Poema Menina Mulher
DIFERENÇAS QUE ENCANTAM
Menina,
Menino,
Sabido,
Surdo,
Moreno,
Branco,
Negro,
Pardo,
Risonho,
Engraçado,
Palhaço,
Pobre,
Rico,
Feio,
Bonito,
Inteligente,
Pensador,
Brincalhão,
Bobão,
Grandão,
Pequeno,
Calado,
Tagarela,
Tagarelo,
Fofo,
Gordo,
Magro,
Gorda,
Magra,
Ernangeligo,
Catolico,
Fraco,
Forte,
Cristão,
Mentiroso,
Carinhoso,
Lindo,
Mocinha,
Mocinho,
Mulher,
Homem,
Esportista,
Manhosa,
Viajante,
Solteira,
Casada,
Pessoa,
Animal,
Divertida,
Divertido,
Sonhadora,
Sonhador,
Estudante,
Elegante,
Sapeca,
Sapeco,
Moleca,
Moleco,
Bailarina,
Bailarino,
Médico,
Médica,
Comilona,
Comilão,
Bondosa,
Bondoso,
Nervosa,
Nervoso,
Poedista,
Escritora,
Escritor,
Simpatica,
Simpatico,
Produtora,
Produtor.
Menina Vermelha
Menina,menina esperta,menina que faz,não procura a guerra,e nem deixa pá lá,menina de punho,menina o que queres?ser meiga,ou doce?Quer paz,quer equilíbrio,quer deixar o vermelho.
Eu era uma menina dócil, agradável, prestativa sempre distribuindo sorrisos, até que...
Me magoaram, me pisaram, me humilham e me jogaram no chão... E lá de baixo olhei e percebi que eu teria que reunir forças e me levantar, mas me levantar diferente...
Foi ai que eu tomei uma decisão! Decisão de deixar de ser aquela menina ingénua e me tornar uma mulher diferente....
E foi ai que me transformei nessa mulher fria e sem sentimentos..
Fria e calculista, manipulando todos a minha volta...
Uma mulher que de certo modo se tornou egoísta, tão egoísta ao ponto de ver outra no chão, olhar rir, cuspir e ainda passar por cima... Uma mulher que que age 70% com a razão e só deixa 30% para amar sua família (escolhidos a dedos), não mostrando minimamente nenhum gesto de carinho por pessoas alheias..
Mas acima de tudo, uma mulher que não tem medo de ser realista, não tenho medo de magoar ninguém com a verdade. Se me transformei nisso por causa da quantidade de cafas que apareceram em minha vida? Não, me transformei nessa mulher porque a VIDA me obrigou!
Onde Está Você?
Ainda menina!
de vestidinho rosa e angical…
eu chorei,
uma lágrima por você.
E ela ainda rega,
esse amor até hoje.
Ainda menina,
de tranças
e vestidinho rosa.
O tempo ficou para trás…
mas meu amor, ainda floresce.
Floresce…
Onde você está?
Sou o tipo de menina que imagina coisas impossíveis. Que faz do quintal uma floresta encantada, que transforma seu gato em um dragão...
.. Que as abelhas são guerreiros, que o carro é uma carruagem, que a mãe é uma fada, que o pai é um rei, a casa um castelo...
A irmã uma guardiã, os insetos nojentos inimigos, a vassoura uma espada, as paredes o coração e os livros o portal para imaginação
Conheci uma Menina inocente
Linda e meiga
Tão nova, mas muito atraente
Triste indecisão,
Maldita essa tal de proibição
Querer e não poder
beijos escondidos
Sentir o coração bater
Conheci uma menina linda
esse poema é para você.
No fundo do meu coração existe um profundo sentimento por você, menina dos meus sonhos.
Sonho com você todas noites, mesmo sabendo que não tenho você, procuro imaginar motivos para você existir no meu mundo.
Mesmo sabendo que você não irá me aceitar, não me importo.. só quero lhe fazer feliz.
Quero um dia poder te encontrar, e te falar: Amor, eu TE AMO DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO. E poder ver no seu rosto, a verdadeira expressão de felicidade.
FURDÚNCIO DA BENEDITA
Sidney Santos
Menina o que é furdúncio?
Furdúncio é aquela anarquia
Sempre com muito anúncio
É famosa mixórdia
Em tempo de qüiproquó
É noite que vira dia
Campo sem lei e dó
É sobrinho correndo da tia
É neto atazanando avó
Circo de muita alegria
Dureza da pedra mó
Furdúncio que você apronta
Toda vez que te vejo
Meu coração fica louco da conta
Com o calor do teu beijo
Neste poema tem palavras que minha vó proferia; nascida em 1905, sempre separava meia hora para ler o jornal do dia; quando não concordava com minhas “artes” perguntava:
Menino que furdúncio é esse?
Salve!
Poeta dos Sonhos
Canto do Cotidiano
Santos, 19 /2/2013 as 15:30h
Posso ser teu anjo, se você for meu céu.
Posso ser tua rima, se eu for tua menina.
Posso ser tua dor, mas também ser teu amor.
Posso ser teu jardim, se você morar em mim!
Eu vou embora pra campina
Vou ver minha menina
Faz tempo que não há vejo
Desejo teu beijo
Teu cheiro me alucina
- Menino ou menina?
- Não importa desde que seja com você.
- Só se ele tiver seus olhos, e seu sorriso.
- Mas que tenha seu coração.
- Então terá o seu também, porque o meu é seu.
Nasci pra perdoar.
Essa é minha sina,
desde menina.
Isso, eu não espalho,
se não p'ros outros
eu viro galho.
Quem já suspeita,
a mim, espreita.
Me magoando,
"a torta e a direita"...
Menina encantada.
Era uma vez um amor perdido.
Meio escondido
Num canto qualquer.
Que apareceu-me do nada.
Com rápidez de uma espada.
Se alojou no me eu.
Desse jeito maluco.
Simples, absoluto.
Invadiu o meu ser.
Não pediu nem licença.
Se apossou...
Virou dona..
Cada passo na escada.
Essa menina encantada.
Sigo com meu olhar.
E no meio da mesma.
No pensar um desejo
Paro. Roubo um beijo.
Somos doidos varridos.
De suspiros, gemidos
Quero sempre te amar.
Ela leva consigo um retalho de fotografias que tira ao longo da vida.
A menina que nasceu em 19 de agosto, dia da fotografia, trouxe do berço a paixão de levar uma máquina a tiracolo sempre que sai pra explorar o mundo.
Gosta de observar miudezas do cotidiano e inventar belezas.
O doce som que o obturador faz ao clicar esses instantes eternos, mistura-se a explosão de sentimentos que ocorre em sua cabeça e coração a cada click.
Ela não era detalhista, mas aquela florzinha no cantinho da calçada no começo de primavera chamava sua atenção. Ou aquela pipa colorida contrastando com o céu azul em dia claro.
Gostava de registrar em ângulos que ela mesma inventava, situações sinceras, sorrisos escancarados.
Sentia-se feliz com sua pequena-grande máquina fotográfica!
Não importava se em dias de sol ou chuva.
O sol trazia a luz perfeita, a chuva, os tons poéticos de cinza que entristeciam o céu.
Mas pra ela, a fotografia não depende só das lentes da máquina, e sim das lentes dos olhos.
E essas pequenezas que nos encantam, a gente traz de dentro pra fora!
É mais que paixão e arte, é dom!
Caneta na mão
Debruçada no travesseiro
Chora menina
Com seu caderno
Caneta na mão
Lágrimas nos olhos
Palavras transbordam coração
Sente medo
Dor, Angustia
Não se define
Certa da esperança
Crê no que haverá
De ser bom
Tudo que passa
Sofre
No que vê
Chora
Muito humana
Sensível por demais
Até que dorme
Caneta na mão
Ela diz que falo com o meu sotaque “cantado”.
que sotaque é esse menina ? que eu canto ? que eu mio ? que eu mio no canto ?
E eu digo, é só minha voz arrastada.
Ela diz que o meu sotaque é "cantado", que flutua, que acalma.
e flutua pra onde menina ? eu nem sei cantar.
Ela diz que o meu sotaque é "cantado", que eu não sei cantar mas sei falar, e que minha palavra flutua pra ela, acalma, como as palavras de Jah.
Eu ? eu desisti, vamo guria, deixa meu sotaque "cantado" pra lá.
Bolacha Colorida
Um dia uma menina doce surge na cidade e em minha doceria entrou perguntando o que era bater bolacha. Eu queria responder mais aqueles lábios de mel açucarando sua inocência de menina me deixou um pouco sem jeito, você sabe como que é, não é?
