Poema com mar

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VOCÊ É MEU MAR

quero mergulhar nos seus beijos
dividindo o mesmo desejo
você é meu mar quero navegar
te amando oba

sou pescador de amor
tentei te visgar mais fui visgado
pelo elo da paixão
você deságua em mim uma louca sensação
é abstrato uma ficção
te chamar de mar
te chamo por que te amo
você é uma guerreira tao linda e verdadeira.

quero mergulhar nos seus beijos
dividindo o mesmo desejo
você é meu mar quero navegar
te amando oba

Antônio Luís Compositor
31/07/2015

Quando crescer, quero ser pipa

Cores dançantes em um mar de azul. Assim Pedro vê o céu repleto de pipas da laje de sua casa. Ansioso, inicia o desenrolar de sua linha, o vento amigo está a seu favor, sua pipa vermelha levanta voo. Pedro “dá linha”, gosta da sensação de controle, sabe que pipa feliz é pipa amarrada, se ela se perde, acaba em tragédia. Aconteceu outro dia quando Pedro teve sua pipa cortada, sabe como é, nem toda pipa do céu é pipa parceira, tem pipa que tem fio de navalha e, do mesmo jeito que andar no morro pode ser perigoso, sua linda pipa amarela foi assassinada, após o corte fatal, rodou, perdeu o cúmplice controle e caiu em seu voo final. Nunca mais foi vista, embora ainda seja lembrada.

Pedro gosta de pensar na vida das pipas como pensa na vida das pessoas, a noite, deitado na cama, planeja suas aventuras. Hoje, com sua pipa vermelha, pretende sair dos limites da favela e conhecer o mundo que existe do lado de lá, do lado que ele nunca foi. Será que a linha vai dar?- pensa consigo.

Dá um puxão na pipa para ver se ela responde, ela puxa de volta. Tá tudo bem, ele pensa. Pedro gosta de imaginar que quando o sol reflete no papel de seda e ele consegue ver um pequeno brilho é sua pipa sorrindo, que ela sorri porque está voando. Aí Pedro fica feliz e sorri também. Mas interrompe o sorriso e para por um minuto, concentra-se, lembra da palavra da mãe, tem medo de cair da laje como caiu o Teco, seu vizinho. Foi outro dia mesmo, Teco estava tão feliz com sua pipa voadora que esqueceu que o chão tinha fim. Pedro sente falta dele, mas no fundo, tem esperança que ele more no mundo das pipas perdidas, talvez até conheça sua pipa amarela. Lá deve ser mais bonito que aqui, ele pensa.

Quando crescer Pedro quer ser piloto de avião, quer subir lá onde as pipas vão. Mas ainda não tem certeza. Ele queria mesmo era ser pipa.

..Em Milhões Eu Escolho Você..

O destino te trouxe pra mim Como o mar traz uma concha do mar Como a onda quebra na praia Você quebrou em mim...

Fechar os olhos e sonhar com a realidade Sentir que você me quer Saber que você me ama de verdade.

Eu te amo, e você é a razão da minha felicidade." Mas a melhor coisa desse sonho, é acordar e saber que era tudo verdade.

Você encontrará nos meus olhos todo o amor do mundo, E o meu coração sempre disposto a te guiar, Porque a cada dia e a cada segundo É o teu amor o que me faz caminhar.

“A distância me faz sofrer e as vezes me faz chorar, mas nada nesse mundo vai me fazer deixar de te amar.”

Ainda lembro do beijo roubado
Nós dois à margem do mar estiraçados

Reprimi a vontade de te ter em meus braços
depois de sentir o teu beijo molhado

Acariciei teus cabelos grisalhos
Procurei pelo amor nos teus olhos

Deixei que achasses em mim teu porto seguro
Me mostraste teu lado insano
e, juntos, deliciamos a fonte do pecado

"" Navegar é preciso
mas haja mar
pra tanto desejar

Navegar ao sol
as cores do dia
nada se perde , bronzeia
tudo é mar
de amar...""

Pensava que aqui vinha
espreitar o mar.
Descobri que venho apenas
para falar contigo,
para te olhar,
sentir e abraçar.
O mar e o céu unem-se
não em azul infinito
mas em cor de prata cinzenta.
Tu és uma dança de gaivota
uma brisa de vento em liberdade
és um aceno de fantasia
que me cativa o olhar.

Desconhecido

Nota: Autoria não confirmada

Não quero guerra nem paz
nem saber se há céu, mar,
terra, flores, ar
passarinhos, outros bichinhos.

Não vou lembrar de safados
de honestos, dos modestos,
dos cometas dos planetas
dos continentes
de idiomas diferentes
hoje eu quero o vazio
o nu.
que importa o vento
o frio ou o calor
quero o nada.
Nem sonhos
menos ainda realizações
nem fastio me atrai.
candura, ardil
frescura ou secura
tanto faz,
não quero.
Eu não quero existir
sentir.
Não estou a fugir
só não quero
nem fingir.
Me dispo de tudo,
esvazio.

Que importa a poluição
a má intenção
que interessa a solidariedade
o rancor, o amor?
Fico parada, sem pensamento
nem que seja por um momento
não quero saber de nada.

Quero

Só quero assistir
o brilho das estrelas.
Só quero ver o mar dançar,
quero somente ver
o sol acordando o mundo,
quero a chuva lavando
as mágoas.

{O Mar}

Sou mar,
sou água e sou sal,
sou só e sou frio.

Sou mar,
sou água da dor,
deserto de amor,
trago a vida e a morte,
trago destino e a sorte.

Quantas embarcações,
meu Deus quantas.

Se foram em minhas águas,
levaram vidas lavadas,
nas águas da triste sorte,
fui eu quem lhes trouxe à morte.

Me lembro daquele barco,
o primeiro que navegou,
lembro de o ter levado,
nas águas, que se afogou,
lembro de ter marcado,
tais águas com mui ardor,
lembro de ter partido,
suas velas levantou,
foi-se ao sabor do vento,
foi-se e me deixou.

Veio o segundo barco,
veio ao natural,
levei-lo por minhas águas,
viagem comercial,
foi vazio e indiferente,
foi naufrágio, pois fui ausente.

A terceira embarcação,
foi em meio à um tufão,
turbulenta a viagem,
marcante de emoção,
mas eu mesmo o afundei,
pelo que me agitei,
não vi-lo à naufragar,
pois o vento à soprar,
minhas ondas à agitar,
não me deixei de encapelar,
o vento então cessou,
já nada posso fazer,
apenas optar,
por lembrar ou esquecer.

Hoje vejo outro barco,
que navega sobre mim,
vou-lhe deixar ir,
para não trazer lhe o fim.

Muitos se foram,
não mais estão à navegar,
estão dentre as águas,
são memórias à recordar.

Não mais quero ser mar,
agora quero navegar,
não importa que eu afunde,
quero dentro em ti estar.

Como mar serei só,
pois não te quero naufragar,
antes ver-te no cais,
apenas à margear.

Assim prossigo,
sempre frio,
só com o vento à papear,
não olhe a ilusória calma,
pois é triste a sorte do mar.

{O sol e o Mar}

O sol brilha sobre mim,
como é belo o explendor,
está distante, eu sei,
mas sinto seu calor.

Não fiz por merecer,
dá-me o Sol sem receber,
ouve-me pois oh sol,
pois venho lhe agradecer.

Quero me arrebatar do chão,
estar onde estás,
pois não quero a solidão.

Sou mar de águas calmas,
mas frio sem meu sol,
a noite é mui longa,
o dia um simples farol,
o entardecer é nossa hora,
enfim podemos nos unir.

Vou mudar-me em horizonte,
se meu sol me acompanhar,
vamos parar o tempo,
como um, vamos estar.

Posso sonhar assim,
posso poetizar,
mas sempre serás Sol,
e eu aqui, um frio Mar.

O abraço das ondas do mar
Acalentou aquele homem que deixou
De ser homem ao ver o frio do seu coração arder
Num momento de consternação
Pela impossibilidade de viver desamparado

“Se eu somasse as estrela as águas do mar;
Talvés pudesse expressar o amor que sinto por você;
Mas não ha limites pro amor, nem o tempo pode deter.
Estar ao seu lado é tão bom.
Faz parte do meu viver;
Quero fala que
EU AMO VOCÊ
E como prova de AMOR
Estou aqui pra dizer
Que o maior presente de
DEUS
Foi ter me dado VOCÊ”
**AMO VC**

Teu coração tem belezas
que nem posso imaginar
encantadas maravilhas
tal como o fundo do mar

teu coração é um abismo
abismo de bem querer
cai neles por teus olhos
para em teus braços morrer

teu coração pulsa tanto
que ao vê-lo pulsar assim
penso que é um outro que bate
pra entrar antes de mim

muitas vezes todavia
como inda ha pouco se deu
fica fingindo que dorme
pra livrar-se do meu

Á DERIVA
Estou à deriva tal barco neste mar que é a vida
Navegando por entre as ondas
Neste mar turbulento que ela tem sido
Dias de acalmia
Dias de tempestade
Dias de sol
Dias de chuva
Noites escuras
Noites estreladas
Procurando ao longe o farol
O farol que me guie para um porto seguro
Já o vislumbrei
Mas voltei a perdê-lo
Neste momento de tempestade
Procuro simplesmente sobreviver
Tentando não naufragar
Mesmo à deriva preciso navegar
Com esperança
De um dia porto seguro vou encontrar

Garrafas no Mar com texto em grego. De onde vem? por que? pra que? sera que esta mensagem é um recado de amor?
Encontrei uma garrafa com um texto, na praia de Boa Viagem em Recife. se alguém pode me ajudar para traduzir
agradeço. Mistério

No dia meu sol
na noite minha lua
em alto mar minha ilha
na guerra minha paz
na escuridão do mar meu farol
me leva de volta para o caiz.

Desejos vãos

Eu queria ser o Mar de altivo porte
Que ri e canta, a vastidão imensa!
Eu queria ser a Pedra que não pensa,
A pedra do caminho, rude e forte!

Eu queria ser o sol, a luz intensa
O bem do que é humilde e não tem sorte!
Eu queria ser a árvore tosca e densa
Que ri do mundo vão é ate da morte!

Mas o mar também chora de tristeza...
As árvores também, como quem reza,
Abrem, aos céus, os braços, como um crente!

E o sol altivo e forte, ao fim de um dia,
Tem lágrimas de sangue na agonia!
E as pedras... essas... pisá-as toda a gente!...
Florbela Espanca - Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não es sequer razão do meu viver,
Pois que tu es já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo , meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu es como Deus: Princípio e Fim!..."

Liberdade de viver

Viver é passarinhos do mar
Peixes a voar
Vagalumes a iluminar
Se jogar de uma ponte imaginária
Amar loucamente
Cantar desafinado
Dançar feito molusco
Gritar sendo mudo
Voar sem ter asas
Fugir de casa depois voltar sentindo saudades antes que alguém perceba
Ficar preso num sentimento pertubador.
Depois soltar-se das correntes e perceber que era amor
Depois prender-se denovo sem culpa, sem dor
Ter medo do escuro e infiltrar-se dentro dele
Não ter medo de ser ridiculo
Ser insolentemente sutil
Ah, viver é não pensar!

O encontro

Em breve ao encontro daquele mar,
Da transparência,
Do arrepio da água fria,
Dos grãos de areia que juntos desenham pegada,
Ao encontro das gaivotas cantoras,
Maresia é cheiro de coisa boa,
De dia farto de risada,

Olhar a linha do horizonte e só olhar,
Ouvir o silêncio e nele, encontrar um barulinho bom
Espuminha branca marcando território,
Parece colarinho de chopp mas é salgada!

Deitar e olhar o céu,
Ver depois das horas,
O rosa pôr-do-sol,
Receber de brinde as estrelas,
Fechar os olhos,
Sentir o clarão da lua,
Dormir e ver,

Tudo recomeçar...

Feito o mar...
Que num azul delicado,
me enche os olhos de agrado.
Achei que tinha visto o mais bonito.
Até você chegar.