Poema Menino
Saudades,
do menino maluco que surgiu do nada e depois desapareceu,
lembranças,
da alegria medonha de quem faz o errado parecer certo e faz o certo de forma errada,
falando assim parece até que é uma dedicatória pra alguém que já morreu. Mas ainda que fosse verdade anida que te mandassem pra deibaixo da terra (rsrsrsrsrs), seu sorriso seia lembrado em qualquer lugar, e a saudade que você deixou jamais iria acabar...
Um menino, um homem, sim ele era assim.
Por fora tão simples e fraco.
Ele era um cara legal,era até chato quando tentava ser legal.
Viveu brincando, sem a importância das coisa ruins.
Sempre fazendo os outro rirem.
Procurando a felicidade, mas nunca, nunca sorriu.
Algumas vezes se machucava por quem não merecia.
Já abandonou, correu, fugiu, deixou e desistiu.
Buscava seu sonho e no caminho via outros se apagando.
Mas nunca, nunca sofreu.
Via que em suas ações e suas atitudes o futuro.
E dizia sempre que de nada valia sofrer, pois só traria mais sofrimento.
Procurou ser a própria atração do bom e feliz.
E no ultimo minuto notou, que tudo que buscou e fez, não foi apenas para os outros.
Notou que tudo que buscou estava dentro dele.
E tudo que fez, também estava com ele.
E assim, nesse momento, sorriu e chorou ao mesmo tempo.
Sorriu por ter descoberto o que buscava e chorou por não poder desfrutar disso.
PROFUNDO ARDOR
Doce mel, mel de jasmim
Homem, menino, ou anjo querubim?
Em pensamentos, em ti estou...
Em pensamentos, estás em mim!
Imaginamos sim, dedos perdidos,
percorrendo aflitos, enfim...
Nossos cabelos, caracóis de algodão.
Corpos sedentos, gemidos contidos
Desejamos sem fórmulas ou elaboração
Vagamente por tudo, é certo o temor!
Intensamente contudo, é profundo o ardor!
Um menino
Eu o vejo em quase todos os dias da semana, mas nem aos menos sei o seu nome. Não sei de onde ele veio. Não sei o que ele quer. Só sei que em quase todas as noites, ele entra nos meus sonhos, e me olha como quem quer me dizer algo, embora permaneça calado. O tempo todo.
Esse menino não fala, e tem um rosto assustado. Rosto este, que embora assustado, é meigo. E triste. Sua expressão me pede ajuda. Mas eu não posso ajudá-lo. Eu não sei qual é o problema.
Ele tem o cabelo preto e curto, meio desgrenhado. Seus olhos são de uma cor escura, de um tom castanho. Também tem olheiras bem profundas, como as de quem não dorme. Ele veste uma bermuda manchada e uma blusa azul escura. Está descalço, no meio do nada. Sua expressão muda mais uma vez para uma expressão de medo. Ele começa a chorar. Não para, até que chega em mim. Enfim, ele chegou perto de mim. Está banhado em lágrimas pretas. Descubro que o preto de seus olhos não eram apenas a cor escura deles, mas também o choro sofrido que o menino despeja. É um choro escuro. Negro. É como se ele conseguisse colocar para fora tudo o que lhe faz mal. Tudo que faz parte da sua escuridão. Ou que faz parte da escuridão do mundo que lhe persegue.
Ele me abraça. Um abraço forte, que cessou todas as suas lágrimas. Todas aquelas lágrimas escuras. Senti uma conexão com ele. Um sentimento muito forte, que veio de repente.
O que era dúvida passou a ser certeza. A dúvida do que seria o tal medo dele passou a ser a certeza de que ele estaria comigo para sempre. E que eu estaria para sempre com ele, para lhe proteger. Foi então que eu lhe disse: "menino, não fique assustado. Eu estarei aqui. Sempre."
E então, ele sorriu para mim. Seu sorriso foi como uma luz.
Uma luz que engoliu uma escuridão escondida.
Que saudade do teu soriso de menino maroto
no rosto de um homem sério.
Que saudade de ouvir a sua voz
como se fosse um alarido de pássaro.
Aí que saudade, que saudade, que saudade
da saudade que não senti de você.
O menino de rua
Quero ter um amigo
Como você
que mesmo eu esteja errado
Não deixa eu me entregar a depressão de uma vida
Uma vida de trabalho e sofrimento
Quero um amor de livramento
Menino de rua é assim
Parando de esudar para trabalhar
Se esforçando a cada dia para se criar
Meu pai não conheci
Morreu antes dos 30
Como qualquer vagabundo que se preze
Vou tocando a vida
Como um violão que toca sua rima
Vou crescendo e aprendendo
Na rua solto igual ao vento.
O PRAZER DE SONHAR
Tu és doce, és suave, és sereno,
Nada preciso explicar,
Meu lindo menino moreno...
Ah! Deixe-me por breve momento pensar
Que o tenho aqui, ao meu lado
E apaixonado estás, a me abraçar.
Peço-te, por favor, continues calado
E conceda-me o prazer de sonhar!
Epígrafe Gay
Sou bem vivido, um menino
Não como os outros, feliz.
Então veio o destino
Fez de mim o que eu não quis
A elegância da vida
Mudou o meu coração
Me transformei em querida
Agindo como um pavão
Dancei, namorei, beijei
Busquei dele a mulher ser só
Digo coisas que já sabem
mas o bofe me traiu no forró
Fiquei de cama doente
Nessa paixão sombria
daquelas horas ardentes
Agora só existem as frias
Estas horas frias...
