Poema com mar
Iria além...
E se eu te der a floresta?
E se eu te oferecer o mar?
Ou te homenagear com o próprio sol?
Impulsionado pelo amor, se eu pudesse o faria e iria além...
O som das ondas me inspiram, me fazem viajar, me fazem trazer a superfície, pensamentos do fundo do meu oceano interno. Se ouvir é tão lindo e necessário quanto falar. Refletir e constatar é entender a vida. Ser, é sentir pertencimento a tudo que existe em sua volta.
As pedras carregam energia, as ondas carregam vida em movimento. A terra vibra, a vida pulsa. E em algum momento tudo faz sentido, e ali o desejo é de ficar, e nunca mais sair, mas daí, as ondas te lembram que a vida é movimento, então, aproveite o momento, mas nunca pare de andar.
Tens uma beleza delicada,
és feita de um amor
que conecta-se com o mar
com o vaivém de tuas ondas,
tuas vontades e incertezas,
o fulgor da tua essência,
as profundezas da tua alma,
marcante é a tua presença,
tua existência é necessária,
saber amar-te é uma benção
ricamente alcançada.
Estava desfrutando da minha solitude,
quando de repente fui transportado
pra um momento mágico,
uma linda mulher passou bem diante dos meus olhos, correndo pela areia da praia,
era encantadora como uma sereia,
pele delicada, cabelos soltos ao vento,
fazendo parte de um rico cenário,
até a água do mar parecia obedecê-la,
uma cena inimaginável e inesquecível,
nem parecia que estava mais nesta terra,
por alguns instantes, sentir-me como se estivesse num paraíso
tanto que fez eu ignorar tudo a meu redor,
só queria vê-la, apreciá-la
de uma maneira verdadeiramente intensa,
entretanto, ainda restava um pouco de clareza, não queria assustá-la
e achei prudente não ir até ela,
por isso, talvez, eu ainda me arrependa,
mas espero ter a chance de reencontrá-la
e que eu possa finalmente conhecê-la
ou terei que me conformar
e tentar esquecê-la.
Passagem aberta
Uma passagem foi aberta,
do outro lado da ponte vejo uma fogueira implorando mais uma companhia,
a noite cai, a lua ilumina as estrelas da cidade, ilumina os nossos olhos tão próximos,
a neve é a dona do terreno, o mar é o artista principal apreciado do alto da montanha gélida,
vale a pena deixar os sentimentos flutuarem nas enormes ondas da imaginação,
logo atrás, na casa com o teto coberto de neve a luz está acesa me convidando para entrar,
na montanha russa dos sentimentos encontrei um espaço em aberto, então tirei minha armadura e relaxei no templo do prazer, no tempo dela.
Ai, que vontade que eu tenho de ser feliz
E levar a minha vida do jeito que eu sempre quis
Eu queria ser uma flor mais bela no jardim lá da favela ao morar em frente ao mar
Eu queria dar tudo de bom para ela, pôr um cravo na lapela e sair pra passear
Depois pegar meu barco à vela e navegar, tirar onda nas ondas do mar e não marejar
"Ele não amou você, nunca amou ninguém"
Ele amou
A como ele amou alguém
Mas esse alguém jogou ele no poço
Tão fundo que
O inferno pareceu frio
E o mar pareceu seco
Mas lá
De algum jeito
Ele encontrou uma força
Quem nem ele sabia que tinha
E essa força fez ele prometer
A si mesmo
Que nunca mais
Alguém o faria de novo
Ela ama a liberdade dos céus,
a grandeza do mar,
a pureza dos animais
que de uma maneira inconsciente
ensinam o que é amar,
tem amor também por sorrisos sinceros,
principalmente, se ela for a causa,
por abraçados apertados
de quem a faz sentir-se segura
e a brandura dos momentos simples
como um fim de tarde ao som da chuva.
Você me mostrou o Mar,
Eu te mostrei a Lua,
Você me falou do Mar,
Eu te falei da Lua,
Quando fechei os olhos ,
Lá estávamos em uma ilha...
A Lua sorrindo pro Mar ,
O mar sorrindo pra Lua,
Eu já estava nua, pronta para mergulhar no Mar,
Você com o sorriso bobo, dizia...
Há Mar...
E na imensidão das águas, mergulhei,
E de perto teu sorriso eu ouvi, parecia um sussurro, o soprar do vento, como um beijo leve, tão leve como um pensamento.
Acordei, e por um instante senti viver tudo em um único momento,
Olhei para céu e lá estava a Lua, sorrindo e desejando o Mar.
Me falou baixinho,
Não tem como mergulhar em águas rasas quem quer ir "á Mar"...
ela it’s alive
em casa, no bar,
no meio da semana;
na areia do mar,
na sacada, na cama;
na Rua da Praia,
em qualquer lugar;
na Mario Quintana.
