Poema Maria Lúcia
Contracenar com Sua Sina
Ia teu rosto bonito invadir a rua
Ia teu sorriso e fama contrcenar com sua sina
Seguia pro dia seu encanto
Seguia para noite sua sina
Ia encontrar seu destino
No deserto da escuridão
Ia encontrar seu adormercer
Com seu contracenar
Ia pro futuro sua fama
Se desmanchou numa ventania
De cortes sua fama
E não ia seu futuro
Se estendeu a beira do caminho
Sua fama
Partiu pro infinito teu rosto bonito .
Mar Azul
Pátria- amada daqui te vejo
Perdido no fundo do meu mar azul
Talvez Pátria -amada esteja eu encima do meu mar azul
Pátria-amada não desejava ter partido
Foi o vento que me soprou
Pro meu mar azul
Quando as nuvens carregadas
Desciam em lágirmas,
Num impacto veloz
Afastar-me da Pátria-amada
E ao meu lado levar minha amada
Que em meus braços sorria e ainda assim tão amada navegava a me olhar
Até sufocarmos no meu mar azul
Deixando minha Pátria-amada que tanto amava.
Amor Eterno
Queria te seguir
Todos os instantes
Por onde for
Queria saber o
Que pensas
Ao mesmo tempo
Estar no seu pensamento
Preencher o espaço mais vazio
De sua vida
E há muito andar
Ao seu lado
E quando todo o
Seu corpo for envolvido
Por infinitas rugas
Que também
Sejam as minhas
Quando o céu
Te chamar me leve
Dê me suas mãos
Que juntos faremos do fim o começo.
Despedida
Havia sorriso em toda casa
Na sala jogavam com muitos risos
e cartas nas mãos
Anoiteceu novamente o clarão do dia
que se despontava no horizonte
Ainda a continuar com risos constantes
e cartas nas mãos
Mais tarde um adeus ,quando apenas
dizia até mais
Pouco tempo se passou e escuridão
envadiu-se o dia ...
Passaros voavam sobre a casa
do riso de antes
Que tinha cartas nas mãos
Sozinho disse adeus
Pássaros pretos voavam
anuciando sua partida.
Estatua
Ao seu lado adormecia
Nem um toque
Seu mundo era sonhos
Desejos sem prazeres
Uma boca fumegava tão perto
Nem um encostar de sentimentos
Teu corpo se enchia de malicias
ao lado uma estatua caida
No amanhecer do dia
convencia-se abandono
Quando o corpo ao lado nunca
Retrocedia suas vontades.
Noturno
Quando as nuvens se carregam,
Desencantam meus olhos
O dia se apronfunda de lagrimas
afogando meus sentimentos
Num instante ressurgem gritos
no silêncio entristecido
Minha alma se carrega de horror
Pensamentos sem sentidos se hospedam
nos meus contínuos soluços
No planger da noite adormece meu corpo
Acalmando meu ser pendente.
Adormecer Na Barata Ribeiro
Não adormeça destino
Que prazer teria a escuridão
Que ruim seria a solidão
Porque me soprastes como um nada a rolar?
Como uma coisa a vagar
Não,não adormeça destino
Levando assim os meus sonhos
Destruindo meu presente
Levando assim tão cruelmente meu futuro
Se vejo cá de longe
Não sei nem de onde
Meus desejos ai ficaram
Meu dilema é aqui
Mas nada posso dizer
Apenas posso ver que minha vida
Adormeceu.
Quando eu partir e não mais existir
Quero ainda estar aqui
Bem perto a ti
Te querendo assim
Como sempre a cada dia
Quero estar para sempre por inteira
em sua vida
E te amar eternamente...
Pequenina em Chamas
Parece mentira o arrancar dos braços a filhinha
Parece mentira o afastar do riso a inocente
Parece mentira o cortar da vida o pranto da menina
Parece mentira o adeus em cinzas a pequenina.
Desejo de Perdão
É senhor trago os meus pecados em suas mãos
Muito ja errei
Também chorei
Muitas vezes desacreditei na vida
Muito já sofri
Melhor seria não errar senhor!
Algo me segue
Me persegue
E faço errado o meu mundo
Quando deveria ser mais correto
Eis aqui minha vida em seu perdão senhor
Banal seria os meus pecados?
Ou fatal espero não ser
Se terei o seu perdão senhor
Eu sei ,eu sei
Mas só se eu merecer .
Poeta Em Desespero
Adormecir sereno era meu sonho intenso
de repente agredia -me
Rasgando minha imaginação
Dificil seria me alcamar
Pois estava vago todos os meus sentidos
De um dia fazer virar verdade
Meus desejos
Fazer dele minha vontade de viver
O meu sentido de ser
Encontravm-se ali todos os meus sonhos de poeta
Rasgados ,destruidos ,pelo chão espalhados
Não seriam jamais recuperados
Matando
Exalando
Desesperando
Todo um sonho do poeta .
