Poema Menino
Um dia o menino acorda
e descobre não estar de acordo
com as cores que utilizaram
pra pintar o dia
Só usaram tintas tristes
economizaram na alegria
Quem foi que escolheu
a cor do dia
Quem será que escondeu
a alegria
Que a gente pretendia
viver hoje?
Pode ser num dia de chuva
tanto faz
Há dias cinzentos
Em que a gente encontra paz
E dias ensolarados
Em que paz não se enxerga não
As minhas vistas vêem
Mas são cegas
As cores que trazem harmonia
Não são aquelas que o Sol irradia
Mas as que apagam
As tristezas de ontem
Nas paredes do meu coração.
Encontrei o meu amor na padaria
Naquele manhã chuvosa ele me sorria
Com aquele jeitão d menino, quem imaginaria?
Que ele se tornaria o meu amor, não de só padaria
Mas seria o amor que nunca acabaria.
Vicente Leal
Ferido
Não ferino
Guerreiro aguerrido
Menino
Não morto
mas quem sabe posto
Ainda com grande gosto
De viver
Meus versos trazem sempre a cara de um garoto, de um menino...
Meus versos trazem sempre as cores dos sonhos, da vida.
Meus versos são perfumados como as flores, são verdes feito mato.
Meus versos tem sabor de chocolate, gosto de areia molhada
Meus versos tem cheiro de chuva, bebida que embriaga.
Meus versos tem palavras que guardo, letras que canto
Meus versos trazem o que procuro, almejo, desejo...
Meus versos tem um pouquinho de tu em cada verso.
Já ouvi as seguintes frases, se referindo a minha pessoa:
- Chame aquele menino ali pra mim!
- Chame aquele garoto ali pra mim!
- Chame aquele moço ali pra mim!
- Chame aquele rapaz ali pra mim!
- Chame aquele homem ali pra mim!
- Chame aquele senhor ali pra mim!
Agora!Chame aquele velhinho ali pra mim! Não ouvirei não, já estarei surdo. Husahsuahuas!
Onagro
Menino malandro
Tentei de todo jeito
Mudar os teus trejeitos
Até com castigos e cinto na mão.
A vida airada é a quê contemplas
Banhar-se no lago profundo, imundo
Recrear-se com as facilidades
Nos lugares em que os humanoides se ostentam.
Menino, agora de malandro a malvado
Cria tramas e conspiras
Vestes o lodo, vê-se em brilho
Olha e sorri com um sorriso calhado.
Menino vadio, teimoso
Não fizestes a lição da maneira correta
Em tuas cabalas um monstro emerge
Afia a faca, descasca batatas
Num porão cheio de baratas.
Como te sentes, probo?
Estás alucinado...
Marcando-se com ferro em fogo
Feito um jumento.
Ah, quanta saudade da casa velha!
Onde, no quintal, a bolinha de gude rolava,
E eu, feito menino brincava, e sabe, eu nem ligava.
Descabelada, descalça, e a mãe já gritava:
"Guria,entra já para dentro. A casa está desarrumada!"
Ah, saudades da "Casavelha" e daquele AMOR que existia dentro dela.
Título: Palavras escritas
Um menino queria fazer trajetória,
Queria poder exprimir sua história.
Uma menina queria fazer glória,
Queria poder ortografar com uma dedicatória.
Um homem queria fazer poesias,
Queria poder redigir suas nostalgias.
Uma mulher queria fazer poemas,
Queria poder grafar seus problemas.
Um idoso queria fazer biografias,
Queria poder treinar sua caligrafia.
Uma idosa queria fazer cartas,
Queria poder comunicar algumas erratas.
Assim anda o universo,
Para o mundo se transcrever em versos.
Autor: Nélio Joaquim
...Garoto livre, menino de fato,
Moleque de mato, travesso e feliz,
Respirei sonho, vivi poesias
Desenhei meu mundo do jeito que eu quis...
Um menino e um barco...
Qual menino,
nunca soltou seu barquinho
sobre o mar revolto
que o levou embora
e deixou suas lágrimas,
encharcando o chão?
Quem nunca tentou
fazer seu barco de papel
descer o rio na planície
que sem correnteza,
precisou empurrar
para que a pouca brisa,
o fizesse navegar
até o cais de sua imaginação.
E quantos deles,
deixaram de aproveitar
a água da chuva
para vê-lo afundar
em um buraco qualquer?
Qual adulto, nunca imaginou
levar seu barco até a ilha
que avistava da janela do quarto
quando ainda muito jovem
e sonhava em chegar lá?
by/erotildes vittoria
Chuva
Caminhos,
Cheios de gente.
Indo e vindo.
E o menino dormindo.
A mosca zunindo.
O cão latindo.
O redemoinho fazendo zoeira.
Você evitando a poeira.
O mato tremendo.
Janelas batendo.
...A nuvem rompeu.
Em
Pouco
Tempo
Muita
Chuva
Desceu.
Chuá
Chuá
Chuáááá...
Nós dentro de nós mesmos
Te olho e te vejo com olhos de compaixão
como se fosse um menino com pura ilusão,
pois o caminho mais longo é o mais perto pra mim
e isso me faz te dizer que perdôo.
Sim, te perdôo por que sei que me amou,
porque todos merecem uma segunda chance,
mesmo tendo desprezado a primeira que é a mais nobre de todas.
Na primeira dei-te a minha confiança,
assim como todas tiveram mas como você se deixaram levar.
Deixaram levar pela estrada do engano e da mentira.
Na segunda dou-te o carinho da amizade mais pura,
agora existem limites ainda não esclarecidos
que logo serão definidos por você mesma.
