Poema com mar
TUBARÃO
Se for visitar Recife,
tenha muita atenção.
Se quiser banhar no mar,
cuidado com o tubarão.
Tem um tal cabeça-chata,
e do tigre não escapa,
ele é bom de natação.
MIRANTE
Bem no alto do mirante,
vejo a imensidão do mar.
Pra chegar até aqui,
tive muito o que suar.
Também vejo o horizonte
daqui do topo do monte,
com o Sol a iluminar.
CRISTALINA
Pintei de azul marinho
um pedacinho do mar,
e dois seios desenhei,
livres ao frescor do ar.
Guardei na minha retina,
a imagem cristalina
de um encanto de lugar.
MEU FAROL
Você é o meu farol,
referência a me guiar
pelas águas agitadas
na imensidão do mar.
Me salva da tempestade,
com leveza e bondade,
todo sempre a me amar.
IMENSIDÃO DO MAR
Na praia, o oceano...
ele é encantador.
Coloco o pé na areia,
me aqueço no calor.
Logo à frente, a encantar,
a imensidão do mar,
com todo o seu vigor.
Mais acima tem o céu,
com o Sol, que é de verão.
Céu azul de nuvens brancas,
que agradam a visão.
O oceano é um mundo,
tanta coisa tem no fundo,
onde está meu coração.
"O Xingu não é rio, é mar...
Mar das lágrimas de um povo
Que a todo tempo respira
Sem a certeza do próximo sopro!"
Ela é (a)mar e amor,
calor e alegria,
ansiedade, desejo e intensidade
no que faz e no que vive.
Pura vontade de crescer
cada vez mais,
sentindo o gosto da maturidade
e da verdade que
emana do seu ser.
Ela corre atrás
e não desiste nunca,
porque acredita sempre no seu potencial!
Essa sou eu...
flor da vida,
mulher aguerrida
e de alma que brilha!
Seria muito bom estar contigo
num domingo à tarde
num quarto de hotel
com vista para o mar,
nós dois juntos deitados,
sem percebermos o tempo passar,
eu acariciando os teus cabelos
sentindo a maciez da tua pele
o teu perfume agradável,
meu apreço por ti, não se mede,
só de pensar, sonho acordado.
Ah, minha querida,
já passeiaspela minha mente,
que estes meus pensamentos
ainda tornem-se fatos.
Onde está o Amor
Está no palácio?
Ou num casebre...
Estará no mar
Ou no alto da colina?
Está na presença da beleza
Ou na ausência da mesma?
Será na noite fria do inverno...
Ou nas tardes quente de um verão?
Será no outono ou na primavera?
Que grande dilema!
É essa busca da humanidade.
Realmente onde está o Amor?
Entre o palácio e o casebre?
Entre a vista do mar ou o alto da colina?
O lugar é o que menos importa...
Quando aquecido pelo presença
De quem se ama.
Não está na multidões de palavras.
Mas na palavra certa!
Não está no glamour do luxo
Mas na delicadeza do simples!
Não está no barulho do trovão...
Nem na claridade dos raios
Mas está no sussurro daquele que ama!
Eu acho que encontrei o Amor.
Meire Perola Santos
Adoro os teus olhos cintilantes lindos azuis como o mar e sensuais como os céus bombeira linda e maravilhosa.
Adoro os teus lábios doces e esse teu sorriso contagiante como a natureza e o fascinante como o universo.
A tua essência pura recheada de paixão ardente e como a pureza do mundo.
Adoro o teu toque poético como uma poesia pelos nossos corpos húmidos.
Adoro a forma como falas, que parece mais um violino a tocar.
Adoro a forma como beijas que parece um jardim de jasmin cheio de rosas e tulipas.
És a criatura mais bela nesta terra.
Borboletas
Se caso eu me perder
Me encontre no sol poente
A lua no céu e no mar
São olhos gritando o silêncio do universo
Lágrimas são fragmentos de esperança
De uma esperança que há muito ficou para trás
Estranhamente não há dor ou medo
Deixei minhas asas em algum lugar
E nunca mais as encontrei
A flor não tem mais perfume
O mel é amargo
Os espinhos perderam as cores
Por tudo que se foi e não pode voltar mais
Martin,
Se eu nem conseguir rastejar mais?
Mesmo que dê um jeito de continuar em frente
Até onde eu vou?
No final da tempestade
Eu encontro o arco-íris
Mas no final do arco-íris
Não há mais nada
O azul das asas choram
Como o blues das cordas de são cipriano
Não há destino ou som
Apenas consequências de atos levianos
*Desejaria paz, mas o balançar das borboletas é acompanhada pelo caos, eu não tenho escolha. Eu entendo os pássaros, eles não são um perigo, só estão se defendendo das tempestades que as borboletas causam, mesmo que eu não tenha escolha.
Olhava para aquele mar tão infinito
Mas hoje estava um tanto diferente
Parecia realmente não ter fim
Os raios de luz solar refletiam nele e mostravam o quanto ele realmente não tinha fim
Foi a cor mais linda que já vi em muito tempo, branco que simbolizava a paz
E assim é você e os seus poemas
Todos nós temos sonhos
Uns tantos, outros poucos
Depende de cada realidade vivenciada
Olho as pessoas e enxergo as suas diferenças, mas elas possuem algo em comum
O anseio por serem amadas e aceitas como são
Limoeirense, de Limoeiro, é um prazer conhecer você amigo
A rosa nos trouxe até aqui
Somos parte de uma única fraterna idade
Tantos talentos que há pouco espaço para dissertar
Fiz esse poema para contemplar
Olho os teus olhos verdes, verdes como o verde do mar.
Lábios vermelhos como vermelhos são as rosas da terra a brotar. E neste cenário ela está, e eu cá a te exaltar.
Ela é tão bela que faz com que eu perca a razão e misture amor com a emoção.
E dessa pele branca e macia, o que devo falar? Seria sacrilégio compará-la as nuvens em pleno ar? E os teus cabelos ondulados que lembra o redemoinho dos ventos do litoral, e em todo esse palco principal, és a peça teatral que posso sempre exaltar ou talvez em sonetos te galantear.
Nem mesmo Homero em sua tragédia sobre Tróia, definiria tal beleza tua comparada a Helena de Tróia. E até Shakespeare não tenha pensado em tal musa para suas peças, pois essa junta o dom da beleza e das clássicas tragédias. E entre tantas outras musas, nunca vi brilhos tão ofuscante em tal beleza, permita-me que seja o seu Orpheu e você a minha Eurídice, fujamos daqui, para amar e ficarmos juntos até a nossa velhice.
E assim tu és, mulher. A eterna garota a qual esbanja a beleza tal qual a mais bela fauna e flora contida na natureza. Tens no coração as incertezas ou certezas da sua paixão. E se um dia precisares de um enamorado, faz de mim teu eterno conselheiro, confissionário ou até quem sabe eterno namorado. As palavras de amor clamam a te decantar, e aqui estou eu para tudo isso sempre te falar.
Hora de recomeçar
Eu, um barco a velas e o mar,
eu, minhas memorias e a solidão a navegar,
no horizonte, o sol, a distância e a saudade,
na imensidão, muita intensidade, a lua é companheira das noites,
o vento sobra o barco a velas sem destino, sem raízes, sem sombras,
plânctons iluminam o mar trazendo sobrevida, despertam gargalhadas de esperanças, uma visão de pura magia,
amanhece, mais um sol grita liberdade, alguns pássaros trafegam no ar oferecendo direção de terra firme,
os medos ficaram ancorados no fundo do mar, o passado triste deixou de ser alimentado e seguiu em outra corrente muito forte,
hora de recomeçar...
Bom dia!
Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
em sua imensurável força
que o tempo não poderá levar
A embarcação chega ao porto, porém atravessou fortes tempestades em mar aberto antes da calmaria.
O sentido de luta e perseverança da tripulação justificativa a satisfação da chegada.
É assim no amor. Quem abandona durante a tempestade, perde o momento mais construtivo de um relacionamento e acaba por não sentir a satisfação da vitória, e isto é irreversível.
O SOL E O MAR
Embalado pela brisa serena,
o sol dourado treme mansamente,
refletido nas águas do mar.
Gaivotas cruzam o céu velozmente,
à busca de descanso e alento.
O céu, o mar se fundem,
e se tornam um só no horizonte.
Enquanto olho o mar,
um sonho suspira errante,
faz companhia à minha solitude
e murmura mansamente um sutil lamento.
Audaz, acena - me e chega sedento
num instante, invade o peito da gente.
Sem saber mais qual é a diferença,
entre sonhos e realidade que se fundem
e confundem a minha mente;
Vasculho uma resposta que não existe,
enquanto o mar devora os meus sonhos,
Um dia, quem sabe, ainda vou aprender
a dizer adeus aos meus sonhos.
Aprendi a ser Mar …
Aprendendo a cada dia com
a sabedoria das águas,
Aprendo a deixar ir,
A esperar, sentir, respeitar.
Aprendi a ser Mar,
Sendo mulher, mãe, gota e oceano.
Aprendendo a zelar, nutrir e ensinar.
Aprendi a ser Mar
Através de toda lágrima e suor,
Aprendendo o preço do caminhar e
A necessidade de sempre seguir.
Desencanto
Meu verso de hoje
É como sereia
Cheia do mar
Descansa na areia
Nem pra lua
Nem pro sol
Perdi o dia
O canto do rouxinol
Cansei de correr
Não vou marcar hora
Deixe a vida acontecer
Enquanto a poesia devora
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/02/2022 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues