Poemas sobre a lua
Um Sopro de Amor Sob a Lua
Nas sombras suaves da noite falante,
Longos cabelos fluem como rios de seda.
Mãos de cavalheiro, delicadas, excitantes,
Tocam com graça que o tempo mal mede.
A leve curva de um corpo inclinado,
Beija a alvorada na pele da dama.
Branco e puro, o dorso iluminado,
Por um amor que tudo acalma.
Sua pele, um campo de lírios em flor,
Exala perfume, que ao céu se eleva.
Suspiros soam, música de amor,
Num romance que a noite revela.
Cada carícia, uma palavra não dita,
Em versos de afeto, a paixão se convida.
E naquele instante, tudo se acredita,
No toque, a essência da vida.
Sou de fases como a lua, às vezes distante, às vezes sua…
Às vezes calada,
Às vezes carente, às vezes falante ou as vezes nua…
Sou cheia de fases, sou cheia de amor!
Às vezes cansada, às vezes chorona,
Às vezes alegre,
Muitas vezes com dor…
Sou cheia de imprevistos!
Às vezes inútil, às vezes triste, às vezes feliz, às vezes sensível, às vezes egoísta, às vezes serena às vezes grande, muitas vezes pequena…
É assim que sou!
Essas fases que mudam e me faz…
Às vezes bem humorada, às vezes de mau humor, às vezes alongada, sozinha, desconfiada, às vezes retraída, às vezes atrevida…
Muitas vezes namorada!
Sou de fases, sei ouvir e não sei compreender, procuro entender, mas não vou querer…
Às vezes me sinto amada, às vezes desajeitada, rejeitada, linda…
Muitas vezes me sinto um nada!
Sou de fases, sou assim de lua, mas gosto de mim.
Olhando para o ceu cinza escuro cercado de estrelas brilhantes e uma lua radiante
Encontrei o que ninguem nunca encontraria ainda que fosse no florao do dia
Todos os seus sentimentos bem la no fundo!
Poderia continuar a escrever! No entanto podes entendiar a o ler
So quero que saiba que o que mais queria era ter você
Lua que ilumina minhas noites
Lua que clareia meus caminhos
Tua luz suave me envolve
Nas sombras sou guiado sozinho
Oh lua tua beleza me encanta
No céu estrelado és soberana
Tua presença preenche minha alma
Acalma o meu coração sem calma
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
No silêncio da madrugada
Teu brilho traz luz prateada
Cantando com a brisa leve
Minha alma se eleva e se atreve
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
Sob teus olhos vou caminhando
Noite adentro vou sonhando
Tua luz é meu abrigo
Lua doce sempre comigo
Poema de Terror: Caveira e Morte
Em noite escura, sob a lua gélida,
Em cemitério frio, a caveira se erguia.
Olhos vazios, sorriso macabro,
Sussurrava segredos ao vento macabro.
A Morte, figura espectral e soturna,
Surgiu das sombras, com foice afiada e turva.
Observou a caveira, com voz sepulcral,
"Diga-me, caveira, qual o seu final?"
A caveira riu, um som horrível e seco,
"Meu final, ó Morte, é apenas um começo.
Sou pó e sombra, lembrança e esquecimento,
No ciclo da vida, eterno tormento."
A Morte se aproximou, com passos lentos,
E tocou a caveira com dedos frios e cinzentos.
"Mas a vida é bela," a caveira exclamou,
"Em cada instante, um novo drama se formou."
A Morte sorriu, um sorriso cruel e frio,
"A beleza é ilusão, apenas um fio.
No fim, resta apenas a escuridão,
E o silêncio eterno da decomposição."
A caveira chorou, lágrimas de poeira e osso,
"Mas a esperança vive, mesmo no mais profundo fosso.
No coração humano, a chama ainda arde,
E a luta contra a morte jamais se covarde."
A Morte se afastou, com um aceno sombrio,
Deixando a caveira sozinha no vazio.
O vento uivava, como um lamento eterno,
E a noite seguia, em seu manto negro e terno.
Quando eu era bem pequena
Achava que a lua era brinquedo
Que o sol aparecia para eu levantar
Que as estrelas eram donas do céu,
Mas o que eu gostava muito
Era de na chuva brincar.