A vida é como a sombra da morte e pensamos que é o contrário,
mas ela reflete o que a morte irá nos revelar,
pois o que somos não podemos mudar ainda que tentemos,
ainda que escondamos de nós mesmos
a nossa alma se revela com o tempo e nos mostra
quem somos de verdade para nós,
porque para os outros já não importará mais.
Reflexão do Menino simples
O pequeno Menino vivia sempre cabisbaixo e indeciso. Tinha inúmeros desejos, com um em específico, tornar-se mágico. Motivo é o que ele tinha – libertar o mundo dessa excessiva complexidade. Como ele faria ninguém sabia. Altruísta e pensativo, indagava-se incansavelmente a existência da dificuldade, pois para ele, parecia tudo tão simples
O Menino da Acordeon
Cabelos enrolados
Camiseta listrada
Óculos escuros
Bermuda rasgada
Nas praças
Ele canta
E encanta
Com suas canções
Atrai multidões
Crianças, Adultos
Funcionários e patrões
Tão simples
E ao mesmo tempo genial
Fazendo tudo
Parecer tão fácil e normal
Não tem carro
Chega a pé
Ou de "Busão"
Não permite cachê
Passa seu chapéu
De mão em mão
A cada moeda depositada
É mostrada
Em sua face
Enorme gratidão
E lá está ele
No Parque da Aclimação
Humilde como sempre
E com sua inseparável acordeon...
Menino de Rua - Escrito há mais de 30 anos.
(Rayme Soares)
De amor eu sou carente
Ando descalço e sem camisa
O meu futuro dizem ser delinquente
O meu dever amar a vida
O meu sorriso é momentâneo
O meu desprezo já lhe avisa
Que não sou nenhum simples estranho
Mas um moleque da avenida
Meu sonho mesmo é ser alguém
Que seja visto como gente
Não tenho nada e tenho o mundo
Pra aprender a me virar
Minha escola é a rua
Os "professores", quem não quer me ver
Pois sou um menino de rua
Mas posso até vir a crescer
Menino Do Calçadão
Sou apenas um menino do calçadão
Esfarrapado e cheio de burburios
tentando sobreviver na solidão
Sem o sabor do mel, só delírios
Escondo-me da geral glorificação
Enquanto meu espírito dorme
Fujo das lanças e dos espinhos
Que rascam o viver dos sorrisos
Tento livrar-me das profundas feridas
Sangram nelas a dores que nunca curou
Que acorda por dentro e nas veias vai fluir
Nas tardes da saudade que não cicatrizou
Sei que em outros olhos nada sou
Mas não sou uma gota da escorria
Derramada sobre esta suja calçada
Sou apenas tudo isso que agora sou
Uma estrela perdida sem um céu
Procurando compartilhar a aflição
Que ânsia e deleita minha moral
Deixando-me sem uma definição
Estou andando na estrada
Seguindo este destino
Andando devagar na jornada
O sonho do nobre menino
Os tempos de outrora
Conhecendo a terra sagrada
O brilho da aurora
Clareando a Pátria Amada
É tempo de pensar
No futuro de nossa gente
A capacidade de organizar
Com tudo claro e transparente
Termino esta poesia
Com toda clareza
Nesta luz que me alumia
Dentro do amor e da beleza!
Eu te descasco com minhas
mãos de menino gentil,
vou permitindo cair no chão
as partes que não te explicam,
deixando por cima do mundo
um rastro de ter te conhecido,
e antes da hora de por o abraço no bolso,
usa-o para o nosso próprio bem,
como quem dança com os pés descalços,
sempre feliz, o que de fato condiz...
flutuando com teus olhos de menina,
e perdendo-me por ai,
que haja muita fé ao escurecer,
para acharmos o caminho de casa,
e que haja um sorriso ao amanhecer,
pra te dizer "bom dia",
sim,
te acalma a alma e sorria,
precisa ter sentido não,
basta ter alegria!
Invisível menino pobre de rua
Cujo futuro nem a Deus entrega
Sutil como as fases trocadas da lua.
Nu de carinho como as pedras da calçada crua.
Sem paz nunca sossega
Sem amor a sua vida enfraquece
Com fome a ninguém se apega
Ainda assim pede aos céus em prece.
Juliana.
Menina linda
Minha linda menina
Amor de criança
Que nos meus
tempos de menino
Fez conhecer
A luz do Divino amor
Amor que ensinou
O quanto a vida
Pode ser bacana
Às vezes a vida engana
e chega a parecer triste
pra mais tarde a gente ver
A Luz que da Luz emana
Luz que vem de Juliana
Só quem te conhece pra saber
O quanto é bom viver
E poder ver
O sorriso que sempre sorriste
Quando me via chegar
Meu coração leviano
também bate
Por Lavínia e Alessandra,
Ana Júlia e Beatriz
Outros poemas já fiz
Por Marina ou Mariana
Outros sorrisos eu dei
Por Giulia e Nathaly
Por Simone ou por Luana
Por Larissa ou por Andressa
Por Aline e por Vanessa
Por Alice e Maria, Laurinha ou Giovana
Meu coração se arrepia de lembrar
do momento solene
Do dia que conheci Shirlene
e toda menina que mereça
Permanecer assim, na cabeça
Assim como sempre penso
Em Ana Paula ou em Verônica
Manuela, Isabella, Mirella ou Carlinha
Por Patrícia, Menina bobinha
E por Sandra, Menina malandra
Amor que no peito fica
Quando lembra da Vivica
Porém, hoje eu escrevi
Um poema pra dizer
Que meu coração
desde sempre
Bateu contente
por você
E é claro que a gente precisa
Lembrar da Maria Luiza
Mas...você não é mais uma
Você é única e divina
Você é e sempre foi
Minha linda menina
Hoje eu mando este simples poema
Qual se fosse uma oração
Que eu oraria uma semana
Cantaria esta canção
pra você
E somente pra você
Juliana.