Poema palavras
Cavalo à solta
Minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve breve
instante da loucura.
Minha ousadia
meu galope
minha rédea
meu potro doido
minha chama
minha réstia
de luz intensa
de voz aberta
minha denúncia do que pensa
do que sente a gente certa.
Em ti respiro
em ti eu provo
por ti consigo
esta força que de novo
em ti persigo
em ti percorro
cavalo à solta
pela margem do teu corpo.
Minha alegria
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.
Por isso digo
canção castigo
amêndoa travo corpo alma amante amigo
por isso canto
por isso digo
alpendre casa cama arca do meu trigo.
Meu desafio
minha aventura
minha coragem de correr contra a ternura.
Poema inspirado no drama estático de Maeterlinck
a mãe é muda
o pai não pisca para não acordar a criança
que dorme ou mama
no peito da mãe
com os pés sobre o pai
a noite reclama
garoa fina
saudades de antes
uma nuvem de medo
distante se aproxima
os olhos estáticos da menina no rio
o corpo estendido no frio
vem boiando na água até a porta
da cabana de madeira
de paredes tortas
a noite é muda
mas não é surda
as gotas escorrem pela telha
o sangue pelas veias de quem vive
e quem não vive é paisagem
todo mundo quer viver e não sabe como
o inferno é o outro
ou é a gente mesmo e os outros não ajudam
não adianta…
parece que melhora, mas cansa
não há confiança que não se traia
os olhos desviam da respiração intermitente
do casal que não fala
e que mente expirando
o que sente e não traga
tem um corpo boiando no rio
a nuvem de medo distante
é roxa e preta e azul da cor da noite
o sangue vermelho no rio é da cor do sinal
uma luz forte em sua fronte
desce do carro
respira o sereno
tem uma mulher e uma criança em casa
o inferno é o cheiro de gasolina do carro velho
ou é viver sabendo que vamos todos morrer?
a luz do farol é verde
violentamente verde em sua paciência
o corpo dói mas se aguenta
a criança é muda e chora
rasga o céu em um grito amargo
tudo é dor e tudo é silêncio
a sensação é de que não passa
Só seu
Hoje pensei em escrever um poema
Dedicado somente a você
Para que possas ler e reler
Guarde-o numa caixa de joias
Numa gaveta de roupas íntimas
Ou, em uma mala de viagem guardada.
No fundo de um quarto de bagunça
Eu vou querer dizer neste poema
Que de todas as minhas loucuras
Tu és meu distúrbio mental
Que não o mostre a ninguém
É segredo, é uma coisa só nossa.
Não o decore, senão perderá a graça.
O objetivo será sempre de surpreendê-la
Leia-o sempre numa manhã chuvosa
Leia-o sempre numa tarde tórrida
Ou, numa noite solitariamente abrasadora.
Mas no fundo o poema é só meu, pra você.
MEUS POEMAS
Meu primeiro poema foi tão fraquinho:
sem harmonia, sem coerência...
Apesar de feito, com muito carinho,
era infantil, e sem consistência...
E, como João – graveto fazia meu ninho.
Meu primeiro poema não levava jeito.
Ainda hoje tropeço no tecer...
Mesmo vindo do peito,
e da alma; as duras lavras.
A nenhum leitor agradava:
por não ligar nada com nada.
Meu primeiro poema,
não teve graça alguma.
E fora, para alguns,
um grande insucesso.
Para outros, apenas, mais um;
para maioria, um retrocesso.
Meu primeiro poema
falava de amor;
um tema tão explorado,
em que, os namorados,
não mais se amam, só ficam...
Não sabem, definir esse sentimento.
Meu segundo poema,
já foi mais convincente;
assim como a graça do pirilampo,
no frescor da noite e dos ventos;
foi como a imponência e a beleza da ema,
solta no campo.
Meu último poema foi o mais lindo!
E o mais brilhante poema, que já fiz.
Desafio alguém, a fazer outro igual!
Ao tecê-lo, desprendi tanta ternura e esmero,
que não vi outro, tal qual.
Foi uma obra prima, a mais valiosa das artes!
Caprichei demais, até, principalmente nos arremates,
E com a candura de um bom filho, o dediquei à pessoa mais importante
Do mundo pra mim: obrigado mamãe por ser e ter inspirado a minha mais bela poesia!
E por ser, mais preciosa do que o diamante.
- 14.04.16
~~Esse meu poema...
Corre para os mares,sobe pelos ares,
Se transforma em nuvens,
Em gotas de chuva, só pra te banhar...
Esse meu poema...
Qual poeira cósmica pra te energizar,
Cruza o horizonte,onde o sol se esconde...
Pra te encontrar...
Esse meu poema...
Gira pelo mundo,faz em um segundo
Esse amor profundo em riso transformar...
Pra te encantar...
Esse meu poema...
Rouba do arco íris, as cores marcantes,
Bem insinuantes,festa pros amantes...
Pra te enfeitiçar...
Esse meu poema...
Anda pelas ruas, madrugada e luas
Feito serenata,
Pra te inebriar...
Esse meu poema...
Brilha com as estrelas e junto com elas,
Muda de lugar...
Pra te ver sonhar...
Esse meu poema ...
É mais do que palavras,
É essência...
Traça o meu dilema,te fazer me amar...
Esse meu poema...
Singelo,um flagelo...mas sincero,
Sai do coração...
Pra te emocionar!~~
UM POEMINHA ASSIM...
Quero um poema levinho...
Daqueles que perambulam por aí.
Pousando ora lá...ora aqui...
Pena solta ao vento.
Bater de asas de canarinho.
Poema pequenino e cheiroso
como a flor branca da murta_!
Silencioso e gostoso, como um entardecer
de outono...sim, um poema leve, livre assim...
como filho sem dono!
Quero um poeminha para acalentar.
Pousa-lo em meus dedos,
e de versos em versos
com calma e sem constrangimentos,
revelar-lhe todos os meus segredos...
Um poeminha assim...
Pequenino assim...
Simples, simples assim!
Um cafezinho para acordar e um poema para relaxar,não existe nada melhor do que o nosso lar.
Virgílio Eufrásio.-Pseudo.
Autor: Almeida Jefferson.
SER
Ser poeta é voltar em cada
Verso, poema, soneto, prosa
É estar preparado para não sair
Do papel, da folha em branco
Queimando as mãos, o coração.
♥╭✿╭✿ ♥
“Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso”.
( in "Autobiografia sem Factos". Assírio e Alvim, Lisboa, 2006, p. 128.)
MEU DESEJO.( poema)
Busco olhares mais não aqueles que vêem através de mim.,
Esses me metem medo....
Quero lábios mais não que me beijam., eu quero apenas os lábios....
Mais lábios feito em mãos., que toquem em todo meu coração...
Desejo mãos.!!!
Mais não aquelas que me tiram apenas as roupas.,
Mais mãos que com apenas um toque possa me despir toda a alma....
Eu busco pessoas inteiras e verdades sinceras.,
Eu quero amores bem intensos.,
Pra vive - lo sem medo, e que em uma fração de segundos...
Possa se tornar eternos.
(Autoria) Daniela kenia
(Parceria ) José Fernando Melo
SIMPLESMENTE EU.( poema)
Eu sou uma loba disfarçada de mulher., hora feroz., vezes dócil.,
Uma fera oculta por trás de gestos meigos e doces.,
Fera rude em momentos serenos,
E tão capaz de subtrair suas presas e sufoca las em amor pleno e total...
Mais essa fera e fêmea., uma fêmea que vive a procura de quem a ame., e a faça amar totalmente sem desapego algum.,
Mais um amor assim.:
Meio fera., meio racional., doce na sua plenitude., e completo no seu viver.
( autoria) Daniela kenia
E Fernando Melo poemas
Você me transformou.(poema)
Quando você chegou na minha vida., ja não havia mais sorrisos.,
Sonhos., ou magia.,
Mais de repente você veio ate mim., com esse seu jeito doce.,
Um sorriso radiante.,
E dono de um coração tão grande ., que como um rio de agua cristalinas desaguou dentro de mim....
Percorreu os lugares mais secretos que havia em mim.,
Foi contornando os obstáculos mais profundos.,
E ocultos em minha alma .,
Veio como uma correnteza avassaladora., arrancou de dentro de mim., tudo aquilo que me impedia de sorrir e sonhar...
Por tudo isso hoje., em meio as emoções e sensações., jamais vividas por mim., hoje.!!!
Eu posso contar que foi com você que aprendi e conheci a magia que é amar alguem.
(Autoria) Daniela kenia.
De onde nasce um poema?
Nasce do sonho de vida
da dor de uma partida
da rejeição de um amor
ou do nascer de uma flor
Um poema nasce da emoção
que quer ser dividida
muitas vezes sentida
dentro do coração
Nasce de um desejo de encantar
de uma forma de falar
do pensamento em erupção
de buscar uma razão
Um poema nasce na alma
mas lá não quer ficar
anseia para ter vida
em forma de escrita
AO MENOS UM POEMA
Ao menos um poema todos os dias
A jia e as estrelas, a via e as represas inspirariam
O luxo e a luxuria são mendigos ante nobres sentimentos
Andar de pé no chão, sentir a terra
Sentir o farfalhar da relva...
A selva te engole com seus elevadores.
Vidraças que refletem o firmamento
E o que é firme nesse movimento de viver?
No mínimo um poema todos os dias
E o que me inspiraria se não alvorecer
Se o galo não cantar, se o asno não zurrar
Se a vaca não mugir, se o pássaro não gorjear
Se o rio silenciar a calmaria infinita
Apenas um poema...
E se a neblina não neblinar,
Se a brisa não soprar
Se não acontecer nenhum crime passional
Nenhuma loucura de amor, uma insanidade qualquer...
Apenas transtornos banais do cotidiano
Como mortes no trânsito e engarrafamentos
Filas quilométricas para pagamentos
Pego minha senha,
Minha sina assassina
Te jogo da penha rezando a ladainha
Te jogo da cobertura com a ternura angelical de um querubim
Com a leveza de um mamute
E a suavidade de um crocodilo faminto ,,
Josefa vai valer à pena é um poema...
"Por meio deste poema,
contarei o que eu esperava de nós,
não um ou dois meses de felicidade,
mas uma vida e um amor de verdade,
Sonhei em te ver entrando na igreja,
toda de branco,
vel e grinalda,
segurando um buque vermelho,
que representava nosso amor,
Sonhei com nosso primeiro filho,
o nome dele tinhamos combinado,
que quando olhássemos seu rostinho,
o que viesse a cabeça seria escolhido,
Sonhei com nosso filho já crescido,
e mesmo velhos e debilitados,
nosso amor ainda ardia como nunca,
como quando tinhamos 14 anos,
como quando pela primeira vez te vi,
Paralisado fiquei quando te vi,
sem saber o que fazer,
nem ao menos o que falar,
naquele momento percebi,
que eras a pessoa certa,
A pessoa com quem eu seria feliz,
pelo resto de minha vida eu passaria,
amando-te incondicionalmente,
acariciando teus cabelos castanhos,
enquanto dormias em meus braços,
Mas um dia tudo se acabou,
num passe de mágica eu diria,
e como o velho ditado dizia,
tudo que é bom dura pouco,
Mas eu sei que um dia,
o destino te trará de volta,
dentre meus braços dormiras novamente,
suspirando enquanto acaricio-te,
carinhosamente meu amor."
Dizia um poema...
Não sei se foi o modo em que ele retratava a ideia de tentar entender as coisas do mundo, ou a indagação de culpar algo que nem sabemos de onde vem ou porque vem. Esse "eu" colocado em várias situações diferentes, me mostrando que todos passamos por fases, difíceis até, mas que ao comparadas com outras percebemos algo em comum.
E que de alguma forma não saberíamos o porque ...
POEMA “VIDA”
(POR JULIA )
QUANDO CHOVE AS RUAS FICAM TÃO VAZIAS
NA MINHA INFÂNCIA TUDO ESTAVA EM PERFEITA HARMONIA
CADÊ AS CRIANÇAS QUE BRINCAVAM COM AS GOTAS
E HOJE EM DIA NEM SAEM PARA BRINCAR UMA COM A OUTRA
OS SORRISOS SE POLUÍRAM COMO O RIO QUE CORTA MINHA CIDADE
TANTO ÓDIO EU VEJO POR AÍ, E PIOR DE TUDO, EM TODAS AS IDADES
CRESCI COM PAI E MÃE E ME DERAM UMA ÓTIMA EDUCAÇÃO
SOU GAY SIM E NÃO ME DIGA QUE ISSO É UMA OPÇÃO
RELIGIÃO, GOSTO DAQUELAS QUE PREZAM O AMOR E A PAZ
AS QUE JULGAM E ATACAM PEDRAS, QUERO DIZER, ESTE MÉTODO NÃO É EFICAZ.
“” Pedi um verso
Vc foi estrofe
Pedi um beijo
Vc foi paixão
Agora meu poema
É um dilema
Esquecer ou continuar
Me perder ou te encontrar
Pedi um verso
Vc foi poesia
daquelas que a alma canta
E faz o coração sonhar...””
Poema: Aconteceu.
Aconteceu.Você se foi como o tempo,a percorrer cada distância de segundos que marca as estações do ano.Aprendi que com o tempo, tudo se refaz e desfaz, pois a vida é uma linha que por si só,se rompe e desgasta como vento do momento.
Não quero chorar ou lamentar a tua ida quero aprender simplesmente com a vida,que a cada sorriso me sinto feliz e esqueço de ti. Não quero lembrar do ódio ou rancor quero viver a vida sem desamor.
Os sentimentos ruins se foram,e as mágoas também.Hoje só quero lembrar daquilo que um dia me fez bem.Viva e leve consigo o amor esqueça o passado e reconstrua o futuro nesse presente que se iniciou...... Autor:Almeida Jefferson
IMPRESSIONISTA
Quero um poema que diga
O quanto gosto de você
Grávido da poética de Neruda
Entorpecido da doçura de Monet.