Poemas sobre a lua

A LUA E O POETA

OLHANDO O CÉU, A PROCURAR INSPIRAÇÃO,
CERTO POETA OBSERVOU NO FIRMAMENTO,
QUE A LINDA LUA SOFRERA TRANSFORMAÇÃO;
ESTAVA TRISTE E FALOU DE SEU SOFRIMENTO:

EU ESTOU TRISTE PELA MINHA AMIGA TERRA.
VEJO A AGONIA ESTAMPADA EM SEU SEMBLANTE.
SEUS HABITANTES NAO SABEM VIVER SEM GUERRA.
FAZEM DE TUDO PRÁ MATAR SEU SEMELHANTE.

AQUI VIERAM, ALGUMAS VEZES, A PASSEIO,
CONFESSO, ATÉ FIQUEI FELIZ POR UM INSTANTE,
HOJE NÃO NEGO QUE SINTO CERTO RECEIO;
DE RECEBER MAIS UMA VEZ SEUS VISITANTES.

NA IMENSIDÃO DA BELA TERRA DEVERIA,
HAVER CARINHO, AMOR E PAZ PRÁ TODO MUNDO;
ATÉ PARECE NÃO TER FIM ESSA IRONIA,
DE TRANSFORMAREM O PLANETA EM MORIBUNDO.

E O POETA, AO OUVIR AQUELES LAMENTOS,
CHOROU TAMBÉM E TENTOU CONVENCER A LUA;
QUE O SER HUMANO NÃO VIVE SEM SOFRIMENTOS,
E PRÁ ILUSTRAR, NARROU-LHE UMA HISTÓRIA SUA:

EU FUI O HOMEM MAIS FELIZ DE TODA A TERRA.
AMAVA ALGUÉM E ERA AMADO DE VERDADE,
MAS O EGOÍSMO DERROTOU-ME NESSA GUERRA;
AO SEDUZIR-ME COM FALSA FELICIDADE.

HOJE VAGUEIO PELO MUNDO A PROCURAR,
INSPIRAÇÃO E AMOR PRÁ COMPOR UM VERSO,
POIS SÓ ASSIM NAO DEIXO A MORTE ME LEVAR,
PARA AS FRONTEIRAS OCULTAS DO UNIVERSO.

DIZENDO ISTO, OLHOU PARA A TERRA E VIU
A SILHUETA DA SUA MULHER AMADA.
AGRADECEU À AMIGA LUA QUE SORRIU,
E LHE FALOU COM VOZ AINDA EMOCIONADA:

SEJA FELIZ COM O QUE A VIDA TE OFERECE,
APÓS IMENSO PENAR E MORRER DE DOR;
BENDIGA A DEUS E SUSSURRE NUMA PRECE:
MUITO OBRIGADO POR TER ME TRAZIDO O AMOR.

E ASSIM SAIRAM FELIZES PELO CAMINHO,
ABRAÇADINHOS COMO TODO APAIXONADO,
E NESSE DIA O POETA FALOU BAIXINHO:
A LUA É MESMO AMIGA DOS NAMORADOS...

Pra que olhar pro céu se eu nao vejo a lua?
sem ela, as estelas não tem importância nenhuma.

Pra que procurar no mar o que não está lá?
Sabe que não vai achar
Não sabe nem o que procurar...

Pra que ter uma rosa se não sabe dar valor?
Se não és uma bom cuidador
Não sabes o que é o amor?

Pra que te querer
Se tenho medo de te perder
Te perder da minha vista
Sem termos sidos pelo menos amigos?
Não, não quero perder este risco.

Sei que para muitos
Pareço um estúpido
Um garoto estúpido
Uma criança no meio de adultos
Mas este é o meu mundo
Meu pequeno mundo

Um pequeno sonhador
Um sonhador apaixonado
Uma paixão que não dá pra escrever em um só recado.

Posso não saber o que é paixão
Mas faço esta declaração

Para Larissa

Do fundo do meu coração

Observo o céu azul e a lua cheia me traz a inspiração com versos singelos e poesias bem diretas aos sentimentos opostos.
As estrelas brilham diante aos meus olhos escolhendo-me a presenciar a extraordinária beleza de deus.
Flores perfumadas lembram-me o amor e aos carinhos perdidos em um lugar dominado pela solidão.
Quero sentir a felicidade e restituir minha vida e esperar o amor verdadeiro.

mãe

A cada momento
A cada sonho...

As estrelas consomem cada palavra sua,
A lua se apaga na perpétua escuridão.
E eu aq só, a sua espera,
O céu e a Terra, a barreira entre nós,
Você me vijiando a todo tempo.
A cada olhar misterioso,
E eu aqui não podendo te ver,
Observando-te sempre com aquele olhar
Escorrendo aquela lágrima de carinho
Sobre a antiga foto sua em meus braços.

A cada lembrança,
A cada abraço...

Aquele belo sorriso amável
Aqueles olhos escuros,
Os pés e mãos que não exitem mais,
Me ajudaram a caminhar,
A crescer e ser alguém
Que sente saudades de você.
Abraços, beijos...
Não posso sentir mais esse calor
Que me aquecia de todo o frio,
Não posso me proteger
Não tenho aquelas garras fortes
Para me defender
Que logo transformam-se em uma rosa.

A cada verdade
A cada viver...

A saudade é a performance de mim
A tristeza é a minha companheira.
Vivo por sua lembrança de me querer aq.
Em minha razão te salvaria
E iria para o seu lugar,
Assim poderia te ver pelo menos.
Sab, tudo na vida fiz por você
E meu maio crime
Foi ter-te deixado partir
E se separar de mim.

A vida continua
E eu sempre a sua espera
Viverei a cada ilusão.

O que a Lua me conta…


As estrelas perdem a cor
Quando a tua ausência se faz sentir
Quando a saudade aumenta
Até o sol brilha menos
O próprio luar se esconde
As nuvens cobrem tudo
trás o teu sorriso
Ilumina o meu dia
Aquece a minha alma
Tudo em mim clama por ti
O meu pensamento jamais te abandona
Só sei a música do teu nome
Só sinto o odor da tua presença
És calmaria, és o fim da tempestade
A tua voz, a melodia que encanta
O teu toque, a ternura do querer
Perco-me nos teus olhos
Navego nas tuas palavras
Encontro-me nos teus braços
Caminho a teu lado…
Com a segurança do teu abraço
Não me importa o resto do mundo
Nem o relógio que teima em não parar
Sinto o doce do teu beijo
Deixo-me envolver pela leveza do ser
Entro no teu mundo…
Procuro pela paz do teu corpo
Pelo teu toque que me preenche
Por tudo o que és…
Embalo mil cores
Tenho em mim sorrisos
Lembranças, momentos…
Toco com cuidado o céu
Trago um pouco de azul
Pinto com ele o mar
Com pequenos gestos de magia
Faço surgir a noite
Festejo com raios de luz
Pincelo com prateado o reflexo do luar
movimento as ondas
Não deixo que nada naufrague
Nem barcos, nem sonhos, nem pensamentos
Desço à terra
Perco-me na confusão de um dia
Fico triste com o choro dos inocentes
Alegro-me quando nasce um novo ser
Cheiro as flores
sinto a suavidade do pelo de um gato
A sua fidelidade a quem os sabe cuidar
Sou gente…
Sou mundo…
Posso até ser bicho…
Reparo em tudo
Estou na explicação do nada
Pertenço à imensidão
Ninguém me acha
Todos me vêm
Tenho o poder de saber…
A luz do dia, a magia da noite
Sou o correr das nuvens
O doce dançar das árvores
O cair da folha…
Trago a geada, o branco
Aqueço a terra, dou vida ao mundo
Posso ser tudo
E não trazer nada
Espero por um sorriso
Pelo chamar do meu nome
Sou pequena
Pequenina do tamanho do mundo

HUMANIDADE

“A lua trás a noite
Não houve um passo de progresso percorrido
Há apenas mais um dias sobrevivido
A chuva molha a terra que não produz alimento
E se mistura
com as lágrimas nos olhos de uma criança em sofrimento
O ciclo da vida não parece mais o mesmo
Nascer,viver,morrer
Ou quem sabe nascer e morrer

São herdeiros do mesmo Sol e filhos do seu Pai
São pouco conhecidos
São nossos irmãos esquecidos

Não há sonhos em sua vida
Não há vida em seus sonhos
Ajuda eficinente não há sinal
É 25 de dezembro
Mas não há natal

O leite da mãe se esgota
O desespero bate a porta
Em poucos dias
Mais uma criança morta

Nada disso pode ser considerado normal
Esperança espera
Sobrevivência no sentido literal

Aguardam sem paciência
O dia em que brilhará uma luz
Pela qual livrará os filhos de meu pai
Desta pesada cruz
Que já é carregada ao nascer
e materializada em seu túmulo ao morrer

O pranto é constante
Dias de calamidade
E o motivo é o mesmo
Falta de amor da humanidade”

Assim como a lua e o mar nunca se encontrarão...
Assim vai ser pra sempre "A criação jamais será maior que o criador"
Confio em meu Deus, e sei que nunca estarei só!

Imensuravelmente imensurável

Tentei medir o oceano,
contar as estrelas,
ofuscar a lua,
apagar a chama do sol.
Tentei tatuar permanente a areia do mar
e conter suas ondas,
tudo isso na tentativa de medir o que sinto por você...
Nessas minhas tentativas descobrir:
Que pobre é o amor medido, caracterizado, explicado.
Porque amor não é pra ser algo que se explique
é pra se sentir e viver.
Pra ser amor tem que ser imensuravelmente imensurável.

Na noite pálida e solitária, fica apenas marcado a lua que já se foi
No meu coração amoroso e solitário, fica apenas a marca desse amor que sindo por ti.
Sei que estou pensando o impossível, mas não importa
Só quero continuar te amando e te adorando no silêncio
Sei que na vida o meu e o seu jamais será o nosso amor
mas todos tem um sonho, e o meu é você

A minha amizade e um amor
tem de merecer com o coração
como a paixão e a luz da lua
sempre afastará a dor

A lua


A lua é testemunha
Do amor que esta para nascer
Seu olhar é inveja pura
Pela solidão do nascer e morrer


Ilumina meu caminho sempre que merecer
O resto eu corro atrás
Tentando não me arrepender
Sua solidão talvez tenha um por que

Por certo duas luas fariam a noite amanhecer
Se não fosse pela escuridão que seria
Roubaria a lua e te daria

Não por mero egoísmo
Mas para ela sentir o sentimento
Que contigo eu sinto.

Crepúsculo
A Lua já esta exausta
As horas correm tudo corre ao seu redor.
Embriagada tudo o que vê parece rodar.
Será loucura? Será pintura? Ou invenção da criança?
Só sei que ela se cansa, mas não se importa em esperar.
Fez-se dona da madrugada
Princesa noturna
Dadiva do dia
E hoje embriagada, chora...
E descem com as lagrimas que escorrem pela sua face
Um leve toque de sua maquiagem,
E aos poucos se revelam suas olheiras
Marcas de um cansaço
Excesso de trabalho, talvez.
Uma bela atriz, que não decora um papel.
E por apenas aparecer na cena
Que de fato vive e não encena. Tudo se completa
Não se precipita, e não perde a hora.
Nada lhe atrapalha, e não me atrevo a dizer que erra.
Mas se sente só, pois seu amante trabalha dou outro lado da Terra.
E agora o que dizer se nada mais me convém?
Diz a mim crepúsculo. Aonde está a jovem aurora que não vem?

Em noites mecanicamente laranjas,
Onde não há estrelas no céu
E a lua se esconde,
Atrás das nuvens,
A cidade fica, misteriosamente,
Calada.

Sol e a Lua

Entre o sol e a lua existe um namoro sofrido!!
Pois praticamente não se encontram.
O sol com toda a sua saliência e a lua...
A lua com seu brilho sedutor...
Sinceramente!!
Eu me encanto com a lua.
Me encanto pelo seu brilho roubado do sol.
Quando não a vejo!
Me sinto órfão... Sem brilho algum...

Ela sentirá falta de seu brilho e ele de sua serenidade.
A Lua e o sol, destinados a vivenciar a saudade!
Ontem ele a procurou, olhos se cruzaram,
Muito foi dito, porem calaram...
Uma vez mas, ele partirá,
Ela sente que desta vez não retornará,
Ele sabe que seu quente coração sangrará,
Ao Lembrar-se daquele ultimo luar...
O calor derreteu o frio,
O frio quis o fogo acalentar
E todos vieram apreciar,
O encontro do eterno desencontrar...

O mundo é um espelho no qual me vejo
As estrelas refletem as minhas faces
A lua o brilho dos meus olhos
E as águas do mar na verdade são as minhas lágrimas
Sou o reflexo do infinito no meu íntimo
A grande tela irreal onde Deus pinta a sua arte

Não sei como ela conseguiu,
Foi diferente, foi momento, por um fio,
Em simples noite sem lua, ela veio e me deixou um encanto,
E desse encanto, retirei forças para renovar minha alma.
Saciada de pura magia, me trouxe brilho e novas esperanças,
São delas que me alimento e que a cada dia, me trazem motivos para brilhar.

Dela não quero me soltar,
Nela, não quero nem parar de olhar,
E com ela, quero um dia poder falar...
O quando dela, gosto e afirmo em citar...
Acorda junto comigo? Nessa noite sem luar.

Lua leve!
Leve e fina…
Branca , pequena.
Penas que voam.
Plumas.
Lua menina!
Sonhos de voar….
Leveza!

Como seria?


Como seria se o mundo acabasse?
E se o sol nunca mais brilhasse?
Se a lua se escondesse?
Ou se o brilho das estrelas apagasse?

Como seria se as águas do mar secassem?
E o vento parasse de soprar?
Se a chuva não caísse?
E o ar que respiramos deixasse de existir?

Como seria se o cantor não cantasse mais?
Se o pintor deixasse de pintar?
E se o escritor parasse de escrever?
Pior ainda, seria se o poeta não soubesse mais amar.

Você consegue imaginar um mundo assim?
Sem sol, lua e as estrelas
Sem mar, vento e oxigênio
Como seria esse mundo?

Olho para o rancho quando a noite cai. É a primeira noite de lua cheia e, para mim, as lembranças sempre virão. Sempre vêm. Prendo a respiração quando a lua começa sua lenta ascensão sobre as montanhas, o brilho leitoso contornando o horizonte. As árvores se tornam prata líquida, e embora eu deseje mergulhar nas memórias agridoces, viro-me para observar o rancho novamente.
Durante muito tempo, espero em vão. A lua continua sua lenta trajetória pelo céu. Uma a uma, as luzes da casa se apagam. Concentro-me ansiosamente na porta da frente, esperando pelo impossível. Sei que ela não vai aparecer, mas não consigo me forçar a ir embora. Inspiro lentamente, na esperança de chamá-la para fora. E quando finalmente, a vejo sair de casa, sinto um formigamento estranho na coluna, algo que nunca tinha experimentado antes. Ela para na escada, e então se vira parecendo olhar na minha direção. Congelo sem motivo, sei que é impossível ela me ver. De onde estou, observo Savannah fechar a porta silenciosamente atrás de si. Ela desce lentamente os degraus e vaga pelo jardim.
Ela para e depois cruza os braços, olhando para trás, para se certificar que ninguém a seguiu. Finalmente, parece relaxar. Então, sinto como se estivesse presenciando um milagre, como, bem devagar, ela ergue o rosto para a lua. Eu a vejo sorver a imagem da lua cheia, inundada pelas memórias libertas, não desejando nada além de fazê-la saber que estou aqui. No entanto, fico onde estou e também olho para a lua. Por um breve instante, é como se estivéssemos juntos de novo.

John Tyree
SPARKS, N. Dear John. London: Hachette UK, 2010.

Nota: Frase do personagem do livro "Querido John" de Nicholas Sparks

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