Poema Ordem e Progresso

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⁠A vida e a morte

Na morte o corpo na terra adormece
E a alma flutua no céu celeste
Ascentada no trono junto de Deus
A alma também se aquece
No coração de quem a alma não esquece

A vida se continua no todo e sempre
Para aqueles que a saudade sentem
E também para aqueles que partem
Somente em diferente aspecto
Porque um o invólucro perde...

Daí a vida e a morte, diferença se apresenta
Porque enquanto um num corpo se assenta
Se diz que vive no corpo vivente
E sem um corpo se morre ausente.
Aí que, se a vida pode ser um sopro
E a morte ser a eternidade...
Então é na morte que se vive de verdade?

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Até um dia novamente
Até um dia novamente.
Gente, gente, gente.
Quantas gente, passaram pelo nosso mundo.
E deixaram lembranças eternas.
Como agradecer. No calor da Vida.
Apenas o ato de estar juntos, perto. Estar lá.
No mesmo lugar. Alegrou o Viver.
A simpatia sentida. O tempo distante.
Transforma aqueles encontros, em saudades.
E quando se lembra. Dar-se o valor do encontro.
Cada encontro. Traz uma riqueza.
Mas o coração dividido. Não sabe aferir
A verdadeira preciosidade.
Por isso; as lembranças.
Não havia óleo na candeia.
E a memória conforta o tempo
que ficou lá atrás.
Saber-se feliz. No momento de felicidade,
Traz o jubilo do Viver.
Saber ser feliz na saudade,
Traz o jubilo , de bons tempos vividos.
Perder-se na Vida. Só para reencontrar-se.
Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

⁠#Desconfiança#
por que ? por que ? assim fui gerado?
com as ideias maiores que o espaço
e os sentimentos que cobrem as ideias?
quem inventou esse amor?
não conhecia onde os pés do amor pisa ?
onde os pais do amor moram ?
onde o amor vive?
sempre foquei em não ficar em divida
mas meu pagamento sempre foi amargura
os prantos não cobrem só o rosto
a quem diga que está mais pra enxague de alma
olhar o infortúnio de uma cena
coração de cassiterita rachou
ela sorriu
e eu me lembrei do seu poema
o tempo observou tudo
minhas ideias maiores que o espaço
os sentimentos cobrindo minhas ideias
estou surpreso com suas ações.

Inserida por Dher

⁠Eu pensei estar perdido,
mas o mundo me mostrou que querer ignorar seu mal para ver o bem é:
- ser louco

E Eu pensei estar louco.
mas as pessoas me disseram que alimentar alguém mesmo vc estando com fome é:
- tolice e insanidade.

E Eu pensei ser um tolo,
mas eu vi que onde todos são sábios, o falto de conhecimento é:
- o único aprendendo.

Inserida por Dher

Você na minha vida voltou e eu nem muito dei valor.
Mas você muito na minha vida mudou...
E por você hj em dia eu morro de amor.

Inserida por FrancielleB

⁠Vou fazer um barco pra mim
Pra buscar liberdade no mar
Velejar pelo mundo sem fim
Quantos tesouros posso encontrar?

Inserida por versosnospapeis

⁠esse é um exercício de morte
e vida esse é um exercício de
nascimento dentro e fora
do encerramento um
exercício de furar o tempo
esse é um exercício
de imaginar-me sem o
desgaste de ter que
me explicar porque eu
fernando na verdade
como já sabes sou essa
crueza tanto de perto
como de longe

Francisco Mallmann
Tudo o que leva consigo um nome. Rio de Janeiro: Record, 2021.
Inserida por pensador

dramaturgia do mundo

tanta coisa depende de quantos
passos você consegue dar
depois de cruzar
linhas imaginárias

Inserida por pensador

⁠agora que é agosto
e nós já sentimos
sono e sede
fome e angústia
agora que seguimos
vivas neste país
a febre dos trópicos
o inverno da guerra

agora que o ano
já escorregou em
definitivo para o
lado do fim
eu coloco meu corpo
voltado cada vez mais
ao sul do mundo
e aceno com os
braços cansados
enquanto sussurro
boas-vindas

ela vem
para me lembrar
que dor é matéria
de pegar
com as mãos
para me lembrar que
dor se contém
que dor também se
traça
igual cabelo

Francisco Mallmann
Língua pele áspera. São Paulo: 7Letras, 2019.
Inserida por pensador

⁠exercícios semanais

correr até lembrar que não fica nesta cidade a tua casa
correr até esquecer o que é distância

Inserida por pensador

⁠que mãos podem fazer
desaparecer um corpo
não existe corpo
desaparecido
e existe
existem
corpos desaparecidos
américa

Francisco Mallmann
América. São Paulo: Urutau, 2020.
Inserida por pensador

NOVA HISTÓRIA

⁠Mais um dia que se inicia
e mais uma nova história,
para alguns são grandes
mudanças, para outros
nem tanto; más esteja
certo de que sempre haverá
mudança, pode até ser à
constituição da história de
ontem ou não.
Se foi ruim, mude sua história.
Se foi boa, aperfeiçoe, e vai
em sendo feliz...

⁠Todos seremos destruídos por ti,
Deusa!
Somos todos irmãos. Em ti, afinal, irmãos!

Somos agora tristes, dóceis, filiais,
deixando-nos devorar por tua fome,
ó Deusa! ó Morte!

