Poema com mar
Quando o mar tranquilo conspira armaduras
E suas soturnas e abortadas
Correntes produzem pequenos monstros
A verdadeira navegação é a morte
Horrífico instante
E o primeiro animal é laçado
As patas devoram furiosamente
Seu Próprio simples e obstinado galope
E as cabeças se erguem
Equilíbrio
Relaxamento
Reflexão
Aceitação
Na agonia muda as narinas
Com cuidado são purificadas
E seladas
Num mar de solidão agora vivo eu, procurando aconchego, reconforto e amor nos braços de outro alguém.
Vivo pensado nos amores que por mim já foram perdidos. Lembrando os momentos lindos que eu passei ao seu lado.
O que eu necessito agora é de um forte abraço, um beijo alegrante e de uma canção dançante para esquecer você e o mundo
“AMAR O MAR”
Amar o mar sentir a brisa
O vento forte da maresia
Navegar no sonho
Dançar no espaço
Pescar no fundo de um rio raso
Deitar nas pedras ouvir o som
Deixar que as ondas crie uma canção
Surfar na prancha
Nadar com os peixes
Flutuar num rio de água transparente
Viver um sonho uma ilusão
Deixar que a imaginação
Tome conta da inspiração.
Vejo o mar
Estou a sonhar
Forrezeando
Me lembro do seu olhar
Quero te chamegar
E no ir e vir do mar
Quero contigo dançar
Te beijar
E a vida comemorar
Celebrar o que o coração já sabe.
Quando penso em você ?
Penso em você a todo momento.
Brilhio do sol
Que bate no mar
Que Clareou a Terra
Que por Fim não erra
Céu da Boca do mar azul,
Sol da terra me faz clareza
Mais um azul
Será que vc tem coragem de ir no fundo do mar para buscar um diamante?
Será que vc estar em uma mata fechada pra buscar uma flor?
Será que vc enfrentaria um exercito por uma simples bandeira?
Será que vc iria embora só pra não ver as lágrimas de quem te ama?
Será que vc entra em um prédio em chamas pra pegar uma simples foto?
è muito será, pra quem tem muitas certezas, a única certeza é querer ser feliz e por isso eu iria fazer tudo isso e muito mais, pois o coração nos leva a muitos caminhos, então escreva sua historia e seja feliz com suas escolhas.
MAY
24
Ar...mar...
Ah!
Se fosse fácil te esquecer...
A mistura de todos os desejos de uma só vez... e foi único...
E apenas uma vez.
Ao MAr que me fez lembrar você eu brindo.
Agora.
Brincando com a dor...
Se foi no RIo mas o amor ficou.
Eu te disse que ficaria.
A menina ANA...
Tudo vola ao coração
Tudo sobre a pequena MARIANA.
Certo dia o mar se apaixonou pelo céu, o único problema é que eles não podiam ficar juntos.
Então ficaram entristecidos, até o primeiro pingo de chuva cair.
A partir desse dia: o céu e o mar se amam todas as vezes em que chove ...
Tens medo do amor...
Mas ele existe quanto maior mais profundo
Pelo mar onde reflete o azul do céu
No nascer e do por do sol
O sorver da terra... E as flores de todas as cores...
Das canções cujas melodias falam de encanto e nostalgia...
Enquanto o teu coração temeroso arquiteta uma saída
Teus lábios sussurram não...!
Mas teu coração... Quer o meu amor...
E fazes poemas que a cada dia
Vão-se inflamando sozinhos
Em sopro de ventos estranhos
E eu falo-te de amor em mansa oração
Pela solidão que me toma por dentro
Um vazio triste oculto de inquietude e revolta
Deste amor por ti que nunca terá fim!
nossas almas perdidas em agonia
caminham num mar sem faces,
em prólogo infinito atroz,
magoas revelam-se
sobre a profunda cortesia
minha lágrimas dão contraste,
sua morte prematura
desdém sua alma partida,
entre os sussurros intermitentes...
dá a tempestade um fronteira de felicidade,
dentro do descanso eterno minha amada.
Amor é calor no frio, é encontro do mar com o rio
Amor é festa cheia, é encontro da onda com a areia.
Amor é poema, rima, métrica e trema.
Amor às vezes dói. Amor é acorde, refrão e voz.
R-aramente
u-ma pessoa
b-oa como você
i-mpressiona os falsos, apenas os verdadeiros
a-mar você faz bem a alma
- Com licença, o que está fazendo aí, velho homem?
