Poema com mar
Nesse mar que eu navego há vários anos
E não afundo nesse oceano de ego
Traga paz, que eu planto e rego
Desejo a você
O que há de melhor
A minha companhia
Pra não se sentir só
O Sol, a Lua e o mar
Passagem pra viajar
Pra gente se perder
E se encontrar
O mar das minhas mágoas
Já não chama p'lo meu nome
Mas nos meus olhos profundos
Passa um vento que consome
Todas as mágoas do mundo.
Porque eu amo a poesia!
Amo a rosa que nasceu
Entre a noite e a madrugada
Que em seguida floresceu
Mas ficou abandonada ...
E hei-de amar o amanhã
No cantar dos seus regatos
Hei-de amar a multidão
Levar o Fado nos meus braços
Com amor no coração.
Os meus olhos não se esquecem
Dos sorrisos que fizeram
Ao chorarem docemente
O destino que me deram
Tantas vezes tristemente.
Amo a dor que já não dói
E os silêncios que ela faz
Amo a luz do meu olhar
A magia que ela traz
Ao ver os dias a passar.
Sinto Muito
Sinto o amor, sinto o mar
Sinto a dor e o medo de amar
Sinto a paixão, sinto aflição
Sinto ao querer e ao não fazer
Sinto em dizer, Sinto por nós
Sinto toda vez que me falta a voz
Sinto tudo, sinto o mundo
Digo por mim e por você...
Eu sinto muito.
Slá, só mais um café.
Ir
O por do sol,
Tristeza no infinito,
Esperando só você...
Mar aguço
Ventania
Indicando sua ida
Com difícil volta.
Tristeza que paira no ar
E a saudade de você
É que me faz
Chorar.
Paletas de cores
(Victor Bhering Drummond)
Sabe quando você quer pintar o céu e o mar
Com um verde-turquesa que não sabe onde encontrar?
Não precisa procurar por nenhuma paleta, nem em escalas pantones.
Olhe pra dentro de você e quem sabe também dê um passo pelos seus arredores;
As cores que procura para deixar sua pintura mais bonita
Estão dentro de você e já foram misturadas na natureza que te cerca,
Por um poderoso Autor, Mestre em Belas Artes,
Que também quer aquarelar seu chão e seu coração.
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DAS COISAS QUE TRAGO
As mãos cheia de conchas
Um presente do mar entregue pelas mãos das ondas,
Levei um pouco de mar,
Deixei um tanto de mim
O mar das poesias, músicas, sonhos e cantorias,
Mar dos apaixonados,
Mar que limpa, renova, ilumina,
Mar, mar, mar
Três pedidos faço a ti,
Me permita sempre,
Amar, amar, amar
Mar.
Roberto de Souza
O Mar e a Solidão
Mar e solidão, soluçando vão.
O mar, fazendo ondas mansas.
Lágrimas, solitárias lembranças.
E soluçando vão, mar e solidão.
Quando a solidão, numa alma.
Lágrimas , invadindo uma praia.
Acordando, quando a noite raia.
Vezes, tão sonolenta em calma.
Tu és minha vida, uma solidão.
Ás vezes, a provocada saudade.
Mar bravio, eximindo piedade.
Imergido em tristezas, coração.
Ondulantes solidões, apenas.
Solitariamente a minha vida.
Em tanto isolamento contida.
Inundada dor, ondas serenas.
Respire fundo, menina.
As ondas do mar costumam arrastar para bem longe tudo aquilo que não nos pertence mais.
Não se desespere, menina.
Se hoje não está mais ao seu lado nada daquilo que você garantia conhecer tão bem em seu cotidiano é porque o tempo passou. Você mudou. A vida seguiu…
Não chore, menina.
O vento mudou as estações levando aquilo que já passou e hoje não lhe acrescenta mais.
Quando as ondas voltam de suas missões de conduzir a outros mares os restos dispersos em ser ser, consequentemente lhe oferece a oportunidade de ser uma nova luz. Um novo recomeço, mais leve, brilhante e em paz.
Isso, menina. Sorria, levante e guie a esta luz disposta a lhe propiciar novos dias serenos e que agora estão vivos e renascendo dentro de você.
Seja feliz, menina! Isso só depende de você.
Odó-iya!
Nas águas do mar se faz morada, sua transformação é plena, rege o pensamento e tempera a vida. Conduz o mundo com sua calma e turbulência, seja a tua benignidade sobre nós mãe, assim como em ti esperamos...
(Invocação e prece para saúde e bênçãos madrugada de 02.02.18 Luciano Lutero Lopes, Giruá RS).
