Poema com mar
Carícias da vida
De uns tempos para cá, ela anda assim...
Mais leve, mais brisa
Um tanto mar
Maresia no ar
Penso que nada mudou
Fora dela o mundo ainda é o mesmo
Por dentro, lá onde nascem as fontes,
é que está mais azul...
Mais nuvem
e cheiros de baunilha
em fim de tarde.
Nenhum motivo para alarde
Nem mesmo uma nova amizade
Ou um novo amor...
...Ela só está assim
Riso de gentilezas
Olhares perdidos em qualquer ternura
oculta no horizonte
Carícias da vida
Inesperadas
e
inexplicáveis.
A saudade está impressa
Nas lembranças do mar
A vida com a sua pressa
As levou do meu sonhar
As trouxe cá pro cerrado
Estribou no galho torto
O fado pelo fado versado
Fazendo aqui de meu porto
Luciano Spagnol
“Penso que têm nostalgia de mar estas garças pantaneiras. São viúvas de Xaraés? Alguma coisa em azul e profundidade lhes foi arrancada. Há uma sombra de dor em seus voos. Assim, quando vão de regresso aos seus ninhos, enchem de entardecer os campos e os homens”>
(trecho do livro em PDF: Meu quintal é maior do que o mundo [recurso eletrônico])
Criação
A ostra cria a pérola
Para se distrair do mar.
O poeta cria a beleza
Para distrair-se do efêmero.
Só Deus cria a rosa
Para distrair-se do eterno.
A bailar...
E assim baila minha alma cigana...
Com os ventos que sopram do mar, com a firmeza dos pés que pisam na terra , na rocha .
Assim segue minha alma...
Com os encantos das labaredas que dançam ritmadas nas fogueiras e a magia das sete cores que despontam no céu após as tempestades de verão!
Sigo sempre avante, voltando se preciso for, mas nunca desistindo de seguir.
É de poeira da estrada que escrevo minha estória.
É de flores que vou cobrindo cada caminho...
É da essência das rosas que retiro o mais alegre de mim, o melhor e mais bonito.
A vida é um mar de rosas perfumadas
Com espinhos, mas nem todos os espinhos
Encontrados nas rosas nos ferem (...)
O amor de Deus é tão grande
Que não cabe em nenhum lugar
Não cabe no oceano
Tampouco no mar
No céu falta espaço
Assim como no ar
Não cabe no meu coração
Mas Ele sempre vai me amar
Daqui ao fim dos meus dias
E Até depois de Jesus voltar.
É da sua natureza
gostar da natureza
Da pureza natural
do cheiro das plantas
do som do mar
do vento no ar.
É da sua natureza
viver do amor
praticando o amar
sem medo do amanha
que possas chegar.
De frente ao mar,
ventos a soprar,
na calmaria do mar
ela continuava a sonhar...
pele branca
cabelo solto ao ar,
meiga dona de um sorriso
de encantar,
de sua boca as boas
novas vinha a pronunciar,
aos olhos do criador
era como uma flor
que Ele vivia a acariciar.
Pego meu violão um copo de tang de laranja
uma lua que me trás calor, um mar sem fim, e um pensamento que me faz musicas sem fim, tudo porque o meu coração está tão podre que a unica coisa que ainda sai,
são canções, de vidas perdidas ..
Sou uma garota simples, gosto de coisas que me fazem sentir livre.
Amo estar junto ao mar e em contato com o ar puro da natureza,
isso me satisfaz, assim, como a música, ela me proporciona alegria, libertação, encanto, arrepio, vida. Cantar liberta-me de demônios como raiva, rancor, tristeza, pensamentos pesado. Me encontro em músicas, em tons, em melodias e cada vez que ouço e canto me sinto mais alegre e viva. Vale muito a pena viver pra cantar e cantar pra viver.
Todo "maluco é beleza".
Toda beleza tem sua cor
Azul do mar
Vermelho do sangue
Verde no olhar
Todo maluco é meio louco
Louco e meio
Trás nos olhos a loucura
Sonhos loucos
Loucos sonham !
Andar de mãos dadas naquela areia com o mar sem fim,
Sentir o vento, o sol do entardecer e teu sorriso pra mim.
Se de um lado o oceano, do outro o teu olhar,
E naquela imensidão, eu represada em amar.
Quantas luas este brado sustentou-se pra te adorar?
Venho rio a nado em busca só deste teu despertar;
Sigo aquele caminho, sem tua mão forte largar.
Não te pego mais sozinho: tens a mim pra caminhar.
Preciso falar do vermelho e do tempero,
Do sol e da neve
Do mar e dos sonhos....
Parecem idéias desconectadas,
Palavras soltas
Coisas simples...
Na verdade são referências,
Representações de sentimentos
Puros, intensos e íntimos...
Por não terem voz,
Por existirem nas mais discretas lacunas do meu ser
E pela instabilidade das atitudes provocadas...
Vou escolher o silêncio,
A fantasia
A solidão...
Não importa o local você sempre será encantadora.
Se for ao mar é sereia
E não uma simples nadadora
Se estiver na areia
Uma musa
Que da sua beleza usaAtraindo com seu jeito
A quem se apaixona
Ao cair sobre seu peito
Ser flor e versos, rosas de cores...tons, azul e mar !
Ser voos livres, soltos...braços abertos, asas ao vento,
Ser luas e céus em sonhos de amantes, amados...
solitude
mar que me afoga
que me ama
ainda assim me da vida,
sendo á melancolia,
sereia do mar que tanto vivia
que a hipnotizar
se deixou amar
então deixou o mar,
sozinho, vulgar
em espaços vago
um único amor o vazio.
entretanto, o luar
marca sua voz no profundezas...
esquecendo que céu
reluz as magoas,
de tempo parado em seu coração.
E ao colocar meus pés na água do mar,
já não sou mais eu, adulto anestesiado,
mentalmente cansado, não sou mais.
Sou uma criança,
Uma típica criança feliz à brincar,
chuto as ondas, corro, mergulho,
boio, pulo, caio e até me arranho,
Planto bananeira para sentir
o vento nos pés.
Visto-me de algas/almas marinhas
e prossigo a dançar.
Transformo-me em peixe, sereia, tritão,
Tento abraçar infinitamente,
toda vastidão desse belo mar.
O nordeste.
O nordeste sinceramente
é um lugar que dá prazer
tem o mar de água quente
e o sertão no amanhecer
um povo que fala oxente
e uma beleza permanente
esperando por você.
O Jovem e as Estrelas-do-mar
Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.
– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.
– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.
– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!
O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:
– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?
O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:
– Pra essa eu fiz diferença.
No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.