Na imensidão da tua beleza,
meus olhos sentem prazer em mergulhar, és linda dos pés a cabeça, radiante como o Sol e vívida à semelhança do mar, é nítido o ardor dos teus sentimentos e a impetuosidade do teu amor,
logo, és capaz de proporcionar calorosos momentos
por seres autêntica, atraente e excitante como um forte resplendor de um amanhecer estonteante.
Irei vender a morte ao desejo.
Vou vender beijos aos marinheiros, acorrentar as ondas aos pés da minha amada, semear anarquias no vento para que tudo se vá.
Abraçarei uma estrela à noite, ouvirei os segredos de um búzio, sobre a vida que ela leva em alto mar, onde quer que eu pernoite.
Trarei nas mãos castelos de areia, e dentro deles sonhos, cometas, sereias e roletas.
Andarei vagueando e despido no cais, puxarei conversa com os gatos vadios, enquanto vou polindo a vida de um ouriço.
Esperarei pela maré baixa, para que as ondas me tragam as correntes.
A ONDE ME LEVARÁ?
Em suas águas vou nadando
Aos poucos afundando
Bendito seja o dia que nadei nesse mar
Queria navegar
Mas acabei a amar
Ó denso mar
Para onde ira me levar?
Talvez para a eternidade de seu coração?
Ou apenas para toda a sua inimaginável feição
Mas se for me afogar,
Afogue-me em
Suas ondas, pois é lá
Que eu quero estar.
Num lindo cenário de sol e mar,
pude avistar uma rara lembrança sendo construída
pelo encontro de duas gerações de épocas distintas e distantes,
uma já com a idade avançada, a outra
ainda usufruindo da breve infância,
mas ambas partilhando um momento caloroso preenchido com muita simplicidade e um amor genuíno,
sem maldade presente,
que com o passar do tempo,
ganhará mais valor e sentido,
uma zona de conforto nas suas mentes, logo, fiquei refletindo
que viver é raro
por não ser para sempre.
Mar Azul
Perco-me na imensidão de um mar azul
Belo, profundo, silencioso em sua aparente calmaria
Inspiro o ar da maresia
Sinto-me tão bem
Numa singela alegria
Um gostinho de sal beija os lábios
Do alto de um monte vejo os barquinhos nos seus desafios
Entre velas e o singrar da inquietude sobre as ondas
Fico assim a guardar cada detalhe desse momento
Os segundos perfeitos do qual são feitos os dias
Que compõem a mística da jornada da vida
O encontrar da felicidade derrama-se em lágrimas de uma incontida emoção
No singelo e deslumbrante fluir da natureza
Preciosidade que aquece o corpo e transborda na pele as chaves dos segredos do que é o amor
Escrito por Leovany Octaviano
Em 03/08/2022
@direitos reservados
#plagioécrime
Vivo distraída
Entre meus próprios lamentos
Entre meus próprios tormentos
O mundo precisa de mim?
Sou uma desconhecida
Sou uma nau naufragada
Dentro do meu mar
Dentro do medo de amar
Meus olhos insistem em ser cachoeira
O vento ainda não a dispersou
Sou intensidade altaneira
Inescrupuloso embaraço
Sou o traço
Do riso discreto
Os dentes falhos
A janela aberta
Da imensidão.
Sou estranha às vestes alheias
Mas não sou sozinha
Eu sou multidão.
Os meus olhos ainda persistem
Como jarros d’água
Infinitas fontes
A cruzar as pontes da escuridão
Eu sou a senhora
Sou a meninice
Sou a pausa e o pique
Da imperfeição.
Meus olhos reclamam por vida
Os braços não deixam enxergar
A pele tão destemperada
O fogo aterra a água e o ar.
Eu sou incredulidade
Palavra de quem argumenta
Motivos, sentenças, viagens
Ao grão da pura inocência.
Meus olhos
Estão cansados
De tanto verter um rio
A cada segundo
No seu mais profundo
Mar em desvario.
O dia chega ,
tem sol no horizonte .
O mar com fortes ondas num barulho longo.
Uiui que água fria.
É inverno.
Amo o mar .
Entre a lua e o mar
Encontro teus olhos mansos
flamejantes
a queimar-me a face ruborizada
de espanto e fascínio
da forma que só
- E apenas!
teus olhos conseguem fazer.
Entre a lua e o mar
encontro a vida
o perfume
a realização
de deixar-me ser...
Visita para tuas andanças
Estrada para tuas mãos
Envoltório para teu corpo
Calmo
Resplandecente
a queimar-me a derme
Sinto-me inteira tua
Entre o mar e a lua...