Poema não se entende
Você me olha e não me vê...
Você me escuta e não me ouve...
Você lê e não me entende....
Você me encontrou e me deixou....
De Amor não se fala...
De Amor não se fala,
De Amor não se entende,
Por Amor não desistimos,
Por Amor vamos em frente.
Breve caminho,que uns tem
Medo de percorrer,por achar
Que a vida é curta e que ela pode
Perder.
Nada disso! O Amor é para ser
Vivido,dedicado! Não há vida sem
Amor. Não há alegria sem Amor.
Quando um dia eu morrer,irei satisfeita
Por amar tanto assim,por querer o bem
E por ter sido feliz.
Poderei dizer aos anjos,que amei,fui feliz
Em fim! Quando vamos embora,nada levamos
Daqui,mas o Amor irá conosco para onde quer
Que vá...
Não há tempo para pensar em Amar,
Não há tempo para pensar em aprender
Pois é Amando que você aprenderá e
Disso tenho a certeza,que jamais irá
Se arrepender.
Marcas poderão ficar,mas o tempo cura
E o Amor? É o Amor! Não procure,que ele
Te acha quando menos você esperar!
Não esteja pronto,não negue o amor.
É assim mesmo,o Amor nos quer,nos
Pega desprevinidos,de jeito qualquer.
Dizem que a morte é o maior mistério,
Mas alguém sabe dizer o que é o Amor?
eu entendo você que não me entende
eu surpreendo você
que não me prende
"Tire as mãos de mim!"
"Me dê a sua mão!"
cada um tem o seu ponto de vista
encare a ilusão da sua ótica
os olhos dizem sim
o olhar diz não
São coisas que não se entende
não se explica,e nem se prende
são coisas que confundem a gente
certos dias, eu queria desaparecer
sumir, sem ninguém vê
ir logo para essa outra vida..
que só eu possa te ter,
ver,beijar,correr,cortar,tocar morder
O amor 2
O amor não se vê
Mas se contempla
O amor não se entende
Mas se sente
O amor não se compra
Mas se adquire
O amor não se vende
Mas se compartilha
O amor não se faz
Mas se constrói
O amor não se estuda
Mas se pratica
O amor não se cansa
Mas se renova a cada alvorecer.
E nunca se desfaz
Mas sempre é amor.
Cordel minha terra.
Eu sou filho do mato
Da terra da cultura
E quem não a entende
Sem ter desenvoltura
E fala do nordeste
Nem sabe da fartura
Lembra de pouca chuva
Poeira, chão rachado,
Mandacaru e palma
(Coroa de frade) espinhado
Caatinga, capoeira
(Unha de gato) estirado
Se chove o ano todo
Estrada é agonia
Buraco em buraco
E todo carro chia
Vamos falar do tempo
Tudo logo esfria
Mas assim é que é bom
Neblina no distrito
Nem dá pra ver escola
Fica logo aflito
As crianças na chuva
De bota faz bonito
Já vi frio de quatorze
Sensação térmica 8
Tem quem acha, é quente
Vigi, povo afoito
Tem aquele que treme
Só levanta no açoito.
De touca na cabeça
Cachecol no pescoço
Doze meses tem o ano
E vale o esforço
Um quarto é de sol
Chuva no resto moço
Já consegue decifrar
Com quê foi revelado
Nada é melindroso
Não está disfarçado
Pra não ficar nervoso
Já volto arretado.
"Deus sempre foi "solidário" conosco; nós é que não sabemos entendê-Lo e nem varolizá-Lo!..."
(Otávio Bernardes)
Imenso Amor
Se eu olhar o mar
vejo como é o começo
do teu amor por mim.
Não consigo entendê-lo por inteiro
sua excelência me abisma,
como não amar o teu amor?
Se o seu poder excede o de reinos;
Não suporto a ânsia aqui dentro
rasgo o peito e me surpreendo
quanto mais te conheço menos lhe entendo.
O oceano com ondas turbulentas
dentro de mim é o que eu quero possuir,
se não for possível,
apenas uma gota quero sentir.
OSCILAÇÕES
Alguns homens sempre falam a frase: “- mulheres, não consigo entendê-las”. E estes não estão equivocados, pois conviver com as mesmas é ver explodir um misto de emoções e oscilações. É realmente inútil, tentar decifrar esse imenso universo de sensibilidade, força e fragilidade. Sua vaidade está sempre em ascensão, se sente feia, às vezes; quilos a mais, sempre. Entre cólicas e manhas. Sensatez e insanidade. Observar uma mulher é ver ela caminhar na dúvida cheia de certezas. È notar o entendimento que tem com as fases da lua, por ter também as suas. Inacreditável perceber o quanto cobram a perfeição mesmo já tendo a encontrado e ainda o quanto amam incondicionalmente e às vezes inconscientemente. Tamanha imprecisão; Qual será sua reação? Elas sorriem quando querem gritar, gritam quando querem chorar, choram quando estão felizes e ainda riem quando estão nervosas. Quando mãe, sente angústia, reza e chora, mas sempre à defender a sua ninhada; se eles bebem, se xingar ou se ferem...alguém o colocou nesse caminho, logo justiça a mãe. Essa mulher-mãe não dorme, cochila em alerta, se o filho não chega; quando bate ou castiga, apanha junto, meio a meio. Nada mais contraditório do que analisar uma mulher. Todas elas, as Eliane’s, Elaine’s, Vera’s, Rebeca’s, Priscila’s, Luciana’s ou Maria’s, da Penha ou não. São muitas vezes grandes pontos de interrogação. Mulheres duras ou fracas, mulheres de todas as raças, mulheres guerreiras, mulheres sem fronteiras, mulheres... mulheres.
Por isso tudo, não somente no dia oito de março, não somente no segundo domingo de maio, não somente no dia das avós, elas merecem destaque. Mostra-nos resistência nas adversidades da vida, ela própria é vida, tem vida e gera vida. Pois ser mulher já não é apenas um gênero: é um estado de espírito.
SAPIÊNCIA
Não queiras desvendar o homem,
Não procures entendê-lo,
Não ambiciones.
Não queiras conhecê-lo por seus gestos,
Pois não são gestos seus,
São daquele que o enviou.
Não queiras conhecê-lo por suas palavras,
Pois não são palavras suas
São daquele que vive nele.
Sê apenas como um pássaro,
Encontra o Espírito da luz.
E os mistérios do homem serão desvendados.
E voarás pelo Infinito.
E conquistarás a tua liberdade.
O homem autêntico é apenas o espírito...
É aquele que é!
Conhece apenas este espírito...
Pois o espírito é maior que o mundo,
Porquanto após a morte
Conquista-o.
queria poder entender mais as pessoas!
mais como posso entender quem mesmo não se entende
são tantas mentiras que,acaba se tornando tudo verdade.
Um cansaço incomum
Literalmente desgastado, ou não, talvez não se entende os limites a serem suportados, mas a verdade que habita nesse momento, em um corpo sedento, um sujeito exausto, foi vítima do holocausto durante sua guerra individual, 42 anos, um velhinho encolhido, o pensamento escondido, uma criança, bebê perdido, uma mistura de medo e soldado ferido, a vida é frenética, a luta é assustadora, a sociedade é estética, o preconceito e a prepotência avassaladora, repito, sociedade sedutora, paraíso enganador, o inocente gemendo e sentido dor, a corja bossal, o DNA do mundo é mal, porém a questão, lutar pela salvação, o descontentamento de partilhar o seguimento, o mundo carnal que atrai e convoca, fazer parte da matéria, que destrói a sensibilidade e inocência, nos faz a própria doença, pode ser você diferente, ou pode ser mais um, meu viver é um cansaço incomum.
Giovane Silva Santos
Você tanto me amou
E me ensinou
Agora partiu
E deixou um vazio
Sem você
Não consigo entender
Como posso viver.
Essa tristeza dentro
De mim nunca terá fim
Quem insiste em te forçar para algo em que você não quer ou acredita, não te entende e nem te respeita. onde existe resistência não pode haver insistência.
The Vincit (Klaus)
se você não
me entende.
saiba que eu
também não.
sou totalmente
inexperientes
nesse sentimento.
a força dele
me cega.
“Não se entende uma mente preparada sem ter preparo”
Por conta disso, muitas vezes o reconhecimento não vem antes do sucesso.
Porque não se entende quando digo.
Para que servem as guerras?
Se só os governos e seus cupinchas traidores do povo desfrutam dos resultados?
Porque patriotismo nos mantém sem glórias e mandam-nos pra morrer por idealismos espúrios egoisticos em sofrimentos mil, em corredores sem assistências médico hospitalares.
Pra que fronteiras se não são os mundos; só há um planeta.
E eles dizem que sou uma aberração.
ASPEREZA DO CERRADO
Ai a aspereza do cerrado
Não a entende ninguém
É sublime o céu encarnado
E são encantados também
Traz na secura do teu ar
O empoeirado vai e vem
Do vento nas folhas a chorar
E as estrelas no céu além
São versos ao poeta poetar
Que nunca será um porém
São feiticeiras noites de luar
Que ao olhar nos faz tão bem
Só quem embala na emoção
Entende a alma que aqui tem
Está matuta e rude vegetação
De flores, e trovadores também
Ai a aspereza do meu cerrado
Que nunca nos trata como refém
Chão que chora o amor e o amado
Na viola que do cancioneiro provém
Ai a aspereza do tortuoso cerrado
Impregnado aos que aqui vivem...
E aos poetas também!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
O mundo não me entende, porque nem eu me entendo. Eu quero tudo, e tudo se torna pouco, eu quero amor e o meu amor não é compreendido porque machuca o prazer da desilusão, viver é uma arte abstrata.