- No momento, observando o penhasco e o mar abaixo, ouvindo as ondas do mar. Acabei de lançar uma moeda contra as rochas.
- Ótimo. E o que isto significa?
- Que alguém irá encontrá-la. Mais cedo ou mais tarde, procuramos valor nas coisas que perdemos.
Ar de um superfície
dor sem distensão,
numa mar de marcas obscuras,
vertente em rio disperso,
até ter a surpresa,
nobre amor.
Venho de algum lugar
para mergulhar no teu
doce mar e conhecer
o infinito do teu olhar,
são águas doces
querendo me beijar
um beijo do mar.
Homenagem à Antônio de Gastão
Se o mar ou o Itajurú estão pra peixe, lá está ele
Linha de pesca tucum, e uma rede, cá vem ele
Eis o tão ditoso e ínclito pescador
Coreógrafo do nado sincronizado dos botos
Ilustre membro na rara tertúlia dos pingüins de smoking
Imperceptível na mímica evasiva do cardume esvaído
Findada, a busca, a isca, o almoço
Quão harmonioso e homogêneo é
Diante do tão formoso amálgama natural
O qual sucede-lhe a camuflagem
Sendo o qual dele mesmo faz parte
Por entre orquídeas, gabirobas, mandacarus, araçás
Cambuís, guaco, cipós-chumbo, perobás
Conhece bem o espetáculo que é a natureza
Da guapebeira, então, nem se fala
Guapeba-de-leite gruda no céu da boca
Ainda faz brotar da madeira
Velho tomé, chico preto, sanhaço, dr.mamão
Filomena, palhaço, joão redondo, azulão
Artista, é de primeira
De-lhe o violão
Canta afinado a melodia da generosidade
Timbrando simplicidade incandescente
Dê-lhe um pôr do sol na beira do cais
Ah, contemplação que dá em verso e prosa
O céu estrelado, depois,
Mais oportuno momento não há
Pra contar estórias às crianças
Ora sobre o fogo verde, ora nos tempos do Algodoal
Pagé tzumé, sereias no litoral
Ou quem sabe as histórias
De Vespúcio, tamoios, caboclos da salicultura
Ou dos tempos no Algodoal
Afinal, crianças e jovens não são sabedores
Mas precisam saber
E enquanto o Itajurú, ou o mar
Ainda estiverem para peixe
Assim como a vida está para a arte
Mais farta será a pesca do melhor pescador
Melhor artista será o que melhor vive
Porque sabe pincelar nos quadros da vida
Os tons e silhuetas da natureza
Que existiam aqui em mil novessentos e doze
Que existiam aqui em mil novessentos e vinte
Que existem aqui até hoje
Seja você quem for
Filho ou filha do pescador afoito
Ancestral, ou forasteiro
Não é sabedor, mas precisa saber
Andar na lua,
Dançar no vento
Girar na rua
Rodopiar na chuva
Alcançar o mar.
Despertar nas ondas
Abraçar as flores
Brindar,
Sonhos, vida.
Segundos que se vivem
Momentos que se vão
Pensamentos
Rodopiar nas neves
Escorregar na areia
Atravessar rios,
Amar, amar e amar
Escancarar o riso
Cantar,
Fazer poemas
Falar em versos
Tocar o sol
Viajar,
Nas nuvens
Alcançar o mar
Ser poeta
Poesia,
Ganhar teus olhos
Se entregar
No ar.
navegar sobre o mar do teu amor...
tudo pode paira no seu coração...
meu amor viaja pela eternidade,
ate no momento que vida termina,
as lagrimas do tempo reatam o amor,
em cálida de seu aconchego até sonho.
Se desvencilhe de tuas batalhas, João.
Olha pro lado, vê o azul? O nome disso é mar.
Tua dúvida é por quê não o via, não é?
Teu cinza tampava o mar, João.
VELHA MORTALHA
Mar velho feito em mortalha
Que na fria carne rasgada
Embalsamas todas as dores
Entre os murmúrios tristes
Voz escura na calada garganta
Nas tramas obscuras da queda
Ondas serenas de maremotos
Nos carinhos remotos em fúria
Lágrimas tuas em gritos roucos
Tormentas tolas numa ambrósia
Vagos espaços nas lentes perdidas
Os arcanjos cantam proclamam amor
Pobres vidas perdidas nos enigmas
Velha mortalha feita no profundo mar
Entre os portões de ferro nos sonhos
Transladam o delírio no fim risonho
Velho mar que embalsamas a mortalha
Dos erros das tristezas em murmúrios
Voz calada nas tramas obscuras da vida.