Poema com mar
Eu apenas...Sou Mar!
Sou mar rasgando as rochas...
Sou maré errante enfurecida pelos ventos fortes
Atravessei montanhas... Vales... Serras...
Percorri em fúria magoada ...lugares...arrebatados...
Em mim nas minhas geladas águas mergulharam dores...
....o lamento dos deuses...grandes amores..
alegrias...tristezas...enfim...
Às vezes navego em calmaria...
Em mim moram sereias encantadas...
E em mim prendi teu verde olhar...
E sou mar. sempre serei Mar..
Sou quase um sonho... Encanto os enamorados...
E deixo que a lua brilhe e ilumine as noites fazendo de mim
Um encantado!
Sou maresia de outono... Dentro do teu olhar...
Sabes meu amor... Sou uma essência fria... Talvez banal!
Hoje abro minha alma aos mais belos momentos...
Eu apenas ... Sou Mar!
A fúria dos ventos...
Deixa-me envolver
no murmurar musical das ondas do mar...
e nelas num bailar de melodias
entre seus gemidos abandonar-me
a fúria dos ventos que me arrebatam de ti
Fênix
Triste, porque sim.
Sou tristeza...
Triste porque na tristeza
Há um mar, tantas belezas.
Não é ela passageira
Sou eu, escravo da tristeza
Sem choro e sem dor
Não sou deleito nem vida
Preciso eu ser o entalo,
Que na garganta, me embalo
Nesses dias em que o céu prateado
Reflete dentro do cinza um amargo.
No peito um sufoco inexato,
Onde em instantes; não sou.
Por momento, eu ser; acabou.
Por triste ser feliz
Dos abalos que me causo
Engasgo, pós... Renasço.
ILUSÕES
Céu e mar
sem qualquer direção - imutáveis em seus caprichos ((reverberam))
renovam em nós
a certeza da 'criação'.
Contrastes
Em alto mar a suave e calma vaga
percorre a superfície lentamente.
E a terna brisa o manso mar afaga
de uma maneira própria, indolente.
Não pode alguém supor que é diferente
no fundo, onde a luz do sol se apaga.
A imensa turbulência da corrente
remove e arrasta a mais segura fraga.
Como acontece, às vezes, no oceano,
um tal contraste que nos salta à vista,
assim sucede com o ser humano.
Pois quantas vezes se apresenta ao mundo,
uma aparência calma e otimista,
que encobre a turbulência lá no fundo.
Neste imenso mar de acontecimentos que é a vida,
temo estar perdendo a meta que tracei,
pois as ondas, muitas vezes traiçoeiras,
levam os projetos que fiz e deixam somente a desilusão.
Estou perdida na realidade,
Num mar de emoções,
Num abismo de saudades.
O sonho chegou ao fim,
Tornou-se um pesadelo de magoas,
Espero, não esperado,
Viver por viver, continuo sonhando
Com este amor que
Tanto me faz sofrer...
Somente agora a saudade me faz confessar
Que no mar de emoções que vivi
Não foi difícil te compreender e te amar
Mas agora que foste embora
É que posso refletir,
É uma coisa que me faz procurar por ti
O carinho que tiveste por mim,
Não vais encontrar por aí,
Tudo que fiz e disse a ti
Foi tentando demonstrar o quanto te amo
Mas não compreendeste o meu amor...
Vem a Chuva
Vem a chuva, vem a água do rio, água do mar, todas águas, mas todas diferentes. Cada uma chega e vai, mas cada uma faz seu caminho e segue seu rumo. A água escuta sua essência e vai rumo ao que seu “coração” manda. Escuta pedras, negocia com rochas, dialoga com a terra, enfrenta barreiras, olha estupefata as regras criadas para fantasiar sua sensação de segurança e propor que matematicamente se encontra a felicidade. As pedras, rochas, terras, barreiras amigas e amigos insistem que se empoce e se guarde, não se arrisque, aguarde, mas ela sabiamente, presa por um sistema lógico, simplesmente evapora seguindo seu “coração”. Evapora e retorna pela chuva que vem e alimenta o rio, a nascente, o mar e segue seu caminho, seu “coração”, pois a água é feita de felicidade pura e só é pura por perceber que sua existência feliz vem de dentro do seu “coração”. E assim escuta, negocia, dialoga, enfrenta seguindo seu rumo, relacionando com tudo, gerando felicidade pura onde passa e vai deixando pequenos pedaços que ao evaporarem se juntam e voltam para partir novamente. Mas o que tem haver o coração com a água perguntou a mente incrédula no que lia e a água respondia que era ele que permitiria à mente entender aquelas palavras embaralhadas como pingos que escorrem para lados e lugares diferentes. E isto se dava por que o coração possuía a água mais importante da vida, aquela “água” vermelha que circula e segue seu rumo, negocia com veias, dialoga com artérias, enfrenta órgãos e sabe que a única regra é levar a vida, a felicidade e retornar ao coração para se juntar e partir novamente.
"OLHOS"
Porque dormem
Choram
Os meus olhos
Procurei os teus junto ao mar
Esperei junto à areia
Que me encontrasses a chorar
De saudade, sem medo
Maresia doce
Bravas ondas
Escrevi na areia
Esperei que lesses
Mas as ondas apagaram o que escrevi
O que tu nunca irás ler
Embalsamei as minhas lágrimas
Morri um pouco talvez
Tira-me o fôlego
Com uma a frase de amor
Porque choram os meus olhos
Se eu encontrei os teus junto ao mar.