Sumiço da terra na Versão do Poeta
O poder transparêcia lagrimas
Choravam as crianças
Mulheres estendiam suas mãos
Não encontrando nada
O poder transparêcia balas
Adormecia soldados
As armas estendidas no espaço cuspiam aço
O poder transparêcia bombas
Chamas em cinzas
No vento eram levadas
O poder transparêcia fim
Terra no universo
Lançada em pedaços .
Gana
A ganancia leva
A bala na arma
A ganancia leva a fome ao homen
A ganncia leva a nada a terra
A ganancia suga o sangue do homem.
Diluindo
Luar esplandecido
Diga a vida que estou vivo
Que desliso no tempo
Que desabo no mar de ilusões
Que vivo em trapos
Que vivo em um intenso pensamento
Que vivo no escurecer
De um mundo quebrado
Luar esplandecido
De olhar brilhante de beleza transparente
Diga a vida para devolver minha vida
Que vida preciso ter
Naufrago -me em um barco
Dentro meu destino
Águas bloqueiam meu sorriso
Afogando-me nessa solidão.
O Veneno da Arma do Homem
Tinha o impulso e a força da gana
Dos dentes os veneno no tronco
Tinha uma eternidade no chão.
Do corte a dor da morte
Tinha no espaço o buraco brusco
Da inconciência o estrago bruto
Tinha o disface na cara
E o massacre da arma .
Egoismo
Se o mundo está perdido
dificil será a paz
Se na noite o silêncio é preciso
Fazem guerras
fazem medo
Se o mundo está perdido
Dificil será a paz
Do outro lado do continente
Esplodiram uma criança
com bomba de elefante
Sangue rolam mulheres gritam
Inocentes choram
Seguem em guerras os homens da terra
Seguem de armas nas mãos
Até construir um deserto
Em balas de aço
E navegar em um mar vermelho
Sufocados em cinzas e areias.
Adeus Rubro Negra
Não choras,creio que tudo esta bem
Sei que morres de amores
Pois era um pedaço do teu ser
Que se apagava antes da festa Rubro-negra
Dói na alma eu sei,o céu nevoento
Brincava sorrindo
Querendo ver a galera gritar
Amava-o como sua propria vida
Daria a sua vida a chamas
Daria seu ser as alturas
Não choras,
Levou-o pelas mãos seu destino
A alegria que só agora vivia
Levando-o ao Maracanã
Ver a bola rolar
Não parta assim uma vida
Não leve assim uma vida por sua vitoria
Que vitória? Não a vi
Só sei que custou minha felicidade minha vida
Afastou-me do Rubro-Negro
Adeus Rubro-Negro.
A Sua Vida Não é Tão Diferente das Outras
Dias quando amanhece
você sorri e canta por uma razão qualquer
Mas nada comenta
Dias quando o sol se esconde
Você lava sua alma em prantos
Dias você fala o que sente
Se esconde se mais nada a dizer
Dias você jura vingança
Mas nada tem sentido ao teu ser
Dias você reclama sua vida
Tenta presumir o passado
Obstinando seus sentimentos
Persistindo sua vida.
ADEUS
Espaço vazio
Antes tudo agora nada
Arrastaram ele para o mundo desconhecido
Se o tempo passou
Um paraiso de encanto ficou
A rolar emitindo o nada
Triste ficaram as flores
Os rios parecem morrer
Saudades parecem ficar
Risos perdidos no ar
Esvaiu-se a alegria
Calado,paraiso ficou a chorar
Hoje a nós parte de amores
Hoje a nós fazem lembrar .
Os Galhos Da estrada(crônicas)
Os cabelinhos caidos sobre os ombros,olhinhos tão brilhantes,olhava a estrada,que tão triste e deserta se perdia na distância .
Lentamente se levantou e em passinhos miúdos começou a andar nas mãos trazia ,uma boneca que se arrastava ao chão,a sandalhinha ao meio do pé,o sol faiscava calor pelo ar.
As pedras de tão quentes pareciam se mover, os ramos queimados pela poeira, que vento trazia .Quase no escurecer percebeu que aquela estrada não tinha fim,pois se destinava em váris direções,e se perdeu.
Pensou em voltar.Porém que estrada daria a sua casa? A noite estava caindo, a fome já arrancava-lhe o estomago ,nimguem haveria se preocupar com sua ausencia;há muito tua mãe partira,deixando apenas teus avós,que de velhinhos nada quase se lembravam,teu pai nunca conhecera.
O tempo trazia os dias;os meses,e assim completava-se anos,crescia pelos matos.Consegui sobreviver,alimentando-se de qualquer coisa que lhe tampasse a fome.
Agora os cabelos já cobriam-lhes os quadris,trapos envelhecidos cobriam suas partes mais intimas,mais parecia: filha da selva,Uma princesa perdida de inocência,e do mundo lá fora.