Poema palavras

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Há dias em que acordo o poema dentro de mim
Em outros é o poema que me acorda.
E ativa a sensibilidade que me habita
Despejando-a pelos olhos...
Ela voa delicadamente e absoluta
Ao encontro de uma dança com o devaneio.
Descortina-me ao olhar a essência dispersa
E tudo me fascina no inteiro que me olha.
Há tanto do mundo no mundo
Que me desbloqueia a visão e transborda no olhar
Sempre num desabrochamento de poesia
Sem pressa me encanta e tira-me o fôlego.
Diante do olhar que nada esconde
Sinto a alma do mundo repleta
A encher-me os olhos de humildade.
O poema... Em sua plenitude
Tão único!
Ao ponto de não poder descrevê-lo
Ou pintá-lo em suas infinitas nuances.

Inserida por maylu

POEMA DA FORÇA DO AMOR

Doce é o sabor,
Que vem da tua boca,
Quando te beijo.

Louca é a magia
Que sinto em eu corpo
Quando te toco.

Imensa é a ternura
Que vejo em teus olhos
Quando tu chegas.

Perpetuosa é a saudade
Que sinto quando
Não estás comigo.

Flamejante é esse fogo
Que queima em meu corpo
Quando te desejo.

Melodiosa é tua voz
Quando chega suave
Em meu ouvido.

Impiedosa é a tristeza
Que rasga meu coração
Quando nos desencontramos.

Sensatas são as loucuras
Que juntos cometemos
Em nome do nosso amor.

Insensatas são nossas brigas
Que muitas vezes
Não conseguimos decifrar.

Mas, o mais forte que tudo isso
É o imenso amor
Que por você sinto.

Inserida por eder.medeiros

Poema triste 31/08/2003

Solidão de ventos presentes
Pedras no solo ausente
Da vida, o gosto mal se sente
Do tempo, escravo o corpo e mente.

Água escura do rio poluído
Pelo ódio e pelo rancor
Que existe no homem
Qual não se fala mais de amor.

Só o desprezo sórdido
E a loucura sã
A beleza cega
Nos olhos negros de tua irmã

Nada se entende
De teus desejos
Mas tudo se perde
Aos teus loucos anseios

Que poder tem ti
A persuasão da mente
A divindade dos deuses
Ou a incerteza de adolescente.

Mas pelo que vejo
Ou talvez não vejo
Mas se vejo
Acho que finjo que não vejo.



O lindo sol que se esconde
Nas nuvens ou por trás do horizonte
E a lua na noite
Que fria faz açoite
Nos sonhos que acordado
Vejo passar por entre meus dedos
O que não sinto, alegria
O que mais vejo, o triste medo
De um solto desejo
De infinita felicidade.

Felicidade que pude ver
Em meus olhos tristes
Que tinha de ser com você
Mesmo tendo a enfrentar teu sevo destino.

Mas quando em teus gestos
Percebo tua concupiscência
Prontamente me ponho
Aos pés da loucura
E escarneço da vida solitária
Que opulentemente me seguia.

Inserida por eder.medeiros

Há em mim um poema sendo escrito
Escorre-me nas pontas dos dedos
As tintas das minhas rimas
São traços... São sonhos
São paginas... Minha memória
São momentos de dor e de amor
Os versos da minha história.
Na poesia dispo a pele... Entrego-me
Sou a mulher no ventre... A essência
Sou eu, despida de toda ausência.
Sou o antes e toda a esperança do depois
Onde as letras se fizeram em ternura
Cobrindo todo o meu corpo nu.

Inserida por maylu

lembrei de um poema:

O tatu é um bicho bobo

tatu não morde ninguém

nem se ele quisesse morder

tatu nem dente tem....

