Poema Menino
Meu menino
Se um dia for embora
Não pense em mim
Que eu não te quero meu
Eu te quero seu
Se um dia você for embora
Vá lentamente como a noite que amanhece
Sem que a gente saiba exatamente como aconteceu
Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar
Mas não esconda nada
Que nada se esconde
Se por acaso um dia você for embora
Leve o menino que você é
Em um passeio pela praia de mãos dadas com o Pai o menino pergunta.
- Pai, como se aprende a ser filho?
E o Pai afagando os cabelos do menino responde.
- Quando eu aprender a ser Pai, talvez possamos aprender juntos a ser filhos.
O Amador Que Virou Sábio
Aquele menino homem
Ou aquele homem menino ?!
Não sabia nada
Mas com um simples gesto
Mudou seu destino
E os quem pensavam que era ignorante
Descobriram naquele instante
Um sábio abundante
Deram valor,
Aquele menino,sim SENHOR !
Dele se orgulhavam
Todos agora ,
E os membros de sua família
O olharam de outra forma
Ele se sentiu importante
Aumentando sua alto estima ,
Sem pisar em ninguém
Mostrou a importância
Que ele tem.
O menino gostava de escrever poesia
Enquanto a maioria saia pra balada
Ele gostava do que escrevia
Mas sempre alguém dizia
Que poesia não serve pra nada
Mas ele sabia...
Que escrever era sua melhor companhia na madrugada
Um dia o menino acorda
e descobre não estar de acordo
com as cores que utilizaram
pra pintar o dia
Só usaram tintas tristes
economizaram na alegria
Quem foi que escolheu
a cor do dia
Quem será que escondeu
a alegria
Que a gente pretendia
viver hoje?
Pode ser num dia de chuva
tanto faz
Há dias cinzentos
Em que a gente encontra paz
E dias ensolarados
Em que paz não se enxerga não
As minhas vistas vêem
Mas são cegas
As cores que trazem harmonia
Não são aquelas que o Sol irradia
Mas as que apagam
As tristezas de ontem
Nas paredes do meu coração.
Encontrei o meu amor na padaria
Naquele manhã chuvosa ele me sorria
Com aquele jeitão d menino, quem imaginaria?
Que ele se tornaria o meu amor, não de só padaria
Mas seria o amor que nunca acabaria.
Vicente Leal
Ferido
Não ferino
Guerreiro aguerrido
Menino
Não morto
mas quem sabe posto
Ainda com grande gosto
De viver
Meus versos trazem sempre a cara de um garoto, de um menino...
Meus versos trazem sempre as cores dos sonhos, da vida.
Meus versos são perfumados como as flores, são verdes feito mato.
Meus versos tem sabor de chocolate, gosto de areia molhada
Meus versos tem cheiro de chuva, bebida que embriaga.
Meus versos tem palavras que guardo, letras que canto
Meus versos trazem o que procuro, almejo, desejo...
Meus versos tem um pouquinho de tu em cada verso.
Já ouvi as seguintes frases, se referindo a minha pessoa:
- Chame aquele menino ali pra mim!
- Chame aquele garoto ali pra mim!
- Chame aquele moço ali pra mim!
- Chame aquele rapaz ali pra mim!
- Chame aquele homem ali pra mim!
- Chame aquele senhor ali pra mim!
Agora!Chame aquele velhinho ali pra mim! Não ouvirei não, já estarei surdo. Husahsuahuas!
Onagro
Menino malandro
Tentei de todo jeito
Mudar os teus trejeitos
Até com castigos e cinto na mão.
A vida airada é a quê contemplas
Banhar-se no lago profundo, imundo
Recrear-se com as facilidades
Nos lugares em que os humanoides se ostentam.
Menino, agora de malandro a malvado
Cria tramas e conspiras
Vestes o lodo, vê-se em brilho
Olha e sorri com um sorriso calhado.
Menino vadio, teimoso
Não fizestes a lição da maneira correta
Em tuas cabalas um monstro emerge
Afia a faca, descasca batatas
Num porão cheio de baratas.
Como te sentes, probo?
Estás alucinado...
Marcando-se com ferro em fogo
Feito um jumento.
Acredita em ti meu menino tu és capaz,
queres aprender mete só a vista no Capataz.
Sem medo sem receio metete fino meu rapaz,
nem k tenhamos k ir rimar até Alcatraz.
Como um ateu, apaixonou-se por Deus, embriagou-se de Axé.
Era menino franzino, endiabrado e divino, inté chamado: Pajé.
Traçou seu caminho, andava sozinho, cheirava rapé.
Sendo o ópio destino de um maluco peregrino que se opunha à fé;
Desapareceu, óh menino! Enquadrado bandido, incompreendido que é.
Para Cristiano Araújo
O uirapuru há de calar sentido
Lembrando do menino que partiu tão cedo
Pequeno tempo pode ser vivido
Pelo cantor que se jogou sem medo
Nos braços de uma plateia embevecida
Ficando a voz num ressoar de asas
De Anjos e Arcanjos que o receberam
Lá no alto, patamar de glória.
Verá o mito toda a sua história
Desfiar nas bocas tantas que o amaram
Partiu... Que pena...
Quanta dor!
Fica a saudade
Que nada mais é do que a lembrança
Recheada de amor.
Ah vei eu apeguei, que raiva nao sou de apegar
Penso neste menino 25 horas por dia pqp
To tipo gostando dele
Lele,2015
As mudanças que desde menino me fizeram suspirar, na realidade me fazem chorar.
O crescimento que tanto sonhei, hoje vejo que deixaram marcas.
A experiência tão sonhada veio, mas trouxe consigo dores profundas.
Independente das consequências, eu descobri que eu amadureci e deixei de ser menino para ser homem.
Reflexão: "O Menino!"
De dia o menino estudava;
Mas de tarde ele roubava;
E sua mãe estimulava.
De casa saia cedo;
Para enfrentar seus medos;
E sujar seus dedos.
De manhã se sentia gente;
Aluno esperto e inteligente;
Mas de tarde saia da escola;
E se tornava delinquente.
Mas a noite a luz brilhava;
E não era vela e não era lampião;
Era só a vontade de um pequeno coração;
De algum dia ser um campeão.
Cultivava essa paixão;
Mas mantinha o pé no chão;
Pois em casa só tinha apoio;
Para virar um ladrão.
Mas o menino cresceu;
E com o tempo aprendeu;
Que a melhor recompensa;
É saber que o crime não compensa.
Pelos estudos tinha amor;
E sonhava um dia ser doutor;
E mesmo depois de muita dor...
Dedicou-se;
E conseguiu;
Esforçou-se;
E seu diploma...
[O velho menino, viu!]
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Soneto
Um menino está brincando
Solitário no quintal
Todo dia para ele
é sempre igual
Faz brinquedos com as tralhas
Que vai juntando pela vida
Nunca foi primeiro em nada
E nem nunca teve nada de primeira
Nunca teve segredos
Mas guardou no coração o medo
de viver na eterna solidão
Encontrou somente a companhia
Quem lhe atirasse as migalhas
Que houvessem restado ao fim do dia
Menino, MC, mandando no estilo
Mais o que importa é a escola
E também importa o ostentar
Mais o que lhe importa
Nois pode importar
Compra mos 3Vicco nois vamos brindar
Porque Nois têm dinheiro e queremos gastar
Mais que nos cola é as meninas
O menino
Meu carrinho de lata
Rodas retalhadas de madeira cordas de cipó a puxar-lo
Meu relógio de tampinha de garrafa marca as três e meia da tarde, vou jogar bola feita de meias amarradas
Meu campinho de barro
Brinco descalço a correr
Das minhas amizades o afeto de verdadeiros amigos
Vou sorrindo a minha casa descansar, na minha rede amarrada nas varas de bambu balanço de um lado a outro, olhando o tento estrelado de minha casa sem teto.