Poema com mar
Eu era azul
Azul como o céu
Como o mar
A noite adormecia
Protegido na escuridão
E mesmo com a lua a iluminar o pátio
Lá fora sabia muito bem
Que nada me machucaria
Com a cor sendo perdida aos Poucos
O branco dominava a visão
E pouco ou quase nada
Se tornava perceptível
O sonho que era possível
Aos pouco se distanciava
E então eu enlouquecia
A pergunta era?
Será que um dia terei cor novamente
O branco não mente
Tudo foi perdido
Novamente, o homem regressa
Ao estado animal
Embriagado, entorpecido
Sem pensar
Me envergonha
Olhar de fora
O que me tornei por dentro
Sem direção
Rumo
Ou razão
Identidade zero
Se não tivessem feito registro
Mal saberia eu dizer quem sou
Busquei a perfeição
Encontrei a tragédia
O ouro, do tolo
Se distância a cada passo
No fim do arco íris
O pote vazio
Precipita a tragédia
Busquei a calma
Em mares agitados
Encontrei a calamidade
Naufraguei em frente a praia
Talvez somente
E tão somente
Depois de tanto navegar
Se soubesse nadar
Não teria encontrado
o fim
Em águas rasas
E a sereia quer voar...
do mar aos céus ela não tem limites...
o chão é apenas um momento de reflexão...
o mar seu mundo...
o ar seu coração profundo...
A sereia quer voar...
Me leve aos céus sem me tirar do mar...
[Introdução instrumental] [instrumental] [Pré-introdução]
No brilho do olhar, há um mar de informações. Podemos tantas coisas presumir, porém jamais saber o que se passa nos corações.
[Introdução] Sob as luzes do alvorecer, tanta coisa para observar, mas nem tudo a dizer.
[Verso 1] Dia após dia entre tristeza e alegria. Assim segue a vida, cada instante um fato novo, preenchendo a História do nosso viver.
É mesmo assim, entre planos e improvisos, muito difícil compreender.
[Verso 2] Não perca tempo e mergulhe neste mar, nas intensas ondas de emoções, comece a surfar.
Só se vive uma vez. O tempo não espera, faça a sua vida uma primavera. Muitas flores a desabrochar, intensas emoções e corações para amar.
[Coro] Leve leve, seja o seu viver, entre planos e improvisos jamais queira retroceder. A vida é um instante, intensas as emoções, mas só se vive uma vez, e cada instante é importante, no meu no seu, nos nossos corações.
[Coro] Leve leve, seja o seu viver, entre planos e improvisos jamais queira retroceder. A vida é um instante, intensas as emoções, mas só se vive uma vez, e cada instante é importante, no meu no seu, nos nossos corações.
[Construção instrumental]
[Introdução] [saxofone e piano finalizando]
Saudades daquele sorriso encantador que deságua no mar,
Um sorriso tão brilhante quanto a luz que ele traz.
Um sorriso envolvido de dores e tristeza, mas, mesmo assim, encantador.
Um sorriso que se espalha suavemente sobre as águas,
Um sorriso que transforma a tristeza em flores.
Uma lembrança quente e calorosa que o vento não foi capaz de levar.
A verdade universal é que estamos todos no mesmo barco, só existe um barco à deriva no mar
E estamos todos neste barco sem exceção
e que mesmo estando todos no mesmo barco, tem gente que está fazendo buracos no barco e ele enche de água e isso com certeza vai ajudar e todos sem exceção vão se afogar.
Olhando para o céu, durante o luar,
Vejo o brilho das estrelas refletindo no mar.
Lembro do seu sorriso e começo a pensar:
Como tive tanta sorte em te encontrar?
Um cara sem graça conseguiu te impressionar?
Lembro do seu sorriso ao me olhar.
Me diga, Beatriz, como me ensinou a amar?
Sem você, tudo em mim iria desabar.
Volto a olhar para o mar e sigo a pensar:
Meu motivo de luta é te recompensar.
A alegria que me traz não consigo descrever,
E nem todo poema precisa rimar.
Mergulho no mar e penso: apagarei este poema quando voltar,
E você continuará me achando frio e sem sentimentos,
Sem saber que, por você, eu poderia até matar.
Você me completa, você me faz bem;
Para te ver feliz, eu faria tudo o que convém.
Talvez eu seja tosco, talvez um babaca,
Mas se pudesse, te protegeria de tudo que te ataca,
Te livraria dos pensamentos ruins.
Falando nisso, quando parei de falar do mar?
Era tudo pretexto para rimar com amar.
Pois o mar é pequeno comparado a você.
Droga, parei novamente de rimar...
Às profundezas do mar irei me arremeter
E pelo brilho em seus olhos vou me acometer
Acometer ao pesar de seu falar
Acometer ao falar de seu olhar
Amor maduro é calmaria,
É o mar que já conheceu a tempestade,
É o olhar que compreende em silêncio,
E a mão que se estende sem alarde.
Amor maduro não teme o tempo,
Nasce da aceitação e do cuidado,
É a flor que desabrocha na calma,
Com raízes profundas no passado.
Em momentos de aflição, volto aos meus 15 anos.
Céu e mar azuis, o sussurro das ondas, a brisa suave da maresia e o cheiro de casa.
Cenário perfeitamente feliz e você, como sempre, realizando sonhos e loucuras para me ver radiante.
Nós duas, unidas como único ser, tal qual a água e o sal do mar.
Mamãe, meu amor por você é mais profundo que o oceano. Obrigada pela vida.
Teu olhar me atraiu como a lua puxa o mar,
Um mistério profundo que eu não pude evitar.
Em cada brilho, um segredo a desvendar,
E em teus olhos, encontrei meu lugar.
Tua presença me prende, doce e sutil,
Um encanto silencioso, forte e gentil.
Desde o momento em que te vi passar,
Foi teu olhar que me fez ficar.
Mar da tristeza
Porque eu
Eu sei que era demasiado bom
Bom para ser verdade
As piadas, as brincadeiras
As caras que fazia
Demonstravam um amor inexplicável e eu
Estupidamente apaixonada
Não vi que aquilo não era
E não será real
Real uma palavra pequena e inexistente
Os olhares
Aqueles olhares que me derretiam
Ficaram vazios
Vazios como o céu
Famintos pela beleza exterior
Pela beleza que menos importa
Por um corpo que amor não tem
Que só vê dinheiro e fama
A minha felicidade desapareceu
Como um mar a bater na areia
A minha felicidade
Está no topo do monte evareste
Sem ti
Não há motivo para a ir procurar
Porque um dia
Um dia qualquer
Ele vai perceber que se perdeu
Que procurou no lugar errado
Mas foi em vão
Já é tarde de mais
Já será nada
Casos e Ocasos
"Duas janelas tem a minha casa:
-Uma para o mar e outra para o sertão.
Duas portas tem o meu coração:
- Uma para os casos e outra para os ocasos.
Minha vida, minhas virgulas...
Meus hiatos, minhas fantasias...
E eu entre um brinde e outro,
à espera de um ponto final!"
Haredita Angel
09.09.17
Mulher feita do barro,
da argila poética,
maleável como o mar,
sua voz brincava com a verdade,
enquanto só poetas
podiam fazer isso.
AMO AS COISAS SIMPLES DA VIDA:
O sorriso de uma pessoa querida, o mar, etc; sim! isso tem enorme valor, mas geralmente, quando há condições financeiras opta-se por algo mais confortável, por exemplo: entre jantar em um carrinho de cachorro-quente na rua ou um restante japonês, a preferência é por este último; assim como a preferência é por viajar as ilhas Gregas (ou Fernando de Noronha) ao invés do litoral sul de São Paulo.
As "coisas simples", como uma criança agarrar sua perna por gostar de você; um cachorro lhe abanar o rabo para vocêc, podem ser o melhor da vida. Minha atenção é apenas relatar o que vejo sobretudo envolvendo questões financeiras. Por exemplo: a crítica de que é um absurdo morar em uma casa de U$1.000.000, sendo que a pessoa pode morar em uma casa de U$50.000. Pois, há sempre a possibilidade de diminuir o padrão, vender a casa de 1.000.000 e doar o restante para instituições sociais, ONGs, etc, mas não ocorre isso.
Sou feito de pedaços,
de sonhos, de mar e de vento.
Carrego histórias no peito,
e memórias no pensamento.Há dias que sou tempestade,
em outros, sou calmaria.
Vou navegando entre os mundos,
buscando meu pensamento.
Cléber Novais
Não era peixe não era
Era Iemanjá
Rainha
Dançando a ciranda
Ciranda
No meio do mar
Intérpretre - N'zambi
"Houve um tempo em que o céu era mais azul... o mar também... e havia mais paz no mundo e nos corações! Por que será!?"
Otávio ABernardes
Goiânia, 14/09/'24