Poema palavras

Cerca de 42617 poema palavras

no meu chão de estrela caiada
eu danço bailo na vida poema
pelas nuvens entre as luas
no entrelaçar da vida

Inserida por sandramello6

MULHER_POEMA

Hoje
quero deitá-la suavemente
despi-la de frases feitas
que tanto lês em teus livros...
quero arrancar-te essas
estruturas vocabulares
esses surtos metafóricos
polimórficos
sintáticos
dicionarizados
cifrados
metódicos...
:
Hoje
quero torná-la uma poesia
de rima fácil
e final feliz
nada de palavras rebuscadas
febrilmente emaranhadas
seletamente misturadas
sabiamente intelectualizadas
:
(Quem sabe
disfarçá-la num mini-conto
de dois parágrafos
desses de aprendiz...
o que me diz?)
:
Quero
copiar versos da minha mente
e tatuá-los na intimidade
da tua pele
docemente entremeados
com azuis intensos
brilhantemente pautados
com amarelos radiantes
elegantemente decorados
com verdes translúcidos
indecentemente pontuados
com vermelhos febris...
:
Ao final, minha musa
vou fazer a minha leitura
vou reconhecer-me
em teus vãos
pelos
meios
seios
vou reler
cada frase
transformada
em verso
sem traumas
sem frescuras
sem rodeios
e dedicar
essa poesia_mulher
à personagem_tema...
à mulher_ poema

Inserida por wandermotta

Um poema para o sentimento


Com lágrimas mancho essa página,
Com o coração em chamas revelo-me.
Ainda que modestamente oculto esteja,
Para que ninguém perceba .

Toc,toc,bato com força mas
resposta não ouço.
Onde será que está a chave para abrir a
porta do seu coração?

Surdo quero me fazer ,mas meu coração insiste em me dizer:
Você sou eu,Eu sou você,ignore-me e a cada dia mais irá sofrer.

Feliz com você quero viver,
dizer todos os dias o que sinto.
Então num breve momento de desespero,
entrego meus sentimentos
sem nenhum apelo.

Porém,para que você venha a ser feliz,
tenha Eu que negar a mim mesmo e assim desistir de
Ti,farei.
Pois libertar,deixar viver, é a mais pura e verdadeira tradução, de meu sentimento por você.

Inserida por Baena

Gosto de ti
Realidade absurda
Dizer que sinto falta tua
Olho pra ti
E me sinto
Como um poema encantado
Levanto-me feliz
Porque sei que vou ver você no fim
Eu queria ser diferente
E quando chegasse ao pé de ti
Eu queria perder o medo
Tu me fazes feliz
Hoje acordei com fome
Fome de ti
Vontade de apreender
Morder
E te sentir
Às vezes é mais fácil escrever
Do que te dizer o que cá vai dentro
Então minto-te entretanto

Inserida por CM

poema para um anjo ( isabella )




quem foi tu izabella nesta caminhada curta...uma pequena flor que por desamor encontrou a eternidade...e alguem que devia lhe proteger se esqueceu de fazer...e num momento de ira te fez adormecer...o que um anjo pode ter feito de tão horrivel.. para que a mão da morte temivel alcançasse seu ser...tão fragil criatura que da candura conheceu a amargura...e agora nos perguntamos porque...foste um brinquedo e pereceu pelas mãos da madrasta...como uma coisa sem valor foi atirada no vazio pela mão que deveria te dar abrigo...o que fizeste de tão horrivel para que seu castigo fosse a sentença fria...que mente doentia pode de um anjo tirar a vida...quanta maldade existe no coração egoista dos canalhas a quem você confiava...adormece agora isabella e brinque com os anjos...papai do céu esta com você ...se seu destino fosse morrer tão jovem sem mesmo entender o porque...uma certeza todos temos...que no céu tu está e quanto aos demonios que te sucumbiram o inferno aguardará....
http://rato-versos-simples.blogspot.com/

Inserida por rato-versos-simples

tRECHO DE: UM POEMA DE AMOR"

Ah! Como eu queria que pudesse, mesmo que baixinho, e nem que fosse uma única vez, chamar-me de papai, mas se não consegue, não importa. O importante é que, apesar do seu silêncio, eu consigo escutar um voz mais baixa que o pensamento, me chamar.
Eu queria tanto que pudesse entender as estórias que lhe conto quando estamos sozinhos, ou que pudesse pedir-me para cantar uma canção de ninar para lhe fazer dormir, nas noites quando acorda sem sono. Talvez até queira e não consegue, mas não importa. O importante é que continuo a contar-lhe estórias e a fazer-lhe poesias, pois sei que um dia irá lê-las, então, se hoje elas falam de você para o mundo, amanhã falarão de mim para você.
Te amo, minha filha.
É impossível existir tanto amor e tanta felicidade, e no entanto existe. E o que eu posso querer mais ?
*****************************
Transcrito do livro : “O Diário de Déborah” Autor : Vaumirtes Freire
E-Mail= vaumirtes@GMAIL.COM

Inserida por vaumirtes

Poema da noite

É o poema
Que acompanha o deitar,
Lembra assim
Como as estrelas,
Lágrimas ou sorrisos se fim.