Amantes da lua cheia
Seja como a lua
Ilumine caminhos
Aprecie o seu brilho
Sonhe como a lua cheia
Agradeça por estar vivo
Ame todas as suas fases
Sinta tudo em cada detalhe
E de estação para estação
Entenda que a lua
É sempre linda
De qualquer ângulo ou
Em qualquer ocasião.
Tua Luz nas Fases da Vida
Mesmo nas fases da vida, como a lua a brilhar,
Crescente ou coberta, seu brilho a se revelar.
Mesmo entre nuvens escuras a te encobrir,
A luz que emana continua a existir.
Não tão radiante, mas ainda a iluminar,
As almas na terra, o caminho a clarear.
Na fase cheia, como uma bola a brilhar,
Todos querem admirar, se encantar.
Assim é a vida, em suas fases a passar,
Como a lua no céu, a nos guiar.
Mesmo nas sombras, há luz a brotar,
E mesmo coberta, tua essência a brilhar.
Que em cada fase, em cada momento vivido,
Teu brilho seja eterno, sempre renascido.
Como a lua cheia no céu a deslumbrar,
Tua luz guie os passos de quem te encontrar.
Tu podes me dar a lua, mas jamais será aquela pequena estrela.
Tu podes me dar os maiores campos, mas jamais será aquela pequena flor.
Tu podes me dar as melhores comidas, mas no final eu ainda quero aquele cachorro-quente da esquina.
Tu podes me dar os mais belos olhares e eu ainda assim quero aqueles olhos fundos.
Tu podes me dar teus maiores carinhos, mas ainda prefiro aquele toque macio e único.
Tu podes tentar ser o meu príncipe, porém ainda prefiro o meu camponês.
Tu podes me dar toda a tua companhia e fidelidade, só que no final de tudo quero a sensação da presença dele.
Você não pode ser ele, você jamais me terá como ele e eu jamais amarei você como amei ele.
Nem por sombras -
Nem por sombras se ouvem lobos a uivar
em madrugadas noites de Lua- Cheia
mas há silêncio pelas casas a pairar
quando as aranhas tecem suas teias.
Nem por sombras os mortos querem regressar
a vida é por certo mais profunda
lá longe deste mundo, em bom lugar,
onde a morte nos abraça e nos afunda.
Nem por sombras parecemos acordar
quando nos entregamos à dor da solidão
ninguém à volta nos consegue aliviar
e tudo o que nos dizem parece ser em vão.
Nada é verdade quando chega a depressão!
E a morte branca como as pombas
não vem tirar-nos da prisão
nem por sombras ... nem por sombras!
Pai…Minha eterna saudade!
Nas noites serenas de lua cheia,
Recordo teu rosto,tua voz tão terna,
No peito, uma saudade que incendeia,
Uma dor que nunca cessa, mas interna.
Os dias passam,o tempo avança,
Mas teu sorriso,pai, sempre presente,
Em cada lembrança,em cada esperança,
Vives em mim, num amor latente.
Tua ausência é um vazio profundo,
Mas em meu coração deixaste tua marca,
Um amor que transcende este mundo,
Um farol na noite escura e parca.
E enquanto eu viver, te honrarei,
Com cada gesto, cada ação dedicada,
Na memória, sempre te guardarei,
Meu pai, minha luz, minha estrada.
Quando te vi, nada de especial surgiu,
Não havia lua brilhando, nem perfume no ar,
Eu não te notei, e você a mim também não,
Mas, entre nós, algo sutil floresceu,
Sem nome, sem razão, sem querer,
Algo que negamos, que calamos,
Um desejo não dito, mas que pairava.
Foi desejo? Talvez, ou talvez não,
Se você me quis, eu também quis,
Mas se nunca me quis, finjo que nunca te quis.
As horas passam, é madrugada,
Aniversários se acumulam, um após o outro,
E o silêncio entre nós cresce, ensurdecedor,
Meu esforço para te alcançar, em vão,
Ficou claro que não queres minha companhia.
Finjo estar bem, até o ser de fato,
E quem sabe, um dia, sentiras saudade,
Buscarás meu nome, e talvez,
Encontres estas palavras,
Te pergunte se são para ti,
Ou pense que há outra,
Mas a verdade é que foste única,
A única em anos que coloriu meus dias.
Mas que importância isso tem?