Menino Ruim
Como é que você pode
Ser tão bonito
Tão educado, simpático, humilde
E ao mesmo tempo tão mau caráter?
Nunca vou te entender
Mesmo que você tente me explicar
É tudo muito incongruente
E eu tenho medo de olhar pra você
É difícil aceitar que pessoas más
Podem ser constituídas de pedaços bons
Mesmo que a maldade esteja tão explícita
A gente não aceita
Eu não sei como você conseguiu
Se fazer tão ruim
Você tinha tudo
E destruiu meu caro
Vejo que você tem medo de mim também
Não que tenhas razão, mas é melhor pra nós dois
Então, é melhor nos mantermos distantes
Me olhe de lado
E eu te olho de longe.
Sabe quando o coração bate mais forte depois de tanto tempo?!
E quando agente fica feito menino bobo... deita sorrindo e demora a pegar no sono, e que antes disso deixa escapar uma lágrima de felicidade?!
Então, estou assim...
Meu pai dizia o seguinte sobre mim.
Esse menino nunca acha nada.
Sempre quando aparece com algo novo em casa...
Pode saber, ele fez algum negócio ou alguma troca.
E certamente tomou prejuízo.
Menino
Agora, sei o destino
Que se esconde pequenino
Fabricando e vendendo sonhos
Daquele criativo menino
O tempo continua a passar
As horas, os segundos, os minutos
E ele a se descobrir
Colecionando peças da vida
Firmando seu espaço no mundo
Em tom de protesto
Critica o medo de lutar
Solta berros de alegria sob a luz do luar
Um ser errante no cosmos a girar
Comtemplando as furiosas águas do mar
Outrora, menino ferido
Depois, crescimento repentino
Desprovido de carga negativa
Ele liga, ilumina e ensina
E positivamente, por unanimidade, a todos muito fascina.
Menino.
Me encanto teu jeito de menino,
teu rostinho a me olhar
Tua inocência pura
Que me tortura,
Tua voz a me perguntar
Me ânsia de te amar
Meu impuro pensamento
Em teu corpo
Minhas mãos
Seu olhar curioso
As horas
O menino pula e brinca
Na tarde que era colorida
Tinha o sol quente
Nas cores vibrantes
Carregando as nuvens distantes
As horas voavam
E as cinzas nuvens chegavam
Cobrindo o céu azul
Da tarde que terminava
Deixando o frio que tornava
Tudo escuro e molhando
Com a chuva que no menino chuviscava.
INDISCUTIVELMENTE...TU!
Indiscutivelmente...
Tu!
Melodioso e angelical, menino
Que viestes mansamente
E tomastes posse deste coração
Não uma terra devoluta
Mas que solitário
A sonhar estava
Fantasiava um quinhoeiro da paixão
Que em suaves, precisos e lentos passos
Adivinhasse meus compassos
Deduzisse meus desejos
E no aconchego dos meus braços
Aquilatase-me em mil ensejos
E revela-se a mim mesma
Toda a ventura
De ser e fazer feliz.
Será que você é o mesmo menino de algum tempo atrás?
Aquele menino que jogava bola descalço, que jogava bolinha de gude na terra, aquele menino que me jurou um amor pra vida inteira?
É...você realmente não é aquele menino que um dia eu sonhei viver para sempre, mas sim um homem que hoje tem planos e eu não me incluo neles.
Cada um está seguindo sua vida, com caminhos diferentes, saber que o nosso caminho ja se cruzou e nos perdeu derrepente, não era pra ser assim, você ainda faz parte de mim.
Um menino, bem guloso e um tanto tolo, meteu um dia a mão num pote onde havia muitos figose avelãs. Desejoso de aproveitar ao máximo a oportunidade, encheu a mão quando lhe foi possível. Quando quis retira-lá com sua carga preciosa, entretanto, não conseguia passar o punho pelo gargalo da vasilha.
Desesperado, depois de inúmeras tentativas inúteis, põe-se a chorar. Queria tanto e nada conseguia. Alguém que por ali passava deu-lhe este conselho sensato:
- Contenta-se com a metade do que tens na mão e conseguiráis trazê-la cá para fora.
Moral da fábula: Quem Tudo Quer Tudo Perde.
Tudo que faço me lembra você,
Até no azul do céu e do mar,
Lembro seu jeito de menino com seu modo de amar!
Dedicado ao João Helio. (ANJO)
João Helio, príncipe menino.
Anjo postado no céu.
Sua falta aqui na terra.
É uma saudade cruel.
Você que era tão lindo.
Teu sorriso de criança.
Tirado de nossos olhos.
Deixou-nos sem esperança.
Este mundo aqui em baixo.
É difícil de entender.
Porque os homens são duros.
Humanos não querem ser.
Agem feitos animais.
Seres sem dó e coração.
Por isso O senhor do céu.
Levou-te desta nação.
Ai com ele é seguro.
Protege-te e da paz.
Sei que você esta bem.
Mas falta, você nos faz.
Eu que não te conheci.
Sinto saudades de ti.
Mas sei que um dia irei.
Ai pra junto de ti.
Ore por mim amiguinho.
Ore por nossas crianças.
Você já é com carinho.
Anjo em minha lembrança.