- Mas bater bolacha, o que é mulher, pode me dizer?
- Não sei direito não, como ainda não sei o seu nome te chamarei de Doce Maria Bolacha e te digo mais, já ouvi tantas coisas nessa praça de cidade de interior, que nem uma vida toda daria tempo de lhe contar, mas desconfio que isso é coisa só de mulher.
- Oh dona Ana Maria, venha cá minha doceira mais querida e vizinha entendida, é tão entendida que entende de bolacha, também de gente e rocambole de chocolate ou de creme.
- Escute ela minha doce menina Maria Bolacha, pois o que ela diz é verdade e sempre me conta que as vezes mistura as receitas caseiras e fica aquele barulho danado no quarto com os bate bate dos pratos, parece fanfarra desafinada tocando lá no andar de cima da casa.
- Vou lhe contar um segredo menina, confie na tia Ana Maria, e espero que num queira pensar em bater a sua bolacha ainda de água e sal na minha traquina formosa recheada que eu fico vermelha e arretada.
- Minha doce menina, você pode ser uma bolacha colorida, mas não seja frágil e pense direito, pois se quiser hospedar-se aqui, logo lhe dou um conselho. És uma jovem linda de doze ou treze anos, é o que seu rosto aparenta, cuide de sua beleza, pois se abrir sua bolacha irá esfarelar e não poderá mais consertar e se espalhar e seu recheio no meu lençol dourado que comprei vendendo doces e panos de prato, debulharei em prantos em meu quarto.
Assim como as bolhas de sabão, que a menina brinca, se diverte, quer afagar, tocar, prender... e o momento passa;
A minha felicidade se esvaiu...quando eu quis pegar entre os meus dedos, o momento, que sonhei, vivi e tanto me apeguei!
Sei que nunca me verá, como a menina dos seus sonhos,
Sei que não tenho curvas de modelo
Sei que não te terei jamais,
Sei que nunca serei a causa da tua insonia, do teu sorriso
Mais mesmo assim eu cuido de você, só até capaz de ler seus pensamentos ...
Estarei sempre contigo.
Sei que nunca terei o teu beijo
Sei que nunca terei o seu amor.
Sei que não serei a escolhida para viver ao teu lado pelo o resto da vida.
E ainda assim, te seguirei até que o mundo acabe.
Sei que nunca entenderás o quanto eu te amo,
Sei que nunca vou poder te olhar dormindo,
E nem ser a primeira que você verá ao acordar
Sei que não vou poder segurar a tua mão quando você tiver medo,
Sei que nunca vamos vê o por-do-sol juntos,
Tadas coisas que eu imagino fazer contigo que sei que nunca vão acontecer,
Sei que nunca terei o teu olhar mim procurando em meio a uma multidão,
Sei que nunca andaremos de mãos dadas,
E nem te ouvirei dizendo: Eu te amo!
Mais quero que saiba
aqui sempre estarei
Por que eu vivo diariamente no conto de fadas que eu invento e nele vivo todos esses momentos contigo.
SOU UMA MENINA NEGRA NA COR
A aurora chega trémula no tom, quebrando meu silêncio cansado
Tristeza no olhar, mas tenho que levantar
Já é manhã cedo
Desço a Avenida, tropeçando na calçada sem nível
Atravesso sob o olhar fixo do farol
Único que não vê em mim, a menina negra que sou
Nada dificulta ser pontual para servir
É já ali, onde tudo começa
Vidros, janelas, portas, escadas e gente
Perguntas no olhar, silêncio na fala
Minha incerteza aconselha-me a desistir
Quero esquecer toda diferença e terminar minha caminhada
Sou mais uma menina negra na cor
Semelhante no rácio
Hábitos que divergem com dedo na cor, eu sei
Meu andar é compatível
Penso correr para bem longe e chorar
Acabo sozinha bem perto daqui
No corredor cínico que dá esperança de vida
Vozes simpáticas na cor pra me animar
Quando canta o galo na rocinha
Menina sem tecto, tristeza na cor
É cor na actitude que ensina
É cor na companheira de sala, eu sei
Distante dos meus, vou resistir
Menina negra na cor, eu sou
Não vou desistir
Esperança na raça, eu tenho sem cor.
«RGomes«folhas c.v. morta