No silêncio da noite estrelada,
Onde a lua sussurra segredos,
Minha alma vaga, enluarada,
Procurando entre sonhos e medos.
Cada estrela um desejo perdido,
Cada brisa um abraço no ar,
E no vento, um verso contido,
Que insiste em me embalar.
Há um jardim em meu peito,
Onde flores de esperança nascem,
E por mais que o tempo seja estreito,
São as memórias que me abraçam.
Nos caminhos que a vida desenha,
Entre curvas e retas incertas,
Sigo a trilha que me encaminha
Para as verdades encobertas.
E mesmo que o dia amanheça,
Com nuvens a esconder o azul,
Carrego a certeza que aquece,
Que o amor sempre encontra o sul.
Assim, sigo cantando em versos,
Com a fé de quem sabe esperar,
Que entre os mistérios dispersos,
Há um destino que me quer encontrar.
Ao esplendor da lua, que encanta a noite,
Surge um devoto, minha musa, a afeição açoite.
minha paixão por você, tão doce, tão serena.
Afeto genuíno, vou fazer o recíproco valer a pena.
Minha morena, és o meu café e eu sou o leite.
A nossa relação, mi amore, é do mais extremo deleite.
Eu afirmo, que eu te amo, com a mente plena.
Eu te amo, pequena.
A noite é sempre a parte mais fascinante do dia, mesmo que o céu não tenha lua e as estrelas eu tenho você para iluminar meu céu. É a noite que os sonhos surgem como estrelas cadentes. É aí que me lembro de ti até adormecer.
Muita conversa, cumplicidade, abraço, carinho, brincadeiras sem fim, sorrisos sinceros, olhar apaixonante, na verdade, tem sido tudo tão positivo, tão bom que chega até a dar medo ao coração. É que a conexão que temos sempre me surpreende cada dia uma novidade um sentimento diferente não sei como te explicar só sei que é bom.
Me sinto as vezes aquelas adolescente falando aí meu coração minhas pernas kkkkk surreal tudo isso que vivemos pra mim foi apenas uma oportunidade de viver feliz, obrigada por tudo que faz por mim pelo bem que você faz a mim...
Esse amor
Um longe... alhures... distante.
Um som que chega de instante a instante.
Uma lua no céu a brilhar.
Um mar... as ondas num ir e voltar.
Amplexo complexo.
União de duas almas raras.
Um beijo, um sussurro...
Vai-se embora todo o escuro.
Estrelas bruxuleiam no céu.
Uma brisa suave a nos acariciar.
Um amor tão lindo como esse
jamais pensei que fosse ganhar.
A LUA
Quando dourada e cheia de vaidade,
cintilante encanta os apaixonados.
Sensual, flutua com majestade,
nua se insinua para os namorados.
Se no espaço míngua sua metade,
tímida e indecisa esconde um dos lados.
Camufla nas nuvens de ansiedade,
com silhueta triste canta fados.
A donzela sorridente no céu.
sem sono vaga, gira e dança ao léu.
ao ressurgir serena e prateada.
Vacila modesta, envolta em um véu,
Numa repetida e eterna jornada.
luz calada - oscilante caminhada.
* Poema premiado em 3º lugar -
no 11.º Concurso de Literatura de Francisco Beltrão - 2017.
TOME AS ASAS
Demétrio Sena - Magé
Deixo ir como o galho não impede a folha;
feito a lua que míngua, mas libera o sol;
a garrafa de Sidra deixa a rolha ir,
num estouro que marca todo fim de ano...
Só não vais porque ficas nessa indecisão;
porque tentas fazer a partida ser minha;
partes meu coração e não partes de vez,
para seres quem fica e meu pesar ser teu...
Sou quem ama e deseja uma vida contigo,
ao abrigo da mágoa que tento não ter,
para ter qualquer caco de felicidade...
Mas também não te prendo, se fores exata
no martelo da hora que derrube a farsa;
deixo ir como a Barsa deu lugar ao Google...
... ... ...
#respeiteautorias É lei
O amor
Era o sol , era a lua, sem se importar com hora e lugar...
Ambos tão jovens, prontos para amar...
óbvios como o calor e a noite ... contam estrelas até o sol raiar...
E assim com a presença de um novo ser o dia sempre se faz presente...