Poema da Manhã
Às seis horas da manhã terá um banco vazio na padaria, ao lado da máquina de café.
O jornaleiro encostará sua bicicleta no prato do dia e trará algumas maçãs velhas para o passarinho da senhora de cabelos tingidos.
Será uma manhã laranja, dessas feito primavera. Dessas que arrepiam os ombros.
"Um pingado, meu Senhor"
Na mesma intensidade com que a criança rabiscará o bloco de notas, o fluído esquentará o copo quadriculado, que escurecendo os olhos, causará rachaduras nos lábios enquanto se transforma numa mistura homogênea e clara, clara como o leite.
Será uma estranha maneira de sentir paz.
Será como o homem correndo em plena avenida, como os pés seguindo para o trabalho, como a música nas janelas dos ônibus.
Às sete horas da manhã, ainda terá um banco vazio na padaria, ao lado da máquina de café.
A moça de preto pintará os olhos timidamente em seu espelho quebrado e o homem bocejará ao olhar o sinal vermelho.
O sol refletirá no toldo amarelo, agora com mais fervor, arrepiando também a espinha. Será possível ouvir a mangueira molhando o quintal e a ambulância atropelando o meio fio.
O banco vazio na padaria será tomado por belas calças importadas, de um azul raro, sandálias vermelhas. Será uma estranha forma de sentir paz, uma vez que o vazio fará ser notável os detalhes, e incontestavelmente, a presença.
Os dias serão reais como a espera. A espera de que às seis horas da manhã, talvez num dia cinza, desses de inverno, seu jeans desbotado ocupe o banco vazio da padaria.
Quando ele chegar trazendo em seus olhos meu porto
baixarei as velas na manhã...
... e no claro dia de minha alma
colocarei meu corpo ao seu lado
sem amarras, sem âncora...
... pois que nele só poderei chegar
nunca partir.
[Eram duas da manhã, o telefone tocou, ela saiu desesperadamente da cama para atende-lo.]
Suspirou e disse:
-Alô.
Fez-se silêncio do outro lado da linha e ninguém respondeu, a frustração transpareceu em seu cenho, “provavelmente foi engano” disse ela.
Foi se deitar com o coração apertado por aquela não ser a ligação de quem ela esperava. Os dias se passaram e com uma frequência sempre recebia ligações e nada se ouvia nelas, até que um dia ela recebeu uma carta, quando viu o remetente se espantou e ficou atônita, a carta dizia:
“Oi minha pequena,
Não queria te magoar, nunca tive a intenção, você sempre aturou minhas manias não é mesmo? Não sei de onde tinha tanta paciência, lembra-se quando nós ficamos rindo um do outro quando ficávamos encarando um ao outro para ver quem dava risada primeiro? Éramos tão bobos, porém tão felizes, lembra-se pequena quando eu suspirava só de sentir o seu perfume? E acordávamos todos os dias um do lado do outro? Lembra das nossas brigas por besteiras?
Ah minha pequena eu sinto tanta falta disso, mas fui incapaz de te fazer feliz, quero te pedir desculpa por todas as besteiras e sofrimentos que a fiz passar, e mesmo que não queira me perdoar saiba que a quero ver feliz.
Você andou recebendo alguns telefonemas não foi? Era eu, não tenho coragem de te ver, mas queria ouvir sua voz antes de dormir, me desculpa amor fui tão imbecil e estou sentindo sua falta, não me sinto ótimo quando escuto sua voz, porque ela ainda é tão distante pelo telefone, mas me acalmo e consigo dormir.
Só queri que soubesse que depois de tudo eu ainda te Amo. Desculpe pelo incomodo.”
Seus olhos encheram de lágrimas, suas mãos tremendo, o coração batendo forte, pegou o telefone e discou aquele número que jamais esqueceria:
-Alô.
Umas voz rouca falou do outro lado da linha:
- Minha pequena…
-Não fale nada…. Eu te amo, seu bobo.
- Eu te amo minha princesa…
Hoje ao acordar pela manhã olhei Para o espelho
E vi o sofrimento correndo pelas minhas veias
O meu rosto mostrava um semblante totalmente despedaçado
Meu corpo já não era mais o mesmo
Percebi o tempo perdido
Meu coração já não agüentava tanta pancada
Sinto meu corpo mais leve
Como se o tempo tivesse mim encontrado;
Eis que to a porta e bato
A tristeza e a solidão mim convida
Para fazer parte do grupo dos desesperados
Não sei o que e carinho
Pois mim sinto tão sozinha
Não sei o que e amor
Eu sinto tanto rancor
Não sei o que e paixão
Sinto um dor no meu coração
Mim deu carinho mim deu tanto amor
E hoje sinto falta do que já se passou.
TESTE DE CARÁTER
Pergunte a si mesmo,
Que tipo de pessoa eu quero ver no espelho de manhã?
WATASHITACHI
TESTE DE PERSONALIDADE
Pergunte a si mesmo,
Que tipo de pessoa eu quero ver no espelho de manhã?
WATASHITACHI
Todas As Pequenas Coisas
Deixe me entrar,
para lhe ver na luz da manha
Pra que possa ir junto com as lagrimas derramadas
Veja a chegada,
eu quero que acredite na vida
Mas eu tenho um sentimento estranho que voce vai
E irá descobrir muito tarde quem é,
muito tarde
para mudar?
Eu queria poder ser
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento
ooow
Eu queria poder ser
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento,
de vez em quando
Erga-me,
apenas erga-me sem fazer barulho
E deixe me suspenso antes de atingir o solo
oh
Veja a chegada,
você diz que está bem
Mas eu tenho um sentimento esquisito
que voce vai embora,
voce vai embora
E irá descobrir quem é,
muito tarde
para mudar?
Eu queria poder ser
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento
ooow
Eu queria poder ser
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento,
de vez em quando
Não desista de mim
Não desista de mim,esta noite
Ou
estará tudo perdido até a
salvação
Porque quando descobrir quem é,
será tarde
para mudar?
muito Tarde
para mudar?
Eu queria poder ser
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento
ooow
Eu queria poder ser
todas as pequenas coisas que voce necessita
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento,
de vez em quando
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento
todas as pequenas coisas que voce necessita
A qualquer momento
Mas eu tenho um sentimento esquisito que voce vai embora...
"Durma, noite escura...
Deixe que a manhã lhe cubra as dores
Permita que os seus raios transpassem as suas lembranças
Deleite-se...
Entregue-se...
Seja leve e deixe-se levar...".
No vento da manhã
Soprando os sentimentos como navalhas
Rasgando a pele a carne dilacerada que o tempo causou.
No céu
As nuvens ganham formas e nenhuma delas vejo algum sentido.
O sol foi escondido covardemente deixando vestígios de saudade
Então espero mais uma vez a sua coragem de me dizer o que já esperava.
Eu sei
O mar me convidava gentilmente enquanto suas ondas
Irradiavam e me contava segredos íntimos
Eu sei
O mar me convidara para seu doce lar enquanto sincero diz o quanto inutil serei
Então agradeço
Pelo vento da manhã
Soprando os sentimentos como navalhas
Rasgando a pele a carne dilacerada que o tempo deixou.
Coisas Intocáveis
Pela manhã, canta um galo digital.
O sol reluz numa alamêda infinita.
Café com leite numa xícara quebrada.
Da sacada também vejo a rua inabitável,
Uma porta velha trancada com um cadeado.
Dentro existe uma piscina em desuso
Refletindo a plantação abandonada
Uma criança sorrindo com bolhas de sabão
Em frente de um quadro de bela imagem,
Uma ponte que faz chegar num zoológico
De rosas mal cuidadas e baldias.
Chegando à beira do lago, cena de piquenique:
Pães, frutas e vinho abençoados.
Por uma oração e um girassol bem amarelo.
Duas pessoas satisfeita de mãos dadas
Perdidas por entre o vão da cidade
Que no passado contruiam castelos de areia.
Que agora à beira da praia, tantos reveillons...
Com as mãos murchas lavando os pratos,
Enxugando os pés numa toalha branca
E o colorido a estourar no poder da memória.
Na gravura do tempo o poder da ciência.
Mil experiências coloridas em vidros intocáveis
Que o resultado é uma cor que não existe
Que guardaram num lugar seguro e gelado.
A luz não resiste a escuridão da evolução.
Com esforço, faz sombra na ampulheta que marca mas não vê passar o tempo
Nos fazendo saber que mais um ano findará.
Árvores coloridas, mesa com comida, diplomas e formaturas
Passando nossas vidas com vitórias e agruras
É mágico o tapete do tempo pendurado no armário.
Uma roupa, uma gravata. A porta colada nos retratos
Dos enfeites, perfumes, convites revelados no álbum
De um mundo tão pequeno e valioso
Prendendo nossa história no relógio do calendário.
André Amaral
Me sinto tão só esta manhã.
Tudo é tão frio.Tão quieto.Tão incerto.
Olho pela janela
Ninguém vejo
È inverno.
Aonde estão todos?
Em suas casas
A beira de uma lareira
Vinho para o Amor.
Afinal para se esquentar é preciso estar frio.
Sempre pensei Não preciso de ninguém para ser feliz
Será que me enganei?
Tão auto suficiente
Tão dona de mim mesma
Eu quero.
Eu posso.
Eu consigo.
Pra que força?
Não tenho com quem lutar.
Ser frágil é bem melhor.
Perder também e ganhar.
Ceder nem sempre é se humilhar.
È bom deixar ser vencida.
O que é o amor,
se não um jogo de Ceder?
A vida é feita de viver.
E não saber amar é aos poucos morrer.
Suor frio, pensamento quente. Eram 05h00min da manhã, minha cabeça pesava, meu corpo tremia de frio, meus olhos queimavam. Desconheci-me por horas, o que eu achava que era forte, tornou-se fraco, parecia que nada era o bastante, nada era o suficiente.
Rendi-me a imensa dor, que martelava ate alma, com os pés descalços ao tocar o chão, recebi um choque térmico, por segundos fiquei inerte.
Voltei à cama, a cabeça queria explodir excessivamente, tentei respirar, algo prendia, algo sugava o resto de força que em mim restava.
Encontrei-me neste estado por horas, ate suar mais frio e começar a delirar. Era controlador, operante, insaciável.
Vomitei, vomitei e vomitei...
Sim foram três vezes, mas na verdade eu tive vontade de colocar mais do que vomito pra fora, tive vontade de expulsar cada gota de amor, cada pedaço do passado. Aquele passado que ao lembrar me quebrava mais do que qualquer dor física.
Ali estava implorando a Deus por piedade, mesmo não merecendo, implorava.
Tudo ficava cinza, era minha visão apagando, pedindo descanso. Mais não obedeci. Não lembrava mais nada ate chegar ao hospital.
Agulhas, algodão, remédios, sangue, curativos, soro, analgésicos...
Estava sedado, tudo era uma ponte naquele momento, uma ponte para que eu pudesse estar acordado ainda. E ver a vida lá fora...
Caem as primeiras gotas
nesta manhã
fria e cinzenta
mas a vida prossegue
em ritmo alucinado
e muito vibrante...
Motos...
Carros...
e ônibus
todos disputando o seu espaço
Guarda-chuvas
e sombrinhas multicoloridas
vem e vão pelas calçadas
sob as marquises
e sobre as calçadas...
são abrigos de todos.
A chuva cai impiedosa
freneticamente as pessoas caminham
vem e vão a todo lugar
algumas apressadas
outras mais devagar...
Assim é mais um dia de chuva
em nossa cidade
que chamo de minha
és Blumenau...
cidade de muitas pessoas
olhos azuis...
fazem a beleza deste lugar.
(Fouquet, maio 2010)
As lágrimas do Céu
O Céu chora sobre a Terra toda a noite até de manhã,
na escuridão chora como todos os que se
envergonham de chorar;
porque a Terra tornou o seu estado lastimoso
com o mal que se infligiu em anos inumeráveis
e fez por colher o fruto da sua desonra.
E todo o dia o Céu recolhe as suas lágrimas
Para os seus próprios olhos azuis tão claros e profundos,
e chuviscando a glória do dia luminoso e leve
sorri na testa esgotada da terra para ganhá-la se ela quiser.
Outra manhã nublada, pessoas apressando-se
Minha cabeça ainda está nas nuvens
Eu sonho acordada o tempo todo
De repente, no meio de lugar nenhum
Ele entrou na minha vida
Como se nos conhecêssemos há muito tempo
No som do silêncio
O tempo ainda está passando
Tem um tipo de ligação entre nós
Que está me dando frio
Você realmente tem o poder de me levar ao céu
Está escrito há mil anos, no livro da vida
É você quem Deus fez pra mim...
É você quem está sempre nos meus sonhos...
Quem me mantém continuando quando não posso mais...
Quem eu estive procurando por tanto tempo.
De repente, no meio de lugar nenhum
Ele entrou na minha vida
É você quem Deus fez pra mim...
É você quem está sempre nos meus sonhos...
Quem me mantém sonhando, quando estou triste e cansada
Quem dará á minha vida um sentido até o dia em que eu morrer
É você o eterno e único verdadeiro amor da minha vida.
"Obrigada Senhor, pela VIDA...
Obrigada, pelo Sol que nasce toda manhã...
Obrigada, pela minha amada família...
Obrigada, por minha saúde e a de todos que amo...
Obrigada, pela oportunidade dada a cada segundo...
Obrigada, por meus imprescindíveis e fieis amigos...
Obrigada, pelo amor, mesmo que não correspondido...
Obrigada, por poder ouvir os pássaros cantando sempre tão afinados...
Obrigada, por encontrar no meu quintal uma jabuticabeira que sempre dá deliciosos frutos assim como outras variedades que possuímos...
Obrigada, pela vida do meu cãozinho, que sempre está aqui pra me alegrar e quando necessário consolar...
Obrigada, pelas lágrimas e pelo aprendizado que elas trazem
Obrigada, pela vontade de ter isso a cada dia, pois descobri que isso é a vontade de viver!
Obrigada, pelo simples fato de poder agradecer!!!"
Quando acordo pela manhã, penso com alegria:
Vou vê-la!
E, então, dou início ao meu dia. E durante toda a manhã,. não tenho outros desejos. Tudo se absorve neste pensamento...
...Por um instante me sinto estranho, minha alegria já não é mais a mesma. Meus pensamentos se confundem...
A imagem que vejo fica á dois palmos de meus olhos, mas algo permanece distante...
...Você está tão longe...
Já não me entendo mais. Me expressar com tanta sinceridade? Será que estou agindo certo? Não sei, nunca agi assim antes.
Não vejo problemas em te escrever...
...O problema é te sentir perto demais!
Encontrei o meu amor na padaria
Naquele manhã chuvosa ele me sorria
Com aquele jeitão d menino, quem imaginaria?
Que ele se tornaria o meu amor, não de só padaria
Mas seria o amor que nunca acabaria.
Vicente Leal
Ela ainda está na sua quando: faz bico, manha, birra e finge um ar superior meio irônico.
Ela deixou de estar na sua quando: todas as alternativas acima não forem utilizadas.
Aí, meu caro, aguente o silêncio dela, pois é a única coisa que ela vai querer te dar.
NUM BANGALÔ
Hoje ao som do jazz abri meu bangalô,
Revi um domingo de manhã perdido,
Um convite para o café da manhã...
Neste lindo bangalô esse dia está lá,
O esquecimento do celular em casa,
Seria um ato falho ou de propósito?
Para mim foi puro esquecimento,
Causado pela ansiedade do momento.
Deixo o sol invadir meu bangalô...
Um sorriso branco no rosto negro,
Seria um sorriso para a sedução?
Seria um sorriso de nervosismo?
Acho que nunca soube ou saberei,
Mas numa explosão de desejo e sabor,
Um beijo no corredor, beijo com ardor,
Talvez ficasse apenas numa pegação,
Pegação de domingo de manhã,
Mas a pele falou mais alto que tudo,
A química explodiu como a bomba,
Bomba que arrasou Nagasaki,
A química arrasou o meu coração no beijo.
Explorando meu bangalô ensolarado...
Tenho saudades daquele domingo,
De todos os outros momentos mágicos,
Que guardei em pequenas esferas;
Esferas de cristal finíssimo e escondia-as
Dentro de um lugar especial...
Meu pequeno bangalô de felicidade.
André Zanarella 29-03-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4997024
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