Poema Menino
(In) Direta
Hey menino!
O que significa esse sorriso,
Esse tom de poesia que eu vejo
Em teu olhar?
Será que ganhei a sorte grande
E você hoje vai confessar
Que está querendo me amar?
Saudades,
do menino maluco que surgiu do nada e depois desapareceu,
lembranças,
da alegria medonha de quem faz o errado parecer certo e faz o certo de forma errada,
falando assim parece até que é uma dedicatória pra alguém que já morreu. Mas ainda que fosse verdade anida que te mandassem pra deibaixo da terra (rsrsrsrsrs), seu sorriso seia lembrado em qualquer lugar, e a saudade que você deixou jamais iria acabar...
Um menino, um homem, sim ele era assim.
Por fora tão simples e fraco.
Ele era um cara legal,era até chato quando tentava ser legal.
Viveu brincando, sem a importância das coisa ruins.
Sempre fazendo os outro rirem.
Procurando a felicidade, mas nunca, nunca sorriu.
Algumas vezes se machucava por quem não merecia.
Já abandonou, correu, fugiu, deixou e desistiu.
Buscava seu sonho e no caminho via outros se apagando.
Mas nunca, nunca sofreu.
Via que em suas ações e suas atitudes o futuro.
E dizia sempre que de nada valia sofrer, pois só traria mais sofrimento.
Procurou ser a própria atração do bom e feliz.
E no ultimo minuto notou, que tudo que buscou e fez, não foi apenas para os outros.
Notou que tudo que buscou estava dentro dele.
E tudo que fez, também estava com ele.
E assim, nesse momento, sorriu e chorou ao mesmo tempo.
Sorriu por ter descoberto o que buscava e chorou por não poder desfrutar disso.
PROFUNDO ARDOR
Doce mel, mel de jasmim
Homem, menino, ou anjo querubim?
Em pensamentos, em ti estou...
Em pensamentos, estás em mim!
Imaginamos sim, dedos perdidos,
percorrendo aflitos, enfim...
Nossos cabelos, caracóis de algodão.
Corpos sedentos, gemidos contidos
Desejamos sem fórmulas ou elaboração
Vagamente por tudo, é certo o temor!
Intensamente contudo, é profundo o ardor!
Um menino
Eu o vejo em quase todos os dias da semana, mas nem aos menos sei o seu nome. Não sei de onde ele veio. Não sei o que ele quer. Só sei que em quase todas as noites, ele entra nos meus sonhos, e me olha como quem quer me dizer algo, embora permaneça calado. O tempo todo.
Esse menino não fala, e tem um rosto assustado. Rosto este, que embora assustado, é meigo. E triste. Sua expressão me pede ajuda. Mas eu não posso ajudá-lo. Eu não sei qual é o problema.
Ele tem o cabelo preto e curto, meio desgrenhado. Seus olhos são de uma cor escura, de um tom castanho. Também tem olheiras bem profundas, como as de quem não dorme. Ele veste uma bermuda manchada e uma blusa azul escura. Está descalço, no meio do nada. Sua expressão muda mais uma vez para uma expressão de medo. Ele começa a chorar. Não para, até que chega em mim. Enfim, ele chegou perto de mim. Está banhado em lágrimas pretas. Descubro que o preto de seus olhos não eram apenas a cor escura deles, mas também o choro sofrido que o menino despeja. É um choro escuro. Negro. É como se ele conseguisse colocar para fora tudo o que lhe faz mal. Tudo que faz parte da sua escuridão. Ou que faz parte da escuridão do mundo que lhe persegue.
Ele me abraça. Um abraço forte, que cessou todas as suas lágrimas. Todas aquelas lágrimas escuras. Senti uma conexão com ele. Um sentimento muito forte, que veio de repente.
O que era dúvida passou a ser certeza. A dúvida do que seria o tal medo dele passou a ser a certeza de que ele estaria comigo para sempre. E que eu estaria para sempre com ele, para lhe proteger. Foi então que eu lhe disse: "menino, não fique assustado. Eu estarei aqui. Sempre."
E então, ele sorriu para mim. Seu sorriso foi como uma luz.
Uma luz que engoliu uma escuridão escondida.
Que saudade do teu soriso de menino maroto
no rosto de um homem sério.
Que saudade de ouvir a sua voz
como se fosse um alarido de pássaro.
Aí que saudade, que saudade, que saudade
da saudade que não senti de você.
O menino de rua
Quero ter um amigo
Como você
que mesmo eu esteja errado
Não deixa eu me entregar a depressão de uma vida
Uma vida de trabalho e sofrimento
Quero um amor de livramento
Menino de rua é assim
Parando de esudar para trabalhar
Se esforçando a cada dia para se criar
Meu pai não conheci
Morreu antes dos 30
Como qualquer vagabundo que se preze
Vou tocando a vida
Como um violão que toca sua rima
Vou crescendo e aprendendo
Na rua solto igual ao vento.
O PRAZER DE SONHAR
Tu és doce, és suave, és sereno,
Nada preciso explicar,
Meu lindo menino moreno...
Ah! Deixe-me por breve momento pensar
Que o tenho aqui, ao meu lado
E apaixonado estás, a me abraçar.
Peço-te, por favor, continues calado
E conceda-me o prazer de sonhar!
Menino
Me agarro nesse menino, que tem os olhos tranquilos
Os olhos mais lindos, a boca aguada de tamarindo
Me agarro nesse menino, que tem os dias sadios
Que é peixe no rio, que é bicho acuado sem meus carinhos
Me agarro nesse menino, que tem o campo cerrado
Um baio selado e fogoso esperando por meus domingos
Me agarro nesse menino, com cola, com visgo de figo
Que brinca comigo, enquanto meus filhos estão dormindo
Será que ele cresce?
Me faz pouco caso
E um dia me esquece?
Preciso desse menino, que tem na sua algibeira
Segredos e chaves, que abrem porteiras pros meus caminhos
Preciso desse menino, de sua água de mina
Que lava meus dias e os deixas quarando num sol a pino
Preciso desse menino, que tira ouro do milho
Da vida o destino, com seu canivete cor de alumínio
Preciso desse menino, que eu carrego aqui dentro
Sem ele eu perco todo encantamento por ter crescido
Será que ele cresce?
Me faz pouco caso
E um dia me esquece
O BOM CAÇADOR
Quando menino eu tinha um estilingue e sempre que estava na fazenda me aventurava em caçadas na maioria das vezes sem sucesso, depois que aprendi física entendi porque que apesar de ter uma boa pontaria meus tiros raríssimas vezes acertavam;
Descobri que o reflexo dos animais eram mais rápidos que a velocidade de meus tiros, lembro-me claramente de pássaros que chegavam a saltar e o tiro passava por baixo e alguns até voltavam a sua posição anterior como se nada tivesse acontecido.
Só hoje eu entendo que os bons caçadores não são os de boa pontaria e sim os que surpreendem e dão o tiro quando o alvo menos espera;
Vestida de Amor
Meu eterno menino...
Aqui novamente estou.
Corro agora para os teus braços
Pois somente em ti, sei quem sou!
Não me deixes só, neste minuto.
Vem me dê à mão, nada acabou.
Venho vestida de sonhos e de amor
E trago em minh’ alma imbuída
A vida, a esperança, meu lado criança.
A mulher, a amante, a amiga
E toda a emoção do universo,
Que em mim, outrora, por ti, foi construída!
Toca o Violão, Menino...
E o menino toca o violão.
Dedilha belíssimos acordes.
Toca para amansar o vilão.
Pra que o tumor não acorde.
A música adormece os dedos,
O câncer, as dores, os medos.
Todavia, acorda esperanças,
Colore a fé com suas nuanças.
Sim, toca o violão menino...
Porque só a música te cura.
Nas entrelinhas, o destino...
E se Deus te der nova vida,
Melodie até a noite escura...
Dirá, ao final: missão cumprida...
Sabe quando o coração bate mais forte depois de tanto tempo?!
E quando agente fica feito menino bobo... deita sorrindo e demora a pegar no sono, e que antes disso deixa escapar uma lágrima de felicidade?!
Então, estou assim...
MEU MENINO
O menino que fui está distante
Andando sobre algum lajedo,
Vendo o resto das águas acumulado em poças
Buracos que ainda cabem peixes,
Proporcionais, ao tamanho de mim.
Falo das poças dos peixes de ornamento
Querendo saltar o menino, que por aí chora.
E tudo eu faria para ir buscá-lo,
Ter sua companhia, minha que falta
Um pedaço que ficou, melhor
Do que o que se ajoelhou , rezou e partiu.
Eu queria o menino aqui comigo,
Mas como reverter as luas, transgredir as estrelas,
Os invernos que começaram e findaram,
Tantos peixes que no fim morreram.
Mas eu, se me conheço,
Não me dei tempo, e assim mereço.
O menino chora, a essas horas,
Em que as cigarras cantam pro além.
Onde pisam aqueles pés riscados de urtigas,
Onde transportam o menino, que a mim fustiga,
Sua desaparição, seu conforto de algodão,
Suas conversas longas e boas,
Tempos sorrindo à toa.
Com quem ele se parece agora?
Com as mudanças
Que à ele não se assentaram,
É do mesmo rosto, dos mesmos olhos,
É dos mesmos dias, que não se passaram,
Dos mesmos sonhos que não aconteceram.
As estacas de unha-de-gato
Devem estar ainda encostadas no pequizeiro,
Não suportam mais a casa que sonhávamos fazer.
