Poema Menina
Querubim que a via...
Conheci uma menina
Que na janela dos olhos trazia
Debruçado e atento
Um "loirin" querubim
Quando ela dormia, ele ria
Brincava do que queria
De ser rei e operário
De dizer não ao contrário
Mas quando era ele quem dormia
De tudo acontecia ao olhar da menina
Curioso que era, varria a noite
Reinventava o dia
Anna Helena é menina rara... dessas de muitas letras e poucas falas. Com a coragem dos bandeirantes, desbrava, desde páginas que vão de versos que contam aventuras e encantos milenares até as quase indecifráveis de seus complicados estudos e, de tudo, sempre volta mais viva, falando de Pasárgada, dos Montecchios e Capuletos e, entre citações da boa obra de Adélia Prado ou de Fernando Pessoa, conjuga suas amigas fórmulas e associações de glicerídios e triglicerídios... óxidos... hidróxidos, ácidos fortes... ácidos fracos... até de uns tais H ionizáveis...
Certa manhã, inconformada com as injustiças do mundo, Anna esbravejava que, se preso fosse, o carbono teria direito a quatro ligações, enquanto o hidrogênio nem família tinha e, pra piorar, a cadeia do hexano era aberta...
E não parou por ai... questionava porque uma mulher com o nome de Florbela Espanca escrevera Conto de Fadas? Foi a gota d'água!
Em poucos minutos, Anna Helena foi levada de seu quarto ao consultório médico. Depois de muita conversa, doutor Orozimbo saiu do consultório e disse à mãe de Anna: “Lamento muito senhora, mas não há muito o que se fazer por ela... essa moça é um caso meio complicado de química e poesia”.
Beleza única!
Por aí na redondeza
se avistar uma menina
bonita por natureza
pequena, mas que fascina
você pode ter certeza
que esse tipo de beleza
só se ver na nordestina.
Menina...Mulher...Muleca
Quando você chegou confesso que nem notei, mas você foi se achegando de mansinho com esse teu jeitinho, que quando percebi... fui arrebatado pelo teu sorriso, já havia me perdido em teu olhar...
A única canção que conseguia ouvir era a tua voz...
Ai...menina...mulher...muleca...
Tua gargalhada é aquele êxtase que minha vida, meu coração precisava pra sorrir, pra delirar... posso ouvi-lá repetidas vezes e jamais me cansar...vicei...posso me afogar neste vício...no teu sorriso...na tua gargalhada...na tua voz...no tua olhar...
Como pode uma mulher tão menina? Uma menina tão mulher? Como pode ambas tão muleca, tão faceira?
Ai...menina!
Ai...mulher!
Ai...muleca!
Não sei em que momento tudo isso começou, só sei que quero ficar aqui...alimentando este vício que me dá vida...
E se for pra eu morrer...que seja em teus braços, por overdose de te amar... minha menina...minha mulher...minha muleca.
Menina, por favor, me espera
Não deixe tudo acabar assim
Preciso de tu pra ficar completo
Quero ter você perto de mim
Tua voz é a mais linda canção
Que um dia eu já pude ouvir
Teu toque é o que me acalma
E me faz dos problemas fugir
Mas se por ventura um dia
Tua mão se soltar da minha
Eu te peço, ainda assim não me esqueça
Pois enquanto eu ainda existir
Você nunca estará sozinha
Boa noite menina...
O dia se vai, a tarefa foi realizada e agora de mãos abertas entregar nossos feitos e realizações, produto de nossos dons e talentos, nas mãos do Pai amor, para que abençoe e glorifique nossas ações.
Se não conseguimos realizar tudo que tínhamos planejado, não levemos preocupações para a cama, mas sim agradeçamos porque acima de tudo fizemos o melhor que nossas intenções permitiram e guiaram.
Agora o momento é de calma e relaxamento, deixar que as emoções que nos acompanharam durante o dia nos cubram de satisfação e alegria.
E neste clima de benção e paz, deixar que o sono nos envolva e conduza a outro novo dia de alegria, calor e muito amor.
