Poema com mar
Como o fogo queima o papel.
Transforma, em cinzas, de maneira cruel.
Perdidas no fundo do mar.
Só você, pode encontrar.
Recupere as lembranças do lar.
Onde faz-se a alegria perpetuar.
Ela é dela
Delira sobre o próprio sorriso
Se incendeia na noite
Ilumina a treva
Ela é som de mar calmo no meio da noite
Com o inicio de chuva forte no outro dia cedinho
É amanhecer que se perde atrás da imensidão da linha infinita da vista do mar
Que por mais que nade na sua essência nunca irá desvendar.
Solitude de minha alma
Sob o nada do destino
O mar diluí o maiores sentidos da vida
As mágoas se perdem numa floresta negra...
Os temores são passíveis de pena
Mas escuridão têm a voz do silencio
A voz amarga cruel sem fim...
Por mais que queria um doce viver...
Os limites da imaginação seria tão fútil...
Entre o glamour outro o estilo trivial...
Tristezas maiores descimentos das profundezas
Nunca a uma vitória nos nobres sonhos..
Nos gritos da esperanças se atribuem
Com as migalhas do destino puramente desatino
Dito atroz em emocional tão revelador
Como uma flor que deixa pétalas de uma rosa
Ser a beleza entregue para eternidade.
Toma tua dose
No teu silêncio
Da tua poesia
Da tua descrença,
No alto mar
Que tu refez
Com dores,
Passados,
Indolores.
Toma tua dose
Em teu copo
Em teu modo
Em teu.
Teu.
É teu.
Tudo.
Até eu.
De onde venho
Eu venho de um céu sem estrelas
De um dia sem sol
De um mar sem peixes
De um deserto sem água
De um mundo perdido...
Você ainda me pergunta
Do que sinto falta?
Eu sinto falta do brilho das estrelas
Eu sinto falta do calor do sol
Eu sinto falta do peixe em minha mesa
Eu sinto falta da chuva em meu corpo
em minha terra em minha boca.
Eu sinto falta do amor humano...
E porque eu não desisto!
É porque não posso deixar
A vela da minha esperança se apagar.
Impressões do mar
O sol te queimou, o vento te esculpiu, a brisa amaciou tua voz e o tempo te trouxe pra mim.
“E deitado,
No fundo o mar,
As ondas,
A inocência morta, sem saber porque,
Uma esperança,
Afogada, inundando o mundo,
Com a certeza da impotência,
Símbolo de toda maldade que pode sair do ser,
Que não deveria ser chamado, humano.”
Hoje é um barco
Que você não insiste mais em controlar
No mar das nossas decisões
Ondas, mergulhos, raios, medos e vontades de ser diferente
Tudo é transporte de emoções
Eu vejo teus olhos procurando horizontes
Eu também prefiro olhar para lá
Nunca seremos lemes
Somos um imenso mar.
Estradeiro
Parido no cerrado mineiro
Levado pra beira mar
Assim fui estradeiro
No Goiás vim parar
Aqui estrangeiro,
incerto lar...
Sou de nenhum lugar.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Nas asas da imaginação quero estar
Navegando sobre as águas do mar
Andar sobre as ondas sem se afogar
Em tua mente sei que meu amor estar
Se tua terra fosse perto estaria a me agarrar
Mas a distancia nos separa sem nos afastar
Se a saudade de teu coração te agonizar
Diga as lembranças que logo vou chegar
Não deixe tuas lagrimas rolar!
Pois aqui estou triste a ajoelhar
Com este amor a me agonizar
Esta alma grita querendo te ajudar
É esse amor veio nos alimentar
E agora falta pouco para nos amar!!!
No sol,na lua
na terra e no mar
Vejo imagem sua
Sorrindo ao contemplar
Contemplando a natureza
Do nosso Pai Divino
Sonhando com toda Beleza
Sagrada do Sacro Ensino
Na imensidão do mar
Não navego sozinho
Tenho capacidade de andar
Sigo firme meu caminho
Eu possuo a felicidade
Tenho meu Mestre para me guiar
Então digo com propriedade
Que sou feliz em amar!
Cerne Lírico
Surgiram esses versos
De um coração perverso
Em mar de amor imerso
Isso é tudo que me descreve
Um “tudo” que na verdade é pouco
Só um a mais que escreve
Mas para quem dedico
Ela que me dedica amor do qual não abdico
Essas palavras vindas de meu cerne lírico
Compõe uma poesia que para ela serve
Escreveria livros que não iriam me expressar
Como Machado “tinha orgias de latim”
Mas não sabia o que falar
Não saberei como começar, muito menos como terminar
Esses que serão os momentos mais felizes de minha vida... Mas só se você me abraçar
Abraça-me forte e beija-me devagar
Não sei de rima mais manjada, pois tudo que sei é te amar
RENDAS 💘
Rendas brancas de cetim
Que trago vestida
Com amor
Neste meu jardim de mar
Cheia de alegria
Acenaram aos teus olhos
Fogo, paixão, faiscas
Amor de desejos
Na combinação de renda
Entre as lágrimas de felicidade
De beijos dados entre dentes
Entre línguas de desejos
Que correm do rio com amor
No sorriso das águas do mar
A renda de branca cor que trago
Em mim, é para ti, para nós.
O BANCO DA PRAIA
Um banco solitário, triste olhando o mar
Querendo carinho…
Recordando abraços, beijos, sorrisos
Sussuros,algumas lágrimas
Saudades deixadas, guardando mil segredos
Nas fibras da sua madeira pintada.
O banco mudo e frio,cansado de esperar
Quer voltar a escutar... ali me encontro
Sentada, aconchegada, enternecida
Partilhando lembranças, passeios infinitos
Em dias sem data, o sol e a maré se deleitando
Na praia da minha infância ainda adormecida.
“Simples assim"
Sonho de mar.
Sonho de mar.
Foi de tanto sonhar.
Que te banhei neste mar.
Foi de tanto desejar…
… que nunca deixei de te amar.
Sonho de mar.
E sonho no mar.
Este desejo…
… este sonho.
Este desejo.
Dentro deste mar.
Amar.
Amar.
Amar.
Amar este sonho.
Mergulhar neste mar.
Sonho.
Desejo.
Encanto.
Desejo do mar.
Um belo desejo de ser.
Um belo sonho.
Um sonho de amar.
Admilson
27/06/2018
RIOS E FONTES
Os rios correm
depressa ou devagar
em direção ao mar...
As águas que desfilam
são sonhos e cansaços
prestes a desaguar!...
Três mil rios passarão,
condenados a ser mar...
Três mil fontes nascerão,
sem sair do seu lugar!
Os rios morrem
depressa ou devagar
quando os vemos passar...
Mas as fontes,
que não saem do lugar,
inundam a sequidão
e não param de jorrar!...
Três mil rios passarão,
condenados a ser mar...
Três mil fontes nascerão,
sem sair do seu lugar!
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03/07/2015
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📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
Théo, O Peixinho Azul
Théo é um peixinho azul, que vive no mar.
Ele está sempre sozinho, pois acha que no fundo do mar não pode ter amiguinhos. Sempre a cantar, ele brinca entre os corais, na beleza das estrelas do mar, cavalos marinhos, polvos e todas as curiosidades que existem na imensidão dos mares. Tudo é tão lindo e colorido!
Navegando entre as profundezas ele vê vários peixinhos laranja de longe a brincar, de repente Lucas um peixinho palhaço o vê, Théo assustado esconde atrás de uma pedra, e uma de suas nadadeiras agarra entre os corais, Lucas aproxima e vendo o desespero do peixinho azul, chama os seus amiguinhos laranjas;
- Ei pessoal venham me ajudar!
Os peixinhos palhaços que brincavam distraídos ouviram o chamado de Lucas e logo vieram ajudar. Num trabalho coletivo conseguiram soltar as nadadeiras de Théo o Peixinho Azul.
Théo ficou imensamente feliz e agradecido!
- Olá, eu sou o Lucas! Disse o Peixinho laranja, qual o seu nome?
Théo, timidamente apresenta- se aos novos amiguinhos e agradece a todos pelo resgate.
Lucas animado pergunta a Théo:
- Vamos brincar?
Théo sentia-se tão feliz com o convite que saiu com os novos amiguinhos a cantarolar.
Eu ei de te amar
Deixe o tempo de existir
Neste mar de sentimentos
Que se vive num momento...
Só eu e minha pequena.
E na ilha desse amor,
Que nos cerque as ondas da paixão
Levados no balanço destas águas
Que nos banham os corações.
E se o tempo insistir em nos flertar,
Saberá ele, ligeiro ou lentamente
Que por toda a minha vida
Eu ei de te amar...
Edney Valentim Araújo
MAR DE EMOÇÕES – O medo
Tire as sandálias dos pés, ponha-os na areia e caminhe lentamente em direção as águas, atentando ao leve vento que toca tua pele e acaricia teus cabelos.
Respire o cheio do mar... o mar!
Sabe, o mar nunca vem só, ele é um conjunto de coisas!
O mar é a única coisa no mundo que reflete com exatidão o sorriso do céu e colhe com amplitude as lágrimas das nuvens.
O mar é o espelho de Deus! Mar é poesia!
... não te atenhas, segue andando...
Logo estarás à beira da praia e as ondas saudar-te-ão.
Então molharás teus pés... e o frescor da água do mar já não te será estranho.
... enfim...
Logo estarás nele envolvida, mergulhando, abraçando-o incansavelmente ... sereis um só!
Porque o mar é um conjunto de coisas...
E ele jamais será mar, se uma dessas coisas, não for VOCÊ!