Mas pairamos com asas inolvidáveis
acima de tuas chamas.

Cecília Meireles
Poemas escritos na Índia. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1961.

Nota: Trecho do poema Deusa.

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Inserida por 78tajmahal

⁠"Desvindo"

sem indiretas muito menos frases retas
talvez anedotas sobre as derrotas
ou falsas vitórias vistas com a glória de serem escória da sua memória
visíveis as palavras retóricas que tu soltas
enquanto sóbrio te revoltas
aguardo de forma firme o triste crime que te reprime
sublime como um regime te previne
do pensamento nojento que tira seu tempo e só trás sofrimento
o juízo que não tive tentando ser vivo
o perigo que não tive suplicando um motivo
devia ter ido embora quando pude
ou devia ter desvindo
para onde eu achei que ia
onde nunca chegaria
ao menos me sentiria caindo.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Talvez você deva aceitar seu coração rapaz..."

Sentir que seu coração te explora
Talvez você não o entenda
O que te faz pensar em viver
da forma mais inexplicável possível
Te desejo.
Um ardor fulmina em cada centímetro
A paixão arde como uma saudade incessante
Que não te deixa abandonar seu sonho
mas de olhos abertos você viaja
Sem dormir.
Imaginar o que é querer
Não querer o que deve tentar
Medo de recomeçar a falar
Pois o carinho exprime sensações
Que marcam com o mínimo toque
Com a imensidão de uma palavra
De fato.
O amor é compreensível ao olho do ileso
que ignora a dor da falta
Abandona a perda do tempo
Lhe falta o entendimento
que cada segundo é um mundo
cada momento é uma lembrança
Que as suas mãos atadas não o seguram
É obrigado a viver
mesmo ignorando
E isso define se você vive como uma pessoa
Ou se convive consigo louco
E admite o seu coração
com a pessoa que ama.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Conheço"

Observo atento em como as coisas são.
Coisas que sempre vão no silêncio.
Se desfazem sem querer se despedir
nem te ouvir, mas eu tento.
Como não as vê consumindo teu tempo?
Amenizas com a máscara do sorrir?
Cada pequeno pedaço desse pensamento
me deixa sem um argumento.
Quão louco para deixares eles ir.
Meu ódio pelo memorando de rótulos
sem parecer pouco então para crer
"Se envolver com cada momento"
Repito isso sempre que lembro sem querer.
Pois vejo o seu sofrimento
ir além do que você aguenta a muito tempo.
A leveza de ser sem entender
reaver o que não teve pra nunca esquecer.
Suporta a lembrança do que nunca vê.
Amassa a esperança na cláusula do querer.
Pois,
Ama-la cansa.
Não me repreendo por meu sorriso ser o mesmo motivo do meu sofrimento.
Então aguento.
Vejo que em um beijo por trás do olho que envolto a contornos há a pessoa que eu conheço e afirmo a mim mesmo:
Eu desejo.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Futuro"

Vivendo na poesia.
Numa histeria de palavras
que talvez você não conhecia.
Charme em dizer aquéns
para alguns, é ser ninguém.
Não entendem como as palavras te fazem refém
com quem?
Abre as alas da conclusão entre si a razão.
As valas entre ilusão e a percepção.
Entre você, somente você e o seu coração.
Tento não dizer o mesmo para sempre
desenvolvendo sem estar ciente.
Mas crente que nós mudamos constantemente.
O talvez é recorrente
a incerteza é insurgente.
Mas o tempo te joga pra frente sem pedir.
Sem avisar retira teus "para sempre"
que lhe faziam sorrir.
Agora mente dizendo conseguir.
Engana o teu eu sem coagir.
Finge a lembrança do passado
regrado à cadeia de anotações
que fizeste do teu futuro.
Esqueceste de te incluir no seu próprio mundo
e viveste sem viver nenhum segundo.

Inserida por Poetadecopo


Os versos que eu escrevi com lápis, foi pela incerteza das tuas palavras, senão escreveria com caneta, qual a borracha não apagaria facilmente nossa história.

Inserida por norberto_dias

⁠"fantasma"

Se tudo fosse lógico
o sentido se perderia no vazio de se sentir comigo
no afeto ao que tens me pedido
lembre-se de nunca ser visto
e sempre tente aniquilar tudo aquilo que sente
como um fantasma que sempre mente
e desaparece sem nunca ao menos
ter aparecido na sua frente.

Inserida por Poetadecopo

⁠"Decomposição"

Em decomposição afetiva ao amor estou.
A espera de receber uma trégua.
Já desisti de sentir o calor
pois a mim ela nega.
Por um pingo não desisto de ter valor.
Essa dor consumiu todo meu coração.
Aperto minhas mãos e fecho meus olhos
e descubro a lógica nessa frustração.
Não sonho e sei que eram todos óbvios.
Vou mentir a mim que não tive fim.
Vou dizer a ti que me esforcei até o fim.
Agora choro pela manhã atrás de uma mente sã.
Resguardo cada olhar que me foi dado
sufoco ao lembrar de cada abraço.
Adeus, coração insalubre.
Olá mentalidade morta que bate a porta
Da indisposição da cova,
que não está nova.
Foi preparada por mim a muito tempo.
Só me enrolando fui para não cair lá dentro.
Esperei o momento que só sinto o vento
atravessar o vazio de um lugar
que já foi o meu sustento.

Inserida por Poetadecopo