Nos fundos do velho casebre ela, ainda menina,
era professora, artista , poeta...
Escrevia, desenhava, criava histórias...
com carvão nas paredes desbotadas,
até onde a mãos, sempre pretas, alcançavam...
Mas que importância isso tinha?
Era feliz e sonhava com o dia em que "escritora"
conheceria aquele que qual "príncipe em cavalo branco",
a resgataria para um mundo colorido
e tornaria real a sua fantasia.
Cika Parolin
Para você ficar - Alan Maiccon
Na janela estava o rosto da menina do cabelo longo
Que roubava minhas noites sem durmir
Várias horas sem pegar no sono
Era ela que eu ficava pensando
Vem um momento que a chuva cai e eu espero você voltar
Para me amar .....
Juro pra você não ser mais como antes
Que fingia não ti elogiar
Gosto do brilho do seu cabelo
E do jeito de me olhar .2x
Tempo alarmado
rádio ligado
Cai uma chuva forte e eu não paro de pensar .....
O quanto a falta você deixou
Olho para o relógio e ele não para de rodar
Tento fazer de tudo para não te lembrar
Mais não consigo disfarçar
Volta
Para me amar .....
Juro pra você não ser mais como antes
Que fingia não ti elogiar
Gosto do brilho do seu cabelo
E do teu jeito de me olhar
Menina maluca que não lava seus pés - Alan Maiccon
Menina linda vou colocar em você um colar de pérolas brancas
Maresia do luar que nos abençoa
Essa luz que você vê toda noite
É eu quem trouxe a lua para te iluminar
Menina linda flor de cultivar
Menina maluca que não lava os seus pés
Segundo dizia seus ancestrais que a sorte vem de lá
Que Onde se piza é onde se pisou seus orichas
2X
Eu rezo a todo dia poder ver você que me trás uma paz
É de sonhar acordado quando vejo seu nado no mar
Duas paz que ilumina se junta para irradiar
O sol dos céus nos guiará a caminhos longos
Mais motivos de perto para se alcançar
Menina linda flor de cultivar
Menina maluca que não lava os seus pés
Segundo dizia seus ancestrais que a sorte vem de lá
Que Onde se piza é onde se pisou seus orichas
Você encanta,
consequentemente alucina.
Com o seu "ser e existir",
de uma doce menina.
Cheia de clamor,
que exala muito amor.
Mulher que fascina.
Artifício
Vida que segue perdida
Num beco escuro sem saida
Menina que carrega no peito
Um grande amor do passado
E agora vive iludida
É como palavra que solta no vento No vai e vem do seu pensamento
Castelo que se constrói na areia
E é levado ao chão
Com o passar do tempo
E a pressa da multidão,
Onde não há lamento, dó
Nem compaixão
Onde só o tempo cura
Essa mágoa
E tua solidão
Estrada de luz,
De ferro e farol
Poeira que solta no ar
Faz encobrir a luz do sol
Balançando o mar
E derrubando a cruz
Camarada que segue essa luta
Nunca vai desistir de amar
E se esconder no capuz,
A dança e a luta
São como capatazes
Quando se escondem na gruta
E fecham os corações
Desses rapazes
Mas a força é sempre maior
E o medo vem dos leões
Porque sabemos
Do que são capazes
Como quem corre
Com medo desses ladrões
Mas na parede
Aindam colam cartazes
Vida que segue bandida
Maluca e sempre atrevida
Viu um coração se partir em dois
E agora dói por andar dividida
Por aí segue sempre iludida
Mas nunca deixa nada pra depois.
Labirintos Recorrentes
No labirinto do medo
O pensamento
Da menina mulher entra
No labirinto do silêncio
A menina se indaga e passa ao
Labirinto dos motivos
Não entende e todos os caminhos levam ao
Labirinto dos teus braços
Mas tudo o que encontra é o
Labirinto da tua ausência
Um sonho
Tudo é ausência
Tudo é silêncio
Tudo é medo
Tudo é esperança
Tua voz
Tudo
Tua presença
O que ela quer
Teus braços
O seu abrigo
Teus carinhos
Seu anseio
Tua presença
Tudo o que precisa
Teu toque
Um renovo
Teu sumiço
Sempre há explicação
Paciência, ansiedade...