Uma morada de quinze palmos de largura
E nove mãos de altura.
Lá íamos morar agregados de meu pai.
Mas quem para me ajudar agora,
Cavar, fincar estacas, subir a cumeeira,
Bater o piso de malho,
Pendurar as baladeiras, os bodoques,
Espalhar as esteiras
Para dormirmos ao meio dia.
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naeno*comreservas
NATAL
por um tempo eu vi toda a alegria
que podia o mundo.
Era um Deus menino a falar baixinho
De um amor profundo.
E nesse momento de contentamento
Do meu coração
Me senti tão perto de meu Deus presente
E elevei as mãos.
E naquele tempo era tão comum
Tantos reis na terra
A obediência de um homem pra o outro
Até matar na guerra.
Foi assim que Deus
Ao julgar violada toda sua lei
Não mandou profetas, todos ofendidos
Ele mesmo veio.
E chegou tão simples
Numa manjedoura, num leito de feno
Mas era o mais bonitos
E todos O olhavam, como a um Deus supremo.
E quando eu me lembro
Que aquele Menino foi tão diferente
Me angustia a alma
Por saber que os homens foram tão ausentes.
Quizera que o mundo
Só por um segundo O visse de novo
E deixasse Ele, como sempre quiz
Conduzir seu povo.
Eis aí o meu servo
A quem eu amparo por todo caminho
Sobre Ele eu faço repousar meu braço
Todo o meu carinho.
INFÂNCIA
Quando eu era menino
A vida era minha namorada.
E foi o tempo da melhor amada.
A vida também era menina,
E brincávamos de viver,
Desfazíamos tudo
Só para acomodar de novo.
Tínhamos tempo para tudo,
Até que a vida e eu fomos mudando
Eu me esticando
E ela se encurtando.
E por desavença, numa dessas brincadeiras,
Bati nela com uma cadeira,
E desencadeou-se um desencanto.
Duas caras de espanto.
Do meu lado, eu a desfazia,
Do seu, ela me agoniava
Com seus achaques de pura raiva.
E nunca mais nos demos bem,
Embora nos abracemos todos os dias,
Não passam de normalidades,
Um fala e o outro responde.
De mim, não há um amor que volta,
Dela recebo beijos à toa,
Acho que nos esquecemos, um do outro.
Vc ja reparoou no menino que esta ao seu lado??????
nos carinhos que ele te dá?
Nas confusões que ele te cria?
Na carência que ele sente?
Você já deu valor para as crises de ciúmes?
Para as brigas? Para as reconciliações? Para os beijos e abraços?
Você já pensou em elogiá-lo, ao invés de criticá-lo?
Já reparou nas mil qualidades que ele tem, sendo que nele você só enxerga os poucos defeitos? Você já prestou atenção no jeito dele sorrir?
Na cara feia de bravo? No jeito que ele fala quando quer alguma coisa?
Nas indiretas que são sempre diretas? Você já falou que o cabelo dele está bonito? Que ele fica bem com aquela roupa? Que gostou da surpresa que ele te fez?
Você já imaginou que aquela garota apaixonada por ele dava tudo para estar no seu lugar? Já pensou que ela adoraria ser amada por ele e ter a oportunidade de dizer que o ama? Você já pensou que se você não der carinho, atenção, cuidado, ele pode se sentir sozinho? Que uma palavra sua pode deixar o dia dele muito melhor, ou muito pior? Que sua indiferença pode ofendê-lo? Que sua ausência pode machuca-lo?
Você já tentou viver sem ele? Sem os beijos e os carinhos dele?
Sem a preocupação dele? Sem as reclamações dele?
NÃO? Então tenta... porque só assim você vai parar pra pensar, dar valor nas coisas que sempre estiveram ao seu lado, você tem uma pessoa de muito valor, mas cuide
Pensamento De um simples menino .
não basta ser rico , pobre , ou milionário .
você tem que ser feliz , não que à felicidade seja a melhor coisa do mundo , mais é o que Mais tem valor no Mundo , Bob marley , foi Feliz, mesmo contra todos , ele acho um modo de vigiar entre seus pensamentos , sem ser interropido , sem ninguem encher o saco dele , não foi atoa que ele foi considerado , um gênio , daquela geração , ela morreu acreditando , naquilo , que no pais dele , todo mundo acredita .
em JÁ.
O deus dos rastafari , você pode não ser bob marley, mais pode tentar pelomenos viver como ele , Seja feliz , seja você mesmo , e procure um meio , de ser feliz , Viva, pense , Viaje em seus pensamentos .
Testa
Não mexa no meu rosto menino... Vai riscar.
Cinza de testa com a mão é pra nunca se apagar.
Cega do olho na hora de acordar.
E de resto, se presta com o tempo tentar, olhar pro teto de instante em instante que de tonta cai e coloca outra cor naquele mesmo lugar