Poema Menino
Primeiro beijo
nas cabeças do menino
gosto do desejo
contato imediato
no pensar da menina
será que não é um sapo.
Segue o baile...
A sociedade construía muros
e o menino, castelos de esperança;
a sociedade construía viadutos,
e o menino, pontes de ilusão;
a sociedade construía prédios,
o menino, uma cidade de sonhos;
A sociedade construiu escolas,
o menino, o desejo de saber;
a sociedade barrou o menino,
que construiu um coração de pedra.
O menino construiu a revolta,
a sociedade, a prisão.
A sociedade construiu muros
em volta das esperanças do menino,
que nada mais construiu,
foi subtraído s seus sonhos,
que triste destino!
19/11/2015
E de repente já é
Natal.
Que o menino Jesus
renasça em nossos
corações
iluminando nossas vidas
abençoando nossos
lares
nossas familías
e amigos.
Os sinos natalinos anunciam a boa nova...
Que o nascimento do menino jesus
encha os nossos corações de amor,
renovando nossas esperanças devolvendo-nos
paz interior.
Coração de menino bobo,
atitude de homem velho.
Se divertindo nos esportes,
caindo, mas se alevantando.
Nem os monstros amedrontam ele
apenas os sentimentos, que há dentro dele.
Abraços dele protegem-nos do mau
e do frio da névoa que nos encara.
Tire do seu pensamento
que grandões tem coração forte,
eles podem ser mais delicados
que cinza de cigarros.
Para: Rafael Gutjahr
O menino
Meu carrinho de lata
Rodas retalhadas de madeira cordas de cipó a puxar-lo
Meu relógio de tampinha de garrafa marca as três e meia da tarde, vou jogar bola feita de meias amarradas
Meu campinho de barro
Brinco descalço a correr
Das minhas amizades o afeto de verdadeiros amigos
Vou sorrindo a minha casa descansar, na minha rede amarrada nas varas de bambu balanço de um lado a outro, olhando o tento estrelado de minha casa sem teto.
Dorme, menino!
veste as fantasias que só os sonhos permitem
viaja no espaço sem limites
antes que a lua fuja na janela.
Dorme, menino!
tu és feliz no teu quarto aberto,
eu no quarto fechado me alegro.
se me seguro me sinto segura.
Dorme, menino!
Tranquilo da vida
se der um terremoto
garanto que te acordo
e a gente se segura no bruto da vida.
O menino corre, pula,
O menino, ele tem a pele escura,
Ele corre e pula, mas sozinho,
Pois ninguém quer brincar com o escurinho.
O menino vai pra casa, chora,
Chora e se pergunta, porque comigo?
Porque ninguém quer ser meu amigo?
Mas que vida injusta!
A vida é injusta? Eis a pergunta,
Porque ninguém quer ser amigo do escurinho?
Só por ter a pele escura, isso lá é motivo de tal tortura?
Ele também é gente, ele também sente.
Solidão, triste solidão,
Ela cria um enorme buraco no peito,
O qual só se preenche, no leito
No leito de morte, mas veja que sorte,
Você não passa por essa tortura, então pense duas vezes antes de desprezar quem tem a pele escura.
O menino do violão
O menino dedilha as cordas do violão
extraindo ,linda melodia .
O menino dedilha o dia inteiro
melodias de amor e paz a , viola parece chorar ...
Saeem canções
deliberadoras afinações,
as afinidades dentre os dois ,
parece não ter fim ...
O menino e sua viola ...
Menino que Deus fez pra mim ...
Ao longe vejo o menino tocar,
menino triste a dedilhar ...
Menino ,não saber mas
alguém simplesmente é feliz por você amar !!!
Seu carinho.
Eu sei que um tempo é muito bom ficar sozinho.
Mas sou menino e também quero seu carinho,
Venha correndo e me ame um pouquinho.
Depois em silencio vá embora sem ninguém notar.
Acredita em ti meu menino tu és capaz,
queres aprender mete só a vista no Capataz.
Sem medo sem receio metete fino meu rapaz,
nem k tenhamos k ir rimar até Alcatraz.
Como um ateu, apaixonou-se por Deus, embriagou-se de Axé.
Era menino franzino, endiabrado e divino, inté chamado: Pajé.
Traçou seu caminho, andava sozinho, cheirava rapé.
Sendo o ópio destino de um maluco peregrino que se opunha à fé;
Desapareceu, óh menino! Enquadrado bandido, incompreendido que é.
Para Cristiano Araújo
O uirapuru há de calar sentido
Lembrando do menino que partiu tão cedo
Pequeno tempo pode ser vivido
Pelo cantor que se jogou sem medo
Nos braços de uma plateia embevecida
Ficando a voz num ressoar de asas
De Anjos e Arcanjos que o receberam
Lá no alto, patamar de glória.
Verá o mito toda a sua história
Desfiar nas bocas tantas que o amaram
Partiu... Que pena...
Quanta dor!
Fica a saudade
Que nada mais é do que a lembrança
Recheada de amor.
Ah vei eu apeguei, que raiva nao sou de apegar
Penso neste menino 25 horas por dia pqp
To tipo gostando dele
Lele,2015
As mudanças que desde menino me fizeram suspirar, na realidade me fazem chorar.
O crescimento que tanto sonhei, hoje vejo que deixaram marcas.
A experiência tão sonhada veio, mas trouxe consigo dores profundas.
Independente das consequências, eu descobri que eu amadureci e deixei de ser menino para ser homem.
Reflexão: "O Menino!"
De dia o menino estudava;
Mas de tarde ele roubava;
E sua mãe estimulava.
De casa saia cedo;
Para enfrentar seus medos;
E sujar seus dedos.
De manhã se sentia gente;
Aluno esperto e inteligente;
Mas de tarde saia da escola;
E se tornava delinquente.
Mas a noite a luz brilhava;
E não era vela e não era lampião;
Era só a vontade de um pequeno coração;
De algum dia ser um campeão.
Cultivava essa paixão;
Mas mantinha o pé no chão;
Pois em casa só tinha apoio;
Para virar um ladrão.
Mas o menino cresceu;
E com o tempo aprendeu;
Que a melhor recompensa;
É saber que o crime não compensa.
Pelos estudos tinha amor;
E sonhava um dia ser doutor;
E mesmo depois de muita dor...
Dedicou-se;
E conseguiu;
Esforçou-se;
E seu diploma...
[O velho menino, viu!]
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Soneto
Um menino está brincando
Solitário no quintal
Todo dia para ele
é sempre igual
Faz brinquedos com as tralhas
Que vai juntando pela vida
Nunca foi primeiro em nada
E nem nunca teve nada de primeira
Nunca teve segredos
Mas guardou no coração o medo
de viver na eterna solidão
Encontrou somente a companhia
Quem lhe atirasse as migalhas
Que houvessem restado ao fim do dia
Menino, MC, mandando no estilo
Mais o que importa é a escola
E também importa o ostentar
Mais o que lhe importa
Nois pode importar
Compra mos 3Vicco nois vamos brindar
Porque Nois têm dinheiro e queremos gastar
Mais que nos cola é as meninas
Que a vida venha desgrenhada
igual aos meus cabelos de menino
venha e seja difícil transpor
Qual fosse mata fechada
a gente passa um pente fino
e vai vivê-la
A gente se embrenha
pra poder conhecê-la
A gente vai descalço
sempre que hover espinhos
Onde não houver dificuldade
Eu crio uma
Sempre que eu vir espaço
conveniente para criá-la
Que minhas mãos se encham de calos
Que a vida venha
Só não quero passar por ela sem vivê-la
E que ela se vá um dia
do mesmo jeito que um dia veio
Não peço facilidades para mim
Quero apenas
que entre o início e o fim
Eu possa deixar algo ali no meio