Inserida por Tavares88

POEMA DE AUSÊNCIA E AMOR 31/03/2004

Sentimentos soltos pelo ar,
Levam-me por caminhos
Que eu não quero ir,
Sem querer me pego a pensar;
Não sei o que fazer, nem aonde ir;
Meus passos não me levam a qualquer lugar ;
Estou perdido, não sei por que;
Não sei ao certo aonde vou parar;
Também não sei o que o que vou dizer.

Estou no escuro sem enxergar;
Que luz é essa que eu não posso ver;
Pra mim o dia e a noite são iguais;
Estou perdido na multidão;
O que é isso que me distrai;
Com tanta gente e eu na solidão.

Parece que tudo não mais existe;
Como se o mundo fosse sem cor;
Sem ela aqui tudo é triste;
Tudo em volta perde seu valor;
O dia é frio e solitário;
A noite é muda e sem amor.

Eu com tanta vida sem poder viver;
Pois eu não consigo sem você aqui;
Meus sentimentos todos pra te oferecer;
Querendo, ao menos, um pouco contigo dividir;
Sem sofrimento, dor, ou solidão;
Sem amarguras de uma impossível paixão;
E como poeta, posso falar;
O que nem todos conseguem entender;
Das maravilhas do sentimento amar;
Que dá a vida e faz morrer.

Inserida por eder.medeiros

Amor faria um texto,mas hoje um poema

Deserto

Um deserto,sim
seria pensar em não ter
Você para mim
juntos até o fim

Eu jamais aceitaria
Uma possibilidade dessa
Seria uma vida
deserta
sem o brilho dos seus olhos
sem o encanto do seu sorriso
minha vida se resume nisso
Meu Amor o meu vicio

Deserto não aceitaria
minha vida sem minha pandinha <3
ela é perfeita,SIM
eu te quero só pra mim
não aceito nem dividir

porque você é minha
e pra sempre quero te ter
Onde encontra-se a vida
sem você ?

Amanda
Meu mundo é você
sem você por perto
a Vida é um deserto
e nada posso enxergar
pois seu brilho e oque
me guia e me faz
todos os dias sorrir
por o fato de ter você pra mim.

Inserida por Matheusasousa

Poema de amor para uso tópico

Quero-te, como se fosses
a presa indiferente, a mais obscura
das amantes. Quero o teu rosto
de brancos cansaços, as tuas mãos
que hesitam, cada uma das palavras
que sem querer me deste. Quero
que me lembres e esqueças como eu
te lembro e esqueço: num fundo
a preto e branco, despida como
a neve matinal se despe da noite,
fria, luminosa,
voz incerta de rosa.

Nuno Judice
Poesia reunida (2000).
Inserida por ParmAmyKarmA

Sou poema<br />
mal feito<br />
com efeito<br />
contrário <br />
do que se<br />
quer dizer.

Inserida por biancavasconcelos

Ailton Webber Silva
" minha tão perfeita esposa, a você dedico este poema

Não quero perder você minha vida"
Não sei qual a minha culpa mas, peço perdão.
A luz da vela, revelou-os tão rapidamente que não pude ver.
Peço perdão por vezes te fazer chorar, por ser as vezes
meio amargo
Peço perdão por não saber me dá nem a mim mesmo,
e como poderei entregar-me a você minha vida, se fosse preciso
e quantas vezes for preciso peço de novo perdão
não sei perder " VOCÊ " minha vida.

Inserida por ailtondasilva

Poema das faces ocultas
(Baseado no poema de Drummond)

Quando nasci, minha vida mudou
Disseram-me para ser qualquer coisa
Ou qualquer pessoa.

Uma vez pedi a Deus
Para não deixar-me
Mas não posso deduzir
Que ele viva minha vida
Me senti sozinha
Abandonada
Vendo muitos olhares
Menos o meu.

Há uma menina
Séria, simples e forte
Que nunca se esquece de uma conversa
Tem pouco, raros amigos
Atrás daquele olhar.

Desejos são momentos excitantes
Meu deus, Por que rimar não resolve?
Mas vasto é meu coração
Rimarei até achar uma solução.

Inserida por poesiasdejade

TRATADO SOBRE UM POEMA

quis um poema sem razão nem fim
um canto surdo de areia e noites
bem mais veloz que a ilusão do tempo
que fosse a vida muito além da morte

quis um poema que tivesse o fim
de ser apenas um rascunho torto
entre as lembranças de qualquer rascunho
entre os rascunhos de alguém já morto

quis um poema de tempo e de tempos
regado a vinho – se possível tinto –
do instante imune, que não foi instante
do tempo impuro, do mais puro cisco

quis um poema que fosse um poema
de pele clara, de cabelo ruivo
que fosse a pedra fecundando o húmus
e a luz gestante fecundando a luz

quis um poema... se quis um poema
foi assim quase... meio, fim e meio
sangrei a noite, mas fisguei o verbo
quis um poema lacerado ao meio

Inserida por Poesianacional

PARALELEPÍPEDO
Escrevo um poema num caroço de arroz,
Escrevo teu nome no meu navio de papel,
Onde navega um paralelepípedo apaixonado,
Jack sparrow e seus asseclas em busca de aventuras
E tesouros inimagináveis nalguma ilha misteriosa...

As lembranças mais doces que eu tinha,
Rimavam com jiló
Hoje sou um pirata pirado nesse mar imenso,
Nos pergaminhos das minhas saudades
Escrevo o silencio das minhas agruras,
Bando de surdos e mudos fazendo muito barulho,
Conversando sobre maremotos e temporais,
No triângulo das bermudas
Femeeiro mencionando transas’ memoráveis,
Escravos em fuga para um quilombo,
Na terra do nunca e do nada,
O meu poema no caroço de arroz,
Menciona uma noite clara,
Uma clara manhã, uma tarde clara,
Uma claridade vinda de santa clara,
Vinda de santa Clareana, com seus cabelos de fogo,
Com seus cabelos azul turquesa,
Com seus cabelos de turmalinas,
Com seus cabelos negros como a asa da graúna
E nesse oceano tem esquadras armadas,
Submarinos nucleares, cruzadores e porta-aviões,
E o meu barquinho de jornal,
Veleja incólume nessa incongruência,
Este paralelepípedo...
Esse mar imenso, piratas...

Inserida por tadeumemoria

Nas mãos de Deus
(poema para namorados)



Estamos nas mãos de Deus...
Talvez ele tenha mesmo nos preparado para tudo isso,
para que fôssemos ao encontro um do outro,
e para que tudo acontecesse como aconteceu.

Em nosso passado,
fatos tão parecidos.
Em nosso presente,
a mesma busca.
Em nosso futuro,
muitos sonhos semelhantes.

Tudo isso já é fato,
já percebemos que em nós existe uma ligação,
basta agora, pedir a Deus que nos ilumine
e nos dê a certeza de que estamos fazendo
as coisas certas, para que mais tarde não nos
arrependamos de nada que tenhamos feito.

Senti por você, algo que há muito tempo não sentia,
e você também, parece ter sentido a mesma coisa.

O que seremos,
o que faremos
e o até onde poderemos chegar eu não sei,
mas sinto que preciso estar com você,
sinto saudades,
sinto sua falta.

Não posso dizer que é amor,
pois agora, já nem sei o que é o amor,
acho que na verdade, nunca amei.
Sei que sinto algo de muito bom dentro de mim,
que faz crescer a vontade de te ver novamente,
que me impulsiona a sorrir ao pensar em você,
que me dá leveza na alma ao lembrar dos nossos momentos.

Será amor...
Talvez...

Vamos deixar que isso cresça e que nos mostre
o porque de tudo,
e enquanto isso, tentarmos preencher o nosso tempo
lembrando de tudo e fazendo acontecer outros momentos.

Gosto muito de você,
isso você pode ter certeza!