MINHA VIDA EM VERSOS
Como ondas do mar às vezes sem lugar
Destravada e com trejeito rezo meu terço
Vim do sertão e dos matagais sem berço
De bem com meu canto, credo e tradições
Aleluia, imunizei-me!
Praga pestilenta, o fogo queimou.
Fumaça da peste, o mar arrastou.
Afundou-se nos quintos dos infernos
JÁ OUVIU FALAR EM MINEIROCA?
SÃO OS MEUS
MISTURA DE:
MINEIRO COM CARIOCA
VIM DO MAR ENCONTREI RIO DE ÁGUA DOCE
DEU NO QUE DEU ...
TODOS MINEIRO DA GEMA
SÓ EU CARIOCA DA GEMA
IMAGINOU.POIS É...
Amor de Devaneios
O teu olhar de sol me queima se me olhas
A tua boca de mar me traga se me beijas
As tuas mãos se transformam em amarras
De amor, quando me prendes se desejas
Servir-te de mim entre suspiros e desmaios
E elevar-me à condição acima da humana
Etérea de Arcanjo. Rendo-me se teus ensaios
Orientam-me pra tua performance soberana
De rei. De sabedor de coisas divinas, preciosas
Que fazem o corpo desmanchar-se em chamas.
Desintegro-me com as tuas carícias saborosas
E renasço como fênix das cinzas e entranhas.
Que de amor tu sabes contar vários segredos
E eu bebo nesta fonte sem pudor e sem receios
Descerro pra ti todos os véus dos meus medos
E vivo eternamente assim, por ti, em devaneios.
PAIXÃO PELO MAR.
Amanhã cedinho vou acordar pra ver o Mar, que cor será? verde ou azul?
não consigo decifrar, sei que muitos mistérios acontecem por lá.
Amanheceu! Vou me apressar e correr pra ver o Mar.
És lindo, romântico, misterioso, encantador Sr. Mar!
Vou pisando de mansinho em sua quente areia e já sinto me hipnotizar.
Quais segredos você tráz lindo e imenso Mar?
Me vejo inteiramente despida e suas ondas a me banhar, águas limpas,
ondas leves em meu corpo vem tocar.
São como carícias em todo meu corpo, nunca mais quero voltar.
Estás me puxando e me levando bem devagar, oh grandioso Mar!
Me entrego por inteira, mas ao fundo quero entrar.
Ondas quentes, ondas frias fazem meu corpo relaxar,
sem se quer perceber vou Mar adentro sem forças pra voltar.
Suas ondas agarram forte meus cabelos e seduz meu corpo inteiro
não quero e não tenho mais "como recuar".
Amanhã já não vou mais acordar pra ver o Mar.
Vou atender ao seu "apelo" e em suas ondas "deixei me levar".
Esse é o doce e misterioso segredo do sedutor e imenso MAR.
AMOR DE VERÃO
O verão chegou trazendo o sol,
Beijando as brancas areias do mar,
A espuma das ondas em caracol,
Formava brisas frescas no ar.
Éramos dois enamorados,
Flutuávamos sobre a areia,
E eu todo apaixonado,
Como o mar em maré cheia.
Com doces beijos te amava,
Tuas rosadas faces eu beijava,
Que a brisa do mar molhava,
E que a luz do sol bronzeava.
Eu era teu condutor,
Levavas-te pelas mãos,
Era um belo sonho de amor,
Éramos nós dois, o nosso primeiro verão.
Nem via o tempo, parecia um faz de contas;
Tu eras a minha sereia,
Eu te beijava nas ondas,
E as ondas beijavam a areia,
A maré mansa subindo,
E o sol como um menino
No horizonte sumindo,
Para a lua dar lugar,
Para quando chegar à noite,
A areia branca beijar.
Não cansei de te amar,
Era o mais feliz dos homens,
E na areia branca do mar,
Deixei gravado o teu nome.
Seus olhos refletem em mim
Como a lua reflete no mar
Pois foi você que me ensinou amor
O verdadeiro sentido de amar
Caminhando sozinha sem destino
No mar navego velejando com o o vendo
Em busca do teu corpo
Que a dias flutuava o mar
Ficou bravio e de longe
Eu via tu subindo e subindo
Teu corpo despido voava
E eu ali pensava que era miragem
Mas logo, o mar acalmou,
De novo e vi, voce descer
E ao descer, não veio a mim
Que tanto te busquei.
Ha amor, como te desejo
Estando nesse mar!
Tão grande e tão belo
O meu desejo me contamina
Antes era só amor agora
É desejo que esquenta
Meu sangue e agora
Há amor, te amo sem medo,
Te amo agora!
E no teu sobe e desce
Tu não vai resistir a chama da paixão que queima o meu corpo rasgo as minhas vestes não temo o furor dos mares
Tu és o vento e eu sou aguá
Que não mas veleja sou oceano
Pedirei aos reis dos mares
Em meios de vulcos eu sou o fogo
Que arde e queima
Que me der a margia das asas
Também quero voar
Em busca do teu corpo
Que agora nu
Sem vestes sem medos
Tu voas livre
Sintonia perfeita
Sois vós
Sois um mar
Sois o ar que respiro
Nos últimos suspiros
Belo horizonte meu apogeu...
Solitude dentro nos
Seus prazeres penetram profundamente,
Sempre será uma grandeza de nossas almas.
Benigna são mais
importantes sempre distante...
Mares do destino que toquei...
Como uma expressão distante
Das plumas esperança para sempre...
Seja o farol da respectiva morte.