepção terrífica em alguma parte. "As águas eram tão claras que deu pra
ver que tudo era dor."
Em "Acetona", eu diria como meus pais removeram todos os meus sonhos de esmaltes
coloridos, e é por isso que você nunca vai me ver fora de uma paleta terracota.
Em "Plot Twist", declamaríamos que, no início, eu era quase uma crônica e fui morto por meus pais, armados de acetona, que me dissolveu em um poema lírico
tenebroso.
Mas quando você me coloca SEM TÍTULO, os olhos que me percorrerem jamais vão
ter lido sobre a ilusão de Paris, sabido qual constelação meu avô me ensinou,
qual era o bolo de minha avó, a cor dos seus cabelos, o que a clareza das águas
caribenhas revelavam, qual arma meus pais usaram pra me matar, e qualquer
reviravolta minimamente interessante sobre ser crônico-lírico.
São os traços do meu poema
Que hão de me revelar mas, sei só são fragmentos
da vida e do tempo que estou a guardar.
Meu melhor poema!
Em meio ao caos,
Conforme já me contava,
Encontrei-o no meio do nada,
Enterrando momentos máus.
Vi-o, em frente ao sol,
Apostando brilho.
E como prêmio,
Foi abraçado pelo sol.
Meu melhor poema!
Encolheu o rosto,
Estendeu seu sorriso,
Contagiante pureza de sua'lma.
Dava para ver seu coração
Cheio de emoção,
Em sua canção,
Amava o refrão:
Há vida sobre a vida!
Sente quem não a desperdiça.
Há vida sobre vida!
Meu melhor poema
Transborda alegria!
Autora: Ester Chiziane-Privilegiada
Novembro, 2022
Poema é a expressão de um grito calado
É a arte do exagero e também a do pecado
É a verdade miúda e desnuda do querer
O que se perde e ganha, a cada alvorecer
E sobretudo é o primor de uma história escrachada
Onde metade se aumentou, e a outra foi inventada.