Poema com mar

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Muitas vezes penso no dia em que vi o mar pela primeira vez. O mar é grande, é vasto, meu olhar percorreu a sua imensidão e ansiou por liberdade: mas lá adiante ficava o horizonte. Por que tenho horizonte? Esperei que a vida me desse o infinito.

Thomas Mann
Os famintos e outras histórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

Nota: Trecho do conto Desilusão.

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“De onde venho, o mar leva nossas lágrimas. Aqui não. Aqui, nós a sentimos.”

⁠Assim como no interior do mar existe paz, mesmo diante do mar revolto superficial, seja assim também nosso interior, diante de toda tribulação externa.

O mundo não é um mar de rosas, grandes merdas e tragédias acontecem a todo momento .

Na frase: “A onda precisa do mar”. Eu sou a onda, você é o mar. E não existe onda sem mar.

E no mar que me encontro dificilmente acharei pérolas não a tesouro maior que achar a paz interior onde as ondas batem serenas só sentirei a brisa no meu rosto. Linda Vênus

Um dia eu perdi uma lágrima no mar, e só vou deixar de te amar quando eu reencontrar essa lágrima. Te amo

Nunca se esqueçam que a água das piscinas não é azul, nem o barulho do mar fica aprisionado dentro dos búzios, nem uma colher entorta dentro de um copo d'água. Portanto, cuidado com as ilusões que a vida nos oferece.

Porque é que o espetáculo do mar é tão infinitamente e tão eternamente agradável? Porque o mar oferece ao mesmo tempo a ideia de imensidade e do movimento. Seis ou sete léguas representam para o homem o raio do infinito. Eis um infinito diminutivo. Que importa se chega para sugerir a ideia do infinito total? Doze ou catorze léguas de líquido em movimento bastam para dar a mais elevada ideia de beleza que oferecida seja ao homem no seu habitáculo transitório?

O amor e a perda são como um navio e o mar. Eles se erguem juntos. Quanto mais amamos, mais temos a perder. Mas a única forma de evitar a perda é evitando o amor. E que mundo triste esse seria.

Diante da adversidade mantenha a serenidade! O Mar revolto só amedronta aqueles que não sabem nadar!

“O espírito do homem é como um rio que procura o mar. Represem-no e aumentarão a sua força. Não responsabilizem o homem pelas suas explosões devastadoras! Condenem antes a força da vida! O espírito que nos anima pode assumir as mais diversas formas: tornar-nos semelhantes a anjos, a demônios ou a bestas. A cada um a sua escolha. Nada barra o caminho ao homem para além das fantasmagorias dos seus medos. O mundo é a nossa casa, mas teremos ainda que a ocupar; a mulher que amamos está à nossa espera, mas não sabemos onde encontrá-la; o atalho que buscamos está sob os nossos pés, mas não o reconhecemos. Quer sejamos deste mundo por muito ou pouco tempo, os poderes por explorar são ilimitados.”
(O Mundo do sexo)

''Você é linda como a cor azul do mar, seu perfume é como o cheiro natural da maresia, a praia que amo surfar''.

Não devo mergulhar em um mar de rosas, eu morreria em seus espinhos, mas seu perfume é tão tentador.

Quero navegar nesses olhos azuis, me perder nesse mar calmo onde meu coração pertence.

Deslumbro-me vendo o sol nascer no mar e se pôr nos campos. Mas também pode ser o oposto!
Pensando bem... de outras formas também acho majestoso.

De toda a imensidão do planeta, só quero estar nesse mar belo de Iemanjá, Iracema, Otelo. Mar de perfeitos sonhos, folclores, tesouros e viços. Mar dos nautas, vikings, corsários e navegadores fenícios. Mar de amores lendários, imaginários, antigos. Amores concretos, ambíguos e de interminável poesia que em toda alma habita.

A Vingança só se torna plena,ao ver o derradeiro declínio de seu inimigo em mar a dentro,ocasionado por suas próprias lágrimas.

A sabedoria é o rio, o homem é o mar.
O rio corre para o mar e esse não se enche, ele torna a correr, contudo, o mar não se torna doce, assim é a sabedoria, ela corre para o homem e esse não se enche, ela torna a correr, contudo, o homem não se faz sábio.

O caçador furtivo vive nas matas;o contrabandista nas montanhas ou no mar. As cidades produzem homens ferozes porque corropem. A montanha, o mar e a mata, criam homens selvagens.

Victor Hugo
HUGO, V., Os Miseráveis