Poemas sobre a lua

⁠Sou literalmente
O próprio devaneio
Como a lua
Cheia de fases
E até faces
Falsa ?
Jamais
Apenas humana

Inserida por MikaeleTavares11

SONHO DE AMOR

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Essa lua já foi o nosso lustre;
seus luares banharam nossos olhos,
deram luz às promessas hoje turvas
entre as curvas incertas da saudade...
Muitas noites teceram fantasias
das mais belas verdades provisórias;
uma colcha de sonhos momentâneos
numa história com tons de para sempre...
Foram tantas as nossas madrugadas
de suave cansaço e rendição
à canção de ninar da natureza...
Fomos raios de sol; de renascença;
uma crença ilusória no amanhã
que já veio embalado pra ser ontem...

Inserida por demetriosena

⁠Um sorriso aberto e franco

Mil mesuras no caminho

Saudações ao Sol e a Lua

Uma vontade infinita

...de saltitar colorida

Cantarolando uma canção

Melodiosa e divertida

Já me vou, mundo agora

Que toda natureza é minha

Me sinto parte do Todo

Quero festejar a vida!

Inserida por magicamistura

⁠Esplêndido é um raio de sol, ou de lua

A chuva caindo na grama, suave ou não

Esplêndido é um olhar de fé

Uma palavra de conforto e encorajamento

Esplêndido é poder olhar o céu

E enxergar sempre o que há de melhor

Mesmo encoberto por esplêndidas e escuras nuvens

É sentir a brisa, o sol, a calma, a raiva... porque não?

Sentir, absorver o bom, dissolver o que não interessa

Esplêndido tambémé ser humana, viva, aqui e agora...

Inteira comigo e com todos vocês!

Inserida por magicamistura

⁠Pirilampo dourado que a noite ilumina

Lua de Prata que no céu me fascina

Coruja cinzenta que ao longe espreita

Com olhos brilhantes tal qual safiras

Névoa gelada que vem lá da mata

Morcegos velozes que passam rasantes

Vento agitado que balança o mato

Cigarras e grilos se fazem falantes

Povo da noite e da madrugada

Chegam cantando, um bando animado

São bruxas e magos, entidades e fadas

O convite está feito, é Lua Cheia...

No círculo mágico me ponho a dançar.

Inserida por magicamistura

⁠Noite extrema, escura, sem Lua

Tudo passa pela cabeça, é uma boa hora

Talvez as respostas venham, vejamos...

Tanto silêncio preenche o vácuo

O corpo exausto procura descanso

A mente agitada não quer isso não

Passeio por enigmas, certezas, paisagens

Entro em cantos escuros, que nunca viram a luz

Tão cansada, cansada...

Ao mesmo tempo, também destemida

Consciente de que há tempo pra tudo

Do perfeito encaixe que sempre vêm

Já é madrugada, agora vai...

Sono chegando, as respostas também

Descanso a cabeça, a mente, as palavras

Vou com Morfeu para o outro além...

Inserida por magicamistura

⁠Era época de verão
E o coração inverno
O sol raiava o dia
E a lua?
Acompanhava um céu nublado...

Era época de verão
E a alma primavera
E as nuvens carregadas
Em um solo fértil...

Era mês de março
O verão ainda presenciava
O nascer das rosas,
E o jardim acompanhará em si,
O nascer de suas...

O nascer do encanto
O nascer do sol
O nascer das rosas
Que em março florescem...

Era época de verão
E as flores outono
Observará a germinação das rosas
Acompanhará a primavera
Que no jardim florescem...

Era época de verão
Onde, o outono partilhava as rosas
De março,
O outono e o inverno?
são comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão
Com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essas é uma ótima estação
Para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado.
Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março.

Inserida por Lefralpgeminiano1

Gostávamos
Das Rosas
Gostávamos
Da Lua
Gostávamos
Dos jardins
Gostávamos
Das estrelas.
Mas o nosso gostar
Não era recíproco.

Inserida por Lefralpgeminiano1

Alpendre da Varanda

Vive
No mundo
Da lua

Na certa
Não tem
Pé no chão

No alto
Cabeça
Pra baixo

Do mundo
Tem outra
Visão

Na estrada
Ao contrário
De todos

O resto
Na
Contra mão

Um olho
Na trilha
Mesmice

O outro
Caminha
Por si

“Ilusões
Visões
imenso

Segredos
Que
Não tem
Fim”

Inserida por samuelfortes

O Fantástico Acrobata

⁠Vive
No mundo
Da lua

Na certa
Não tem
Pé no chão

No alto
Cabeça
Pra baixo

Do mundo
Tem outra
Visão

Na estrada
Ao contrário
De todos

O resto
Na
Contra mão

Um olho
Na trilha
Mesmice


O outro
Caminha
Por si

Inserida por samuelfortes

⁠corpos entrelaçados
o brilho da lua
alma nua
sentimentos aguçados
beijos e amor
delicioso sabor
o prazer e a sensação
agitando corpo e coração.

Inserida por warleiantunes

Alguém me chamou de aluada.

Significado de Aluada: que é influenciado pela Lua; lunático; que tem acessos de loucura; adoidado; estouvado; que não tem noção das coisas, anda com a cabeça no ar.

Será que sou isso mesmo?

Sou louca porque não aceito fingimentos
Por que não aceito que me façam de idiota
Sou louca por não me vender
Porque só quero perto de mim pessoas verdadeiras
Sou louca porque sempre fui honesta e sincera
E quem não faz nada disso se intitula normal
Agora eu te pergunto:
É normal servir os outros para se mostrar boazinha? Para ser reconhecida pelo ato caridoso que fez?
Está dentro da normalidade comprar amor? Ter pessoas do meu lado pelo que tenho e não pelo que sou?
É normal fingir que gosta sem gostar?
Ser desonesta é ser normal?
É normal abrir mão do que é importante para mim para agradar os outros?
Só mais uma pergunta
Quem terá a verdadeira loucura?
Quem é normal?

Inserida por JaneSilvva

⁠LUA

Numa noite de céu estrelado
A lua nasce, com seu brilho prateado
Iluminando o caminho
De quem anda sozinho!

Cheia, redonda e cativante
Vem vindo a lua
Surgindo no horizonte
Ela, sempre tão fascinante!

Lua nova, em constante transformação
De nossos olhos, acompanhamos a sua evolução
Sempre discreta e com beleza resplendor
Trazendo recomeços e quem sabe um novo amor

Em cada fase de nossa vida
É ela que está presente
E nós faz pensar:
Será que ainda devo continuar?

010724

Inserida por J6NEMG

⁠DOR

Desbotada, à rima da poesia sombria
Sobre a agonia da sorte predestinada
Tal qual a lua na noite, esbranquiçada
O versar na prosa é de pálida melodia
E nesse tom lúrido e de sensação fria
A inspiração pela solidão é embalada
No silêncio das ideias, cheio de nada
Onde cada verso, de agrura se vestia

Chora o verso, e o verso vai chorando
Sofrença palpitando, as quimeras indo
Da imaginação. A tortura no comando
Não rias da poesia, ó vil dita, convindo
Pois, o versejar vela a tristura rimando:
Com muitas lágrimas no papel caindo!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
04 de maio, 2023, 15’55” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Serenata

Horas altas da madrugada, a lua lá fora
Vertendo nostalgia, sussurrando agonia
Na imensidão do azul do céu, vem o dia
Que entre o silêncio, o rumor, faz a hora
Sinto a solidão que de cadência fantasia
Uma harmonia de recordação de outrora
Tal suspiros de violão que d’alma implora
E, que no amanhecer é prostrada poesia

Esta melodia, inquieta, enfada, peregrina
Cheia de sentimento e sensação em ruína
Aperta, invoca e, sufoca toda a suavidade
Então, passa a gemer o sossego, tão aflito
No espírito da noite, num cortante grito...
Numa serenata triste... chora a saudade!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 04”48” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

A culpa, é da lua
deixou a noite fria e nua
de sonhos e devaneios...
E nesta ausência os anseios,
viraram penumbra
e o poetar uma rumba...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NA MADRUGADA FRIA

Madrugada fria, no cerrado, lua no céu
Confidente, luzente, criando imaginação
Que faz do vazio, menestrel desta solidão
Nostálgica, que rascunha pesar no papel

Com duas estrelas ali caídas ao chão
Uma pulsando a saudade ao peito fiel
A outra querendo memorar feliz cordel
E assim, as duas, ditando a sua versão

Então, nas linhas, somente verso infiel
Chorando dos dedos, suspiros em vão
Já no tempo, perdidos, em veloz tropel

Oh, madrugada fria, consinta a emoção
Sair desta letargia de estar aqui ao léu
E dê ao versejar doce e leve inspiração

Luciano Spagnol
Julho de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Madrugada fria, no cerrado, lua no céu
Confidente, luzente, criando imaginação
Que faz do vazio, menestrel desta solidão
Nostálgica, que rascunha pesar no papel

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Ronda (soneto)

Esta noite com a lua vou confidenciar
As minhas lembranças mais secretas
Numa vigia nas memórias prediletas
Que na vida me fizeram assim sonhar

Nestes eflúvios aos sons de trombetas
Do crepúsculo do cerrado, quero poetar
Nos braços da emoção, então devanear
Em suspiros, delírios em cores violetas

Sim, serão sensações na alma a enlear
De um amar nos jardins das borboletas
Das ilusões, assim, ter vontade de voltar

E aí, então, neste cenário de profetas
Quero nesta ronda poder eternizar
O soneto: em linhas, curvas e retas

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Esta noite com a lua vou confidenciar
As minhas lembranças mais secretas
Numa vigia nas memórias prediletas
Que na vida me fizeram assim sonhar

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol