Poemas sobre a lua
LUA ENCIUMADA
Antes, a lua, era a minha namorada,
E juntos ficávamos na madrugada,
E a ela versejava, todos sonhos meus.
Até que um dia, encontrei a minha amada,
Mas a lua enciumada,
Dos meus olhos se escondeu.
E toda noite, eu por ela procurava,
Mas no céu não encontrava,
Nem sinal do seu adeus.
E minha amada,
Viu então que eu chorava,
E perguntou, o que aconteceu?
E eu disse a ela, que jamais imaginava,
Que a lua, por ciúmes, me deixava,
Só por tê-la, ao lado meu.
A lua me contou que há homens lá embaixo
Emboscando a ignorância e conduzindo o mastro
A lua me disse, que tem uma senhora
Com uma saia colorida
Que todo dia bem cedo
Já cozinha o seu mingau
A lua também me disse que por baixo das estrelas
Tem milhões de sentimentos
Tem um vasto mundo adentro
Pintado de outra cor
A lua me contou
Que no Brasil há fome, dor e iguarias
Apesar de muito pobre, é ainda um país rico
A lua se entristeceu mas sorriu vangloriada
A conversa encerra aqui, com uma questão ludibriada "Brasil?"
Posso perder o foco da lua, posso perder a estrada por onde eu andava, posso perder tudo que conquistei, mas não perco a minha Fé e nem a minha direção para onde vou, pois o meu foco, o meu caminho e tudo que eu tenho é Deus...
Não se iluda , achando que as coisas materiais são as mais importantes, pois os verdadeiros valores a gente carregar no coração.
Deus, Família e Amigos são os melhores valores da Vida !
Musiquei a noite, perfumei o ar, pendurei a lua no céu, acendi as estrela.
Vesti-me de poesia, adormeci e fui viver meu sonho.
Utopia? não sei...
O SONO DA BELA
Lua, ó! Pálida Lua
Tão clara e branda
A noite que é tua
Aqui da varanda
Eu vejo as ruas
A noite vela
O sono da Bela
O sono profundo
Da cidadela
Desperta para o mundo...
E abre as janelas
As ruas deserta
Na cidadela
Só a aurora desperta
Com bocejar e bela.
CIPRESTES AO LUAR.
Márcio Souza
A lua beija os ciprestes,
Com os teus raios de esplendor,
Tuas luzes em forma de preces,
De muita paz e amor.
Oh, lua, querida lua,
Romântica e apaixonada,
Traz-me em toda beleza tua,
Os beijos de minha amada.
É esse beijo que consola,
Alegra e me alivia o coração,
E aos poucos eu mando embora,
Parte desta minha triste solidão.
Oh! Lua ao retornares,
Tome a mesma direção,
Peço-te para minha amada levares,
Meu amor, meu coração.
Entre os ciprestes verdes,
Como namorados ao luar,
Amanhã eu quero ver-te,
Trazendo, o meu amor pra eu amar.
Oh! lua branca prateada,
Vais depressa, por favor,
Vais buscar a minha amada,
Traz pra mim o meu amor!
Márcio Souza
ESTRELAS ARTIFICIAIS
Temos fabricado um céu para cada noite
Nele há estrelas inventadas
Luas de papelão
Paixões sem coração
Produzimos dias seguintes de frustração
Lua Nova
Da maré nasceu, esplêndida luar
Obstáculos se fazem pela nuvem
Meiga ela, que cruza os raios
O pardal ao ninho já se deita
Os raios, se refletem na sua pena
De cores suas, rígidas e negras
Lá está ela, solteira como a estrela
Que se associa mesmo estando só ela
Bela, na natural beleza da natureza
Se vermelha ou brinca é pura pureza
No rio ou lago se mostra o seu reflexo
Na Nitidez dança ao som; vento da solidão
A sua compaixão, se deleita na luz sua
Lua, nova nasceu vai o nascendo o belo
Quando penso em meus sonhos
Lembro que o sol sempre está lá
E que a lua sempre aparecerá
E o fim, um dia, chegará...
De vez em quando eu vou à Lua
Hoje, não sei se voltei de lá
E fui direto ao fundo do Mar
Este lugar é tão pequeno
Me deixes ao menos querer
Assim como sempre me deixaste
Partir e ir embora
Sei que nem ao menos percebeste
Mas viajaste comigo no tempo
A sessenta minutos por hora
Achando tudo errado
O que quero, o que penso e o que faço
Neste tempo e neste espaço
Criticando o meu sucesso
e aplaudindo meus fracassos
Não sei se te deste conta
Mas um dia estarei partindo
E pra sempre estarei por lá
Aproveites hoje o meu abraço
Pois não voltarei jamais
Pra este lugar ao seu lado
e tu, que tanto me preteriste
Finalmente há de saber
O que é ser triste.
DEIXE-ME
Deixe-me andar pelas ruas,
deixe-me olhar para o outro.
Deixe-me voar para a lua,
deixe-me brincar entre as estrelas.
Deixe-me sonhar com um castelo,
deixe-me bailar com as princesas.
Deixe-me ser uma borboleta,
deixe-me livre pelos jardins.
Deixe-me sorrir em todos os momentos,
deixe que meu sorriso invada teu ser...
mel - ((*_*))
No encontro com o alvorecer,
vestido de lua e sol,
um poema brotou da terra
em forma de rosa amarela...
A lua de ontem
Ontem fui visitar a lua...
Desci na parada mais próxima do céu
após seguir por um caminho de densas nuvens.
Depois caminhei até a esquina das estrelas douradas
onde se encontram as constelações de Órion e Centurion.
Meus olhos cansados de procurar no vazio do espaço
pousou em Marte.
Mas não havia lua lá, não havia nada lá.
Nem vida, nem água, nada!
Havia só poeira cósmica perfazendo a imensidão do espaço sideral
Não havia lua lá.
Não havia quase nada lá!
Só eu estava lá, só eu estive por lá ontem
estive em busca de uma lua inédita
mas só encontrei um vazio imenso
daqueles de rasgar de tristeza qualquer coração.
Por isso fechei os olhos
Por isso puxei a cortina
Por isso não abro a janela do meu quarto desde então.
A Lua e o Sol
De tanto a lua correr atrás do sol
Ela se apagou por uns bons momentos
Agora a lua ressignifica o seu valor
Porque o sol já se foi
Para brilhar onde sempre brilhou
O que ficou foi a certeza de um talvez
Que da memória pediu para sair
E, sim, saiu
Sol, brilha, brilha forte
Porque amanhã a lua pode te encontrar brilhando
E brilhar contigo também
Entre a casa minha
e a casa da vizinha
avisto a lua sozinha
fazendo picuinha
com as nuvenzinhas...
mel - ((*_*))
❝ ...Depois de um dia cansativo
de trabalho, o sol da lugar a
Lua, o dia da lugar a noite, e
meus pensamentos se voltam
para Deus. Me deito tranquila
e agradecida, por mas um dia,
pela paz que invade meu coração.
É tão bom olhar o brilho da noite
e sentir o amor de Deus me abraçando.
Este sentimento não tem preço...❞
-------------------------------------------Eliana Angel Wolf
Nesse quarto escuro,
Nessa noite fria,
A lua não posso vê-la,
Por motivo inexplicável,
Nunca conseguirei esquecê-la.
Conceição, Ediliano. Diário de um Garoto Solitário, 2012.
Já imaginou se a lua sumisse?
Se destruísse?
Não Existiria o anoitecer,
Não iria escurecer.
E sem luar,
só restaria uma única estrela guia,
A luz solar,
só existiria dia.
A terra ia ferver,
Os animais iam morrer.
As flores iam muchar.
A temperatura iria aumentar.
As árvores iriam secar.
Água iria faltar.
O mundo ia acabar.
E ninguém ia morrer sozinho, nós iríamos morrer todos juntinhos.
Universo
Vejo a chuva
Mas a chuva não
Não aprecio o Sol
Mas ele me aprecia
Amo a Lua
Mas ela não me ama
Sonho como as nuvens
Mas as nuvens sonham como eu
Vejo o cosmo
Por que eu sou o cosmo
Eu sou o universo
Com um paralelo de emoções.
“Pela porta aberta
foi entrando o brilho da lua,
a magia das estrelas,
a brisa da noite,
um romantismo sem sentido,
um cálido anjo se fazendo passar por amigo.
Dele, só se via um tímido sorriso.
Era mais que amigo.
Era um amor escondido."