Finalmente uma razão
Uma boa razão...
A razão perfeita...
A mulher
Se sente egoísta
Retoma a esperança
De que adianta?
Logo passa
Pois teu silêncio
Fala mais alto
Grita
E não fala nada
Mas diz tudo
Indaga
O que há de errado
Errático
Freático
Louco
Insano
Necessitado
O amor
Sente a ausência
Grita pra ouvir tua voz
Mas nada
Nem mensagem
Nem ligação
Nem pensamento?
O que há em teus pensamentos?
Aguenta?
Tenta?
Inventa?
Lamenta?
Chora...
Que hora?
A toda hora
Nada...
Nem voz, nem nós
Nem presença
Nem ausência
Nada
Haverá amor?
O labirinto do amor
Cheio de espelhos
Que horror!
Onde estou?
De volta ao labirinto do medo!
Tirem-me daqui, por favor!
Minha Menina
Você é a minha boneca,
um encanto lindo que se quer,
todas as manhãs.
A mulher doce e encantadora, que
à noite nos domina, e nos torna
um boneco em suas mãos.
Você é o sonho, que se quer ter, é o começo
o meio e o fim da existência que se quer, viver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
QUISERA!
Quisera pra mim! senão hoje, quem sabe amanhã! "ELA"
Ainda ontem menina, hoje encantadora mulher... tão bela! (sirpaultavares)
"A Menina Cresceu...
e já não é mais menina...
Mulher esta já é.
Suas ações, suas decisões, sua responsabilidade seu modo de ver o mundo...
Mudou...
Mudou tudo...
e esta Não pode se ver mais como a Pequena...
Decidi libertar dos sonhos de Criança, e assumir os sonhos de Mulher...
O Sonho de Entregar a um Único e Verdadeiro Amor....
E Mesmo com todas as circunstancias, Enfrentar o desconhecido apenas com uma unica Decisão...
Decidi Libertar e Ser Feliz, Porque há um Amor Maior que chama e que não deixa o fogo desse chamado apagar...
Livre vou Seguir...
Me Doar..."
Poema em sintonia com a criança que cresceu...
E a menina se trasforma
E se inova
A pequena menina ja naum é mais tão menina
E ainda vives seu encanto de criança.
A menina hoje trás traços de uma grande mulher
Uma mulher que se inova trasformando se a cada instante.
E daquela linda menina uma grande donzela.
A menina hoje trasformando-se, inova-se e trás no seu rosto
A marca de um tão sonhado e esperado encanto.
Que a cada dia vai sendo realizado.
Parece que esta naum se cansan,
Por mais difíceis que os caminhos sejas sempre vai caminhando,
E neste caminho vai se encontrando,
Encontrando-se com o seu ser mais íntimo,
E com a intimidade de quem se faz partilha
Mesmo num simples olhar...
A menina se encontra e se encanta a cada novo dia...
Flavia Damasceno
25/03/2017 10:50
CHORO SÓ
Pai, sabe aquela menina que, todo dia,
passa em frente, a nossa casa chorando?!
_ Sim filho...
Aquela menina pequena, serena
em sua sensatez...
_ Isso pai, essa mesma!
Hoje, ela passou chorando, outra vez!
_ Filho... O choro é d'ela, deixa-a chorar.
_ Mas pai...
Do que adianta ela chorar, ninguém ouve...
Se ouve, não quer escutar,
alem do mais, choro, aos outros,
só serve para incomodar.
_ Deixe a menina chorar filho
só ela sabe a dor que sente
e porque chora, alem do mais,
o choro é a marca da desunião
... Mas, lava a alma, regra o ser...
Eleva o ego e faz o amor renascer.
_ Então ta pai, eu vou ajudar, ela chorar
_ Filho, filho...
Chorar sem precisão, não é compaixão.
Antonio Montes