Poema palavras

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Poema Minha Querida Lua


Minha querida lua

portadora de tal beleza

ponha-se a enganar corações humanos

Sei que nos observa

Com grande tristeza

Vendo a cada dia aqueles

Que tenta proteger

Recusar tal proteção

Vendo coisas que entristece aos

olhos e machuca ao coração

Seus vastos poderes já

não incomodam tanto nossa fútil humanidade

Desprezo aqueles que não acreditam

E sinto pena daqueles que não reconhecem

tal poder

homens tentam explicar

coisas que fogem a compreensão

não desistas de nossa fútil humanidade

Consegues influenciar

nossos mares…

nossos ventos…

Por que não nossos corações?

(Aruom Fenix)

https://aruomfenix.wordpress.com/poemas/

Inserida por aruom_fenix

" Amor e tato

sou poema
escrito
em braile
leia-me
com a ponta dos dedos"

Lei de direitos autorais 9.610/98

Inserida por SheilaCastro

Poema para Amanda

Meu amor por ti não conhece o pensamento,
Não conhece a hora, nem o lugar nem o tormento,
Não conhece os entraves, a distancia.
Meu amor por ti está em outra instancia,
Distante dos homens e dos deuses,
Pois não conhece os teus desplantes e os revezes.
Meu amor por ti é perfeito e imperfeito,
Todavia tem o defeito de implorar o defeito.
Meu amor por ti não conhece tecnologia,
Não faz eco, não faz apologia.
Meu amor por ti é casto, puro e verdadeiro,
Mas não conhece nenhum herdeiro,
E quanto mais o tempo passa mais ele cresce,
Mas ao inferno sempre desce,
Por que por mais puro e sincero que ele seja
Ele vê a beleza onde não deseja,
Ele vê o pensamento onde há passamento,
Pois ele só conhece o teu momento.
Mas que mentira a minha dizer que meu amor é deste jeito.
Este amor está encravado em meu peito,
Como o mais puro e belo diamante,
mas teu coração, senhora, está distante,
e o teu silencio dilacera ao meio meu coração,
mas o que fazer com esta coação?
O que revela este teu silencio?
O que revela a escuridão do teu olhar e o frio?
Ah! Como a ausência corrompe o amor
Ou o amor corrompe a ausência do desamor
No teu silencio cortante, no teu corpo esguio,
No meu olhar que ficou tão vazio,
Na minha vida, sem ti tão vazia e torturante.
A todos respondes com a voz altissonante,
Menos a mim, que sou o mais interessado
Em te ter e ficar do teu lado.

Inserida por cleber_pereira

Te escrevi um poema
E gostei um pouquinho mais de você a cada palavra
Escutei aquela música
Aquela que tocou no dia em que nos conhecemos
E escutei outra vez
Imaginando se você também não sentia o que estava dizendo a letra
Falei seu nome em voz alta
E com isso fiz com que você existisse aqui,
Bem ao meu lado
Cada vez que queria que você se tornasse mais real
Eu falava sobre você
Para qualquer um que quisesse escutar
Fiz tanto pensando em você
Talvez por isso você se tornou tão importante
Por isso meu sentimento se tornou tão resistente
Você que eu nem verei de novo...

Inserida por luanacarolinepoemas

LIVRO
Os livros enchiam...
Enchiam a mesa e a certeza
o infinito de um poema sem fim...
Enchiam o horizonte do mundo
as águas dos oceanos
as vidas nascidas dos rios
e a ponte que levam a mim.

Os livros falavam mudos...
Das rotas e das navegações,
dos pólos dos trópicos e do meridiano
das estrelas das luas e planos
e também dos hemisférios,
fauna flora... Totens do firmamentos,
das orações de São Bento
e das tumbas dos cemitérios.

O livros enchiam a mesa...
A vida, contos e castelos
enchiam a incerteza
e os instrumentos de afinações,
e tudo que há de mal e de belo
as fé d'aqueles pagãos
e os sentimentos das nações.

Enchiam as vozes do som
as pétalas de todas as flores
as lacunas dos corações
e os polens para os beija-flores
e a cantiga das canções.

Os livros estavam lá
e tinham tudo sem comprar
ensinavam viajar
nascer, crescer e falar.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Paulicéia Paulista

Paulicéia Desvairada Paulista
Nossa Avenida
Nosso poema
Nosso andar
Nosso pomar
Nosso quintal
Nosso varal
Quantas pegadas já foram pisadas?
Quantas rodas já foram rodadas?
Quantas luzes já foram apagadas?
A Avenida que corta o Brasil
Que corta corações
Que corta emoções
Que inspira canções
Já me disse outrora uma vez
Um velho sábio japonês
A Paulista é uma grande pista
Uma pista de dança
Pista de música
Pista de arte
Pista de protesto
Pista de chegada
Pista de partida
Nesta pista que muito pisei
Eu vejo uma luz que beira o infinito
Que leva além
Que preenche a cidade
Que brilha aquém
Ela é Bela Cintra, Augusta,
Frei Caneca, João Manuel, Rocha Azevedo
Ela é Pamplona, Alameda Campinas,
Eugênio de Lima, Brigadeiro Luís,
Maria Figueiredo, Leôncio de Carvalho.
Com a Treze de Maio, ela se despede com Rosas, para se tornar maior
Se tornar Bernardinho e Paraíso
Paraíso que é
Paraíso que é para a rota que vai
Me tornar Paulicéia Paulista
A São Paulo do Paulista
A Paulista de São Paulo.

Inserida por felipedevicente

tem poema que é só lembrança

tem poema que não me veste mais
perdeu o cheiro, o gosto, o tempo

virou vulto de um amor qualquer
tem poema que não se encaixa mais

perdeu a graça, a vontade de ficar

virou um estranho no meio da multidão
tem poema que não me traduz mais

perdeu a lógica, ficou invisível, se esvaziou 
virou pó, se enterrou, mergulhou no coração.

Inserida por Hellica

Poema glicêmico

O velho lenhador diabético
pegou marmita, um pouco de café
e batata doce,
um quilo de açúcar, machado e foice;
durante o dia suicidoce.

Inserida por RemissonAniceto

Linha de fundo

Assim meio jogado pra escanteio,
volto ao poema, este local do crime.
Mas é o desprezo que melhor exprime
aquilo que no verso eu trapaceio.
Se pouco do que digo me redime,
cópia pirata de um desejo alheio,
revelo a ti, leitor, o que eu anseio:
um abutre no cadáver do sublime.
A matéria é talvez muito indigesta,
me obriga a convocar um mutirão
para acabar com toda aquela festa
de pétalas e plumas de plantão.
Memória derrubada pelo vento,
quero aqui só lembrar o esquecimento.

RECEITA DE POEMA

Um poema que desaparecesse
à medida que fosse nascendo,
e que dele nada então restasse
senão o silêncio de estar não sendo.

Que nele apenas ecoasse
o som do vazio mais pleno.
E depois que tudo matasse
morresse do próprio veneno.

É o verso que invade
A madrugada insone
É o amor que me traz saudade
O poema que grita teu nome!
É a tristeza que canta
É a dor que se cala
É a porta que bate
E o coração que dispara!
Assim é a madrugada fria
Dia a após dia
O amor se desfaz
E os dias se vão
Mas meu coração
Não olha pra trás!

Inserida por taiana_coelho

Já fiz tudo que eu podia para chamar sua atenção;
Fiz verso , fiz poesia , poema , já fiz canção;
O que mais posso fazer, para ganhar seu coração !

Inserida por ReginaCoeli

Poema da paixão.
O meu coração bate bate só por ti.
E nele só uma pessoa,
É você minha linda e bela menina,
A sua beleza é tão espetacular quanto a de uma bela princesa.
O brilho dos teus olhos, ilumina uma noite bem linda.
O teu sorriso encantador, alegra qualquer pessoa em situações de horror.
Te amo meu amor, e na minha vida serás sempre bem-vinda e serás só minha menina meiga e linda!
Venha alegrar e acalmar meu coração, que na tua ausência sofre de solidão.
Preencha este vazio que está em mim, porque não gosto de ficar sozin.
Com muito amor te mando essa poesia, e quero sempre que faça parte da minha vida.
Você sempre foi e para sempre será minha princesinha mais linda.

Henrique, carlos.

Inserida por Carloshenri2001

O PÁSSARO QUE MORREU ONTEM
(Poema em homenagem ao herói venezuelano Oscar Perez)
.
Não há como ser livre
Espíritos livres, pensam liberdade
Mas meu pensamento está na alma
Minh'alma, em minha mente
E minha mente está em mim
Assim, não há como ser livre de verdade
Pois hoje eu penso não ser eu
Eu era um pássaro, que morreu ontem
No meu voar, sem precisar de amparo
Eu tinha um Deus como amigo
Que me provia a água, que chovia
No meu beber, sem precisar de cântaros
E meu cantar de pássaro subia aos Céus
Meus Céus e meu Deus
Eram bem maiores que os seus
Assim era o meu viver
Sem abrigo, anteparo e nem casa
Feliz, feito alma livre
Que não pensa, porque não precisa
E sem pensar me feriram
Quebraram-me as asas
Qual se fosse nada
Qual se fosse brisa
Mataram-me, sem precisar sentir vontade
Uma das poucas liberdades que se tem
E aquele, agora sou eu
Sou eu, sem o poder de ser eu mesmo
Mesmo assim, de alguma forma
Eu sou obrigado e vou seguindo às normas
Regras de gente, totalmente imprecisas
E já faz algum tempo que estou aqui
Pacata vida, de pássaro que não voa
Pensamento preso à alma, pois pensar precisa
Vivendo à toa, esse tempo infinito
Sentindo a saudade, que também me mata
Porém, quase nunca, uma morte certa.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

O que sinto por ti é tão antigo, que com certeza ja fiz um poema com o teu nome em inscrção rupestre...

odair flores

Inserida por odair_flores

Peguei problema rimei com poema
Pena que a vida não é uma questão de rima!
Eu até queria que fosse para que eu pudesse rimar
Minha saudade com vontade de amar.

Inserida por brincandocompoesia

05/02/2018
Bom dia anjo de amor e luz!
Você é o poema que gosto de recitar
E em cada estrofe plantar carinho e atenção
que de você chega até mim,
Como chuvas abençoadas,
que desperta o solo sedento para fazer brotar,
a flor do encanto e beleza,
para seus dias ornar seu ambiente enfeitar,
e seus sublimes momentos perfumar.
Tão bom expor e expandir os mistérios,
que desafiam conhecimentos e mentes na busca de razões,
onde a própria razão desconhece.
Nos mistérios da mente e do amor reside
o milagre e o impossível,
estendendo-nos as mãos para os atos
que só o amor com sua grandeza pode produzir.
"Viva hoje e sempre: com amor, no amor, por amor!"

Inserida por Annnttonious13

Poema dos desnamorados

Guardam fora o que deveria estar dentro,
E de dentro perdem a visão do que está fora,
Mal enxergam o que está dentro.
Cegos em sua mais perfeita visão.

Tudo é turvo, embaralhado,
Desconexo, desordenado,
Sem conhecimento dos sentidos.
Quando tentam sentir se perdem, atrapalham-se, magoam-se;

E no que se ferem a auto busca acabam por ferir,
Afligir, fritando a alma de quem está ao lado,
De quem se importa e ama, nada mais do que se ama
Tudo além do que se ama, mais além, muito mais...

Ao frigir da alma, o amor infecciona e purula.
Entra em coma com infecção generalizada,
Morre logo em seguida, sem velório, na vala.
Nada restou da beleza original.

Mas eu acredito em reencarnação:
Reencarnação dos cegos de si mesmos,
Como a das vítimas de infecção.
Todos sempre têm outras chances.

Inserida por Aurelio462017

"...ao despertar pela manhã,
as lembranças me acordam como num poema do Drummond...
as sentenças me tomam a mente...
lembro de algo "bom,ruim, assim, assim",
das palavras de Pedro Bial ou do grande poeta Pedro Paulo "racional"...
vejo tanta técnica para poesia, que a prática fica esquecida...
é...
E eu só queria falar sobre o "Amor"..."

Inserida por poquito

Élcio José Martins
POEMA DE AMOR

Fazer poema sem falar de amor,
É como a praia nos dias sem calor.
Falar de amor cura no ser a dor,
Eleva a alma e destempera o rancor.

No jardim do amor,
Rega com perfume à flor.
Inspira o compositor,
Traz luz e magia ao cantor.

O amor é razão de tudo,
É luva de veludo,
É a cura do homem bruto,
É a árvore que dá bom fruto.

Sem amor não sei viver,
Melhor seria morrer.
É plantio pra ter o que colher,
É ternura em cada amanhecer.

Nasci sem pedir e sem querer,
Vim do céu ou da noite de bem-querer.
Beijo a lua ao anoitecer
Espero o sol em cada amanhecer.

Sou luz na escuridão da dor,
Sou afeto no parto encantador.
Sou a voz do animador,
Sou o caminho na construção do amor.

Na conquista sou jogador,
Faço cantigas, sou cantador.
Faço meu mundo velejador,
Trago ao meu lado meu grande amor.

No palco do desamor,
Não tem aplauso nem ouvidor.
Quem navega no mar do amor,
Vive a vida com bom humor.

É mais feliz quem ama,
Na sala, na cozinha ou na cama.
Cabeça erguida nunca reclama,
Colhe o lírio que sai da lama.

Sem amor o mundo pira,
Rasga o pano e solta a tira.
É o ato de amar que me inspira,
Se o amor é brega, sou caipira.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins