Poema com mar
Que o salgado do mar permita renovar.
Que o doce do rio faça com que você lembre que tudo passa.
A vida é para ser muito bem vivida.
Madrugada se aproxima
Num clima frio
O mar já não brilha como a última vez que você o viu
Paranóia gira igual vinil
E só uma coberta para esquentar
A carcaça que carrega uma alma cansada de vagar
Por esse mundo fútil e vazil.
Relembrar é morrer
a vida que não temos mais
um barco esquecido no mar
de saudade que ficou ao vento
no esquecimento dos temporais
relembrar é voltar ao passado
e saber que aquele cais já não existe
só o que persiste é a ilusão
em um lugar inatingível
que engana os incautos
relembrar nunca foi viver
só se vive uma vez
sentir saudades é voltar
ao que se perdeu no tempo.
O desafio turbulento de um mar revolto, na mente!
Na inercia das aguas tranquilas de um oceano profundo...nada fica constante, no corpo!
Borboletas no estomago à insônia tudo acontece, mente barulhenta!
Descobrindo e sendo assim! Vez falante e outrora no silêncio, e nos dois casos a mesma pessoa.
Pensamentos
Abracei você em meus pensamentos...
Como um rio em direção ao mar
É primavera e tudo aqui dentro aflora
Ao sândalo, a melhor essência de mim
Abracei você em meus pensamentos...
Com os maiores sintomas de saudades
É como estar em uma mar aberto
Navegando sem destino certo
Abracei você em meus pensamentos...
Na esperança de minimizar as recordações
Estamos juntos, telepaticamente
Na trilha da alma e no coração.
Tempo tempo tempo
Tempo que age
sobre as coisas
como um mar
batendo sobre as pedras
como um vento
movendo as dunas
Lagrimas escorrem
sobre o meu rosto
trazendo um sabor amargo
As vezes me fecham
os olhos
e quando secam
formam marcas
de veias invisiveis
linhas do destino,
linhas de um tempo
que se perdeu
Perder nem sempre
significa um fim
Perder eterniza
Náo se esquece
e aquilo que
nao se esquece
é dificil de morrer
Viver
É gostoso
Você saber
Amar a vida
É como você
Se banhar
Em um mar
De pétalas
De lírios
E sentir
O cheiro
Do lis
Vagarosamente.
É belo
Saber viver
O dia
Não deixando
Que ele escureça.
...
Não deixando de sentir...
Nasci do canto de uma Sereia!
Foi nas águas do mar que entreguei e recebi a fluidez das ondas num vai e vem infinito, como o meu inspirar e expirar...
Gosto de observar o seu respirar...
Mar pulmão de Gaya!
Odoyá minha Mãe Yemanjá!
Passos
Teus olhos estão ao vento,
Descendo cachoeiras,
Ao mar feito pingos
De chuva.
Tento avistar cada elemento;
Tento gozar cada momento;
Tento beijar cada movimento,
Lasso ao sol até cada crisântemo
Tenho de avistar tudo
Em um clarão
E ver tudo em neblina
Mentir para continuar;
Partir para atenuar;
Progredir para averiguar;
Cada passo inusitado
Vou gritar ao mundo.
Cada poesia feita em chamas
E vou murmurar cada
Perda e ternura.
“Mar de Lágrimas”
Apenas os drogados podem fumar
Apenas os barcos podem inundar
E quanto a mim?
Ninguém se importa comigo
Eu sou um mero poeta
Esticando a mão pra todos
E todos eles simplesmente me ignorando
Todos nós temos problemas por resolver
Principalmente quando começamos a crescer
Nunca desistimos mesmo sabendo que iremos perder
Mar de lágrimas
A minha cabeça hoje parece um barco
Carregando problemas sem solução
E mesmo assim não desistimos até que sejam resolvidos
Últimopensador
Pergunta encabulada.
Bom...
Com intuito de flutuar sobre o mar de uma inspiração.
Me veio aqui no céu da minha mente.
Manaus...
Oh grande Manaus...!
Não entendo..
Se entendo prefiro ficar calado.
Ou...
Subir alto e gritar....
Mas onde...?
Onde eu deveria gritar...?
Vivemos no centro do pulmão do mundo.
Mas uma pergunta me encabula...
Se estamos vivendo nesse pulmão...
Porque tantas brigas por oxigênio...?
Porque tanta procura por oxigênio...?
Se aqui já é a capital do oxigênio...?
Porque...?
Pra quê...?
Sei lá...
Vou me calar e tentar entender mais...
Ass:Ricardo Melo.
Sem mais...!
Eu sai
correndo sozinho na praia
Eu senti
o frio da costa da areia
Eu vi
o contraste do mar
com as falésias e a lua cheia
Eu sou
o contraste
Eu sou
prova viva
Eu sou pai de santo
na terra querida
Brasil, Brasil, Rio
Lá do céu,
vi minh'estrela
chamar por meu nome
Foi o mar que me guiou
além do horizonte
Eu sou o cruzeiro
sou navegador
sou passos n'areia
dragão do mar eu sou
sou obra de Deus,
sou filho da Terra
Que é filha de Deus,
que é Pai da semente,
da gente, pra gente...
Esperança se fez
e a paz germinou
a fé é o que há
de sobra na obra do autor
da parte poeta
filho de Iemanjá eu sou
E um dia fui rei
dos recifes do mar
dedilhei os meus versos
junto às ondas de lá
e quantas ondas tem lá?
Pedi ao bom Pai
que soprasse um vento
o som do Seu instrumento
Tenho pássaros no céu,
Tenho dores que lanço ao mar,
Tenho este mundo tão meu
Que só o bom quer recordar.
Você é um chamado ao movimento
Você inteira é um verbo numa visão perfeita
Como Jonas no mar
Quando você se move eu fico mexido
Hoje quero navegar pelo mar do positivismo
Quero que minhas atividades me façam capaz e façam sentido, pois o importante... Além da atividade é a segurança e o bem estar
Onde podemos voltar para casa, rever quem amamos e outro dia retornar;
Hoje só o que quero é paz e um bom dia de trabalho
Eu quero que o meu colega esteja bem para ser efetivado!
Contudo, quero que o dia de todos seja perfeito, motivado e trabalhado
Com um sentimento desenhado no peito;
“Eu sei que muitas vezes precisamos navegar em alto mar pra mudar a própria sorte.”
Giovane Silva Santos
O veleiro
Somos como um veleiro
Em um mar revolto a atravessar,
De início com casco forte
E velas firmes a içar.
Mas eis que o tempo da viagem
E as peripécias do vento,
Vão moldando o veleiro
Aos poucos e a todo momento.
E então chegamos em terra firme!
Com orgulho podemos mostrar
As marcas e avarias
Que a história de um veleiro,
Um dia jovem
Podem nos contar!
me chame para nadar
nesse mar chamado amor
e vamos juntos transformar
toda essa água em nosso
lago particular.
Emoções
Um turbilhão de sensações
Mar revolto, inundações
Tem dias que sou assim
Não acomodo-me
Dentro de mim.
Eu sou o vento que antecede a tempestade.
Também sou a brisa que soa do mar.
Eu sou o próprio mar.
Que impulsiona o acaso,
Que direciona o veleiro,
Que alimenta os necessitados
E vê a areia como afago.