Inserida por vilmagalvao

Montes Claros

Ela queria ir embora só para deixar uma carta. Escreveria em forma de poema, metrificada em cada lágrima despedida.
Seus olhos escreveriam a saudade já posta nas árvores, verdes e com cheiro de canela. Ela, embora tenha ido e chegado, reflete dores carameladas de perseguições. Nenhum sonho fica fora durante as viagens internas.
O mundo explodiu e ela dispara. Medos e assombros circulam espaço por espaço. Há dias em que viver é morrer perto da lareira.
Ela queria ir embora mas o amor é forte, resistente e inquebrável. A carta até poderia dizer: vem comigo, também?

Inserida por JohnnyKwergiu

Poema

Certa vez eu estava sobre o topo de uma montanha. Dali podia ver tudo ao meu redor. Fiquei ali admirante e entristecida, vendo sua beleza e destruição! Suas riquezas e pobrezas! Suas alegrias e tristezas! Homens cantando, homens chorando! Crianças nascendo, crianças morrendo! Velhos amparados e velhos abandonados! Enfim, tudo o que há em nossa terra amada. Um homem ali ao meu lado que também observava tudo perguntou-me:
— O que vê?
— Um mundo tão desigual que beleza não tem igual. Seus verdes e montanhas, seus coloridos me fazem delirar, mas, a desigualdade me faz chorar.
— O que pensa sobre isso? — perguntou-me novamente o homem.
— Não sei! Daqui de cima nada posso fazer pelas crianças que choram e pelos homens que não tem o que colher!
— Então, fique com isso e jogue até eles! — pediu o homem, me entregando uma âmbula cheia de grãos, e antes que eu fizesse uma pergunta ele desapareceu. Então, olhei ao redor, e dali do alto eu fui jogando os grãos, e as pessoas, cada qual foi pegando um. De repente percebi que os grãos havia se acabado e chorei, porque muitas pessoas não tinham pegado e nem para mim havia sobrado um. De repente me transformei em um pé de milho, e, algumas pessoas que sobraram se tornaram animais e começaram subir a montanha para me devorar, mas não conseguiram chegar até mim, porque, fracos, morreram pelo caminho. E a esperança novamente em mim nasceu, porque pude florir, e, espigas de milhos brotaram em meu caule, e, aos poucos fui me espalhando e descendo pela montanha, onde até hoje, sou alimento e esperança de muitos.
Assinado: Um grão de milho.

Inserida por fatimafriozi

Me vi no poema retratada
Falando a minha voz
Dizendo a minha dor
descrevendo minha imagem.
Repartindo meu clamor.
22/01/14

Inserida por EnideSantos

Abraço (Poema ABC)

Q uisera eu ter-te por alguma hora
R eedificaria todo meu ser.
S ão dos teus braços que mais sinto falta.
T abernáculo do mais puro prazer

É na solidão que a vida mostra a magia de um simples ato, como de um abraço.

Enide Santos 23/01/14

Inserida por EnideSantos

Fazer poesia (Poema ABC)

B rincar de fazer poesia
C ontemplando as formas com alegria
D evolvendo-lhes boas energias
E sta é a magia que da vida a poesia.

Buscar entender as diferentes formas de amar, sempre nos faz viajar.

Enide Santos 23/01/14

Inserida por EnideSantos

Poema do dia da urna
Sai as ruas
Vi Moçambique em luto
Um Moçambique jamais visto
Moçambique em luto
Luto, não de quem perdeu alguém
Não de quem perdeu amor pela vida
Mas sim, de quem perdeu algo de muito valor
De quem perdeu valores morais
Vi lágrimas de Moçambique
Lágrimas jamais vistas
Nem no tempo de colonialismo
Muito menos na guerra dos 16 anos
No dia da urna
Nem parece que o povo esta em casa
Todos nos seus aposentos
Chorando lágrimas de ouro
Que o governo arrecada
Formando suas riquezas
José Jamal Munguambe no dia da urna 2013

Inserida por JoseJamal