Poemas sobre a lua
Mesmo que o ouro e a prata perca o seu valor,
mesmo que o sol deixe de brilhar,mesmo a lua deixe a nossa noite sem luar,mesmo q o mundo hoje possa si acabar, mais jamais eu deixarei de ti amar .
Te daria o céu se eu alcança-se, te daria o ar se eu pega-se, te daria a lua se eu pega-se; mais a única coisa que tenho em mãos é o meu coração.
Aquele que sempre se apóia, em outros, para crescer é como a Lua que do Sol é refém: ela abusa da luz de uma fonte não sua e sempre emana um brilho que não tem.
A lua está inspiradora por estas noites, encerrando meu tempo, enquanto caminho de volta sob a vigia dos frios lábios de outono.
A lua nunca vai sumir, ela só gosta de se mostrar para o outro lado do mundo. Mais sabemos que ela sempre volta para iluminar as noites tão escuras e silenciosas.
Assim como a Terra, o Sol e a Lua, às vezes se colinearizam no horizonte, um dia as razões para voltar e os motivos para permanecer podem se alinhar, pois a amplitude e a profundidade não são mutuamente excludentes.
13/10/2014 - 19:00 hs.
As mulheres são que nem a Lua e suas fases , que ficam escondidas muitas vezes, mas nunca perdem o brilho e sua beleza encantadora.
Poderia a lua brilhar no mais longínquo lago se ela não usasse de toda a escuridão, para fazer sobressair todo seu fulgor?
Para muitas pessoas hoje ja não é de extrema admiração ver a lua ou o sol, icones como as extrelas arrancadas sua imagens pra postar no ombro de idiotas maléficos dando-lhes poderes no elenco dos que governam.
ESTRELA GUIA,
Já que não posso ser a lua para iluminar a tua vida, serei a estrela para guiar-te em teu caminho.
As vezes racionalizo demais mas, ao olhar para o céu numa noite estrelada e, ao ver a lua , fico a sonhar, sonhar...
A lua por mais distante que esteja do sol, nunca deixou a solidão apagar seu brilho. É no eclipse que o tal beijo das histórias de amor acontece. Amar é isso, esperar um pelo outro mesmo que tudo pareça impossível.
Ela olhava a lua e as estrelas como suas únicas impossibilidades; comprara as terras do seu Joaquim, já que ele não conseguira quitar suas dívidas por conta de empréstimos que fizera para combater a praga na lavoura; comprara as de Mirna; notara como Nelson a olhava e como mencionava seu nome; ela também não queria desfazer-se de suas terras; mas os constantes roubos de gado fizera ela mudar de ideia; casara com Nelson, advogado da família, com quem tivera Leandra, que morava com uma tia por parte de pai na capital; e assim a solidão, já que Nelson inventara uma viagem e nunca mais regressara, e, notícias nenhuma; perdera as esperanças. Passados dois anos, mandara alguém investigar o seu paradeiro, mas, nada de concreto.
Ela olhava a lua e as estrelas, ela olhava o firmamento suas únicas impossibilidades... seu mundo não tinha cerca, sua cerca era o horizonte, o que não era montanha era pasto, o que não era pasto, era cafezal, o resto era imensidão; mas antes uma corda acolheu o seu corpo num acalanto macabro, num beijo eterno para a eternidade; galhos e cipós a lhe envolver ao tronco de um carvalho com muitos bugalhos. Era uma paixão tão grande, que o pântano acolheu sua alma e lhe fez vagar palmo a palmo sua imensidão...