Poema com mar
Olhe para o mar sempre foi limpo até a tua existência foi iniciada...
pense na natureza como que teu tua vida,
respeite a terra e mares rios,
pois um dia não terá mais o que sujar,
a vida será uma lembrança para quem lembrar desta linda natureza,
reflita o que é a vida.
LUZ
Espírito que passas voando, quando o vento soprando adormece no Mar e surge a Lua!
Filho esquivo das noites escuras, só tu entendes bem o meu tormento...
...como um canto longínquo, triste e lento, que voga sutilmente em minha alma e se insinua sobre o meu coração que tumultua e vestes pouco a pouco o esquecimento.
A ti confio o sonho em que me levas à um instinto de Luz, rompendo as trevas, buscando entre visões o eterno Bem e rasgas o meu mal sem nome, a febre de ideal que me consome.
Tu, Genio da Noite me aponta e conduz ao Céu, a Lua...a Luz!
Bill Brasil
Mar
Nada mais
Que deserto
Apesar
de tudo que a gente pensa
A única diferença
Entre Mar e deserto
é a água e a sua ausência
Tudo mais
é Sol por cima
há vida por sob ambos
e dispersos caminhantes
Tudo mais
Assim como era antes
Compara-se a isso
A única diferença
É estarmos atentos
ou não
No momento certo
A própria vida
Ilusão concreta
Algo errado
Que deu certo
ou não
Tudo mais é atravessar
O Mar
Deserto
Solidão!
Edson Ricardo Paiva.
E a tempestade estava só começando.
Ela revirou o mar, destruiu casas e alagou várias ruas.
Ninguém lembra que ali não chovia fazia muito tempo, a natureza estava morrendo e a escassez de água acabaria com tudo.
A tempestade era um recomeço.
Sentir as gotas de chuva e o som do trovão me fazia lembrar que boas coisas estavam prestes a acontecer.
Um dia eu serei
poeira no ar
gota de oceano no mar
brisa da madrugada
luz apagada...
do tudo um quase nada.
Um dia serei
o que não sou mais
ausência de tudo
suave mistério
a envolver tua falta de paz.
Então, enquanto ainda sou
Aproveita tudo de mim
Suga de mim esse oceano sem fim...
enquanto ainda sou...
... um dia apenas serei
vaga lembrança de que um dia fui,
de que teu caminho atravessei.
O Senhor Fala a Moisés:
E tu, levanta a tua vara, estende a mão sobre o mar, divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar a pé enxuto.
E tu... O homem de Deus.
Levanta a tua vara... O instrumento chamado palavra de Deus.
Estende a mão sobre o mar e divide-o... A autoridade ministerial.
Para que os filhos de Israel passem... A peregrinação secular.
Pelo meio do mar a pé enxuto... A incontaminação com as águas do juízo.
Moisés cumpriu ao pé da letra o que o Senhor ordenara; e, ainda que, o caminho do mar fosse um tanto quanto estreito, todo o Israel passou a pé enxuto.
Não cabe a nós, ministério do Senhor, afunilar ainda mais, o caminho já estreito criando religiosidades (regras de homens para homens), nem tampouco, alargá-lo demasiado para dificultar ainda mais o acesso ao lar celestial.
Antes, como ministros do Senhor, devemos condicionar os cristãos através da palavra de Deus para que possam atravessar incólume esse mar (mundo) de pecados e iniquidades. De modo que os cristãos o possam atravessar a pé enxuto. Ou seja, incontaminados das suas maldades e imundícies.
Pense nisso...
Pr. Valdemar Fontoura
SER EU
Eu vi o mar revolto,
Vi o vento em fúria,
Vi o homem inquieto,
Vi o mundo frenético,
Vi a criança desprendida,
Vi o jovem intrépido,
Vi o velho sábio,
Vi a lua branca,
Vi o sol raiar,
Senti a chuva,
Senti medo,
Acreditei no amor,
Decepcionei-me com ele,
Tornei a investir nele.
Hoje nasço diariamente
No riso franco de meu filho,
No olhar terno de minha mãe
No lábio doce de minha amada,
Nas conversas enriquecedoras com os amigos,
Nas lembranças saudosas de tempos bons,
No colo do Redentor, onde mora o genuíno amor.
Era uma vez
O sol que brilha no meu mar, Oh areia que queima meus pés eu amo esta com você, oh meu céu que trás a paz em meu ser, oh minha amada que só com você posso me sentir como se estivesse na minha praia todos os dias como uma história com finais felizes.
Pode ser linda como o mar, porém fria como sua brisa..
Pode ser mágica como fogo, más na cama quente como sua brasa..
Com olhar de natureza ela encanta..
Como a bela sereia, ela canta..
Até me encantar, mas já me encantou..
Mano aquele olhar, a cada vez que eu olhava sentia me conquistar e me conquistou..
Droga.
Mar de felicidade.
A felicidade me bateu e o mar me encheu de tantas emoções...
Meu dia se preencheu de amor e calor...
Nos seus braços eu vi o amor com tanto prazer...
Ah felicidade magia e prazer vem como o mar em ondas altas e frescas...
Vem com a brisa de amor e calor nesta felicidade sem fim que me da paz enfim...
Mais uma vez, eu aqui, procurando organizar o mar de palavras e sentimentos que eu carrego dentro de mim. Tentando colocar a casa em ordem, pra ver se eu consigo compreender essa maré. Talvez eu não seja tão esperta assim, ao ponto de decifrar, ou de saber o porque. Meu entendimento se limita. Limita o limite que colocam pra ser feliz. O limite do amar inteiramente. Do estar de verdade. Porque quer estar. E quer e pronto. O limite que não coloca na hora de tomar decisão. O limite que trava na hora h. O limite que impede ser todo. Ser inteiro. O limite que impede o sentir. O limite que impede o seguir.
Minha cabeça não entende.
Quando eu era nova achava que estando hoje eu entenderia um pouquinho mais a vida. A verdade é que a cada dia sei menos do que sabia.
Mas sei de uma coisa... se não puder amar, ali não da pra ficar.....
A decisão
A decisão, pintou no ar,
A paixão, em um sofrimento,
O amor perdera-se em um mar,
O coração em fragmentos.
Fragmentos de uma tormenta,
Nos grandes mares do amor,
Situação, que ninguém agüenta,
Surgindo logo aquela dor.
Dor às vezes sem explicação,
Por sentir um louco desejo,
Me transbordo de aflição,
Ao lembrar daquele medo.
Não queria lembrar dos teus medos,
Nem de todas as nossas fantasias,
O que está por vir é segredo,
Pode ser uma utopia.
O sonho se foi,
Antes de tudo crescer,
Pro abatedouro, feito boi,
Para nascer, tem que morrer.
Viver é muito mais do que sofrer,
Sonhar é bem mais do que viajar,
Amar é não ter o medo de perder,
Perder o que não se pode conquistar.
O lago da solidão,
O deserto do amor,
Se confrontam no coração,
Em um triste corredor.
A vitória ninguém sabe,
Se solidão ou amor,
O certo, nunca é tarde,
Para a cura de uma dor.
Lourival Alves
Felicidade, agarrei-te
Como um cão, pelo cachaço!
E, contigo, em mar de azeite
Afoguei-me, passo a passo...
Dei à minha alma a preguiça
Que o meu corpo não tivera.
E foi, assim, que, submissa,
Vi chegar a Primavera...
Quem a colher que a arrecade
(Há, nela, um segredo lento...)
Ó frágil felicidade!
— Palavra que leva o vento,
E, depois, como se a ideia
De, nos dedos, a ter tido
Bastasse, por fim, larguei-a,
Sem ficar arrependido...
noite de agonia
força que se despede,
num mar acrônico,
fogo da alma se torna
o deserto eterno.
sinfonia de desejos,
espirito inóspito,
dores de cortesia
na tendência na escuridão.
Nesse mar que eu navego há vários anos
E não afundo nesse oceano de ego
Traga paz, que eu planto e rego
Desejo a você
O que há de melhor
A minha companhia
Pra não se sentir só
O Sol, a Lua e o mar
Passagem pra viajar
Pra gente se perder
E se encontrar
Amar
O mar de aventuras
De sentimentos diversos
Há o sal de lagrimas jogadas
Envolvido no navegar
Dessa paixão, passageira
Ah naveguei no teu sorriso
E no horizonte de teus olhos.
LÁPIDE
Talvez ainda não saiba quem sou,
mas sigo como seguem os ventos.
Há um mar para olhar,
as libélulas sobre o rio, as borboletas, que numa manhã qualquer,
me animam os olhos.
Nada sou... Apenas um homem em busca de si, mesmo quando me encontro.
É duro morrer, ser cadáver, ganhar plástico preto no corpo, e não fazer nada.
Não quero reza, velas, velório, caixão, nada...
Um túmulo me basta com uma lápide dizendo assim: "Para ter que morrer um dia, este que aqui jaz, preferia não ter vivido."