Poema Natureza
Eu
sempre soube,
que ao abrirmos
as janelas.
Íamos nos deparar
com o belo.
Pois a natureza
nos presenteia com
os mais
lindos cenários
da vida.
Janelas fechadas
nos impedem
de sonhar!
Despedir das ilusões de ontem...
Abrir os olhos com novos sonhos; hoje.
Inspirar e respirar profundamente o agora...
E amanhã também recomeçar...
Zané ku´ém mãe Natureza...Bom dia estação do coração!!
►Os Passarinhos
Os passarinhos estão acordando
Vejo lá de longe o horizonte me chamando
O relógio está cansado, passou a madrugada acordado
O sopro frio se vincula ao céu limpo
Com a mão esquerda, tento tampar a claridade feito uma peneira
O Sol é tão belo na manhã de domingo,
Que prende a minha atenção, preenche toda a minha visão.
Os passarinhos agora estão cantando
Um deles está ao pé de minha janela, me encantando
Alpiste eu jogo como forma de agradecimento
Ah, não há nada mais maravilhoso que este momento
Ser feliz, dormir feliz, acordar feliz
Não há anda de errado em sorrir sozinho
Não há nada de errado em ficar assim
Se isto me torna um louco? Acho que sim.
Os passarinhos agora estão voando
Lá do alto das nuvens eles devem estar pensando
"Como é bom ser livre e voar para os quatro cantos"
Deveras, por que devo continuar chorando? Sou livre também
Quero voar também, junto com alguém
Essas criaturas das alturas me entendem muito bem
Ao caminhar em minhas ruas de pedras, irei flutuar
E pela escrita mal desenvolvida me deixarei levar.
Vejo lá de longe os passarinhos retornando para o lar.
PALAVRAS À JUVENTUDE
O patriotismo, praticamente, consiste, sobretudo, no trabalho.
Conhecer da natureza quanto seja mister, adorar com discernimento a Deus, e governar com acerto a vida, sobejamente compensa as maiores canseiras do entendimento, desde as porfias da escola até as meditações do gabinete.
Por distintos, porém, que vos logreis fazer entre todos, ainda que o mundo vos enrame a fronte de coroas, e o nome se vos grave entre o dos privilegiados na fama, não seja nenhum de vós confiado na sua suficiência, nem da sua glória se envaideça. Porque só há uma glória verdadeiramente digna deste nome: é a de ser bom; e essa não conhece a soberba, nem a fatuidade. Depois, a ciência é grande, mas os cientes, na infinidade do seu número, são pequeninos, como pequeninos são, contemplados do espaço, os maiores acidentes da superfície terrestre.
Mocidade vaidosa não chegará jamais à virilidade útil. Onde os meninos camparem de doutores, os doutores não passarão de meninos. A mais formosa das idades ninguém porá em dúvida que seja a dos moços: todas as graças a enfloram e coroam. Mas de todas se despiu, em sendo presunçosa.
Sede, meus caros amiguinhos, tais quais o verdor florescente de vossos anos o exige: afervorados, entusiastas, intrépidos, cheios das aspirações do futuro e inimigos dos abusos do presente. Mas não vos reputeis o sal da terra.
Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar. Costumai-vos a ouvir, para alcançar a entender. Não delireis nos vossos triunfos. Para não arrefecerdes, imaginai que podeis vir a saber tudo; para não presumirdes, refleti que, por muito que souberdes, mui pouco tereis chegado a saber.
Sede, sobretudo, tenazes, quando o objeto almejado se vos furtar na obscuridade avara do ignoto. Profundai a escavação, incansáveis como o mineiro no garimpo. De um movimento para outro, no filão resistente se descobrirá, talvez, por entre a ganga, o metal precioso".
CREAR E CRIAR
Crear é a manifestação da Essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra existência.
Dessa forma podemos dizer que o Poder Infinito é o creador do Universo e que um fazendeiro é criador de gado. Que entre os homens gênios há creadores, embora não sejam talvez criadores.
A conhecida Lei de Lavoisier diz que “Na natureza nada se crea e nada se aniquila, tudo se transforma”. Se grafarmos “nada se crea”, esta lei está certa, mas se escrevermos “nada se cria”, ela resulta totalmente falsa.
A substituição da tradicional palavra latina crear pelo neologismo criar é aceitável em nível de cultura primária, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mental, mas não é aceitável em nível de cultura superior, porque deturpa o pensamento. - Huberto Rohden
O homem que se prende ao dinheiro
do diabo se torna companheiro
vai passando decorre dos anos
já não sabe se e ser humano
confundindo ganancia e ambição
tira a vida dos próprios irmãos
descontrola toda uma nação
traz revolta na população
por querer tanto poder
de fome faz seu povo sofre
por dinheiro ele vende a paz
se esquece de todos os demais
traz remédio mais não trás a cura
mesmo que saiba como fazer
não sera eterno nessa terra
um dia ele também vai morrer
só conhece o final da guerra
aquele que morreu nela
que nem sabe por que tava la
só restou historias pra contar
contadas pelos seus companheiros
que cumpriram ordem de um presidente
que mesmo tendo todo dinheiro
ele nunca estava contente
quantos tiros serão disparados
pra ele isso não importa
a grama que nasce em seu jardim
a semente dela e a pólvora
suas mãos tão machada de sangue
quando ele aparece na tv
mais ai você se pergunta
mais meus olhos não consegue ver
a paz não e ausência da guerra
é uma virtude e um estado mental
é também divisão de renda
é justiça e direito igual
fabricando arma nuclear
travam guerra na terra no mar
com o pretexto de se proteger
mais e ele em primeiro lugar
devastando toda a natureza
a ganância a mente consome
quando a ultima arvore cair
vera que dinheiro não se come
Flor paradisíaca
Flor que tem perfume,
textura, cor e sabor.
Flor que dá fruto,
reproduz a vida,
amamenta, alimenta,
sustenta e gera o amor.
Flor que pode ser calma
e serena,
até o momento
em que age por instinto,
e se transforma numa fera
destemida.
Flor que é amante
e companheira,
mas desperta ciúmes.
Flor que ama e perdoa,
porque se abre para ser mulher.
Simples Assim.
Gosto do simples, do pé no chão, do ficar de cócoras. Gosto de água de pote, de cantiga de ninar, de beira de rio, de trote de cavalo, de pôr do sol e do brilho da lua. Olhar o entardecer e ver aquele sol quase morrendo na colina, me dá uma sensação de euforia, de saudade. Já tentou observar um ninho de passarinho? Quanta força a natureza revela naquela sutileza dos galinhos trançados. Assim vivo. Sou meio raizeiro, acredito em chá, em planta, em erva-santa e em benzedeira. Poesia de matuto? Quase choro quando escuto. Velhos sábios, cantado de porteira, espuma de cachoeira. Gosto de causos de assombro, de festa de roça e de cheiro de gente.
Dou rizadas das presepadas das crianças de pernas cinzentas e de riso doce e fácil. Gosto de criança e de cachorro. Sou assim. Quer me agradar? Me dê um beijo, um abraço apertado, um bom dia, um olá. Divida comigo um copo de cerveja, cante comigo uma canção. Morda minha orelha e diga que me ama. Deite se em meu peito e durma, porque amanhã será mais um dia feliz.
Charles Valente
O último espetáculo
Estamos nos preparando para assistirmos ao mais esplendoroso
espetáculo.
Espetáculo que nunca fora visto... nem mesmo no teatro.
Homem!
Anjo ou demônio?!
Não sei.
Apenas serei poeta.
Ao descrever a última destruição.
Criação...
Descobertas miraculosas, desvendando os mistérios da natureza.
Anos e anos...
Sendo empregados na busca de vacinas para doenças...
Tecnologia para melhorar a vida do povo...
Salvando-os das possíveis tragédias naturais.
O homem agindo com muita destreza.
Reinvenção.
Guerras e destruição.
Bombas ceifando a vida de milhões em segundos.
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
É apenas um ser cuja capacidade é inesgotável.
Tudo faz parte da imaginação.
De que adianta buscar novos conhecimentos no espaço sideral?
Se o estamos empregando de forma fatal.
Parece que estou vendo:
Armas nucleares projetadas, seus protótipos revendidos.
E a paz armada... tornou-se cada vez mais procurada.
É o que mais lucro rende!
Isto não me surpreende...
“O Fim”, é nosso caminho.
Total depredação...
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
O ecossistema azul que nos envolve numa névoa vitalícia e
maravilhosa.
A cada dia que passa está sendo destruída.
O homem será um ser em extinção?
A humanidade será esquecida.
Justiça?
Talvez...
Só assim o Universo estará livre de todo o “mal”.
A paz reinará sem igual.
No espaço haverá um imenso vazio...
Onde antes existia o PLANETA AZUL.
E na poeira cósmica da explosão terráquea ressurgirá um novo
planeta.
E desta forma o fim se torna o começo.
E as cortinas encerrarão mais um Divino Espetáculo da Criação.
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
Talvez um pouco dos dois.
...Em que pese você atormentar-me os sonhos
Eu já lhe disse, eu já lhe falei
Minhas cantigas não são encomendas
Elas nascem puras, inocentes
Prontas para serem lapidadas
Não posso lhe fazer uma
Sem amor, sem cantiga…
Se ao menos você me despertasse sentimentos
No seu ouvido ecoaria o lindo som de uma flauta
Sim, levo-a sempre comigo
Eu toco a melodia das rochas
Converso com o vento
Faço um concerto com a natureza
Com a minha natureza
Eu toco para as estrelas
Para o mar
E pra quele sorriso bonito que do meu peito fez batuque
Eu toco para sentir
Para mergulhar em emoções
Emoções que prefiro puras à lapidar
sem emoções, sem cantiga, senhorita!
Mas, Cem emoções, cem cantigas!
Então você pensa na possibilidade de ja estar morto. Pronto, morri!
Agora ja era tudo e qualquer coisa que eu poderia fazer ou ser. Acabou.
Então você pensa como seria a segunda chance. E se essa vida for a segunda chance? E se for a única?
A única certeza, é que somos bons em desperdiçar a vida com besteiras.
Então, aproveite enquanto você está vivo.
Mas, o que seria "aproveitar a vida"?
Talvez seja fazer como os animais, nunca preocupados, e sempre em harmonia com a própria natureza.
Ladeiras, prédios, praças, caos, cidades inteiras.
Mares, rios com praias em noites de lua cheia... ahhhh lua
Sou movido pelas paixões e aventuras, mas sabe o que me motiva? Uma mochila nas costas, uma trilha, a natureza para contemplar e uma mulher para amar... é o que realmente me inspira.
Flores começam a brotar
Os jardins ficam mais coloridos
Regue suas plantas, melhora o ar
Atrai os amigos mais queridos.
Tudo, agora, na natureza
Está lindo, lindo pra chuchu
Mas, em contraste, há a certeza:
Estamos cercados de urubus.
Reinam as maiúsculas, só não percebes tu.
Conforme observou Jung, a Sombra nos é necessária porque não podemos ser tudo aquilo que, em princípio, poderíamos vir a ser. Precisamos escolher quais aspectos em nós mesmos vamos expressar no mundo. Todavia, se enganarmos a nós mesmos, transmitindo a falsa impressão de que somos só doçura e luz, então a nossa irada e rancorosa Sombra vai manifestar-se em outra parte – nas outras pessoas, em nossa visão do mundo, em nosso corpo e em nossos sonhos (talvez como uma figura sombria e escura, ou através de uma personalidade inteiramente desagradável). A nossa Sombra vai rapidamente nos provocar: "Olhe para mim! Estou aqui!" e podemos ou fingir que ela está "lá fora" ou fazer um sério exame em nós mesmos.
Se expusermos as Sombras à luz, elas desaparecerão como que por magia. Contudo, a maioria de nós tem medo ou, simplesmente, vergonha do nosso lado Sombra; assim, ele permanece escuro e, à medida que aumentamos a intensidade de luz que incide sobre nosso eu consciente, a sombra se aprofunda.
Isso não significa que devamos dar vazão ao lado "escuro" da nossa natureza. Tudo que precisamos fazer é reconhecer nosso eu Sombra, para que não mais precisemos projetá-lo sobre o mundo exterior. Enquanto nos enganarmos com a ideia de que nem sequer poderíamos imaginar-nos desejando a morte de alguém, por exemplo, aqueles impulsos assassinos serão substituídos por outros, como um espelho da nossa Sombra. Não basta dizer as palavras "Acho que eu poderia matar alguém"; precisamos tê-las dentro do coração. Somente quando possuímos a nossa Sombra é que nos tornamos inteiros. ("CRESCENDO E EVOLUINDO COM ALEGRIA", de Gill Edwards)
A poesia silenciosa de alguns humanos é idiotice
Enquanto a de outros é totalmente admirável
Mas a poesia silenciosa da natureza
Será sempre incomparável
“O sol é tão bonito!”
“A lua é um encanto!”
“O mar é lindo!”
“Eu te amo!”
Frases tão curtas e simples, mas escondem grandezas assustadoras.
É preciso ser sensível, ter um coração leve para perceber e sentir os efeitos poderosos das coisas simples que nos cercam. Mas, que são capazes de nos trazer uma felicidade altamente complexa e incompreensível para os insensíveis, que não conseguem ver o quão bonito é tudo o que nos foi oferecido a viver e apreciar nas coisas simples da vida.
Me lanço ao mar.
Sinto o vento tocar meu rosto,
a água subir pelo corpo,
conforme avanço contra as ondas.
O sol na pele, o suor, o rubor.
O calor transborda,
até a água me abraçar.
Sempre quando estou no mar,
eu me torno natureza.
Me torno beleza
Me torno parte do azul do teu olhar.
Vida
Aproveita cada segundo desta dádiva da vida neste planeta
Aprenda a dar valor as coisas mais simples
Que leva o seu espírito a evolução
Percorra caminhos que lhe levarão a sentir
O quanto é esplendoroso viver
O tempo desta travessia
De uma para outra Era
Respira fundo o ar que lhe conecta com a natureza
Abrindo os braços para receber energias benéficas advindas do Sol
Procure sempre interagir com esta força invisível
Encontrada na natureza
Na forma dos fenômenos luminosos dos raios cósmicos
Com sentimentos de alegria, esperança e de virtude
Para que ondas desta energia astral
Possa se espalhar pelos pequenos universos
Existentes dentro de cada ser humano.
Quem abraça uma árvore
como quem abraça um amigo,
tem braços como ramos de árvores,
capazes de abraçar toda a Natureza
na beleza de um só abraço…
As questões
E se feliz eu fosse?
Como saberia de tamanha imensidão?
E se infeliz eu fosse?
Como mediria tamanha tristeza?
As respostas estão não nas quantidades de sorrisos
Não nas quantidades de desconfortos
Estão na intensidade e nos motivos
No inesquecível e no relevante.
Deve-se pesar a balança com momentos
E não pensamentos arrebatadores
Não se guarda julgamentos preconceituosos
Nem se acumula infortúnios miseráveis.
Deve-se Libertar do caos e se entregar ao surreal.