Lembra o amante
Apaixonado e sua lua.
O que vaga só
Pela rua, como eu,
Recordando o amor
Que perdeu.

É o poema
Da oração, do rever
O dia passado
E o que pode vir a ser.
Do abandonado
Que quer renascer.

Lembra você,
O dolorido adeus,
A cor daquele céu,
De brumas e breus,
De amargos e mel,
O bem, o mal e Deus.

É assim o poema,
Poema da noite,
Do sonhar contigo,
Do amar o açoite,
Dos boêmios e seus banjos,
Do durma com Deus
E sonhe com os anjos.

Inserida por getuliomarq

Textos e poema de Luis Fernando Veríssimo;
Textos de Arnaldo Jabor
Poemas de Cecília Meirelles

Inserida por Salvadora

Poema das Coisas

Os risos são poucos e brandos,
os risos não são sorrisos.
O amanhã virá e o dia menino
e a aurora menina,vestida de branco,
patética e cheia de segredos,
minhas mãos quebradas escreverão poemas,
meus olhos cegos colherão estrelas,
lírios arderão nas tuas mãos frias,
terás gestos livres e esperanças largas,
meus braços abraçarão teu mundo.

Inserida por raaafis

Poema Rural

Abro montanhas
e desço porteiras
por simples tradição
e pura fantasia

Inserida por JaakBosmans

Nada se Revela
Ane Franco

Eu rabisquei em poucas linhas um poema
Deitei a pena consagrada da emoção
O seu olhar reflete a luz das duras penas
Pra descrever coisas que traz o coração

Mas eu falei de um pranto triste
De um acaso...
E escrevi sobre a saudade e solidão
Deixei o pranto derrar sobre os meus olhos
Pra não lembrar de quem me da inspiração

E fiz um verso com gostinho de esperança
Com um pedaço do azul celestial
A lua nova divagou sobre a lembrança
Com tanta inveja se escondeu num manto astral

Dos tantos sonhos eu te dei o mais bonito
E refleti minha paixão sobre seu mar
A natureza consagrou em poesia
Na autoria com direito de amar

E hoje é vão, pois nem um sonho se revela
Em tempestades que fraquejam sem ousar
De tanta espera eu rabisco um poema
Atormentado como as ondas a gritar

Inserida por AneFranco

Pensamentos de uma poetisa...

A vezes na vida precisamos de inspiração pra escrever um poema
ela pode vim de uma noite linda e estrelada
de uma lua cheia e brilhante
do som do mar e suave toque de sua brisa
de um dia feliz com coisas especiais
de uma pessoa que nos faz irradiar
As vezes tambem a inspiração pode vim de uma dor
pode vim de uma saudade incontrolavel
de um amor que se foi
de uma musica romantica e nostalgica que nos guia
de um momento de pranto onde o coração fala mais alto
Enfim a inspiração de uma poetisa vem de varias formas
quando falar so nao é resolve criamos verdadeiras formas
de se expressar mesmo que seja em letras escritas
que começam a fazer parte de varias historias de amor de dor
de outras pessoas mas o mais importe é...
Jamais deixar de escrever ...

Inserida por brunatrenelly

todo poema meu
tem um dedinho seu

quando eu escrevo
significa muita sensibilidade
tanto na felicidade
quanto na saudade
tristeza
medo
dúvida...

a verdade
é que recupero
minha essência do teu lado
amor sem governo
sem medir
efusão
fervor...

todo poema meu
tem um dedinho seu

Inserida por anazumpano

EL ABANDONO

a Graciela Maturo

Poema de Oscar Portela



El cuerpo me abandona lentamente.

Los ardores de fragua del verano.

El tortuoso invierno. La recelosa cobra

Del deseo oculta en madriguera.

Los colores minados por la ausencia

De la piel renovada en staccato de cada primavera.



El oro en las arenas y el sueño, el sueño

De quien entra a la presencia como a un bosque de

Símbolos donde no estabas tú. No es un arca mi cuerpo.



No es chalupa siquiera: siniestrado por las tormentas

Y huracanes, siempre en desiertos, ¿como podría

Salvar algo de lo queda en la memoria de aquel

Pajaro Azul que ayer cantaba en mis ventanas?



Ah, llévame contigo hacia el poniente donde nada

Se pone, traspone el horizonte, piérdete entre las nubes

Más lejanas, atisba entre las cifras donde tal vez

Los ángeles arrullen el silencio de Dios.