Se vc tentar me afogar nesses seus olhos de mar, correrás o risco de me transformar em Netuno e neles, eu passar a reinar para sempre.....
odair flores
Em plenas trevas
Em minhas eras
Trevas cristãs
Uma pausa
Para um mar de sangue
Injustiças mil
A caça às bruxas
Condenada à fogueira
Sabrina queima
Solta gritos de dor
Mas ela é imortal
Eterna
Como o seu sofrimento
E eu sigo
Como um exército de fantasmas
Anjo destrutível
Ela é um anjo! Estrela inalcançável, um mar de mistério e incertezas.
Profunda, ardente, avassaladora e terrívelmente destrutível.
Como esquecê-la coração amargurado? Se cada batida de teu compasso anseia tê-la em teus braços.
Talvez é melhor que vá embora, que leve consigo a paixão ardente, o desejo e as loucuras de outrora.
Ela é um anjo, um sonho lindo, permita que vá embora, guarde na memória o gosto de seu beijo e seu anjelical sorriso.
Sérgio Veríssimo.
Antes fossem as ondas do mar que levassem pro meu coração toda mensagem ou dizeres que circulam pelo ar.
Uma transmissão, as vezes sem emoção real, que você digitou, acabou de chegar.
Eu vou ler e sentir o sinal.
Me mande sim um oi por mensagem, e-mail, sinal de vapor!
Seja como for.
Mas te entendo mesmo é no olhar.
Seu jeito doce de me provocar.
Aquela cara de lembranças.
Aquele semi-sorriso contido.
Dá pra ver quem tem um grande coração
O mar devolve tudo que a gente joga nele, às vezes vivemos de expectativas irrealistas, a gente repete de certa forma o que aprende, o que lê, o que toma como exemplo.
De alguma forma bloqueio preconceitos, traumas, ansiedade, desconfortos. De outra forma sou intensa, apaixonada, chorona. Dou relevância a pessoas que não me valorizam.
De repente, nem julgo nem condeno, tentando entender o mundo. Era bocuda, contava tudo para todo mundo, só me reservava para as coisas mais amplas tipo: o casinho de alguém, a puladinha de cerca da sicrana, o relacionamento fracassado que tentava consertar.
Tornei-me a moça depressiva, a que não liga para os pais, que usa as pessoas que lhe querem bem, que expulsa o bom senso da vida, que atrapalha a própria felicidade.
A gente nunca conhece de fato o mundo, nem as pessoas, nem as coisas. É tudo sob nossa percepção, ligado a tudo que nos azucrina. Quem não conhece o homem que só percebe que ama depois que perde.
Viver é um obstáculo cativante, carismático, articulado, divertido, inteligente e irônico, viver traz a sensação de que falta alguma coisa, que gratidão não é dívida, que nosso patrimônio imensurável é o coração.
Por que estou tão descontente com a minha vida? Com a falta de atenção? Com o me sentir fanfarrona e divertida sem nada para dizer, tentando adaptar-me ao mundo dos desejos.
O verdadeiro amor não busca poder, sabe ser gentil, honesto, fiel, sabe se preparar para o natal todos os dias. Reza a lenda que não existem garantias, a lenda está certa, as origens dos relacionamentos apontam para esse fato e assim do nada, lembrei que somos apenas bons amigos.
Procurei atingir o melhor de mim mesma, dividi a vida em passado, presente e futuro, mantive o amor vivo com grande esforço, com talento singular e uma maneira única de expressá-lo. Eu sei que tenho um coração gigante, mas nem sempre esses detalhes são importantes.
Imagine um mar
E uma ilha.
Um dia eles se apaixonaram
- de verdade.
O mar gostava tanto da ilha
Que deixou-a repousar sobre ele.
calmamente.
Durante todo o tempo do mundo
- dos dois.
Eles eram separados: Mar e Ilha.
Mas se uniram e se tornaram um só:
Marília.
GIRASSÓIS
neste mar de girassóis
eu corro e rodopio
por este todo amarelo
tanto giro e tanto rodo
que de tanto tonto
caio e letargio
desmaio em arrepio
MORTE VULGAR
se a morte quiser me achar
que seja numa mesa de bar
muito perto do mar
em noite de luar
comendo caviar
e bebendo até vomitar
pois nesse lugar,
morte vulgar,
eu nunca estarei
Labareda
Flecha de fogo
Mar que absorve a areia
Flui do Eterno
Sobre o mortal
E o mortal morre
E ressuscita
Muito mais eterno.
Meu mar
(Victor Bhering Drummond)
Meu mar você me dá
Leveza à toa
Tirando a fantasia
Me desmascarando todo
Encharcado de suor
De tanto a gente se banhar
De tanto realizar loucuras
Nosso instinto faz amor
Envolto em maresia
Na areia, na choupana
É só harmonia
Sol que vem pra me benzer
De tanto a gente se amar
De tanto mergulhar
Em suas ondas
(De um sol e mar primaveris quase desertos em Jabaquara beach, Paraty)