Poemas sobre a lua
Pensamento
"O amor tem disso:
Fases como a lua,
Fases que a gente acredita
E depois desacredita.
É, na verdade,
Um sonho que nunca morre,
Mas quando não prospera
Caduca, envelhece
E vira história,
Nem sempre,
Com final feliz."
Evesantana
Lua
Grades, redes ou telas
Abertas encontram-se as janelas
Do lado de dentro
Solidão ou movimento
Enquanto a sua silhueta entorpece
A sua magia é uma linda prece
Nova ou Minguante
Cheia ou Crescente
Suas fases penetram as emoções
Tocam a alma e os corações
Podem trazer vazio e saudade
Mas também despertam o sonho da felicidade
Moon, Lua ou Luna
Contemplá-la é multiplicar fortuna
Seu brilho estonteante em prata
Traduz a sua imponência magnata
Através do olhar, tudo nela é muito belo
Daqui sinto-me a rainha deste feiticeiro Castelo
Tenho as Estrelas como elo.
Somos fases, tentando ser Lua
No momento, Crescendo. Próxima à plenitude esférica
E quando Cheia, sou transbordo de brilho
Para o desespero de gente Minguante
Gente radical que se recusa a ser Nova
E hospeda uma alma periférica
Que preferindo a segurança de um trilho
Não ousa viajar na beleza do breu
Jamais será encanto em trova. O apogeu.
Editado do original já publicado
SEGUIR, CHEGAR E RETORNAR
Sob o prateado da lua
Sob o dourado do sol
O caminhar pela vida
Pode ser um sonoro canto do rouxinol
Não tenha pressa pra chegada
Cada inspiro pode ser uma partida
Cada minuto uma nova jornada
Cada passo uma etapa vencida
Viver é tão simples e claro
Tudo pode ser leve e renovador
Tanto tempo levamos no preparo
Para em segundos sermos um bom professor
Mas não queira ensinar todo o teu saber
Todos precisam aprender com o caminhar
A alegria ou o dissabor há de reger
Quando um rumo alguém tiver que despojar
Se houver pranto será preciso reiniciar
Diante do sorriso a alternativa é prosseguir
O importante é um alicerce esboçar
Para expansão do aprendizado pungir
A chegada até tarda, mas é inevitável
Esteja pronto para brilhar e brindar
Mas mantenha-se alerta e continue incansável
Pois depois há uma ponte invisível por atravessar
Deste ponto pouco tenho para garantir
Mas de certo muito terás para desbravar
É Estrada infindável para concluir
Cuja a finalidade é te fazer sempre recomeçar
Lua Cheia
Esférica e prateada no céu
Faz-se imponente no breu
É sonho de amor ao léu
Contemplá-la é o apogeu
Reflete a tua luz, no caminho
Inspira as mãos do escritor
Seu brilho é forma de carinho
É lar do guerreiro vencedor
Concluo quando a Lua voltar
À espera de outra noite enluarada
Para ceder a sombra que faz luzir as nossas silhuetas à beira mar
Para deixarmos a alma bailar
No cenário, o balé do coqueiral
O sopro da brisa sussurrando desejo
O momento é emoldurado pelo horizonte
Nada à volta promove o medo
De atravessarmos, no toque, as nossas pontes
Lirismo
A lua reluz ardente
por um jovem pescador
que nas noites de lua cheia
é poeta trovador
A lua se desnuda da noite
para esposar o pescador
e corpo-a-corpo, enlaçados
trocam juras de amor
A Lua
No sorriso da lua vi as estrelas brilharem como vagalumes na vegetação rasteira,
vi também as ondas do mar dançarem no ritmo doce e sereno da noite.
No sorriso da lua encontrei o estímulo certo para abraçar o seu reflexo reluzente aos olhares atentos da minha amada,
vi também a timidez o sol e sua preguiça insistente de não querer acordar.
Uma noite abençoada pela sagrada beleza da lua, aplausos infinitos a essa memória que jamais irei abandonar.
Agora que eu ia entrar na minha piscina redonda
redonda como a terra
redonda como a lua
redonda e azul como os olhos
rasa como um prato redondo
redondo como eu neste momento
Eu amo a lua
Estou sempre namorando a lua
quando ela esta na fase quarto crescente começo a me transformar...quando chega a lua cheia me transformo de vez....eu amo a lua...áááuuuuuu... áááuuuuuu... áááuuuuuu...já estou me transformado... áááuuuuuu......
A lua quando aparece
E clareia o meu Sertão
Todo ser vivo se esquece
Da noite de escuridão.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
26 junho 2024
Era época de verão
E o coração inverno
O sol raiava o dia
E a lua?
Acompanhava um céu nublado...
Era época de verão
E a alma primavera
E as nuvens carregadas
Em um solo fértil...
Era mês de março
O verão ainda presenciava
O nascer das rosas,
E o jardim acompanhará em si,
O nascer de suas...
O nascer do encanto
O nascer do sol
O nascer das rosas
Que em março florescem...
Era época de verão
E as flores outono
Observará a germinação das rosas
Acompanhará a primavera
Que no jardim florescem...
Era época de verão
Onde, o outono partilhava as rosas
De março,
O outono e o inverno?
são comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão
Com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essas é uma ótima estação
Para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado.
Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março.
Gostávamos
Das Rosas
Gostávamos
Da Lua
Gostávamos
Dos jardins
Gostávamos
Das estrelas.
Mas o nosso gostar
Não era recíproco.
corpos entrelaçados
o brilho da lua
alma nua
sentimentos aguçados
beijos e amor
delicioso sabor
o prazer e a sensação
agitando corpo e coração.
Ganimedes, Io,
Callisto, Europa
e a Lua tronados
na noite caída
de âmbar negro
anunciam o teu
desassossego
e os teus desejos,
As fronteiras têm
o apelo que não
tenho aos teus
olhos e ao peito,
não é preciso
falar nada para
quem conhece
a hora da retirada,
Você optou fugir
do meu amor,
saiba que por
cada fronteira
por onde você for
os meus versos
estarão mais
vivos do que nunca;
Sou a tua busca
encontrada,
o amor em verbo,
o silêncio que te
põe em chamas,
o impulso que
por ele grita o peito:
amor te darei jeito.
No século onde a Grande
Nuvem de Magalhães
vem tirando a Via Láctea
pela cintura até a Lua
para dançar com fervura,
confesso que escrevo
para seduzir e encantar.
O fato do amor na minha
vida não ter surgido,
não me faz desesperada,
depois de tudo que vivi,
não havia percebido
que a poesia era destino.
No tempo dos amores
impossíveis ao menos,
aqui estou disposta
a fazer os amores
inesquecíveis mesmo
que não sejam os meus.
O final do tempo a mim
também me pertence,
na Galáxia do Rodamoinho
mesmo que seja tardio,
e o amor estiver escrito:
nós nos encontraremos,
e não nos perderemos.
Buscando ler o futuro
nosso nas estrelas,
descobrir nada novo
sob a luz da Lua Nova,
sei que ainda há muito
nesta vida por fazer,
não deixando esquecer
quem pela consciência
correu o risco de deixar
nesta terra se prender.
O quê tem me levado
todo dia para você
talvez nem o Zodíaco
saiba explicar,
o antigo disco de vinil
coloquei baixinho
aqui na sala para tocar.
Correndo na estrada
rumo ao desconhecido,
mergulho no espelho
e o teu coração não
conhece mais perigo;
o ritmo do teu peito
Messier 77 que me tira
a distância para dançar,
doce oceano de amor,
és meu inequívoco lugar.
Nesta noite de infinita
Lua de Sangue,
prevejo um romance,
te vejo chegando
com um Kadomatsu
nas tuas mãos,
e entregando de vez
para mim a sua paixão,...
Sem você saber
diariamente venho
inventando mil
formas de pedir
mais do que a tua mão,
Escuto a felicidade
em forma de matsu
saudando um sugi,
e diante Monte Fuji
o seu afeto enfeitando
a minha fronte
com o seu amor,
uma coroa de sakura
e sem nos importar
que chamem isso
de absoluta loucura.
Sem você saber
eroticamente venho
testando mil
maneiras de fazer
você cair na sedução,
Através nobres danças
da taiga do arquipélago,
com paciência,
música apaixonada
e poesia da Lua,
o amor arquiteto
com romantismo e doçura.
I
Dear Moon Poetry,
tudo muda
nas cidades
a Lua tem
suas fases,
São Pedro Velho
agora São Pedrinho,
e a discrição
que tanto diz por
si só que te quero.
II
Dear Moon Poetry
tudo muda,
e a memória
às vezes se derrete,
mas na Abissínia,
que nunca teve
para relembrar
a sua história
de Festa Junina?
III
Dear Moon Poetry,
tudo muda,
na vida
é assim o tempo
inteiro,
encontrei você
lá no Rio Belo,
tipo agulha no palheiro.