¿Volverás a la tierra? Tal vez el pino enhiesto en la colina

Te espere como el rayo y el amor que te abandona ahora

O que nuca tuviste encuentre asilo entre sus ramas



Cuando lo yermo cede y en tus ojos vuelve el lapacho

A florecer serenamente.



Oscar Portela

Inserida por oski2

Ainda que seja
um grão no deserto
o poema é meu lugar
onde tudo arrisco.
Irriga minhas veias
como a chuva à terra
em suas mil línguas.
Antigo, bem antigo,
me anuncia no vale,
me consuma real,
viajante cativo
da solidão solidária.
Sem esse jeito
de ser flor e vento,
sonho e música,
uma coisa só amor,
não há o espanto,
a lágrima, o beijo,
o riso, o epitáfio,
não há o sentido.

[Cyro de Mattos]

Inserida por zacum

O poema VIDA eh mt lindo, mas ele naum eh de Charles Chaplin. Eh de Augusto Branco, poeta do qual sou fã e que infelizmente naum estah sendo reconhecido. Aqui na cidade todos que os conhecem estão revoltados com isso.

Charles Chaplin foi um grande pensador,mas não escreveu VIDA. Acho que o Pensador deve fazer justiça com o poeta brasileiro Augusto Branco e corrigir esse equívoco. Nós vamos começar um movimento pela net pra corrigir isso.

Inserida por chellygatinha121

Poema incognótico

Em versos personifico
Pois só em versos monto-me ao ufânico
Em estrofes clamo
Pois só nelas confronto-me ao aspirar

São através das linhas transcorridas...
Que me permito cravejar pelo que buscar
Que me permito traduzir noutro patamar
Nessas linhas mais que transcorridas, gestadas.

Ainda para além a ser, sentidas em alvitre.
Trazem em abertos fissuras, que dormiam logo a foz.
Fazem em retumba ecúleos.
Nascem e infecundam, todo campo espaço até longe vista.

Por ser verso, reclusa.
Palavra agrupada, danifica.
Por discursar em proposição-emoção, universaliza.
Tendem a abrigar-me ambigüidades.
Tendem a encobrir-me no manifesto irracional.
Lançam a sentir-me presente num solo nunca antes habitado.
E, por conseqüência, já não mais chego ao meu encontro.

O que é visto, é tido, o obscuro fundo.
Cada vez, ao fundo, afundo.
Jorra-se então de toda minha lírica um marejar.
Corre, foge, o tracejo da selva. (evito!)
Quando não mais o percebo:
Fundiu-se por gênese n’alma.
Também só, minha adjacente
[o que deveria ser parte simbiótica..

Volto ao escrever
Por não ser um risco, rabisco...
Ou um gerundiar cursante;
um particípio dissipado;
Eis um eternicídio submerso.
É eterno, posto que é vício.
É suicídio, posto que a morte é alternância.
Submerso, poucos apreciam, menos ainda, o sente.

Não mais se desinencia
Salta, imensuriza.
Escrever é jogar-se ao vulnerável.
É molhar-se de eu’s
é fazer do fônico-versado sinfonia apoteótica
Entrar em contato com o impalpável
Com o que não se vê, nem existe.
Com o que não se tem, tudo permite.
É se constituir e se ler de si, para si, em si.
É, sobretudo, invadir o sítio de interseção entre o transcendente e o imanente.
Implica, inegavelmente, no entrar em órbita, ao encontro mais profundo da perfeição.

Inserida por Pesttana

Poema para todas as idades

A gente é criança e quer ser grande
A gente é jovem e quer voltar à ser criança
A gente é velho e quer voltar a ser jovem
Daí a gente é muito velho, e só ai vê que o presente é a melhor idade.

Inserida por bina19

poema do amigo aprendiz
Quero ser o teu amigo,
Nem de mais e nem de perto
Nem tao longe nem tao perto
Namedida certa mais que eu puder
Mas amar-te sem medida e ficar na sua vida

Inserida por bianca-c-l

De amor


Minhas formas pertenceram a um poema de amor
Cada parte mergulhada em tinta da pena do autor
Os meus pés tão machucados da viajem anterior
Minhas pernas decididas só sentiam o sabor
E segui no passo lento sem tirar do vento a cor
Ao passar por mim dizia:Entro ti ,sou sedutor!
Caminhei por todo o tempo ,senti cheiros ,o torpor
Fui tudo que desejei e nem assim desci do andor
Tive o corpo desmembrado em cabeça corpo e dor
Mesmo assim eu fui feliz e não guardo nem rancor
A quem me veja deitada mão cruzada a decompor
Mas não sabem do meu eu que está vivo sem bolor
Sou principio ,meio ...fim?Ou quem sabe o condor
Que do alto tudo vê e bem sabe tal valor
divisor........

05-10-2009

Inserida por Ninaflorzinha